Sintomas e sinais do ap. respiratório Flashcards

1
Q

definição de dispneia

A

dificuldade de respirar, podendo o paciente ter consciencia ou nao disso, sinais de esforço respiratório (batimento da asa de nariz, tiragem intercostal, musculatura acessoria etc)

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2
Q

oq pesquisar em uma dispneia

A

duração, modo de instalação, intensidade, exposição ambientais e ocpuacionais, alterações climaticas, estresse, fatores que acompanham, fatores que melhoram ou pioram

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3
Q

ortopneia

A

surgimento ou agravamento da dispneia em decúbito (melhora em pe). ex: asma, dpoc, insuficiencia ventricular esquerda

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4
Q

trepopneia

A

dispneia q aparece quando o paciente adota decúbito lateral ex : derrame pleural, atelectasia

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5
Q

platipneia

A

dispneia em pé ou sentado e alivia com o decúbito, é o oposto da ortopneia. ex: pericardite ou presença de shunts direito-esquerdos

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6
Q

tipos de ritmos respiratórios e onde aparecem

A

acidose metabolica - ritmo de Kussmaul (amplas mas com pausa)
insuficienca ventricular esquerda - Cheyne-Stokes
lesões graves do centro respiratório e pacientes em estado terminal - Biot

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7
Q

definição de tosse

A

inspiração rápida e profunda, seguida de fechamento da glote, com contração dos músculos expiratórios, principalmente o diafragma, terminando com uma expiração forçada após abertura súbita da glote. É o sintoma respiratório mais frequente. É um mecanismo de defesa das vias aéresas, que reagem aos irritantes ou procuram eliminar secreções pra se manterem permeáveis

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8
Q

classificação e principais causas da tosse

A
  • Aguda – até 3 semanas de evolução
  • Subaguda – de 3 a 8 semanas de evolução
  • Crônica – mais de 8 semanas de evolução
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9
Q

características que devem ser analisadas na tosse

A
duração 
frequencia 
presença de expectoração (tosse produtiva) 
relação com o decúbito - um exemplo de tosse que tem relação com o decúbito é a tosse com origem na doença do refluxo gastroesofágico, outro exemplo é a sinusite maxilar 
período que predomina
exposição a alérgenos
sinais e sintomas associados
uso de medicamentos 
tabagismo
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10
Q

quadros que podem levar à tosse

A
  • Tosse aguda: resfriado/ gripe, rinite/laringite/traqueíte, sinusite aguda, exposição a alérgeno, asma/DPOC, pneumonia, embolia pulmonar, edema pulmonar, drogas
  • Tosse subaguda: história de virose recente (tosse pós-virótica), asma/DPOC, drge (doença do refluxo gastroesofágico), tuberculose, drogas – depois de todos os sintomas da gripe já terem sido cessados, a tosse pode permanecer e isso acontece porque o vírus gera dano ao epitélio das vias aéreas e, por isso, os receptores da tosse ficam expostos e demora cerca de 8 semanas para reepitelizar essa via aérea e cobrir novamente os receptores.
  • Tosse crônica: asma, DPOC, drge, rinossinusite, tuberculose, drogas
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11
Q

definição e oq se deve avaliar em Expectoração

A

• Normalmente, há uma produção de mais ou menos 100 ml de muco pelas células caliciformes e glândulas mucíparas e esse muco é deglutido, mas quando o volume fica aumentado, ele acaba sendo expectorado na tosse.
• Devemos avaliar:
o Volume
o Aspecto – seroso (similiar à saliva), mucoide (viscosa, mas branca), mucopurulento (viscosa e pigmentada), purulento (amarelado), sanguíneo (escarro hemoptoico)
o Odor
o VÔMICA – eliminação, pela boca, de material purulento que passou através da glote (pus), drenado de uma supuração, como de um abscesso pulmonar, por exemplo

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12
Q

diferenças do paciente com hemoptise e hematêmese

A

• Hemoptise é a eliminação de sangue pela boca passando através da glote
• Hematêmese é eliminação de sangue pela boca que tem origem no sistema gastrointestinal
:

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13
Q

definição de cianose, onde pesquisar e classificação

A

• Coloração azulada da pele e das mucosas devido ao aumento da hemoglobina reduzida no sangue capilar, chegando a 5g/100ml
• Onde pesquisar: ponta do nariz, lóbulo da orelha, lábios e extremidades
• Classificação:
o Central
o Periférica
o Mista

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14
Q

Cianose periférica

A

o Ocorre devido à perda exagerada de oxigênio na rede capilar por estase venosa (sangue fica muito tempo parado/ lentificado), por diminuição funcional ou orgânica do calibre dos vasos (insuficiência arterial)
o Redução do débito cardíaco (insuficiência cardíaca, estenose mitral, etc.)
o A exposição a frio
o Obstrução arterial
o Obstrução venosa

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15
Q

Cianose central

A

o Devido à hipoxemia arterial ou anormalidades da hemoglobina (hemoglobina com baixa afinidade pelo oxigênio), ou seja, o problema está na captação do oxigênio
o Diminuição de tensão de oxigênio no ar respirado – ex: grandes altitudes
o Transtornos da ventilação pulmonar
o Obstrução de vias aéreas – ex: neoplasias/corpo estranho
o Aumento da resistência das vias aéreas – ex: DPOC/asma
o Paralisia de músculo respiratório – ex: drogas (curare), miastenia gravis
o Depressão de centro respiratório – ex.: drogas (morfina, benzodiazepínico, álcool, traumatismo cranioencefálico)
o Atelectasias
o Transtorno da difusão (problema na passagem do oxigênio do alvéolo para a hemácia) – ex: fibrose pulmonar, pneumonia, edema pulmonar
o Transtorno da perfusão (levam ao aumento do espaço morto) – ex: cardiopatia congênita, insuficiência ventricular direita, embolia pulmonar, etc.
o Shunt de sangue da direita para esquerda (sangue não oxigenado que cai na circulação sistêmica) – tetralogia de Fallot, CIA, CIV
o Por alteração da fixação da hemoglobina (baixa afinidade da hemoglobina pelo oxigênio)– exposição a nitritos, anilina, certos corantes, sulfonamidas e fenacetina

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16
Q

cianose mista

A

o Quando os dois mecanismos estão associados
 ICC grave – a congestão pulmonar impede a oxigenação do sangue (mecanismo da cianose central) e há estase venosa periférica com grande perda de oxigenação (mecanismo da cianose periférica)

17
Q

diferença de cianose com fenômeno de Raynud

A

esse fenômeno é trifásico e pode estar associado a algumas doenças do colágeno, como lúpus e esclerodermia, mas que pode também ser primário. Esse fenômeno tem consequências graves como isquemia e necrose da ponta dos dedos. O que acontece é que há um gatilho, que normalmente é a exposição ao frio, que faz com que haja constrição das arteríolas, levando a uma fase inicial de palidez, depois uma fase de cianose e, após isso, ocorre uma vasodilatação reflexa levando à hiperemia (rubor). Isso gera dor na ponta dos dedos.
Já a acrocianose é uma situação em que o paciente tem as pontas dos dedos constantemente arroxeadas e que fica com essa coloração mais acentuada no frio, mas não é trifásica, não dói e não gera isquemia, ou seja, tem repercussões apenas estéticas. Não se pode confundir o fenômeno de Raynaud.

18
Q

pq é comum ter cianose em pacientes com anemia?

A

porque esses pacientes têm pouca hemácia e, consequentemente, pouca hemoglobina, então, como o paciente já tem pouca hemoglobina, para que haja 5g de hemoglobina não oxidada, praticamente todas as suas hemoglobinas vão precisar estar oxidadas. Isso é importante porque podemos deixar um caso grave passar porque o paciente não apresenta cianose, mas na verdade o paciente só não está cianótico em função da anemia.

19
Q

Possíveis origens da dor torácica

A
o	Osteomuscular 
o	Cardiovascular
o	Aparelho digestivo
o	Neurológica 
o	Pleural (pleura parietal) – a dor pleurítica é uma dor perfurante, em pontada e que é ventilatório-dependente
o	Outras
20
Q

definição de disfonia, como avaliar, q aspectos deve investigar

A

• Alteração da qualidade da voz
• Qualidade vocal – para avaliar se o paciente tem disfonia, é preciso saber como é sua voz normalmente
o Rouca, soprosa, astênica, tensa, áspera, trêmula, voz com tom grave
• Na ausência de infecção do trato superior, qualquer paciente com disfonia persistente por mais de duas semanas deve ser avaliado
• Aspectos importantes na investigação de disfonia
o Idade – a voz também envelhece (presbiofonia)
o Etilismo e tabagismo – são fatores de risco para algumas doenças; pessoas tabagistas têm a voz alterada
o Profissão – algumas profissões são fatores de risco, como professor, cantor, locutor etc.
o História de doença neurológica – na doença de Parkinson a voz fica alterada
o Cirurgia / intubação orotraqueal prolongada – cirurgia de tireoide com lesão do nervo laríngeo recorrente pode levar à rouquidão, bem como a intubação orotraqueal prolongada pode lesar as cordas vocais
o Natureza da disfonia: intermitente ou persistente
o Progressão da disfonia – súbita ou progressiva
o Outros sintomas associados: dor, hemoptise, febre, DRGE, doenças da tireoide

21
Q

afonia

A

é a rouquidão consequente de falar muito ou gritar