Síndromes colestáticas/Defeitos Diafragmáticos/Defeitos da Parede Abdominal Flashcards
Quais são as principais síndromes colestáticcas?
- Atresia das vias biliares
- Cisto de Colédoco / Doença de Caroli - Colelitíase
- Coledocolitíase
Características da atresia de vias biliares
É a obstrução de indicação mais comum para transplante hepático nas crianças
Predominância sexo feminino
Quais formas de atraesia das VB
Formas síndromicas: assiociaçao com outras anomalias e é o tipo embrionário,agressão ao desenvolvimento da diferenciação do divertículo hepático
Formas não sindromicas , é do tipo perinatal - origem mais tardia na gestação — agressão do epitélio não ducto + susceptibilidade genética.
Classificação da AVB de acordo com o aspecto morfológico da colangiografia
Tipo I: Atresia do ducto colédoco Tipo IIa: Atresia do ducto hepático comum Tipo IIb: Atresia do ducto colédoco e ducto hepático comum Tipo III (maioria): Atresia de todos ductos biliares extra- hepáticos até a porta hepatis
Clínica da AVB
- Icterícia
- Fezes hipo ou acólicas
- Hepatomegalia
- Urina marrom escura
- Anemia / Desnutrição / Retardo do crescimento
- Icterícia que persiste além de 2 semanas - Não deve ser considerada fisiológica
Exames que indicam provável diagnóstico de AVB
- Elevação de bilirrubina direta
- Biópsia hepática (mais confiável)
- Cintilografia hepatobiliar agentes marcados de tecnécio
- USG abdome- realizada em todos RN com icterícia
- Colangiografia: Anatomia da árvore biliar
Principais achados do USG de abs na AVB
VB pequena,reduzida e não contrátil
Presença de poliesplenia- patognomônico
VB ausente ou contorno irregular
Porta hepatis com área triângular bem definida.
Tratamento da AVB
Cirúrgico:
Kasai— dissecção lateral prolongada ao redor da porta hepatis com uma anastomose muito ampla (portoenterostomia ampliada)
Quais complicações da ABV
Colangite (mais frequente) Cessação do fluxo biliar Hipertensão portal Cistos intra-hepáticos Síndrome hepatopulmonar Malignidade hepática Outras: Pela doença hepática residual
Quais indicações para transplante hepático
- Ausência de drenagem biliar
- Sinais de retardo do desenvolvimento ou suas sequelas
- Complicações/efeitos colaterais socialmente aceitáveis o Estabelecer o momento ideal (individualizado)
Etiologia do cisto do colédoco
- Congênitos
- Adquiridos: canal pancreático biliar comum longo,refluxo de secreções pancreáticas ,lesão epitelial e mural com fraqueza e dilatação ao colédoco.
Qual classificação de todani:
Classificação de Todani
- Tipo I (predomínio)
• Ia: dilatação cística do DC
• Ib: dilatação fusiforme do DC
- Tipo II: divertículo do DC
- Tipo III: Coledococele
• Dilatação da porção terminal do DC no interior da parede duodenal - Tipo IV (predomínio)
• IVa: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos e intra-hepáticos
• IVb: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos - Tipo V: cistos nos ducto intra-hepáticos (único ou múltiplos, como na Doença de Caroli)
Clínica do cisto de colédoco
- Dor abdominal (88%)
- Vômito (46%)
- Febre (28%)
-Icterícia (25%) - Alteração da cor das fezes (12%)
-Tumor abdominal (7%)
-Tríade clássica (2%)
– dor abdominal / Febre / Icterícia
Métodos de diagnóstico do CC
- USG: método inicial de escolha
- CPRE: Definição excelente do cisto
- Colangioressonancja
- Colangiografia intra-operatória
- TC contrastada
Tratamento da CC
- Excisão do cisto
- Anastomose bílio-entérica