Climatério, Distopia e Incontinência Urinária Flashcards

1
Q

Conceitos

A
  1. Climatério: período fisiológico que se inicia desde os primeiros indícios de insuficiência ovariana, mesmo que regulares ou ovulatórios, e termina na senectude(senilidade) aos 65 anos. Nem sempre é sintomático.
  2. Perimenopausa: período antes da menopausa.
  3. Menopausa: evento fisiológico por envelhecimento ovariano e perda da função acontece entre 46 e 52 anos.
  4. Pós menopausa: período que se inicia 12 meses após a última menstruação e vai até os 65 anos.
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2
Q

Classificação das etapas da vida reprodutiva - Straw +10

A
  1. Três categorias: reprodutiva, transição menopausa e pós-menopausa ( e suas subdivisões totalizam 10 categorias)
  2. Se baseia nas mudanças observadas no ciclo menstrual (não se usa dados laboratoriais só clinica)
  3. Para SOP (ginecopatia) ou cx de ciclo menstrual o dx é realizado por critérios de suporte e sintomas
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3
Q

Menopausa

A
  1. Apesar de ter influência do eixo HHO, é um evento ovariano secundário à artéria fisiológica dos folículos primordiais
  2. Pode ocorrer de forma natural ou artificial (cirurgias)
  3. Ovário não produz mais estrogênio e progesterona (diminuição folicular) → Estrogênio passa a fazer aromatização periférica (em gordura e músculos) → Forma estrona (menos eficaz)
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4
Q

Climatério

  • Diagnóstico clínico, não necessita laboratoriais
  • FSH >40 mUl/ml e Estradiol (E2) < 20 pg/ml
A
  1. Primeiros indícios de falha ovariana até 65 anos
  2. Sintoma mais frequente: Irregularidade menstrual
  3. Queixa mais comum: Fogachos (85%)
  4. ↓ Folículos e envelhecimento → ↓ de inibida B (desativa Feedback negativo sobre hipófise)→ ↑ FSH (na tentativa de recrutar mais folículos)
  5. Perda de folículos diminui níveis de estradiol e esse não estimula mais o LH, não havendo formação de corpo lúteo e sem produção de progesterona
  6. Níveis de estradiol não são suficientes para estimular endométrio levando a amenorreia
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5
Q

Pós-Menopausa

A
  1. Na tentativa de adequar estradiol pelos ovários a hipófise é ativada por picos de GnRH e secretar gonadotrofinas fazendo um HIPOgonadismo HIPERgonadotrófico
  2. Redução da resposta ovariana à gonadotrofinas e níveis de FSH e LH elevados nos primeiros anos após menopausa
  3. Hormônio Antimulleriano diminui para níveis indetectáveis pos menopausa (marcador de folículos ovarianos)
  4. Aromatização periferica pela androstenediona em ESTRONA (principal estrogênio nesta fase) sem produção de progesterona
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6
Q

Consequências do HIPOESTROGENISMO

A
  1. Há receptores de estrogênio em vários locais do organismo
  2. Apenas 15% das mulheres não apresentarão sintomas no climatério
  3. Alterações ciclo menstrual: irregularidade menstrual (queixa mais frequente de transição menopausa) por ciclos anovulatórios (frequência, duração ou fluxo). Se sg intenso investigar mioma/pólipos
  4. Sintomas vasomotores: sintoma mais comum com fogachos e suores noturnos (↑ risco CDV, cognitivo e ósseo e na QV)
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7
Q

Fogachos - HIPOESTROGENISMO

A
  1. Súbito calor em face, pescoço e superior do tronco e braços que se generaliza
  2. C/ enrubescimento da pele e sudorese c/ ↑ fluxo sg cutâneo, taquicardia e ↑ temp da pele (vasodilatação).
  3. Ocorre por redução de estrogênio em neutransmissores cerebrais causando irregularidade hipotalâmica.
  4. Cada episódio dura de 2-4 minutos, mais comum à noite
  5. Duração dos sintomas vasomotores é de 7,4 anos (média) e quanto mais precoce é melhor preditor para duração dos sintomas
  6. Outros fatores associados a maior duração dos sintomas: IMC elevado, tabagismo, grau de sensibilidade ao sintomas, ansiedade, estresse.
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8
Q

Sintomas HIPOESTROGENISMO

A
  1. Alterações no sono: menor duração c/ episódios de despertar noturno e menor eficácia do sono (maior risco de HAS e DM, além de depressão e ansiedade)
  2. Alteração de humor: sintomas depressivos
  3. Alterações cognitivas: redução da atenção e alterações da memória (esquecimento, memória verbal)
  4. Cabelos finos e quedas
  5. Síndrome do olho seco: irritação ocular, ressecamento, queimação
  6. Diminuição auditiva
  7. Diminuição de colágeno e espessura da pele (flacidez e rugas)
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9
Q

Sintomas HIPOESTROGENISMO

A
  1. ↑ da circunferência e gordura abdominal (de ginecoide p/ androide) e ↑ risco CDV
  2. Sd genituourinaria da menopausa: Atrofia progressiva vulvuvaginal c/ ressecamento, ardência, ausência de lubrificação, desconforto ou dor, disúria, infecções recorrentes
  3. ↓ densidade óssea (fragilidade e fratura por baixo impacto): mais comum rádio distal (fratura de Colles), coluna e fêmur proximal
  4. DCV: Hx familiar, HAS, tabagismo, aterosclerose, DM, Sd Metab (prevalência de androgênios)
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10
Q

Avaliação clinica antes da TRH

A
  1. Tabagismo, DM, dislipidemia, HAS descontrolada e calcular risco CV
  2. Labs: Colesterol total, HDL, triglicerídeos, glicemia jejum
  3. Mamografia*: 40 a 74 anos
  4. Durante a TRH: lipidograma, glicemia, mamografia e USG (se SUA/ sintomáticas)
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11
Q

Diagnóstico de Menopausa

A
  1. Maioria clínica com >1 anos última menstruação

2. Laboratório: dosagem de FSH >35-40 UI/L

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12
Q

Benefícios do uso da TH

A
  1. Sintomas vasomotores
  2. Síndrome geniturinária e Melhora sintomas geniturinarios
  3. Prevenção osteoporose e fraturas
  4. Insuficiência ovariana prematura
  5. Melhora distúrbios da função sexual (libido, lubrificação, dispareunia)
  6. Redução da DCV
  7. Redução de DM
  8. Melhora QV
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13
Q

Indicações de TH

  • Nunca para profilaxia 1a ou 2a *
  • Disfunção sexual isolada não tem indicado de TH
A
  1. Fogachos: é a indicação mais comum (principal). Se c/ útero sempre E + P (DIU ou oral), se s/ útero apenas E (oral ou parenteral)
    1. Se PAtologias em geral (DM, HAS, fumo, trombose, hipertrigliceridemia e dç hepática) fazer PArenteral
    1. Se COlesterol alto (LDL) fazer Comprimido VO
    1. Fazer abaixo dos 60 anos e com <10 anos de menopausa
  2. Atrofia: se sintoma único de indicação fazer apenas de estrogênio tópico local
  3. Osteoporose: se único sintoma de indicação fazer outras opções como Bifosfonados
  4. ITU de repetição: isolada fazer TH estrogênio tópico vaginal
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14
Q

Riscos da indicação de TH

A
  1. Não há duração máxima obrigatória para uso da TH e que esta deve ser suspensa quando os benefícios não forem mais necessários
  2. Aumento do risco de câncer de mama: depende do tipo, dose, duração mas ocorre em <0,1% ao ano (= risco de sedentarismo, obesidade e álcool)
  3. TEV:uso de E transdermico + P parece ser mais seguro. Considerar risco familiar de DCV, AVC e TEV
  4. Risco de doenças da vesícula biliar: via transdermica tem menor risco
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15
Q

Contraindicações ABSOLUTAS da TH

A
  1. Ca de mama (ou precursores) ou endometrio (antecedentes de neoplasia hormônio-dependente)
  2. Sangramento vaginal de causa indeterminada (investigar)
  3. AVE e IAM
  4. TVP e TEP (avaliar via de administração)
  5. Dç hepática descompensada
  6. Meningites (para uso de progesterona)
  7. Porfiria
  8. LES com elevado risco tromboembólico
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16
Q

Terapêutica de TH

A
  1. Estrogênio isolado: histerectomizadas
  2. Combinado: mulheres com útero
  3. Sequencial (12-14 dias seguidos) ou contínua (diariamente)
  4. TH por via oral pode elevar o risco de eventos tromboembólico venosos embora esse risco seja raro
  5. Transdérmica: não tem 1a passagem no fígado com menor risco de TVP
  6. Via vaginal são melhores que oral p/ tto atrofia vulvovaginal
  7. Hipercolesteroliemia: melhor por VO
  8. Restante das patologias por via transdermica (parenteral)
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17
Q

Terapêutica de TH

A
  1. Progesterona: efeito secretor no endometrio
  2. Preferir mais seletivos aos receptores de progesterona, e os relacionado à testosterona diminuem os benefícios sobre perfil lipídico
  3. Dropirenona pelo seu efeito antimeralocorticoide diminui a PA em hipertensas
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18
Q

Terapias alternativas à TH

A
  1. Mudança de estilo de vida, acupuntura, fitoterápicos (isoflavonas)
  2. ISRS e ISRSN
  3. Agonista alfa-adrenérgico com ação anti-hipertensiva (Clonidina): com redução das reatividade vasculares
  4. Anticonvulsivante: gabapentina com ação termorregulador do HT
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19
Q

Osteoporose Pós-Menopausa

  • Primária: mais comum e s/ dç associada
  • Fraturas de vértebras são mais comuns e de quadril mais grave
A
  1. Doença esquelética sistêmica e silenciosa c/ resistência óssea comprometida
  2. Principal causa de fratura >50 anos
  3. Fraturas mais comuns: vértebras, antebraço e quadril (fêmur proximal)
  4. Osso cortical: 80% da massa óssea total, denso e compacto (parte externa das estruturas ósseas e a diáfise dos ossos) com função de proteção mecânica e resistência
  5. Osso Trabecular (ou esponjoso): dentro do osso longo nas extremidade (epífises) dá o suporte mecânico, maior atividade metabólica (remodelamento)
  6. Pico de massa óssea: 70% da massa óssea é determinada por fatores genéticos e 30% por nutrição, exercício e habito de vida. Pico é atingido ao final da adolescência e mantido até 5a década de vida e depois declina.
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20
Q

Fatores de risco para Osteoporose e Fraturas (MAIORES)

A
  1. Hx pessoa de fratura na vida adulta
  2. Hx de fx de quadril em parente de 1o grau
  3. Hx atual de tabagismo
  4. Baixo peso <57 kg
  5. IDADE AVANÇADA: é o fator de risco mais importante***
  6. Quedas recentes
  7. Uso de corticoides
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21
Q

Fatores de risco para Osteoporose e Fraturas (MENORES)

A
  1. Deficiência de estrogênio (menopausa <45 anos)
  2. Baixa ingesta de cálcio durante a vida
  3. Atividade física inadequada
  4. Alcoolismo
  5. Demência
  6. Déficit de visão
  7. Alta ingesta de fósforo
  8. DM
  9. Uso de BZP
  10. Raça branca tem menos massa óssea que negras
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22
Q

Densitometria Óssea (DMO)

A
  1. Tem relação inversa com o risco de fratura
  2. T-score: compara massa óssea do pcte com a média da população adulta jovem saudável
  3. Z-score: comparação da massa óssea do pcte com a média da massa óssea da população pareada pela idade e sexo.
    1. Esse é usada p/ crianças, adolescentes, mulheres na menacme e homens entre 20-50 anos
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23
Q

Classificação da Densitometria

Óssea

A
  1. Normal: T-score > 1 DP
  2. Osteopenia: -1 > T-score > -2,5 DP
  3. Osteoporose: T-score ≤ -2,5 DP
  4. Osteoporose estabelecida: T-score ≤ -2,5 DP e presença de uma ou mais fraturas por fragilidade óssea
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24
Q

Indicações para realizar DMO

A
  1. Mulheres com ≥ 65 anos e idade ≥ 70 anos
  2. Mulheres < 65 anos e homens de 50 a 70 anos com fatores de risco
  3. Adultos c/ fraturas de fragilidade
  4. Dçs ou condição associada à perda de massa óssea
  5. Medicações com risco de perda óssea
  6. Monitoras eficácia do tto
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25
Q

Indicações de tratamento farmacológico

A
  1. Fratura vertebral (clínica ou assintomática) ou de quadril
  2. Densidade óssea c/ T-score ≤ -2,5 DP
  3. Baixa massa óssea e mais de 3 FR
  4. Preferência do pcte
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26
Q

Farmacologia da Osteoporose

A
  1. Anticatabólicos: inibe atividade osteoclástica e reduz remodelação óssea são os Bifosfonados (Alendronato 70 m/sem)
    1. Ingestão de estômago vazio p/ máxima absorção
  2. TRH: se associação c/ sintomas vasomotores
  3. Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERM): Raloxifeno (diminui remodelação óssea), calcitonina (inibe reabsorção óssea)
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27
Q

Conceitos Uroginecologia

A
  1. Distopias genitais: deslocamento de um órgão de seu posicionamento e/ou localização habitual
  2. Prolapso genital: descenso da parede vaginal (é uma distopia)
  3. Cistocele: deslocamento inferior da bexiga
  4. Uretrocistocele: prolapso da bexiga e uretra
  5. Prolapso uterino: descida do útero
  6. Retocele: protusão do reto pela parede vaginal posterior. 7. Enterocele: herniação do delgado p/ cavidade vaginal
  7. Elitrocele: eversão da cúpula vaginal após histerectomia prévia
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28
Q

Anatomia do Assoalho Pélvico Feminino

A
  1. Pelve ósse: púbis, ílio, ísquio e sacro

2. Vísceras do assoalho pélvico: uretra, bexiga, vagina, útero, reto

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29
Q

Estruturas de Suspensão

  • Esses ligamentos são denominado de retináculo periuterino de Martin
  • Ligamento redondo não faz parte de suspensão nem sustentação
A
  1. Feixes anteriores: Ligamentos Pubovesicuterinos
  2. Feixes laterais: ligamentos cardinais ou de Mackenrodt ou paramétrios laterais
    1. Faz fixação do colo uterino e da porção proximal da vagina junto à pelve
  3. Feixes Posteriores: ligamentos uterossacros
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30
Q

Estruturas de Sustentação:

A
  1. DIAFRAGMA PÉLVICO: Elevador do ânus (puborretal, ileococcigeo e pubococcigeo) e Coccígeos
  2. Diafragma Urogenital: músc. trasnverso profundo e esfíncter uretral externo
  3. Fáscia endopélvica
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31
Q

Prolapsos Genitais

A
  1. Enfraquecimento dos aparelhos de suspensão e sustentação e aumento crônico da pressão intra-abdominal
  2. Pode estar associado à incontinência urinária
  3. Os POP está comumente relacionado a alterações genitourinárias, gastrointestinais e musculoesqueléticas
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32
Q

Prolapso Genital - Fatores Etiológicos

A
  1. Multiparidade (70%): principal
  2. Nulípara: esforços físicos intenso (aumento crônico da pressão abdominal)
  3. Menacme: alongamento dos ligamentos cardinais e uterossacros
  4. Pós-menopausa: hipoplasia ou atrofia do tec. conjuntiva e muscular
  5. Anomalidades congênitas
  6. Obesidade
  7. DPOC, constipação: aumento da PIA
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33
Q

Classificação de POP-Q

  • Positivo: dentro da vagina
  • Negativo: para além do hímen vaginal
A
  1. Aa e Ba: parede Anterior (letra minúscula a)
  2. Ap e Bp: parede Posterior
  3. C: Colo ou Cúpula (histerectomizadas)
  4. D: fundo de saco de Douglas. Se sem fundo de Douglas (Dx = sem útero = histerectomizadas)
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34
Q

Estágio da Distopia Genital de Baden-Walker

*Se baseia no POP-Q

A
  1. Estádio 0: ausência de prolapso (Aa, Ap, Ba, Bp coicidem e estão com -3 cm)
  2. Estágio I: < -1 cm → não opera
  3. Estágio II: entre -1 cm e + 1 cm (não chega a +2)
  4. Estágio III: ≥ + 2 cm (mas não total)
  5. Estágio IV: total (grave) → histerectomia vaginal tto de eleição de concomitante ao descenso do colo de útero
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35
Q

Prolapso da Parede Anterior

*Cistocele ou uretrocele ou uretrocistocele

A
  1. Descida da parede vaginal anterior de forma que a junção uretrovesical a mais de -3 Aa do plano do hímen
  2. Pode ser por:
    1. Defeito central (ou de distensão)
  3. Defeito lateral (ou de deslocamento ou paravaginal): 80% dos casos de cistocele
  4. QC: peso ou desconforto genital externo c/ alívio ao deitar (Bola na vagina) pode haver sangramento por contato c/ a roupa
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36
Q

Prolapso da Parede Anterior

*Cistocele ou uretrocele ou uretrocistocele

A
  1. Dx: clínico

2. TTO: Colporrafia anterior (colpoperineoplastia) corrigindo fáscia pubovesicocervical → Cx de Kelly-Kennedy

37
Q

Prolapso apical

A
  1. Inclui prolapso uterino, de fórnice posterior (ou enterocele) e de cúpula vaginal pós-histerectomia
  2. Lesão dos paramétrios
38
Q

Prolapso Uterino

A
  1. Diferenciar de alongamento hipertrófico do colo (cervicometria)
  2. Assintomáticas não precisa operar pode ser conservado (Kegel e pressários)
  3. Sintomáticas:
    1. Estádios III e IV: histerectomia vaginal (padrão-ouro)
    1. Estágio I e II (nuligesta e jovens): Cx de Manchester (Donald-Fothergill) c/ amputação parcial do colo uterino mantendo o útero
  4. Sintomáticas com ↑ risco cx: Kagel/ pressãrio
39
Q

Prolapso de Cúpula Vaginal ou Eritrocele

A
  1. Adelgaçamento das estruturas de suporte, ou pela lesão nessas estruturas durante a histerectomia ou outras cx pélvicas
  2. Pós-histerectomizadas (s/ útero)
  3. Fixação da cúpula vaginal ao promontório sacral (sacrocolpopexia ou sacroespinhoso): é o melhor
  4. Colpocleise (Cx de LeFort): fechamento do canal vaginal e impede atividade sexual
    1. Fazer se ↑ risco cx (fazer em mais velhas*)
40
Q

Enterocele

A
  1. Hérnia do fundo de saco de Douglas: delgado se insinua pela cúpula vaginal por defeito fáscia endopélvica
  2. Aparece após histerectomias
  3. TTO: dissecção seguida de exérese do saco herniário redundante
41
Q

Prolapso de Parede Vaginal Posterior (RETOCELE)

*Diferenciar de enterocele

A
  1. Enfraquecimento da fáscia retovaginal e dos seus pontos fixação às margens dos músc levantadores do ânus
  2. TTO: Colporrafia posterior com plicatura da fáscia retovaginal
    1. Telas se grandes defeitos
42
Q

Rotura Perineal

*1 e 2 incompletas e 3 e 4 completas

A
  1. 1º graus: laceração da pele e mucosa vaginal posterior, s/ atingir fáscia e músculo
  2. 2º grau: laceração profunda até músculo
  3. 3º grau: laceração até esfíncter anal
  4. 4º grau: laceração que lesa a mucosa retal, expondo a luz do reto
43
Q

Retroversão uterina

A
  1. Desvio do útero p/ região sacra
  2. Pode ser congênita ou adquirida (multiparidade, endometriose, DIP, tumores pélvicos e afrouxamento)
  3. QC: lombalgia, dor abdominal, hipermenorragia, dismenorreia
  4. TTO: se sintomática ligamentopexias
44
Q

Inversão uterina

A
  1. Raro,agudo ou crônico, parcial ou total
  2. Aguda: durante o parto por manobras intempestivas e iatrogênicas no secundamento (tração cordão) c/ dxx de rotura uterina
  3. Crônica: associada a miomas submucosos ou ser idiopáticas
45
Q

Incontinência Urinária

A
  1. Modificação da anatomia e/ou fisiologia do trato urinário inferior
  2. Perda involuntária da urina (exceto cças)
  3. Mais em mulheres devido: menor comprimento uretral e maior injuria musculofascial na gestação e parto
  4. Continência: pressão uretral > pressão intravesical
46
Q

Anatomia e Fisiologia do trato urinário inferior

  • Simpático: Segura urina
  • Parassimpático: Perde urina
A
  1. Músculo detrusor da bexiga: faz relaxamento e contração. Tem inervação parassimpática.
  2. Uretra: mede 4-5 cm
  3. Enchimento vesical: SNSimpático
  4. Esvazia urina:SNParassimpático
  5. Receptores vesicais: adrenérgico (alfa e beta) e Colinérgicos (muscarínicos 2 e 3)
47
Q

Enchimento Vesical - Simpático ativo

*Receptores adrenérgicos

A
  1. Alfa-adrenérgico: contração esfincteriana no colo vesical e uretra
  2. Beta-adrenérgicos: relaxamento músculo detrusor no corpo vesical
  3. Neurotransmissor pós-ganglionar: noradrenalina
  4. Não tem acão do Parassimpático
48
Q

Esvaziamento Vesical - Parassimpático ativo

*Receptores colinérgicos

A
  1. Receptores muscarínicos M2 e M3: contração do detrusor
49
Q

Sintomas de incontinência urinária: Durante ARMAZENAMENTO vesical

A
  1. Incontinência urinária (IU): perda involuntária
  2. IU de esforço (IUE): perda após exercicio, riso, tosse ou espirro (menor quantidade)
  3. IU por urgência: perda acompanhada ou precedida pela sensação de urgência
  4. IU mista: urgência e aos esforços
  5. IU postural: mudança de posição (ao levantar ou sentar ou deitar)
  6. Enurese: qqer perda involuntária da urina
  7. IU insensível: perda involuntária incapaz de definir como ocorreu
50
Q

Sintomas de incontinência urinária: Durante ARMAZENAMENTO vesical

A
  1. Frequência diurna aumentada ou Polaciúria: várias micções ao dia (<7)
  2. Noctúria ou nictúria: acordar uma ou mais vezes para urinar
  3. Sd bexiga hiperativa:
51
Q

Sintomas de ESVAZIAMENTO: fase miccional

A
  1. Hesitação: dificuldade de iniciar
  2. Jato fraco: redução da força
  3. Jato intermitente: para e recomeça
  4. Disúria: dor, ardência ou desconforto
52
Q

Sintomas de ESVAZIAMENTO: fase pós-miccional

A
  1. Esvaziamento incompleto
  2. Gotejamento pós-miccional
  3. Retenção urinária
53
Q

Medicamentos que alteram IU

A
  1. BZP: incontinência por relaxamento muscular
  2. Álcool: aumenta diurese
  3. Anticolinérgicos: contratilidade detrusor
  4. Alfa-adrenérgico: aumenta resistência uretral
  5. Alfabloqueadores: diminuem fechamento uretral
  6. BCC: reduz contratilidade detrusor
  7. Diuréticos: polaciúria d eurgência
  8. IECA: tosse e aumento da PIA
54
Q

Fatores de Riscos para IU

  • Mesmo do prolapso
  • Mulheres brancas mais propensas
A
  1. Obesidade
  2. Diminuição de estrogênio (menopausa)
  3. Parto vaginal
  4. Multiparidade (até se cesariana): maior quantidade maior risco
  5. Traumatismo pélvico
  6. Tabagismo
  7. Cx pélvicas
55
Q

Exames Físicos p/ IU

A
  1. Devem ser feitos com a bexiga cheia
  2. IMC
  3. Investigar prolapso associado
  4. Teste do algodão
  5. Teste do esforço
56
Q

Exames Complementares Diagnósticos p/ IU

A
  1. EAS e Urocultura: PRIMEIROS EXAMES solicitados
    1. Se hematúria + > 50 anos + tabagismo: Neoplasia de bexiga (cistoscopia)
    1. Dxx de ITU
  2. Mobilidade do colo vesical:
    1. Teste do Cotonete: hipermobilidade junção uretrovesical (>30º)
    1. USG TV
  3. Teste Bonney: perda urina aos esforços
  4. URODINÂMICA: PADRÂO-OURO (só solicitar se dúvida, falha ao tto clínico ou cirurgia)
    1. Videourodinâmoica é o padrão-ouro p/ IUEsforço (imagem)
57
Q

Avaliação Urodinâmica - Indicações

*Avalia trato urinário inferior

A
  1. IU recidivante após cx
  2. Falha ao tto clínico
  3. Suspeita de obstrução infravesical
  4. Hx de cx pélvica
  5. Antes do tto cx
  6. ITU de repetição (tratada antes)
58
Q

Avaliação Urodinâmica

A
  1. Urofluxometria: fluxo urinário livre (s/ valor dx isolado)
  2. Cistometria (Fase de ENCHIMENTO): teste + importante, mede relação pressão/ volume e avaliar atividade do detrusor.
    1. Mede a Pressão Vesical (PV), Abdominal (PA) e Detrusora (PD)
  3. Estudo miccional (Fase de ESVAZIAMENTO)
59
Q

CISTOMETRIA na Urodinâmica

*Avalia a Incontinência de ESFORÇO

A
  1. Não pode ter: dor (cistite intersticial, perda de urina e atividade detrusor)
  2. Pressão detrusor = P vesical - P abdominal
  3. Pressão de perda/ PPE <60 cmH20: Defeito esfincteriano intrínseco (aumento da P abdominal) é mais grave
  4. PPE >90 cmH20: hipermobilidade do colo vesical (esfíncter uretral íntegro)
  5. Entre 60 e 90 não faz diagnóstico (não diferencia)
60
Q

Valores normais na Cistometria

A
  1. Urina residual: <50 ml
  2. 1º desejo miccional: 150-200 ml
  3. Forte desejo miccional: 300-400 ml
  4. Capacidade cistométrica máxima: 400-600 ml
  5. Complacência vesical: 10 a 100 ml/H20
  6. Não pode haver dor, urgência ou incontinência e não pode haver contrações involuntárias do detrusor
61
Q

Incontinência urinária de Esforço (IUE)

*Incontinência urinária verdadeira ou por causa anatômica

A
  1. É a IU mais comum
  2. Perda de urina aos esforços (tosse, espirro, riso) por aumento da P abdominal
  3. Na Cistometria: Toda perda involuntária pelo meato externo da uretra, que ocorre quando a P intravesical excede a pressão máxima de fechamento uretral, na ausência de contração do músculo detrusor
  4. Normal: pressão da bexiga < pressão uretral
  5. IUE: pressão da bexiga > pressão uretral
62
Q

Classificação de Blaivas e Olsson - IU Esforço

A
  1. Tipo 0: há hipermobilidade da uretra aos esforços mas não há perda urina
  2. Tipo 1: descida do colo vesical<2 cm em relação à repouso. Tem perda.
  3. Tipo 2a: descida >2 cm, abaixo da sínfese púbica
  4. Tipo 2b: colo vesical é infrapúbico mesmo em repouso
  5. Tipo 3: colo vesical e uretra proximal estão permanenetemente abertos, mesmo em repouso. É a Deficiência esfincteriana Intrínseca (falência do esfincter)
63
Q

IU Esforço

A
  1. Deficiência esfincteriana intrínseca: Pressão de perda uretral < 60 cmH2O
  2. Hipermobilidade do colo vesical: PPE >90 cmH20
64
Q

Bexiga Hiperativa - Incontinência Urinária de Urgência

A
  1. A síndrome (conjunto de sinais e sintomas), enquanto hiperatividade do detrusor é dx urodinâmico
  2. Contrações involuntárias do detrusor
  3. Pode ser idiopática (mais frequente) ou neurogênica (disfunção neurológica)
  4. O modelo neurogênico (teoria neurogênica) determina que os sintomas de urgência e o aumento da frequência miccional estão associados com denervação e ligação intercelulares anormais
65
Q

Bexiga Hiperativa - Incontinência Urinária de Urgência

A
  1. Desejo incontrolável
  2. Polaciúria
  3. Noctúria
  4. Urgência ou urgeincontinência
  5. Dx é clínico e urodinâmico
66
Q

Incontinência Mista

A
  1. Associação da IU aos esforços com hiperatividade do detrusor
  2. Alterações anatômica e contrações não inibidas do detrusor
  3. Deve primeiro tratar o componente hiperativo
67
Q

Incontinência por Transbordamento

A
  1. Perda urinária quando a pressão intravesical excede a pressão uretral
  2. Está associada à distensão vesical mas em ausência de atividade do detrusor
  3. Mais comum em pctes c/ lesões neurológicas (DM, vit B12, Parkinson, alcool)
  4. Falta de capacidade de contração da fibra muscular lisa do detrusor
68
Q

Incontinência por Perda Insensível (incontinência extrauretral)

*Fazer dx precoce

A
  1. Associada a fístulas
  2. Cirurgia prévia (cesária) + perda contínua para vagina e não percepção (pode haver oligúria)
  3. Dx: Cistoscopia (bexiga: vesicovaginal)
    1. Urografia (ureter : uretervaginal)
69
Q

Tratamento da Incontinência Urinária por Esforço (por causa anatômica)

A
  1. Primeira linha: Fisioterapia: Kegel (cinesioterapia), biofeedback,cones vaginais, pressãrios
  2. Perda de peso
  3. Medicamentos (duloxetina): não é primeira linha
  4. Estrogênios tópicos p/ pré-operatório melhorando a atrofia genital e pós-operatório p/ cicatrização
70
Q

Tratamento da Incontinência Urinária por Esforço (por causa anatômica)

A
  1. Padrão-ouro: Cirurgia de SLING (tanto para hipermobilidade e defeito esfincteriano)
  2. Menor morbidade e taxas de sucesso melhor que o tto clínico e = de Burch (mais complicações)
    3, Pode ser TVT (alça livre de tensão): é necessário cistoscopia (para evitar fístula) e é usada para corrigir também cistocele leve*
  3. Pode ser TOT (alça transobturatória)
71
Q

Síndrome da Bexiga Hiperativa

A
  1. Tratamneto é clínico e inde
  2. Independe da presença de hiperatividade do detrusor
  3. Queixa de urgência, frequência, nóctúria
  4. Aumento da P vesical na urodinâmica
  5. Contração não inibia do detrusor (hiperatividade) na urodinâmica
72
Q

Síndrome da Bexiga Hiperativa - Tratamento

A
  1. Primeira linha: Comportamental (perda peso*, redução ingesta hídrica, cafeína, tabagismo, constipação) p/ diminuir a contração do detrusor
  2. Fisioterapia: cinesioterapia e eletroestimulação
  3. Medicamentos Anticolinégicos (Oxibutinina, tolterodina) e Agonista B3 adrenérgico (Mirabegrona - novo*)
73
Q

Efeitos adversos de medicações antimuscarínicas

A
  1. Olhos secos, turvação visual
  2. Diminuição salivação (BOCA SECA), da sudorese, da secreção brônquica
  3. Taquicardia, dispepsia
  4. Constipação
  5. Adinamia, sonolência
74
Q

Contraindicações do uso de Antimuscarínicos

*Usar Mirabegrona (agonista b3 adrenérgico) tem eficácia igual e s/ contraindicações e efeitos adversos

A
  1. Arritimias
  2. Glaucoma de ângulo fechado
  3. Gravidez
  4. Lactação
  5. Colite ulcerativa
  6. Doença obstrutiva intestinal ou urinária
75
Q

Medicamentos na bexiga hiperativa

*Manter por pelo menos 6 semanas (antes de considerar falha terapêutica) e fazer susbtituição se falha sempre associando medidas gerais e comportamentais

A
  1. Oxibutina: anticolinérgico e antiespasmódico, c/ ação em M1 e M3 com maior incidência d eboca seca (xerostomia)
  2. Tolterodina: antagonista que atua receptores M1 a M5
  3. Agonista b3 adrenérgica (Mirabegrona): ação direta no detrusor inibindo liberação de Ach (relaxamento)
  4. Antidepressivos tricíclicos (Imipramina)
76
Q

Tratamento da Incontinência urinária mista

A
  1. Tratar primeiro da hiperatividade do detrusor (urgência) e depois de IUEsforço
77
Q

Ooferectomia precoce

A
  1. Risco aumentado de doença cardiovascular

2. Proteção contra câncer de mama

78
Q

Hx de Cx bariátrica, gastrite atrófica, câncer gástrico, caloríferos, litíase renal

A

Usar CITRATO DE CÁLCIO (melhor biodisponibilidade que carbonato)

79
Q

Hormônios na Menopausa

A
  1. FSH AUMENTADO
  2. Inibina diminuído (primeiro reduz a B e depois a A)
  3. Testosterona: diminuído
  4. LH normal ou diminuído
  5. Estrogenio diminuído
  6. Ovário produz: testosterona e androstenediona
80
Q

Principal estrutura anatômica responsável pela sustentação do assoalho pélvico

A

Músculo elevador do anus

81
Q

Diafragma urogenital é formado pelo

A
  1. Transverso profundo do períneo

2. Esfíncter uretral

82
Q

Fístulas Genitais

A
  1. Comunicações anormais entre duas superfícies epiteliais de dois órgãos por processo inflamatório, infecciosos, trauma ou necrose
  2. Comunicação entre trato genital e urinário (geniturinárias) ou intestino (genitointestinais)
  3. Podem ser únicas ou mistas
  4. Principais causas: parto traumático e cx ginecológicas (histerectomia, citopexia e ressecção de endometriose), Doença de Crohn, neoplasias malignas
83
Q

Fístulas Vesicovaginais

*Mais comum

A
  1. Mais encontrada após histerectomia abdominais e partos traumáticos
  2. Secreção vaginal aquosa continua e duradoura
  3. Dx de inserção de algodão e instilação de corantes no cateter transuretral, se tampão se cora pensar em vesicovaginal, se não pensar em uretervaginal
  4. TTO: tentativa de 3-4 semanas com cateter vesical, se não fechamento fazer fulguração ou cirugia
84
Q

Fístulas Retovaginais

A
  1. É a segunda mais comum
  2. Perda de gás pela vagina e corrimento fétido
  3. Causas: parto distócico*, trauma obstétrico, pós-histerectomia, DC
  4. TTO: cx após 3-4 seis meses deve ser mais conservadora possível, colostomia se irradiação
85
Q

Síndrome da Bexiga Dolorosa (Cistite Intersticial)

A
  1. Condição tratável, mas raramente curável, com sintomas no trato urinário inferior com dor e sintomas de armazenamento (urgência e frequência que alivia após esvaziamento)
  2. Início insidioso e progressivo
  3. Dor pélvica crônica, pressão ou desconforto
  4. Ocorre maioria em brancos e aos 40 anos
  5. Não possui definição universalmente aceita, ausência de marcadores dx e Fisiopatologia e etiologia
  6. Origem multifatorial
  7. Defeito da camada de glicosaminoglicanos (GAG) da mucosa vesical
86
Q

Síndrome da Bexiga Dolorosa (Cistite Intersticial)

A
  1. Condição inflamatória crônica da parede vesical que leva dor pélvica, urgência miccional, aumento da frequência urinaria e nictúria na ausência de outras causas
  2. Dor ao enchimento urinário: suprapúbica
  3. Frequência urinária grave e incapacitante
  4. Urgência, nictúria, disúria, hematúria ocasional, dor suprapúbica, pélvica, ureteral, vaginal ou perineal
87
Q

Síndrome da Bexiga Dolorosa (Cistite Intersticial)

A
  1. EAS e urinocultura
  2. Urodinâmico: afastar hiperatividade do detrusor
  3. Cistoscopia: possui glomerulações/hemorragia petequial em submucosa
  4. Histopatológico: edema de submucosa e infiltrado inflamatório (MACROFAGOS, plasmócitos e eosinófilos)
  5. Dxx: endometriose, prostática, neoplasia urogenital, Sd cólon irritável, TB, vaginite
88
Q

Síndrome da Bexiga Dolorosa (Cistite Intersticial) - TTO

A
  1. 1a linha: Dieta (ausência de chá, café,frutas cítricas, refrigerante, adoçantes), ausência de tabagismo, treinamento vesical e suporte psicológico
  2. Amitriptilina (medicação de 2a linha de escolha com bloqueio receptores H1), cimetidina, hidroxizina, ciclosporina A, gabapentina
  3. Medicações intravesicais são 3a linha: lidocaína, ácido hialurônico
  4. Cirurgias são 4a linha: hidrodistensão, endoscópico