T2 E TP2- ANOMALIAS CROMOSSOMICAS Flashcards

1
Q

DOENCAS GENETICAS

A

multifatoriais
(meningocelo)

monogenicas
(hemofilia)

cromossomica
(trissomia 21)

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Q

*cromossomopatias
(chat diz “condição médica ou uma síndrome associada a anormalidades cromossômicas”)

A
  • principal causa genética de “Atraso global do desenvolvimento psicomotor” – AGDPM
  • 30 a 40% criancas com atraso desenv psicomotor com cromossoptia (trissomia 21 + freq)
  • patologia ocorre p alteracao dosagem genica ou alt estrutura dos genes
    a) fenotipo + grave p delecoes q para duplicacoes e p autossomapatias
    b) fenotipo depende n genes envolvidos e funcao do produto q codificam
    c) alt ocorrem geralmente p heterozigotia
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3
Q

CNVs e anomalias cromossómicas - nomenclatura em evolução

A
  • muitas das alterações estruturais dos cromossomas podem ser descritas como anomalias estruturais do genoma (por exemplo inversões e genes de fusão) e CNVs (deleções e duplicações)
  • CNVs mts sao variantes freq na populacao contribuindo p variabilidade normal e p suscetibilidade p doencas complexas
  • podem ser variaveis de baixa penentrancia e expressao variavel
  • CNV normalmente usado p delecoes ou dup isoladas, intracromossomicas, sendo as que reusltam de anomalias intercromossomicas situacoes em q se prefere nomenclatura classica)
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4
Q

Classificação das cromossomopatias
1 O tipo de anomalia;
2. A sua origem;
3. O impacto no fenótipo.

A

TIPO DE ANOMALIA
numericas
- poliploidias (69, XXX; 92 XXXY)
- aneuploidias (trissomia, turner…)
acontecem de novo, n estudar progenitores
estruturais
- intercromossomicas (translocacoes…)
- intra (delecoes, dup, inversoes, isocromossoma, cromossoma em anel)
- podem ser herdadas, necessario estudar pais

ORIGEM
de novo
- maioria
- pais saudaveis
- origem em anomalias meioticas de um progenitor ou mitoticas do embriao (mosaicos)
- baixo risco recorrencia
- recorrencia explicada p mosaico gonadal e tendencia materna fenomenos de para nao disjuncao meiotica

herdadas
- raras
- um progenitor e portador de anomalia cromossomica estrutural e equilibrada
- progenitor mosaico com baixa % cels com cariotipo normal
- caso de microdelecoes/microduplicacoes com exp variavel e penetrancia incompleta, progenitor pode ter mesma anomalia que o descendente
- risco recorrencia 0-100%

IMPACTO NO FENOTIPO
equilibradas
- sem perda ou ganho de material genetico importante
- fenotipo normal
- pode ocorrer abortos de repeticao, infertilidade, risco anomalias descendencia
Desiquilibradas
- perda ou ganho imp
- anomalias fenotipo + evidentes qnt + extensa a alt

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5
Q

CROMOSSOMOPATIAS ESTRUTURAIS: MECANISMOS

A
  • rotura (pontos de quebra) e recombinação (recombinação homóloga não alélica) facilitada pela existência de sequências repetitivas e com homologias

a) translocacao reciproca
b) translocacao robertsoniana
c) insercao
d) inversao pericentrica e paracentrica

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6
Q

Cromossomopatias estruturais intracromossómicas

A

a) isocromossoma
b) cromossoma em anel
c) delecoes (terminais e intersticiais)
d) duplicacoes

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7
Q

Há risco para a descendência das anomalias estruturais equilibradas?

A

(sim)
- formacao de gametas desiquilibrados na origem de descendentes com anomalias e abortamentos de repeticao
- só minoria de zigotos desiquilibrados e viavel
- metade descendentes saudaveis tem mm anomalia equilibrada do progenitor

Risco de anomalias desequilibradas na descendência de pais portadores de anomalias equilibradas
- translocações robertsonianas equilibradas, o risco de anomalias na descendência é significativamente superior quando a portadora é a mãe
- progenitores portadores de translocações robertsonianas envolvendo os cromossomas 14 e 15 há risco de anomalias na descendência por DUP em descendentes com cariótipo normal ou equilibrado (risco < 0,5%)
- (tabela pg 7)

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8
Q

Quando suspeitar de uma patologia cromossómica?

A
  1. Abortamentos espontâneos do 1.º trimestre;

Sinais de alarme durante a gravidez:
2. Anomalias morfológicas na ecografia fetal, sobretudo se múltiplas;
3. Rastreio das aneuploidias fetais compatível com risco elevado de trissomia 21, 13 ou 18;
4. Alteração do padrão de crescimento intrauterino;
5. Morte fetal – pode ser de causa cromossómica;

Após o nascimento:
6. Fenótipo sugestivo;
7. Por vezes, o diagnóstico só se coloca na adolescência ou na idade adulta;
8. Fenótipo normal com dificuldades reprodutivas;
9. Anomalias do neurodesenvolvimento

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9
Q

1) Abortamentos espontâneos do 1.º trimestre

A
  • principal causa são cromossomopatias
  • abortos espontâneos com anonamias cromossomicas – 50%
    (50 trissomias, 20 monossomias…)
  • trissomias 16 anomalias + freq abortos 1 trimestre
  • outras causas de aborto: infecoes maternas (parvovirus…)
  • antecedente de 1 aborto espontâneo do 1 trimestre de gravidez, nao estudado, por si so nao é um fator de risco de cromossomopatias p gravidezes consequentes
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10
Q

2 Anomalias morfológicas na ecografia fetal, sobretudo se múltiplas

A

Perante uma anomalia major/sugestiva
- pesquisar a etiologia - realizar um DPN invasivo
- pesquisar causas cromossómicas p array e excluir triploidia
- se (-), pesquisar doença monogénicas por exoma/genoma (NGS)

risco cromossopatia presenca de anomalia fetal isolada ou associada a outras anomalias
- maior quando as anomalias são múltiplas
- anomalias isoladas são frequentemente de etiologia multifatorial
- Algumas anomalias são mais frequentes em determinadas cromossomopatias sugerindo o diagnóstico
- Há causas não cromossómicas para as anomalias congénitas

associacao anomalias cardiacas e cromossopatias
- freq associadas
- Cerca de 20% dos casos de anomalias cardíacas fetais associam-se a cromossomopatias
- + freq trissomias 21 e 18 e microdelecao 22q11 (sindroma DIGeorge)
- há doenças de etiologia monogénica cujas manifestações incluem cardiopatias congénitas

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11
Q

3Rastreio das aneuploidias fetais compatível com risco elevado de trissomia 21, 13 ou 18

A
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12
Q

4 Alteração do padrão de crescimento intrauterino

A

(Quando estamos perante uma restrição do crescimento intra-uterino (RCIU) simétrico – de instalação precoce e com dano neurológico mais provável)

Avaliacao
 Diâmetro biparietal;
 Perímetro cefálico;
 Comprimento do fémur;
 Perímetro abdominal.

Restrição do crescimento intrauterino (RCIU)
- diagnostico com fetos constitucionalmente pequenos
- CAUSAS NAO GENETICAS: doencas maternas, causas placentares
- CAUSAS GENETICAS: anomalias cromossómicas, doencas monogénicas, sindromas associados a loci com imprinting
- CAUSAS CROMOSSOMICAS (avaliacao com array HCG)
a) 19%
b) 29,4% fetos com malformacoes e 6 a 9 & sem
c) mosaico confinado placenta

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13
Q

5 Morte fetal – pode ser de causa cromossómica

A
  • anomalias cromossómicas em 8 a 13% (> a 20% na presença de anomalias anatómicas ou do crescimento e 4,6% na ausência de anomalias)
  • necessário fazer estudos anatómicos, microbiológicos, histológicos e genéticos
  • anomalias responsaveis
    a) 25 a 60% mortes perinatais
    b) 15% anomalias congenitas major (pricipals causa morte infancia)
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14
Q

6 fenotipo sugestivo

A

carac freq
- manif precoces
- “Atraso global do desenvolvimento psicomotor” (até aos 5 anos) e “défice do desenvolvimento intelectual”;
- alt neurologicas
- Anomalias morfológicas externas múltiplas (dismorfia facial; anomalias do esqueleto…)
- Anomalias morfológicas internas múltiplas (cardíacas, do SNC…)
!! freq anomalias multiplas

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15
Q

7 Por vezes, o diagnóstico só se coloca na adolescência ou na idade adulta

A

(heterocromossomopatias)
(sem defice intelectual significativo)
- Anomalias do crescimento
- Impuberismo ( anoguidade sexual, menopausa precoce, impotencia…)

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16
Q

8 Fenótipo normal, mas apresentam dificuldades reprodutivas

A

(portadores anomalias equilibradas)
infertilidade
- 5 a 10% infertilidade ou subinfert fem e 10 a 20% masculina relacionadas com doenca genetica, cromossomic aou mono
- MASCULINA
a) 5 a 15 causa cromossomica
b) 3% total com Sínd. de Klinefelter
c) outras anomalias: deleções e inversões do Y e anomalias equilibradas dos autossomas (fenótipo normal)
d) espermograma: azoospermia (não obstrutiva) ou
oligospermia e espermatozoides com formas e motilidade anómalas
e) Sem outras anomalias do fenótipo

  • ANOMALIAS CROMOSSOMICAS EM MULHERES INFERTEIS
    a) em 20% mulheres com amenorreia primaria (ausencia menarca) causa ovarica
    b) em 4.4% (…) amenorreia secundaria ou insuf ovarica precoce (tmn ha causas mono p esta ultima)
  • ABORTAMENTOS DE REPETICAO
    a) fazer estudo citogentico do casal (causa nao genetica mais freq porem devemis excluir se sao portadoes de anomalia cromossomica equilibrada ( progenitores podem formar gâmetas
    desequilibrados e os embriões que formam vão apresentar anomalias cromossómicas estruturais desiquilibradas)
    b) qnt mais abordtamentos maior freq de anomalias cromossomicas em casis
    c) os tipos mais freq de anomalias
     Translocações recíprocas equilibradas;
     Translocações robertsonianas equilibradas;
     Mosaicismo dos heterocromossomas;
     Inversões.
  • INFERTILIDADE FEMININA ASSOCIADA A IDADE
    a) probabilidade de conceberem diminui
    b) prob abortamento aumenta
    c) % embrioes aneuploides aumenta com idade materna
17
Q

9 Anomalias do Neurodesenvolvimento

A
  • anomalias cromossómicas são uma causa importante das situações de défice cognitivo, particularmente se associadas a anomalias congénitas
  • incluem distubio atencao, hiperatividade…
  • podem ocorrer por anomalias estruturais do genoma (CNVS)
18
Q

——————————————————————————————————————

A

——————————————————————————————————————

19
Q

DIAGNOSTICO DE ANOMALICAS CROMOSSMICAS

A
  • qPCR p identificao de trissomias e poliploidias

Mapeamento otico do genoma (OGM)
- ident de cnvs em DPN, diagnostico genetico de anomalias neurodesenv e genetica cancro
- maior limiar de resolucao que arrays HCG
- ident anomalias estruturais equilibradas
- localiza cnvs
- identifica
a) cnvs
b) inversoes e translocacoes
c) aneuploidias
d) triploidias
e) segmentos cm ausencia de homozigotia
f) reps de seq
g) n identifica snv e indels (exigindo metodos de sequencia como genoma ou exoma)
h) exige DNA grande integrirdade e em maior quantidade q metodos de NGS

20
Q

DIAGNOSTICO DE CROMOSSOPATIAS

A
  • acompanhamento personalizado dp doente e previne ou reduz complicacoes
  • ident mecanismo citogenico e avaliar risco de recorrencia
  • opcoes reprodutivas
21
Q

APLICACOES NO ACONSELHAMENTO GENETICO

A
22
Q

CASO 1
- Gravidez com progenitor com cromossomopatia conhecida
- risco p descendencia??

A

progenitor normal mas com translocacao reciproca equilibrada
- risco especifico

mulher 47XXX
- sem risco p descendencia

um deles com inversao paracentrica
- supostamente sem risco mas foram descritas excecoes

23
Q

CASO 2
- feto com cromossomopatia desequilibrada

A

se numerica
- de novo, n estudar pais

se estrutural
- herdada, estudar pais

24
Q

CASOS 3 e 4

A

3 - – Achados imprevistos em cariótipo/array realizado no âmbito de rastreio pré-natal (feto sem anomalias morfológicas ou de crescimento). A anomalia tem ou não impacto funcional?)
- presencao cromososma supranumerario
- ESTUDAR PAIS
a) 30% herdados de progenitores saudaveis
b) 70% de novo, sendo q 13% destes ha anomalias

4 - Mosaicismo diagnosticado em DPN com feto sem anomalias na ecografia
- % de células aneuploides pode variara de tecido para tecido
- O estudo de células sanguíneas pode dar falsos negativos
- Prognóstico difícil de avaliar no mosaicismo fetal
- geralmente o prognóstico é bom para o MCP

25
Q

CASO
- feto 20 semanas
- maformacao cardiaca
- ausencia de antecedentes familiares

A

PROGNOSTICO
- das anomalias em si, associado a sindroma

O QUE DEVEMOS EXLUIR?
- alt cromossomica desiquilibrada

sabendo que pode ter mais ou menos de 4MB
- array de HGC
- qpcr fluorescente

RESULTADOS
- qpcr excluiu T13,18 E 21
- array indica translocao reciproca com delecao e duplicacao extensas

ESTUDAR PROGENITORES
- sao saudaveis, logo sera alt equilibrada, nao usar array
-

26
Q

Diagnóstico pré-natal: maiores dificuldades de interpretação dos resultados dos arrays de
HGC/SNP

A
  • indicado na presença de anomalias anatómicas fetais, para excluir cromossomopatia
  • diagnóstico de uma anomalia cromossómica pode ter como consequência a interrupção
    da gravidez.
  • cuidado na interpretacao quando realizado na ausencia de anomalias fetais ou na presenca de anomalia frequentemente etiologia multifatorial e q pode ser de bom prognostico
  • nas VUS (variante signif incerto) comparar com pais pois algumas variantes sao nao patogenicas ou de baixa penetrancia
27
Q

Anomalias do desenvolvimento fetal

A

COMO PROCEDER
- Excluir triploidia e aneuploidias mais frequentes com qPCR fluorescente
- Array (de HGC ou de SNP) para excluir CNVs
- Realização de sequenciação global do exoma (WES) ou do genoma (WGS) (NGS)

LIMITES DA WES
1) n substitui array ( n ident aneuploidias, deleções e duplicações cromossómicas)
2) Não identifica todas as poliploidias
3) Atualmente não identifica expansão de tripletos (mutações dinâmicas) nem inserção de retrotransposões
4) Possibilidade de existirem regiões de baixa cobertura e regiões de impacto funcional não sequenciadas
5) Identificação de VUS e de achados secundários e incidentais (com impacto no feto e nos progenitores e familiares)
6) Resultado mais demorado
7) A realização de trios (estudo dos progenitores e do feto) facilita o diagnóstico mas encarece o exame

Sequenciação global do genoma (WGS)
- + complexo e oneroso
- no futuro com possibilidade de identificação de variantes não só da sequência do DNA, incluindo a inserção de retrotransposões, mas também das anomalias cromossómicas equilibradas ou não

28
Q

Fenótipo compatível com cromossomopatia em diagnóstico pós-natal

A

1) verificar diagnostico
2) avaliar prognostico
3) avaliar risco de recorrencia

  • em muitos fenotipos e necessario excluir causa nao genetica