SUA, Endometriose, Infertilidade Flashcards
Padrões de sangramento menstrual normais
- Ocorre após queda dos níveis de estrogênio e progesterona (assim como ACO)
- Fluxo menstrual dura em média 2-6 dias
- Perda de 20-60 ml
Sangramento Uterino Anormal
- É um sintoma e não um diagnóstico
- SUA agudo: episódio de sangramento intenso, com necessidade de intervenção rápida
- SUA crônico: sangramento do corpo uterino na ausência de gravidez, anormal em frequência, regularidade, duração e/ou volume por mais de 6 meses
- SUA intermenstrual: ocorre entre dois ciclos menstruais regulares, pode ser aleatório ou recorrente e previsível
Sangramento Uterino Anormal
- Causas Estruturais (PALM): Pólipo (peri e pós menopausa); Adenomiose; Leiomioma (Submucoso); Malignidade (perimenopausa)
- Causas não estruturais (COEIN): Coagulopatia; Ovulatoria, Endometrial (DIP), Iatrogenia (ACO c/ spotting, AAS, antidepressivos, tamoxifeno, corticoides), Não Classificada (MAV, hipertrofia mio e trial, istmocele, alterações mullerianas)
Sangramento Uterino Anormal: Perguntas-Chave
- Origem: realizar 1o exame especular
- Idade: causas mais frequente de acordo com a faixa etária
- Sexualidade Ativa: gestação, IST
- Momento do sangramento: pós coito (trauma de parede vagina, DST, Câncer de colo de útero (água de carne), Pólipo cervical); frequência; duração
- Sintomas associados
- Doença Sistêmica: doenças tireoidianas, hepatopatia, coagulopatia
SUA - Coagulopatia
- Pensar em mulheres jovens com história de sangramento abundante desde a menacme e com anemia
- Hemorragia após o parto; e/ou hemorragia relacionada à cirurgia; e/ou sangramento aumentado associado a tratamento dentário + 2 ou mais condições abaixo
- Hematoma pelo menos uma vez ao mês; e/ou epistaxe pelo menos uma vez ao mês; e/ou sangramento gengival frequente; e/ou história familiar de sangramento
- Necessidade de transfusão frequente, instabilidade hemodinâmica, com quadro clínico dramático e ciclo menstrual REGULAR
- Coágulos se originam de uma disfunção de contratilidade uterina, a plasmina a degrada coágulos de fibrina e seu aumento degradaria coágulos
SUA - Nenonatal
- Privação de estrogênio materno
- Início após 2-3 dias de vida
- Autolimitado
- Manejo: observação clínica
SUA - Infância (pre-menarca)
- Corpo Estranho
- Infecção inespecífica
- EXCLUIR: Trauma, Abuso Sexual, Neoplasia de Vagina (Sarcoma Botroide/ rabdomiossarcoma) e Ovário (Puberdade Precoce)
- Prolapso Uretral (afrodescendentes)
SUA - Adolescência
- DISFUNCIONAL (anovulatório): até 2 anos da menarca há imaturidade do Eixo Hipotálamo-Hipófise- Ovário
- Outras: Coagulopatia (FvWb, PTI*), Gestação, Infecção (IST)
SUA - Adultas (menacme)
- Disfuncional (anovulatória): SOP
- Anormalidades Gestação: aborto, prenhez ectópica, molar
- Pólipos, leiomiomas, adenomiose
- Medicamentos/Hormônios exógenos: minipilulas, injetáveis, implante subdérmico, Mirena causam spotting nos 1os 3 meses de uso, sendo manejo expectante ou troca do método
- Outras: Infecções (IST), Neoplasias (MIOMAS, Ca Cervical)
SUA - Peri-menopausa
- Anovulação (diminuição da reserva folicular)
- Câncer
- Pólipos cervicais e endometriais, leiomiomas, adenomiose
- Disfunção tireoide
SUA - Pós-menopausa
- Atrofia (30%): espessura endometrial ≤ que 4-5 mm
- Terapia Hormonal (30%): primeira causa se faz tratamento, se não é atrofia
- Câncer de Endométrio (3º lugar na causa)
Exames Complementares:
*Só depois do especular e da anamnese
- B-hCG: no menacme sem contracepção
- USG TV: avaliação inicial uterina (miomas), se inconclusiva possui indicação de fazer histeroscopia
- Histeroscopia: PADRÃO-OURO para avaliar a cavidade uterina/endometrial, coleta material histopatologico e pode ser terapêutica em alguns casos (se houver muito sangramento não consegue observar direito)
- Hemograma e Coagulograma: depende da clínica e avalia o quanto de sangramento que já ocorreu
Fluxograma de SUA agudo
- B-hCG
- Dados clínicos: PA, FC, hidratação, hemograma
- Hemodinâmica instável: medidas para estabilização com reposição volemica/transfusão → Estrogênio Equino em Altas doses, ACO altas doses se possível VO, Antifibrinoliticos (inibem os ativadores do plasminogenio)
- Hemodinâmica estável: anamnese, exame clinico e ginecológico (especular) →VO é 1a opção com EE, ACO, progestogenios em altas doses, AINEs, Antifibrinoliticos
- USGTV, investigação laboratorial
- Tratamento medicamentoso ou cirurgia se não tiver controle
Miomas/Leiomioma
- É a causa estrutural de SUA mais comum
- Origem monoclonal e alta relação com estrogênio e progesterona (↑ atividade mitótica e mais receptores em comparação ao miometrio sadio)
- 95% dos tumores sólidos benignos do trato genital
- 1 São formados por fibras musculares lisas do útero com estroma de tecido conjuntivo
- Maioria assintomático
- É hormônio dependente (maioria menacme) e é raro antes dos 20 anos e após a menopausa tendem a regredir
- Subseroso: NÃO SANGRA (pode causar só dor, compressão, mas maioria assintomático)
- Intramural e Submucoso: causa sangramento e infertilidade (? de exclusão)
- Podem incidir no corpo e cervice uterinos
- Aumento da COX 2 e Prostaglandinas estão relacionadas com dor pélvica, por isso melhora com uso de AINES
- Coágulos são formados pelos fatores de coagulação, enquanto a plasmo na degrada a fibrina e o coágulo
Fatores de Risco para Leiomiomas/miomas
- História familiar
- Idade entre 35 a 50 anos (mais jovens)
- Negras
- Menarca precoce antes dos 10 anos
- Nuliparidade/infertilidade
- Obesidade
- Fatores PROTEÇÃO: ACO, alta paridade, tabagismo*
Leiomiomas/Miomas - QC
- Principal sintoma: SUA*
- Intramurais: sangramento e dismenorreis
- Submucosos: sangramentos irregulares e infertilidade (5%)
- 3 Subseroso que só causam sintomas compressivos e distorção da anatomia de órgãos adjacentes quando volumosos (não causa SUA)
- Compressão do retossigmoide (obstrucao intestinal/constipação)
- Prolapso de tumor pediculado submucoso através do colo: mioma parido (cólica intensa)
- Estase venosa nos mmii e tromboflebite 2a por compressão pélvica
- Policitemia
- Ascite
Leiomiomas/miomas - QC e Dx
- Tumores nodulares únicos ou múltiplos, pequenos ou gigantes
- Macroscópico: brancacentos e endurecidos, brilho nacarado; ou podem ser róseos amolecidos, cístico ou elástico
- Possuem poucas mitoses*
- Dx: amamnse + toque vaginal bimanual + AUMENTO do volume abdominal/ útero*
- Dx: USG TV (nódulos hipoecogenicos) e RM (melhor exame para visualizacao e mensuração de leiomiomas)
Miomas podem degenerar…
- Hialina: mais comum, tumor amolecido, origem na diminuição do fluxo de sangue para o mioma
- Rubra ou necrose asséptica: dor na gestação
- Podem crescer durante a gravidez e causar sintomas como abdome agudo, mais nos intramurais. → 1o sintomáticos se refratários cirurgia
- Sarcomatosa: <0,5% (rara), degeneração maligna com alto número de mitose. Suspeitar se mioma cresce após menopausa → Cirurgia mesmo se assintomática.
- Outros: cística, mucoide, gorduroso, calcificação, necrose (pediculados longos s/ fluxo sanguíneo)
Miomas/Leiomiomas - Classificação em relação às camadas uterinas
- Subseroso: abaixo da serosa uterina e mais externo, possui menos sintomas e NÃO sangra (procurar outra causa de SUA)
- Intramural ou intersticial: intimo ao miometrio (dentro das camadas miometrio) pode evoluir e crescer para subseroso ou submucoso
- Submucoso: mais próximo da cavidade uterina, é o que mais sangra devido sua íntima relação com mucosa endometrial (podem ser séssil ou pediculados)
- Cervical: deformidade do colo, assintomáticos, difícil colocação especulo e visualização do orifício externo, quando mais volumosos pode causar dispareunia e exteriorização → miomectomia
Miomas - Tratamento
*Expectante: sintomáticos mas sem comprometimento geral, assintomáticos e na perimenopausa/menopausa
- Assintomática: NÃO TRATAR (controle 6/6m e USGTV)
- Sintomáticos:
- Sangramento leve/moderado e pequeno: Expectante/ Clínico → danazol, DIU mirena, gestrinona, ACO (não ↓ tamanho)
- Intenso, infertilidade e Nulípara: miomectomia via histeroscopica (↑ recidiva)
- Intenso e Multípara: histerectomia (se SÓ Submucoso fazer miomectomia histeroscópica)
- Droga no preparo cirúrgico (3-6 meses antes): Análogo GnRH
- Indicações de análogos GnRH (leuprolida, ulipristal): redução tumoral, controle da perda sanguínea (melhora anemia), perimenopausa, risco cirúrgico elevado
- Risco do uso: alto risco de osteoporose se ao longo prazo
Adenomiose
- SANGRAMENTO + DISMENORREIA 2ª (cólica em mais velhas)
- Principal diagnóstico diferencial do mioma
- Exames: USG (normal ou miométrio heterogêneo) e RM (Zona funcional mioendometrial >12mm)
- Dx definitivo: Histopatológico
- TTO definitivo: histerectomia
- Outras opcções: DIU progesterona, ablação endometrial
- Aumento da COX 2 e Prostaglandinas estão relacionadas com dor pélvica, por isso melhora com uso de AINES
- Coágulos são formados pelos fatores de coagulação, enquanto a plasmo na degrada a fibrina e o coágulo
Adenomiose
- Aumento uterino causado por foco e tópicos endometriais, tanto glandulares quanto de estroma, profundamente localizados dentro das fibras do miometrio
- Pode ser difuso ou focal; superficial, intermediaria ou profunda
- Existência de endometrio na intimidade do miometrio em uma profundidade de 3 mm
- Mais prevalente entre 40-50 anos
- 90% ocorre em multiparas
Adenomiose
- Invaginação do endometrio para camada muscular uterina
- Doença estrogênio-dependente
- Teoria histológica (invaginação endometrial); teoria dos traumas cirúrgicos ; teoria imunológica
- Fatores de risco: idade de 40-50 anos, monarca precoce, ciclos curtos, obesidade, multiparidade, cx uterinas previas, aborto, ACO e tamoxifeno
- Fator de proteção: tabagismo (diminui metabolismo hormonal)
Adenomiose - QC e Dx
- Maioria assintomatica
- SUA(fluxo prolongado e volume aumentado)
- Dismenorreia Secundária: dor que antecede em até 1 semana o fluxo menstrual, intensa e progressiva (relação com menstruação)
- Menos frequente: dispareunia, dor pélvica cronica e infertilidade
- Aumento do volume uterino: global e simétrico
- Ocorre frequentemente associada à outras ginecopatias (40%) como o leiomioma (pois é o tumor uterino mais comum) e a endometriose
Adenomiose - Dx e TTO
- USG TV: melhor fazer pre-menstrual, se assemelha a “queijo suíço” mas é difícil diferenciar do leiomioma
- RM: proliferação desordenada das células da zona juncional, espessura da zona juncional >12 mm é considerada diagnóstico
- Dx definitivo: histopatologico
- TTO: definitivo é histerectomia
- Outras opções : SIU-LNG, análogo GnRH, ACO combinados, inibidores da aromatase
Condições que cursam com SUA ou Alterações do Volume Uterino ou Abdominal
- Pólipos endometriais
- Hiperplasia endometriais
- Neoplasia do corpo ou colo uterino
- Adenomiose
- LEIOMIOMAS/MIOMAS
- Gravidez (tópica ou ectopica)
- Abortamento
- Neoplasia trofoblástico gestacional
- Tumores císticos e sólidos do ovário
Endometriose
- Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero
- Clínica: Dismenorreia + Infetilidade + Dispareunia + Dor pélvica crônica
- Localização mais comum: OVARIANA(65% - cistos endometrioticos/endometriomas com liquido espesso e achocolatado com fibrose e hemossiderina mais do lado esquerdo devido sigmoide que dificulta transito do sangue menstrual)
- Outros locais de desenvolvimento: ligamentos uterossacros (28-60%), Fundo de saco posterior (30-34%), folheto posterior do ligamento largo (16-35%), fundo de saco anterior (15-35%), TGI (retossigmoide*), vesical, torácica
- Profunda: penetra >5mm da superfície peritoneal
- Doença benigna hormônio-dependente (mais menacme)
Endometriose - Teorias Etiológicas
- Menstruação retrógrada: dissemina pelas trompas de células endometriais normais
- Imunológica: endométrio “escapa” do sistema imune (complementar a teoria de implantação retrograda)
- Metaplásia Celomica: células totipotentes viram endométrio
- Indução: indica um fator indutor que em contado com epitélio celomico daria inicio a metaplasia
- Iatrogenica: transplante mecânico após manipulação (cicatriz de cesárias, episiotomia, amniocnetese, laparoscopia)
- Disseminação linfática: sítios distantes da pelve
Endometriose - Fatores de Risco
*Fatores genéticos, imunológicos (deficiência da imunidade celular), ambientais (dioxina) e hormonais (estrogênio dependente com produção ausente 17BHSD tipo 2)
- História familiar
- Brancas e asiáticas
- Nulíparas
- Gestação tardia
- Excesso de café e álcool
- Estenose cervical e malformações uterinas
- Fluxo menstrual aumentado
- Menarca precoce ou ciclos menstruais curtos (<27 dias)
- Baixos indices de massa corpórea
Endometriose - Exames e Diagnóstico
- USG: aspecto em vidro fosco para endometriomas
- RM: ruim para implante baixo
- AMBOS acima podem estar normais, o que NÃO exclui diagnóstico
- Dx PADRÃO-OURO: LAPAROSCOPIA (biópsia de áreas suspeitas de endométrio fora do útero)
- Não há correção direta entre a extensão das lesões e a intensidade da dor (inversamente proporcional)
- CA 125: não define a doença (↓ sensibilidade), pode dar negativo em casos leves (não exclui dx) e é melhor no CONTROLE pós-tratamento
- A elevação de CA 125 tem correlação positiva com gravidade da endometriose e boa especificidade, embora sua sensibilidade seja inadequada para uso clínico em casos iniciais
Endometriose - QC
*Tecido ectópico respondem às alterações hormonais cíclicas da mulher
- Dismenorreia: de caráter progressivo ao longo da vida (inicio indolor e que piora com os anos), antes do fluxo menstrual e que perdura após termino, dor difusa profunda na pelve e intensa e outras queixas álgicas (coxas, lombar)
- Infetilidade: distorção da anatomia anexial dificultando a captação oocitaria, interferência no desenvolvimento oocitario e na embriogênese precoce, redução da receptividade endometrial, e alterações funções das estruturas acometidas (ex: ovariana)
- Dispareunia: inicio recente, penetração profunda
- Dor pélvica crônica: citocinas inflamatórias
- Dor não tem relação com a extensão da doença
- Alterações urinarias (discutia, hematuria, polaciúria)
- Alterações intestinais: distensão, sangramento nas fezes, constipação, dor anal (cíclica em época menstrual)
Endometriose - QC
- Visualização no exame físico de nódulos azulados ou marrons da vagina e colo útero
- Palpacao em fossas ilíacas de grandes endometriomas/nódulos e dor a palpacao
- Dor a mobilização uterina e maior sensibilidade
- Dxx: DIP, Adenomiose, tumores ovarianos, CA colon
Endometriose Profunda
- Formas infiltrativas da doença que envolvem os ligamentos uterossacros, septo retovaginal, intestinos, ureteres e/ou bexiga
- Endometriose que penetra >5mm da superfície peritoneal
- Acometimento do reto e sigmoide pode ser só superficial (limitado a serosa)
Endometriose - Tratamento
- Dor: inicialmente clínico → Pílula combinada (ACO) sem pausa/contínua; Progesterona contínua; Análogo GnRH (Leuprolide, busserelina); Inibidores da Aromatase (letrozol), Danazol (inibe LH e esteroidogenese mas muito efeitos adversos)
- Acumpuntura, fisioterapia, psicoterapia (multidisciplinar)
- Endometrioma: melhor é cistectomia laparoscópica (retirar foco)
- Infertilidade: clínico não resolve
- Endometriose mínima/leve: laparoscopia isolada
- Endometriose severa: fertilização in vitro (FIV)
Carcinoma de Endométrio
- Fatores de risco: anovulação crônica, obesidade, nuliparidade, idade >35 anos, DM, uso de tamoxifeno
- Indicação de biópsia endometrial (qualquer idade e pelo menos 1): >45 anos; falha de tratamento; SUA persistente; SUA + irregularidade menstrual; SUA + FR para malignidade; Espessura >4-5 mm*
Aspectos macroscópico das lesões Endometriais
- Atípicas: vesículas, lesões vermelhas em chama de vela, finas aderências, defeitos peritoneais
- Típicas: evolução da vermelha para branca em 7-10 anos
- Vermelhas: muito ativas, podem se apresentar como petequias
- Pretas: menos ativas, “queimaduras por pólvoras”, nódulos pretos, castanhos escuros (café com leite) ou azulados
- Brancas: resquícios cicatriciais
- Microscópicas: glândulas e estroma endometriais com ou sem macrófagos repletos de hemossiderina
Espessura considerada normal do endométrio:
- Até 5 mm nas mulheres pós-menopausadas não usuárias de TRH
- Até 8 mm nas mulheres pós-menopausa das usuárias de TEH
- Até 12 mm para USG na 1a fase do ciclo reprodutivo na menacme
- Se valores > que os acima fazer histeroscopia e biopsia endometrial
SUA sem Lesão Estrutural
*Coagulopatia, endometrial, ovulatoria, iatrogenica, não classificada
- Desejo de gestação → sem anovulação → ácido tranexamico (diminui a fibrinolise reduzindo sangramento indicada para coagulopatias)→ AINE (inibição da COX)
- Desejo de gestação → com anovulação → induzir ovulação
- Sem desejo de gestação: estrogênio + progesterona (se indicação aos uso de estrogênio), progesterona altas doses, SIU-LNG, ácido tranexamico, AINES
Afecções que cursam com aumento de CA-125
- Ginecológicas Benignas: adenomiose, leiomiomas, endometriose, gravidez, menstruação, DIP
- Sistêmicas: cirrose hepatica, ascite, colite, ICC, DM, diverticulite, pericardite
- Malignidades: CA epiteliais ovarianos, endometrio, adenocarcinoma da cervice, CA de mama, colon, pulmão
Pólipos
- Endometriais: Tumores intrauterinos de consistência mole e carnuda, formados por glândulas endometriais e estroma fibrotico cobertos por epitélio superficial
- Endocervicais: crescimento aumentado de estroma endocervical benigno coberto por epitélio
Pólipos Endometriais
- Alterações na superfície da cavidade uterina que reproduzem total ou parcialmente o endometrio
- Podem ser pediculados ou sesseis
- Maior frequência a partir dos 40 anos
- Maioria assintomática, mas podem se manifestar com SUA na menacme e no climatério
- TTO: polipectomia histeroscopica
Pólipos Endometriais
- Projeções glandulares e estromais (lesões em relevo) na superfície da cavidade uterina, com característica benignas e baixo potencial de malignizacao (1%)
- É mais comum em idade mais avançada e sangramento (10-30%) varia com status hormonal
- FR para malignizacao: status menopausal, >1 cm, SUA
- FR para formação de pólipos: idade avancada, obesidade, tamoxifeno
Classificação dos Pólipos Endometriais
*Podem ser sesseis ou pendiculados
- Hiperplasicos: perimenopausa (maior exposição estrogênica)
- Fibrosos ou fibrocísticos: mais atróficos, idosas, pós-menopausa
- Funcionais ou mucosos ou glandulares: típicos da menacme
- Adenomatosos: predomínio de músculo liso em seu estroma
- Mistos
Pólipos Endometriais - QC e Dx
- Maioria assintomáticos
- SUA: menorragia, sangramento intermenstrual ou pós menopausa
- Infertilidade
- Dx: USG TV (arredondados com imagem focal hiperecogenica)e histeroscopia
Pólipos Endometriais - TTO
- Assintomáticos e <15mm: conservador com observação por um ano (tendem a regredir)
- Polipectomia histeroscopica: pólipo sintomático, desejo de concepção, interesse na avaliação histopatologico de pólipos assintomáticos
Pólipos Endocervicais
- Projeções digitiformes da mucosa que reveste canal cervical com hipertrofia focal desse tecido
- Neoplasia benigna mais comum do colo do útero
- Baixo índice de malignidade (1,5%)
- Mais comuns em multipara e entre 40-65 anos
Pólipos Endocervicais
- Maioria assintomáticos
- Quando sintomas: sinusiorragia (sangramento ao coito), hemorragia e corrimento fétido (sofrimento vascular)
- Dx: exame especular; USGTV; colposcopia; histeroscopia
- TTO padrão-ouro: ressecação histeroscopica do pólipo
Dismenorreia
“Menstruação difícil”
- Dor pélvica que ocorre antes ou durante o fluxo menstrual
- Incide em 50% na menacme
- Primária: ausência de doença pélvica detectável
- Manejo: Higieno-dietéticas, ACO, progestogenios, AINEs, análogos GnRH, bloqueadores canais de calcio, beta-adrenergicos, acumpuntura
- Secundária: consequência de anomalia pélvica
Causas de Dismenorreia Secundária
- Endometriose
- Adenomiose***
- Miomas
- Pólipos
- Sindrome de Asherman
- Anomalias congênitas (bicorno, septado)
- Dispositivo intrauterino
- DIP aguda, cistos ou tumores ovarianos
Dismenorreia Secundária
- Independe da menarca
- Ocorre antes e durante todo o fluxo com exacerbação progressiva
- Dor pélvica crônica e dispareunia associada
- Dor ao toque vaginal, nódulos ou massas pélvicas palpáveis
- Pode necessitar fazer: CA 125, USG pélvica, RM
Dismenorreia Primaria
- Ocorre na adolescência e após 2 anos da menarca
- Início da dor durante sangramento e perdura por 48-72 horas com atenuação progressiva da dor
- Cessa com uso de analgésicos, sem achados clínicos
- Pode haver nausea, cefaleia, vômitos, dor lombar e em membros.
- Exame clinico sem achados
- Teoria das sínteses de prostaglandinas; das vasopressinas (induz contrações uterinas disritmias e dolorosas); espasmo vascular; psicogênico
Infertilidade
- Afeta entre 10-15% dos casais em idade reprodutiva
- Prevalência da infertilidade aumenta com a idade assim como o abortamento
- Deve ser considerada a investigação em qualquer casal que não tenha conseguido engravidar após um ano de tentativas
- É a incapacidade em estabelecer gravidez clinica após 12 meses de relações sexuais regulares e desprotegidas
- Pode ser 1ª (nunca engravidou) ou 2ª (já engravidou e não consegue mais)
- Deve ser avaliado a frequência das relações sexuais (2-4x/sem), idade da mulher e paridade prévia
Conceitos
- Fertilidade: capacidade de estabelecer uma gravidez clinica
- Fecundidade: capacidade de ter um filho vivo
- Fecundabilidade: probabilidade de gravidez durante um ciclo menstrual em uma mulher com exposição adequado ao espermatozoide e sem contracepção, culminando em um nascido vivo
- Índice total de fertilidade: numero medio de filhos vivos por mulher
- Esterilidade: estado permanente de infertilidade
Causas de Infertilidade
- Fator masculino: 35%
- Fator tuboperitoneal: 35% (se só considerada ♀:40%)
- Disfunção ovulatoria: 15% (se só considerada ♀:40% sendo a principal causa a SOP)
- Infértilidade sem causa aparente: 10%
- Outros:5 %
Infertilidade - Investigação
- Se ♀ >35 anos: iniciar imediatamente ou após 6 meses de atividade sexual sem proteção contraceptiva (+ avaliação DM e HAS)
- ♀<35 anos: iniciar investigação após um ano de atividade sexual
- Deve ser avaliado tanto o homem quanto a mulher
Infertilidade - Propedêutica Básica da Investigação
- Espermograma: único pedido inicialmente para homens
- Dosagem Hormonais ♀: FSH, estradiol basal, prolactina, TSH, T4L, progesterona (P4) de 2ª fase
- USGTV ♀
- Histerossalpingografia (HSG) ♀
Fisiologia Ovariana
- FSH: induz maturação folicular e síntese de estrogênios e progesterona
- LH: estimula secreção de androgênicos e luteinizacao dos folículos pós-ovulatoria
- Ovário esta dividido em intersticial (estroma e teca externa) e folicular (contem o oócito, células da granulosa e da teca interna)
- Fases do desenvolvimento folicular: Folículos Pré-Antral primordiais → primários → secundários → Folículo Antral terciários → Folículo Antral de Graff (pre-ovulatorios e maduro)
- Declínio da fecundabilidade na mulher começa após 35 anos
- Durante a vida reprodutiva só teremos 400-500 oocitos que serão ou lados
Infertilidade - Testes Diagnósticos para avaliar Disfunção Ovulatória
- SOP é a principal causa
- LH urinário (qualitativo) e Progesterona na fase lutea (dia 7 ou 9 após pico de LH ou entre 21-24 dias do ciclo)
- Testes de imagens: USG seriadas do desenvolvimento e maturação folicular e do endometrio
- Outros: curva de temperatura basal (progesterona tem ação termogênico no HT e aumenta temperatura após ovulação se manter por <11 dia indica insuficiência do corpo lúteo e se >16 dias gravidez) e biopsia endometrial (indicada casos especiais/infecciosos)
Avaliação Ovulatória
- Dosagem de Progesterona >3-5 ng/ml no meio da fase lútea: indicativo de ovulação, mas só acima de >10 ng/ml permitem concluir a função lútea
- Indicativo de anovulação: intervalos intermenstruais >40 dias e progesterona sérica na fase lútea <3-5 ng/ml
- USGTV: método padrão-ouro para avaliar ovulação, demonstra a modificação evolutiva do endométrio (padrão trilaminar), documenta crescimento folicular e prevenção do folículo dominante e seu desenvolvimento.
- No inicio do ciclo menstrual (2-5º dia) avalia reserva funcional ovariana pela contagem de folículos naturais (valor prognóstico)
- USGTV seriada: avalia controle da ovulação com início no 11º dia do ciclo menstrual (documenta ovulacão para coito/captação)
Avaliação da Reserva Ovariana
- Melhor Fator prognóstico: <35 anos (melhor que nível de FSH)
- População de folículos primordiais remanescente
- Prediz quais mulheres responderão bem ou mal aos protocolos de estimulação ovariana
- Dosagem de FSH: exame mais usado para avaliar a reserva
- Bom prognóstico se <10 mUl/ml (entre 2-5º dia do ciclo)
Testes Diagnósticos para Avaliação da Reserva Ovariana
- Bioquímico: hormônio antimülleriano e FSH e estradiol no 3º dia do ciclo menstrual
- Imagem: Contagem de folículos antrais
Reserva Ovariana - FSH e Estradiol Basal
- Se FSH >15 mUl/ml = reserva ovariana diminuída
- Se <10 mUl/ml = reserva normal
- Feito entre o 2-5º dia do ciclo
- Estradiol basal não deve ser usado isolado e sim como auxilio ao FSH basal
- Se FSH normal mas estradiol elevado (>60-80 pg/ml) na fase folicular há baixa resposta à estimulação com gonadotrofinas (menor taxa de gravidez)
- Razão FSH/LH >3 = reserva ovariana diminuída
Reserva Ovariana - Contagem de Folículos Antrais (CFA)
*Devem ser medido entre 2-10 mm
- USG TV: na fase folicular precoce (3º dia) se >16 folículos há maior chance de resposta ao uso de indutores e maior risco de Sd de Hiperestímulo Ovariano
- Se <6 folículos há baixa resposta
Reserva Ovariana - Hormônio Antimülleriano (HAM)
- Inibe estágios iniciais do folículo em desenvolvimento e prevenção do recrutamento de um folículo não dominante
- Boa correlação com reserva ovariana e contagem basal de folículos antrais
- Não avalia qualidade
- <1,0 ng/ml = reserva ovariana diminuída
- Quanto maior o valor melhor
Fator Tuboperitoneal
- Não há teste bioquímico/labs
- Histerossalpingografia: melhor teste não invasivo para avaliar patência tubária, mas limitado para cavidade uterina
- Histerossonografia com solução salina: bom p/ avaliar útero, mas ruim tubos
- Histeroscopia: PADRÂO-OURO para cavidade uterina, mas ruim tuba
- Laparoscopia: melhor para tubos e aderências
- RM pelve: melhor para anomalias uterinas e miomas, não avalia tubas
Causas Tuboperitoneais
- Tubáricas: infeções (DIP), endometriose ou cirurgias prévias (fazem lesão, obstrução das tubas ou aderências)
- Peritoneais: aderências peritubárias ou periovarianas que resultam de DIP, endometriose e cx prévias
Histerossalpingografia (HSG) - Avaliação Tuboperitoneal
- Exames INICIAL para avalia trompa
- Realizada 6º e 11º dias do ciclo com contraste radiopaco
- Método doloroso
- Prova de Cotte positiva = tuba pérvia/ normal (permeabilidade tubária)
- Se Prova de Cotte negativa realizar Videolaparoscopia com cromotubagem com Azul de Metileno (padrão ouro para fator tuboperitoneal)
- Laparoscopia não faz parte da avaliação inicial
Fator Uterino
- Corresponde 2-3% das causas de infertilidade feminina
2. Causas: malformações uterinas, leiomiomas, pólipos, sinéquias, endometrite, hiperplasia endometrial, adenomiose
Avaliação Fator Uterino
- Histerossonografia (HSS): infusão salina e monitorização com USGTV
- Histerossalpingografia (HSG)
- Histeroscopia (HSC): PADRÂO-OURO para avaliar cavidade uterina mas só é realizado se os de cima vierem alterado (nunca inicial)
Avaliação do Fator Cervical - Teste Pós-Coito ou de Sims-Huhner
- TPC avalia interação sptz-muco, exame muco cervical pré-ovulatório de 4-12h após relação sexual
- Filância 8-10 cm; cristalização padrão arboriforme; nº de gametas 20 céls por campo
- Não é mais recomendado na propedêutica básica da infertilidade
Propedêutica da Infertilidade Masculina
- Pico aos 35 anos e diminui após 45 anos (decréscimo da produção de sptz e aumento de gametas anormais)
- Alterações congênitas ou adquiridas: fibrose cística (agenesia ductos deferentes ou epidídimo); Sd. cílio imóvel, Young, Kallman
- Hipospadias
- Varicocele (dilatação das veias do complexo pampiniforme)
Espermograma - Investigação Fator Masculino
*Espermatogênese dura 3 meses para ser completada
- É o exame de 1ª consulta, não é um teste de fertilidade
- Coletada após abstinência sexual de 2-5 dias mediante masturbação
- Se normal não precisa repetir
- Se alterado repetir após 3 meses
- Azoospermia (ausência de sptz) após repetição em 3 meses: fazer BIÓPSIA
Espermograma - Azoospermia
- Pode ser por falência hipotalâmica-hipofisária
- Falência testicular primária: causa mais comum de infertilidade masculina por criptorquidia, torção trauma, orquite, desordens cromossômicas
- Causa obstrutiva é a principal e depois a genética
- Leve 10 a 20 milhões/ml; Moderada 5 a 10 milhõe/ml; Grave <5 milhões/ml
Avaliação Secundária da Infertilidade Masculina
- Testosterona, total, LH, FSH (melhor marcador hormonal da espermatogênese)*, estradiol, prolactina
- USG de bolsa escrotal
- Se azoospermia/oligospermia: cariótipo, microdeleção do cromossomo Y
- Se azoospermia após 3 meses: biópsia
Classificação Espermograma
- Normoospermia: ejaculado normal
- Oligospermia: baixo volume de sêmen
- Aspermia: ausêncai de ejaculado
- Azoospermia: ausência de sptz no ejaculado
- Oligozoospermia: baixa [spzt] no ejaculado (<20 milhões/ml)
- Astenozoospemia: baixa motilidade dos sptz
- Teratozoospermia: alteração morfológica dos spzt (<30% dos normais)
- Oligoastenoteratozoospermia: alteração nas 3 variávies (concentração, motilidade e morfologia dos sptz
- Necrozoospermia: todos sptz são inviáveis ou imóveis
Infertilidade sem causa aparente (ISCA)
- História e exame físico normal
- USGTV e HSG normal
- Ovulação e ciclos menstruais normal
- Espermograma: normal
- Diagnóstico de exclusão
- TTO: conduta expectante; indução da ovulação; técnica de reprodução assistida
Tratamento Infertilidade - Fator Masculino
- Maioria FIV***
- FIV convencional: oócito e sptz na placa
- FIV com ICSI (sptz ≤5 milhões): sptz é injetado no oócito (melhor resultado, mas mais caro)
- Cirurgia: varicocele (incerto), vasectomia prévia (reanastomose do deferente)
- Gonadotrofina: hipogonadismo hipogonadotrófico
Tratamento Infertilidade - Fator Feminino
- Fator tuboperitoneal: laparoscopia (1ª opção)**
- Retirar aderência, foco endometriose, salpingografia
- Se fator masculino + tuboperitoneal grave: FIV (só é 1ª opção se mais de uma causa de infertildade no casal* ou se laparoscopia não reverter)
- Fator uterino: cirurgia (retirada de pólipos, septos, sinéquias, miomas)
- Favor ovariano: indução da ovulação (Citrato de Clomifeno) ou FIV
Indutores da ovulação - Citrato de Clomifeno:
*Fator ovariano
- Ação estrogênica (compete com estrogênio) com liberação de amplitude de GnRH, LH e FSH, iniciar no 2-5º dia do ciclo
- Restabelecimento da ovulação com ciclo monofolicular + avaliação USG
- 75% tem gravidez nos 1ºs 3 meses
- Efeitos: alteração humor, fogachos, alt. visual, fotofobia
Indutores da ovulação:
- Inibidores de Aromatase (letrozol): Diminui retrocontrole dos estrogênio aumentando secreção de FSH
- Menos efeitos colaterais e meia-vidamais curta
- Gonadotrofinas
- Metformina: indutor ovulatório com ação metabólica (resistÊncia a insulina)
- Inusitol
- Drilling Ovariano Laparoscópico (DOL): ação direta no ovário ; casos refratários aos medicamentos
Reprodução Assistida
- Inseminação intrauterina: injetar direto no útero sptz (não indicado se fator tuboperitoneal e s/ sptz)
- FIV: óvulo é fertilizado pelo sptz em laboratório
- Convencional: placa em que há contato com oócitos e sptz
- Micromanipulação de gametas ou ICSI: sptz injetado dentro do óvulo (maior chance de fertilização)
Complicações da FIV
- Gestação Múltipla
- Sd do Hiperestímulo Ovariano: iatrogenica por uso de indutores de ovulação, ganho de peso, ascite, derrame pleural,IRA
Infertilidade - Tratamento causas ovulatória
- Hipogonadismo Hipogonadótrofico: Falência de GnRH, devendo ser feito reposição de FSH e LH
- Normogonadismo Normogonadotrófico (SOP): mudar estilo de vida + Clomifeno e se resistência metformina
- Hipogonadismo Hipergonadotrófico (insuf. ovariana prematura): FIV
Reprodução Assistida - CFM
- No BR não há legislação específico sobre RA
- Diangóstico genético pré-implantação de embriões e seleção para evitar problemas de saúde e céls tronco do cordão umbilical para irmão doente
- Possível congela gametas, para reprodução posterior
- Embriões criopreservados podem ser descartados após 5 anos se casal não quiser engravidar (mas não é limitado)
- Sigilo sobre indentidade dos doadores de gametas/ embriões bem como receptores deve sempre ser mantida. Em situações especiais informações sobre doador por motivação médica pode ser exclusivamente fornecidas para o médico
- Não há técnicas que visem redução embrionária
Porção intestinal mais acometida pela Endometriose:
RETOSSIGMOIDE
Conceitos
- Polimenorreia: Diminuição do intervalo menstrual (<20 dias)
- Oligomenorreia: aumento do intervalo menstrual (>35 dias)
- Hipermenorreia: sangramento menstrual com volume aumentado (fluxo excessivo >60 ml)
- Metrorragia: sangramento uterino fora do período menstrual
- Menorragia: ciclo menstrual com intervalo regular, duração prolongada e/ou fluxo excessivo
SUA por sangramento disfuncional (ciclos anovulatorios) em mulheres perimenopausa
- Acetado de medroxiprogesterona 10mg por dia durante 10 dias por mês VO
Conceitos na Infertilidade Conjugal
- Segundo a OMS os fatore femininos responder por aproximadamente 35-40% dos casos de infertilidade, masculino 35-40% e 20% combinados
- A frequência de infertilidade primária aumenta com o avançar da idade da mulher
- Sendo 10% em mulheres com idade até 34 anos e de 30% entre 40-44%
- Aproximadamente 90% dos casais conseguem chegar a uma gestação no período de até um ano
SUA agudo + Hb <7 e Ht< 21% sintomática
- Hemotransfusão
2. Ácido tranexâmico 1 ampola EV 250 mg lentamente a cada 8 horas
Atrofia uterina na Menopausa
- Espessura endometrial <4mm
- Conduta: tranquilizar quanto ao sangramento e caráter benigno e repetir USG em 6 meses
- Não é indicado ACO pois piora atrofia
Síndrome de Hiperestimulação Ovariana
- Complicação iateogênica e exclusiva do tto da infertilidade
- Sintomas devido aumento local e sistêmico da permeabilidade capilar com depleção de volume intravascular à custa de acúmulo de líquido no 3o espaço
- Leve: distensão abdominal, dor, náusea e vômitos com ovário aumentado de 5 a 12 cm
- Moderado: ascite não USG
- Grave: ascite, hidrotórax, dispneia, hemoconcentração, hipercoagulabilidade, IRA, tromboembolismo, SARA