Síndromes Hipertensivas da Gestação Flashcards

1
Q

Pré-eclâmpsia?

A

Síndrome que precede (pode levar) a eclâmpsia –> convulsão.

É uma enfermidade do endotélio materno com origem placentária.

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2
Q

Epidemiologia?

A

10% das gestações

Alta morbimortalidade materna e fetal

3ª causa de morte materna no mundo

1ª causa de morte materna no Brasil

29% dos óbitos maternos no Brasil

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3
Q

Classificação?

A
  1. Induzida pela gravidez (DHEG)
    - Pré-eclêmpsia leve e grave
    - Eclâmpsia
  2. Gestacional (transitória)
  3. Crônica (pré-existente à gravidez)
  4. Crônica agravada pela gravidez
    - Sobreposição de pré-eclâmpsia
    - Sobreposição de eclâmpsia
  5. Não classificada (desenvolveu hipertensão durante a gravidez, mas…)
  6. HELLP (hemólise, elevação de enzimas hepáticas, trombocitopenia) - distúrbio de coagulação/hipocoagulabilidade/sangramentos
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4
Q

Parâmetros para classificação?

A
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5
Q

Prevenção primária (fatores relacionados ao parceiro)?

A

Primipaternidade

Parceiro único

Inseminação por doador

Pré-eclâmpsia em união prévia

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6
Q

Prevenção primária (fatores exógenos)?

A

Tabagismo

Stress

Trabalho

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7
Q

Prevenção primária (fatores relacionados à gravidez)?

A

Gemelaridade

ITU

Anomalias congênitas estruturais

Hidropsia fetal (edema generalizado)

Doença trofoblástica gestacional (mola hidatiforme)

Trissomia do cromossomo 13

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8
Q

Até a 20ª semana da gestação, qualquer elevação de pressão não está relacionado à DHEG. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

Podemos pensar em HAS prévia e Mola hidatiforme, por exemplo.

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9
Q

Prevenção primária (fatores maternos)?

A

História prévia de pré-eclâmpsia

Idade materna (extremos: adolescentes e >35)

Intervalo entre os partos

História familiar

HAS

Doeça renal

Doação de óvulo

Obesidade

Hiperinsulinismo

Baixo peso ao nascer da mãe

Diabetes gestacional, tipo I e II

Mutação do fator V de Leiden

Deficiência de proteína S

Anticorpos antifosfolípides

Hipermocisteinemia

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10
Q

Prevenção secundária (detecção precoce)?

A

Fundoscopia

Doppler

Teste da Angiotensina II

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11
Q

Suplementação de cálcio como prevenção secundária?

A

Reduz pela metade o risco de pré-eclâmpsia e também reduz o risco da ocorrência rara “morte ou morbidade materna grave”.

O efeito é melhor em mulheres com alto risco e com baixa ingestão de cálcio.

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12
Q

Uso de AAS para prevenção secundária?

A

Em baixas doses tem moderados benefícios quando usados para prevenção da pré-eclâmpsia em mulheres com alto risco, mas ainda não é recomendação formal.

Iniciar entre 12-16 semanas

Manter até o termo.

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13
Q

Avaliação materna?

A

PA de 4/4h durante o dia

Pesagem diária

Pesquisa de sintomas de iminência de eclâmpsia:

  • Cefaleia frontal ou occipital persistente
  • Distúrbios visuais (escotomas, diplopia, amaurose)
  • Dor epigástrica ou no hipocôndrio direito, acompanhada ou não de náuseas e vômitos
  • Hiper-reflexia

Proteinúria na fita ou proteinúria de 24h

Hematócrito e plaquetas

Provas de função renal e hepática

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14
Q

Avaliação fetal?

A

Mobilograma diariamente (se diabética há redução da percepção pela mãe)

Biometria pelo USG e ILA a cada 3 meses (para avaliar restrição de crescimento fetal)

Cardiotocografia semanalmente

A reavaliação materna e fetal deve ser imediata se ocorrerem mudanças abruptas nas condições maternas, redirecionando a conduta.

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15
Q

Conduta conservadora?

A

Consultas semanais

Repouso relativo (evitar grandes esforços)

Pesar diariamente pela manhã

Proteinúria na fita semanalmente pela manhã

Medir a PA pelo menos uma vez ao dia

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16
Q

Indicação de internamento?

A

PA >=150/100mmHg

Proteinúria na fita ++/4 ou mais

Aumento exagerado do peso

Cefaleia grave e persistente

Dor epigástrica ou hipocôndrio direito

Sangramento vaginal

Presença de contrações uterinas regulares

Presença de distúrbios visuais como diplopia, fotofobia, escotomas, etc

Náuseas ou vômitos persistentes

Diminuição dos movimentos fetais

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17
Q

Tem associação com descolamento prematuro de placenta. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

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18
Q

Profilaxia para convulsões (eclâmpsia)?

A

Sulfato de Magnésio.

Indicado no trabalhoo de parto e durante as primeiras 24 horas pós-parto.

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19
Q

Conduta ativa (DHEG leve)?

A

Via de parto: obstétrica

  • Avaliar condições cervicais
  • Avaliar vitalidade fetal
  • Pode-se usar misoprostol

Indicações de cesárea:

  • Colo desfavorável
  • Sofrimento fetal
  • Oligo-hidrâmnio acentuado
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20
Q

Conduta DHEG grave?

A

Internar!

Evitar as convulsões: Sulfato de magnésio

Controlar a hipertensão: Anti-hipertensivos

Antecipar o parto se >=34 sem

Amadurecimento pulmonar fetal: corticoide

Expectante X Ativa (< 34 sem)

Corticoide (Betametasona 12mg/dia, 2 aplicações IM

Anti-hipertensivos de ação rápida - Hidralazina ou Nifedipina

Infusão de solução - Ringer lactato a 100-125mL/h

Exames laboratorias

Dieta - Líquidos claros e medicação oral

Conduta ativa (>= 34sem)

Induzir o parto após estabilização do quadro materno

Monitorização fetal contínua

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21
Q

Conduta expectante na DHEG grave? (rotina de exames)

A

Sulfato de magnésio: pensando no parto

PA:4-6h

Plaquetas: diariamente (às vezes fribrinogênio)

Albumina, relação albumina/globulina, TP, TGO/AST e TGP/ALT, creatinina, ureia, ácido úrico (prognóstico fetal), bilirrubina: 2/2 dias

Proteinúria de 24h: semanalmente

PA:140/90 e 150/100mmHg

-Alfametildopa (mais barata e sus) até 2g associada á

Nifedipina (no trabalho de parto prematuro ou controle) ou Anlodipino (bloqueadores do canal de Ca)

ou Betabloqueador (pindolol) (primeira escolha) ou

Hidralazina (tto da crise)

Cardiotocografia:diariamente

Perfil Biofísico: duas vezes por semana

Biometria: 15/15 dias

Dopplerfluxometria fetal: semanal

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22
Q

Parâmetros na DHEG grave?

A
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23
Q

Via de parto na DHEG grave?

A

Franco TP: estágio avançado de trabalho de parto

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24
Q

Esquema para adm do sulfato de magnésio?

A

Mais usado o de ZUSPAN.

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25
Q

Eclâmpsia?

A

Crise convulsiva e/ou coma em paciente com pré-eclâmpsia.

Antes, durante o parto ou nas primeiras 48h do puerpério.

26
Q

Conduta na eclâmpsia?

A

Normalmente interrompe a gravidez.

27
Q

Tto eclâmpsia?

A

Se histórico de epilepsia: diazepam

Fenitoína seria de manutenção, mas tem risco deletério ao feto.

Sulfatar pensando em interromper a gestação, podemos segurar um pouco para fazer corticoide e maturar o pulmão fetal.

28
Q

Convulsão típica da eclâmpsia?

A
29
Q

Critérios diagnósticos da HELLP?

A
30
Q

Abordagem clínica e evolução pós-parto na HELLP?

A
31
Q

85% das mulheres com HAS crônica que engravidam evoluem bem na gravidez. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

32
Q

Manejo da gestante com HAS crônica?

A

TA: tensão arterial

RCUI: restrição de crescimento intrauterino

33
Q

Medicamentos para gestante com HAS crônica?

A
34
Q

Quanto a HAS crônica com sobreposição à pré-eclâmpsia?

A
35
Q

Quanto a hipertensão arterial transitória (ou gestacional)?

A

Dx de exclusão.

36
Q

Uma PAS ≥ 140mmHg ou PAD≥ 90mmHg nos faz pensar nas Síndromes Hipertensivas da Gestação: HAS crônica, HAS transitória da gestação, Pré-eclâmpsia ou HAS crônica sobreposta por pré-eclâmpsia. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

37
Q

Antes das 20 semanas de gestação o organismo da mulher ainda não sofreu as alterações necessárias para uma possível elevação da PA, e após 12 semanas do parto o organismo da mulher já deveria ter voltado aos níveis de PA fisiológicos. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

38
Q

Se uma mulher diagnosticada com Hipertensão arterial sistêmica transitória da gestação persistir com a pressão arterial elevada após 12 semanas do parto, dizemos que ela?

A

Possui HAS Crônica

39
Q

Se uma gestante possui HAS crônica antes da gestação e, após a 20ª semana ela começar a apresentar agravamento da PA ou proteinúria, dizemos que ela possui o diagnóstico de?

A

HAS crônica sobreposta por pré-eclêmpsia.

Já não bastava ela ter HAS antes da gestação (HAS crônica), agora ela tem uma falha da invasão das artérias espiraladas, causando pré-eclâmpsia, com agravamento ainda maior da PA e surgimento de proteinúria ou, ainda, lesão/disfunção de órgão-alvo. Caso a gestante já tivesse proteinúria antes da gestação, consideraríamos que há pré-eclâmpsia sobreposta se ela apresentasse um aumento de 3x o valor inicial.

40
Q

Qual mecanismo melhor se correlaciona com a fisiopatologia da pré-eclâmpsia grave?

A

Invasão inadequada da muscular média das arteríolas espiraladas.

Na pré-eclâmpsia, a invasão trofoblástica nas artérias espiraladas é incompleta ou mesmo ausente, e, consequentemente, não há vasodilatação sistêmica.

41
Q

Em que situação podemos ter elevaçao da PA sistólica≥ 140mmHg ou diastólica ≥ 90mmHg antes das 20 semanas de gestação, mas que não seja por Hipertensão Arterial Crônica?

A

Doença Trofoblástica Gestacional.

Antes de fechar o diagnóstico de HAS crônica, uma causa que devemos excluir em uma gestante que apresenta PA elevada antes de 20 semanas de gestação é a Doença Trofoblástica Gestacional.

É uma causa importante de sangramento de primeira metade da gestação e pode cursar com: altura de fundo uterino maior do que o esperado para a idade gestacional, náuseas e vômitos exacerbados, sinais e sintomas de hipertireoidismo e cistos tecaluteínicos nos ovários.

42
Q

Sobre a Hipertensão Arterial Sistêmica Gestacional Transitória: Surge após a 20ª semana, mas sem sinais, sintomas achados laboratoriais sugestivos de pré-eclâmpsia. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

Justamente por isso ela é dita apenas “transitória”, pois não causa as alterações preocupantes que a pré-eclâmpsia apresenta como proteinúria e edema de membros inferiores. Ela desaparece após a 12ª semana após o parto.

25% das pacientes com HAS gestacional transitória evoluem para pré-eclâmpsia

43
Q

A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), também conhecida como pré-eclâmpsia, pode ser dividida em precoce e tardia. Chamamos de DHEG precoce quando ela ocorre antes de?

A

Antes de 34 semanas chamamos de DHEG precoce, e após 34 semanas chamamos de DHEG tardia.

44
Q

Sobre os critérios diagnósticos de pré-eclâmpsia?

A

Pressão sistólica ≥ 140mmHg ou diastólica ≥ 90mmHg após a 20ª semana de gestação

+

Proteinúria de 24h ≥ 300mg/dL / proteinúria pode ser medida em fita, e é considerada positiva se apresentar pelo menos uma cruz em 4 cruzes (+/4)

E/OU

Proteinúria/creatiúria>0,3 em amostra isolada

E/OU

Qualquer sinal de eclâmpsia, síndrome HELLP ou disfunção de órgão-alvo

45
Q

Consideramos uma pré-eclâmpsia com sinais de gravidade se a PA sistólica e diastólica apresentarem quais valores?

A

>=160 mmHg OU >=110 mmHg

Lembrando que esses valores de PA devem ser confirmados após 15 miutos de repouso. Além disso, consideramos critérios de gravidade para pré-eclâmpsia:

Creatinina ≥ 1,2

Sinais de Eclâmpsia ou HELLP

Dificuldade de controle da HAS com 3 drogas

Restrição de crescimento intrauterino ou Oligoâmnio

Disfunção em órgão alvo materno

Ácido úrico ≥ 6

46
Q

Eclâmpsia pode ocorrer na gestação durante o parto e no puerpério imediato. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

47
Q

Critério(s) de gravidade nas síndromes hipertensivas da gestação?

A

Dor epigástrica sintoma de eminência de eclâmpsia

Plaquetas abaixo de 100.000 podem falar a favor de Síndrome HELLP

Ácido úrico acima de 6 mg/dL

Cefaleia persistente sintoma de eminência de eclâmpsia

Ganho de peso pode ser um sinal de retenção hídrica

PAS >=160 e PAD >=110

48
Q

Na pré-eclâmpsia, observa-se que a produção de endotelina e prostaciclina encontra-se, respectivamente?

A

Aumentada e diminuída.

Endotelinas promovem vasoconstrição, e aumentam a PA. Prostaciclina é um potente vasodilatador e inibidor da agregação plaquetária, estando diminuído na pré-eclâmpsia.

49
Q

Morte materna? (Definição)

A

Morte durante a gravidez ou até UM ano após o parto.

50
Q

Como são classificados os quadros hipertensivos na gravidez?

A
  1. Hipertensão Arterial Crônica 2. Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia/HELLP 3. Hipertensão Arterial Crônica com Pré-eclâmpsia sobreposta 4. Hipertensão Gestacional
51
Q

Critérios diagnósticos para Hipertensão Arterial Crônica?

A

Presença de dx de HAS (>140x90mmHg) de qualquer etiologia antes da gestação OU antes da 20° semana de gestação.

52
Q

O que fortalece o Dx de HAC (em associação com o achado de PA elevada)?

A

As lesões de órgão-alvo. 1. Hipertrofia cardíaca (VE) 2. Ausência de proteinúria 3. Fundo de olho com alterações típicas de hipertensão 4. Ureia >25mg%; Creatinina >1mg%

53
Q

Pré-eclâmpsia precoce e tardia?

A

Precoce <34 semanas Tardia >34 semanas

54
Q

Diagnóstico de pré-eclâmpsia?

A

PA + Proteinúria PAS >=140mmHg ou PAD >=90mmHg em DOIS momentos com intervalo de tempo mínimo de 4h APÓS a 20° semana (com evidência de PA previamente normal). OU PAS >=160mmHg ou PAD >=110mmHg + Proteinúria >=300mg na urina de 24h (padrão-ouro) OU Relação proteína/creatinina >=0.3 (triagem) OU + de proteinúria no sumário de urina (apenas de outros métodos quatitativos não disponíveis) - (triagem) NA AUSÊNCIA DE PROTEINÚRIA, mas identificação de instalação recente de hipertensão (após 20 semanas) associado à instalação de: 1. Trombocitopenia (plaquenas <100.000 2. Insuficiência renal (creatinina sérica >=1.1 ou duplicação do valor da Cr sérica na ausência de doença renal) 3. Disfunção hepática (elevação das transaminases - dobro da concentração normal) 4. Edema pulmonar 5. Sintomas cerebrais ou visuais (cefaleia, turvação visual e epigastralgia) 6. CIUR/alteração da vitalidade fetal

55
Q

Quais as formas graves da pré-eclâmpsia?

A
  1. Eclâmpsia 2. Síndrome HELLP
56
Q

Hipertensão Gestacional é diferente de DHEG?

A

Sim. 1. Elevação da PA no final da gravidez e/ou durante o trabalho de parto 2. Tende a se resolver rápido no puerpério, até 12 semanas 3. Precede a instalação de hipertensão arterial essencial na vida adulta

57
Q

Quais os sinais que indicam pior prognóstico e assim sinalizam para a interrupção da gestação? (6)

A
  1. PA acima de 160/110mmHg (a despeito de otimização medicamentosa) 2. Oligúria (diurese menor que 400mL/24h) 3. Cr crescente e acima de 1,2mg/dL 4. Sinais de encefalopatia hipertensiva e distúrbios visuais (cefaleia, escotomas, epigastralgia) 5. Evidências de hemólise (icterícia) 6. Função/lesão hepática alterada (bilirrubina e enzimas)
58
Q

Resolução da gravidez na hipertensão com bom prognóstico (controlada), eclâmpsia e síndrome HELLP e na hipertensão com prognóstico ruim? (Quando interromper a gestação)

A

Hipertensão com bom prognóstico: Resolver a termo - 39 semanas Eclâmpsia e Síndrome HELLP: Estabilização clínica e resolução da gravidez. Hipertensão com prognóstico ruim: Resolver na maturidade fetal Se imaturo, induzir maturidade com CORTICOIDE Considerar condições maternas e fetais VIA DE PARTO OBSTÉTRICA

59
Q

Como manejar a puérpera?

A
  1. Manter terapêutica anti-hipertensiva e abordagem para controle de PA 2. Controle mais rigoroso (já que não tem mais feto, podemos reduzir ainda mais a pressão próximo a níveis da normalidade) 3. Reavaliar controle de PA em 12 semanas 4. Considerar diagnóstico de HAC (se PA se mantém elevada depois das 12 semanas)
60
Q

Quais os grupos de risco para pré-eclâmpsia? (Predição) (4)

A
  1. Hipertensão Arterial Crônica 2. Obesas (IMC>30) com dislipidemia (CT ou TG>200) 3. Pré-eclâmpsia em gestação prévia 4. Diabetes clínico (pré-existente)
61
Q

Por que identificar os grupos de risco para pré-eclâmpsia?

A

Para promover prevenção e melhor assistência (PNAR). 1. Iniciar AAS 100mg/dia até 20° semana e manter até final da gestação (36-37 semanas) 2. Iniciar Carbonato de cálcio 1-2g/dia até 20° semana e manter atéfinal da gestação (naquelas com BAIXA INGESTA DE CÁLCIO)