Tema 04 - Punhos e mão Flashcards

1
Q

Quais são as manobras especiais inidicadas?

A
  • Teste de Phalen
  • Teste de Tinel
  • Teste de Finkelstein
  • Teste do flexor profundo dos dedos
  • Teste do flexor superficial dos dedos
  • Teste de Allen
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2
Q

Quais são os pontos chave (e o motivo de cada um) na identificação realizada durante a anamnese ?

A

a) Nome do paciente.
b) Idade: é importante, pois determinadas patologias incidem mais em certas faixas etárias, como a osteoartrite da mão, que predomina em pacientes acima de 50 anos.
c) Cor: também é importante, pois algumas raças têm características diferentes de outras. Por exemplo, os orientais possuem incidência maior da variante ulnar plus em comparação com os brancos; com isso, a frequência maior de dor no lado ulnar do punho.
d) Sexo: as síndromes compressivas têm maior incidência no sexo feminino.
e) Dominância: na propedêutica do membro superior, é fundamental, pois, na inspeção, o lado dominante pode apresentar hipertrofia em relação ao lado contralateral, devido ao maior uso, apresentando também pregas mais marcadas e maior número de calosidades nos casos de indivíduos que exercem atividades manuais. Estará mais exposto ao trauma de repetição, entre outras diferenças.
f) Profissão: importante nas patologias traumáticas ou de esforços de repetição, como na tendinite do digitador.
g) Naturalidade: em pacientes de regiões onde existem endemias, como, por exemplo, hanseníase, podemos suspeitar de patologias correlatas.

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 167)

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3
Q

Quais são os pontos chave (e o motivo de cada um) na história realizada durante a anamnese ?

A

A história deve ser detalhada e anotada adequadamente. Alguns itens são essenciais para raciocinarmos com relação ao diagnóstico:
a) Queixa: qual é a razão de o paciente procurar o médico?
b) Tempo: quando apareceram os sintomas?
c) Característica da dor: tipo de dor (pontada, queimação, formigamento, choque, etc.), alterações de intensidade com o tempo decorrido, com o uso do membro, com a temperatura, com o trabalho. Se há irradiação, indicar fatores agravantes ou de melhora. Por exemplo, dores tipo formigamento noturno costumam ser relacionadas a síndromes compressivas, enquanto formigamento relacionado a determinadas atividades físicas sugere compressão mecânica.
d) Localização da dor: é importante um exame detalhado para localizar exatamente o ponto principal da dor. Pedimos ao paciente que aponte o local exato da dor e repita as manobras que modifiquem suas características.

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 168)

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4
Q

Quais são os pontos a serem observados na inspeção estática?

A
  • Iniciamos a observação do posicionamento do membro superior enquanto conversamos com o paciente, notando a harmonia do movimento das mão ao falar, o posicionamento em repouso e a habilidade ao despir-se para o exame.
  • Verificamos, a seguir, se há deformidades, cicatrizes, hipotrofias, tumores e a relação do membro no esquema corporal.
  • Alterações tróficas como as ungueais, distribuição de pelos e as pregas também devem ser pesquisadas nessa fase do exame (Figura 10.1).

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 168)

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5
Q

Quais são os pontos para a inspeção dinâmica?

A

Pedimos ao paciente que realize movimentos de:
- abdução
- adução
- flexoextensão e lateralidade.

Dependendo da necessidade, solicitamos que realize algumas atividades com o membro, como:
- abotoar a camisa, pegar um lápis, etc.

Com crianças, podemos utilizar brinquedos para a avaliação dos movimentos ativos.
*O membro contralateral serve sempre de comparação.1

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 168)

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6
Q

Qual a importância da associação da movimentação ativa com a passiva na inspeção dinâmica?

A

́É importante a comparação de movimentação ativa com a passiva, pois, quando existe diferença, significa que esta pode ser causada por dor, aderência, lesão tendinosa, lesão nervosa, entre outras causas que levam ao déficit do movimento ativo (Figura 10.2).

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 169)

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7
Q

Como se realiza o teste de Allen?

A
  • O paciente fica sentado com o braço apoiado na mesa de exame e o cotovelo fletido em 90°.
  • Palpamos as artérias ulnar e radial ao nível do punho.
  • Realizamos compressão das artérias com as duas mãos e elevamos a mão do paciente
  • pedimos que o paciente abra e feche a mão várias vezes, para promover o esvaziamento venoso.
  • Então, soltamos uma das artérias que estão sendo comprimidas e verificamos se há enchimento arterial da mão.
  • Repetimos a manobra para pesquisar a outra artéria (Figura 10.5).

*A drenagem venosa da mão e do punho é predominantemente dorsal, sendo acompanhada por um rico sistema linfático. Esse fato explica o aumento de volume no dorso da mão nas infecções mesmo que ventrais. Podemos utilizar como exames subsidiários nessa propedêutica doppler, arteriografia, linfografia ou venografia.

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 171)

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8
Q

Qual a finalidade do teste de Allen? Quando o teste é positivo?

A
  • Avaliação da permeabilidade das artérias radial e ulnar
  • Durante a realização do teste deve se observar o tempo para todos os cinco dedos da mão se corarem. Se ao liberar uma das artérias, não houver o rápido enchimento arterial, diz que o teste é positivo, devendo o médico investigar mais detalhadamente a artéria acometida.

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 171)

(Livro HAC)

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9
Q

Zonas sensitivas da mão relacionadas com os nervos radial, mediano e ulnar.

A
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10
Q

Como se realiza o teste de Phalen? Qual a finalidade do teste? Quando é positivo?

A
  • Cumprimentar e pedir permissão ao paciente;
  • Paciente de pé com o examinador na sua frente;
  • Pedir para o paciente, com o ombros e cotovelos em 90°, coloque o dorso das mãos em contato para fazer uma flexão máxima dos punhos por 1 (um) minuto;
  • Questionar ao paciente se houve formigamento ou dormência durante a realização do teste.́
  • Teste para diagnosticar a Síndrome do túnel do carpo. Com esta manobra, o nervo mediano é pressionado contra a retinácula ventral (ligamento transverso do carpo) e reproduz a sintomatologia noturna, ou seja, o paciente refere formigamento principalmente no dedo médio(Figura 10.14).

Acomete mais o sexo feminino, entre 40 e 60 anos, com queixa de formigamento ou adormecimento noturno da mão, predominantemente no território do nervo mediano.

No exame clínico, além da parestesia, o paciente pode referir choque à percussão do nervo mediano ao nível do canal do carpo.

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 174)

(Livro HAC)

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11
Q

Como se realiza o teste de Finkelstein?

A
  • Cumprimentar e pedir permissão ao paciente
  • Avisar que o teste pode provocar dor
  • Paciente sentado com o examinador na sua frente
  • O paciente deve estar com o polegar aduzido e fletido na palma da mão
  • O examinador faz um desvio ulnar do punho
  • dor no processo estiloide do radio = teste positivo
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12
Q

Qual a finalidade do teste/manobra de Finkelstein? Quando é positivo e qual o diagnóstico?

A
  • O teste tem como finalidade avaliar a presença de processos inflamatórios no primeiro
    compartimento dorsal (extensores)
  • O teste positivo (dor no processo estiloide do radio) indica tenossinovite do 1º compartimento
    dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor curto do polegar) ou tenossinovite estenosante de De Quervain.

(Livro HAC)

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13
Q

Como se realiza o teste de Tinel? Quando é positivo?

A
  • Cumprimentar e pedir permissão ao paciente;
  • Paciente sentado com o examinador na sua frente;
  • O examinador deve percutir suavemente o trajeto no nervo mediano no túnel do
    carpo (distal proximal)
  • O teste é positivo quando o paciente relata um “choque” irradiado para as extremidades
    da mão.

(Livro HAC)
(Nelson Leite)

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14
Q

Qual a finalidade do teste de Tinel?

A
  • Avaliar uma possível lesão do nervo mediano
  • diagnosticar pontos de compressão de nervos (neuropatias compressivas)

(Livro HAC)
(Nelson Leite)

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15
Q

Para avaliação do nervo mediano são utilizados os testes de Phalen e Tinel. Qual a sequência adequada?

A

…No final de um minuto (Phalen), pedimos ao paciente que apoie as mãos na mesa pelos dorsos e pesquisamos o sinal de Tinel.74,76 Muitas vezes, o sinal de Tinel é negativo e se torna positivo imediatamente após a manobra de Phalen.

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 161)

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16
Q

Como se realiza o teste do flexor superficial dos dedos?

A
  • Cumprimentar o paciente, se identificar e pedir permissão para realizar o exame.
  • Começar sempre pelo membro supostamente não acometido, se houver.
  • O paciente deve apoiar a mão com a face palmar voltada para cima.
  • O médico deve apoiar a os dedos sob os 3°,4°,5° dedos do paciente deixando o
    indicador livre.
  • Solicitamos que o paciente realize a flexão do dedo examinado com a metacarpofalângica estabilizada em extensão. Essa manobra promoverá a flexão da articulação interfalângica proximal correspondente
  • Realize o teste em cada dedo separadamente.

(Livro HAC)

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 176)

17
Q

Qual a finalidade do teste do flexor superficial dos dedos? Qual a interpretação diagnóstica?

A
  • Testar isoladamente a integridade dos músculos flexores superficiais dos dedos e a inervação realizada pelo nervo mediano nestes respectivos músculos, correspondente as raízes nervosas de C6, C7, C8.
  • Caso o paciente não consiga realizar o movimento ou tiver dificuldade, deve-se inferir
    acometimento muscular ou nervoso no músculo flexor superficial dos dedos.

(Livro HAC)

18
Q

Como se realiza o teste do flexor profundo dos dedos?

A
  • Cumprimentar o paciente, se identificar e pedir permissão para realizar o exame.
  • Começar sempre pelo membro supostamente não acometido, se houver.
  • O paciente deve ficar com o dorso da mão apoiado com a face palmar voltada para
    cima.
  • O examinador deve apoiar o polegar sob a falange medial do dedo indicador.
  • Peça para o paciente flexionar somente a falange distal e exerça resistência para
    não flexionar a falange medial.
  • Repita o teste nos outros dedos, exceto no polegar.

(Livro HAC)

(Leite, Nelson, M. e Flávio Faloppa. Propedêutica Ortopédica e Traumatológica. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2013. Pág. 176)

19
Q

Qual a finalidade do teste do flexor profundo dos dedos? Qual a inervação dos dedos laterais e dos mediais? Qual a interpretação diagnóstica?

A
  • Testar isoladamente a integridade dos músculos flexores profundos dos dedos
  • Dois dedos laterais: nervo mediano (raízes C7, C8 e T1)
  • Dois dedos mediais: nervo ulnar (raízes C8 e T1)
  • Caso o paciente não consiga realizar o movimento ou tiver dificuldade podemos inferir
    uma alteração muscular ou nervosa respectivamente no músculo flexor profundo
    dos dedos dos dedos, além de poder certificar se existe uma lesão isolada no nervo
    ulnar ou no nervo mediano.

(Livro HAC)