Síndromes colestáticas/Defeitos Diafragmáticos/Defeitos da Parede Abdominal Flashcards

1
Q

Quais são as principais síndromes colestáticcas?

A
  • Atresia das vias biliares
  • Cisto de Colédoco / Doença de Caroli - Colelitíase
  • Coledocolitíase
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2
Q

Características da atresia de vias biliares

A

É a obstrução de indicação mais comum para transplante hepático nas crianças
Predominância sexo feminino

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3
Q

Quais formas de atraesia das VB

A

Formas síndromicas: assiociaçao com outras anomalias e é o tipo embrionário,agressão ao desenvolvimento da diferenciação do divertículo hepático

Formas não sindromicas , é do tipo perinatal - origem mais tardia na gestação — agressão do epitélio não ducto + susceptibilidade genética.

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4
Q

Classificação da AVB de acordo com o aspecto morfológico da colangiografia

A
Tipo I: Atresia do ducto colédoco
Tipo IIa: Atresia do ducto hepático comum
Tipo IIb: Atresia do ducto colédoco e ducto hepático comum
Tipo III (maioria): Atresia de todos ductos biliares extra- hepáticos até a porta hepatis
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5
Q

Clínica da AVB

A
  • Icterícia
  • Fezes hipo ou acólicas
  • Hepatomegalia
  • Urina marrom escura
  • Anemia / Desnutrição / Retardo do crescimento
  • Icterícia que persiste além de 2 semanas - Não deve ser considerada fisiológica
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6
Q

Exames que indicam provável diagnóstico de AVB

A
  • Elevação de bilirrubina direta
  • Biópsia hepática (mais confiável)
  • Cintilografia hepatobiliar agentes marcados de tecnécio
  • USG abdome- realizada em todos RN com icterícia
  • Colangiografia: Anatomia da árvore biliar
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7
Q

Principais achados do USG de abs na AVB

A

VB pequena,reduzida e não contrátil
Presença de poliesplenia- patognomônico
VB ausente ou contorno irregular
Porta hepatis com área triângular bem definida.

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8
Q

Tratamento da AVB

A

Cirúrgico:
Kasai— dissecção lateral prolongada ao redor da porta hepatis com uma anastomose muito ampla (portoenterostomia ampliada)

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9
Q

Quais complicações da ABV

A
Colangite (mais frequente)
Cessação do fluxo biliar
Hipertensão portal
Cistos intra-hepáticos
Síndrome hepatopulmonar
Malignidade hepática
Outras: Pela doença hepática residual
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10
Q

Quais indicações para transplante hepático

A
  • Ausência de drenagem biliar
  • Sinais de retardo do desenvolvimento ou suas sequelas
  • Complicações/efeitos colaterais socialmente aceitáveis o Estabelecer o momento ideal (individualizado)
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11
Q

Etiologia do cisto do colédoco

A
  • Congênitos
  • Adquiridos: canal pancreático biliar comum longo,refluxo de secreções pancreáticas ,lesão epitelial e mural com fraqueza e dilatação ao colédoco.
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12
Q

Qual classificação de todani:

A

Classificação de Todani
- Tipo I (predomínio)
• Ia: dilatação cística do DC
• Ib: dilatação fusiforme do DC

  • Tipo II: divertículo do DC
  • Tipo III: Coledococele
    • Dilatação da porção terminal do DC no interior da parede duodenal
  • Tipo IV (predomínio)
    • IVa: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos e intra-hepáticos
    • IVb: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos
  • Tipo V: cistos nos ducto intra-hepáticos (único ou múltiplos, como na Doença de Caroli)
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13
Q

Clínica do cisto de colédoco

A
  • Dor abdominal (88%)
  • Vômito (46%)
  • Febre (28%)
    -Icterícia (25%)
  • Alteração da cor das fezes (12%)
    -Tumor abdominal (7%)
    -Tríade clássica (2%)
    – dor abdominal / Febre / Icterícia
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14
Q

Métodos de diagnóstico do CC

A
  • USG: método inicial de escolha
  • CPRE: Definição excelente do cisto
  • Colangioressonancja
  • Colangiografia intra-operatória
  • TC contrastada
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15
Q

Tratamento da CC

A
  • Excisão do cisto

- Anastomose bílio-entérica

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16
Q

TT da CC tipo III(coledococele)

A

-Retirada do teto
-Esfincterotomia do ducto colédoco
OU
-Encterotomia do ducto colédoco isolada.

17
Q

CC - tratamento tipo IV ou doença de caroli

A

Dilatação sacular segmentar dos ductos biliares intra-hepáticos.

  • Difuso no fígado:transplante hepático
  • Localizada em 1 lobo: hepatectomia
18
Q

Características da colelitiase

A

Doença hemolítica : anemia falciforme,esferocitose hereditária.
Desidratação,fibrose cística,síndrome do intestino curto,ressecação ileal,obesidade.

19
Q

Clina e abordagens na colelitiase

A

CLÍNICA:
- Náuseas e vômitos
- Dor abdominal superior direita após refeição gordurosa
- Sintomas atípicos (especialmente crianças mais novas)
• Dor abdominal vaga pouco localizada

DIAGNÓSTICO - USG

TRATAMENTO CIRÚRGICO - Colecistectomia

20
Q

Quais principais defeitos diafragmaticos ?

A
  • Hérnia Diafragmática congênita (Bochdalek)
  • Hérnia Diafragmática de Morgagni
  • Eventração Diafragmática
21
Q

Oque é a HDC?

A
  • Defeito póstero-lateral do diafragma Compressão do pulmão em formação— Hipoplasia pulmonar e Hipertensão pulmonar—Shunt D -> E—Hipofluxo/Hipóxia tecidual
  • Também chamada Hérnia de Bochdalek
22
Q

Como é feito o diagnóstico da HDC

A
  • Pré-natal: USG
  • Suspeita clínica: Abdome escavado,Assimetria torácica,
    Ausculta de ruídos hidroaéreos em tórax (Desconforto respiratório ao nascimento)
  • Confirmação: Rx de tórax
23
Q

Qual tratamento da HDC?

A

Cirúrgico

  • Redução do conteúdo herniado
    Não é uma emergência cirúrgica
  • Aguarda estabilidade clínica
  • Não melhora função pulmonar – pulmão malformado (hipoplásico)
24
Q

O que é a hérnia diafragmatica de Morgani

A
  • Defeito diafragmático anterior
    • Fracasso da fusão das porções crural e esternal do diafragma
  • Associação
    • Síndrome de Down
    • Pentalogia de Cantrell
25
Q

Clínica da HDM

A
  • Assintomática (maioria)
    • Descoberta incidental
  • Desconforto epigástric/Vômitos (obstrução intermitente)
  • Tosse
  • Apresentação aguda
    • Isquemia intestinal com necrose e perfuração
    • Volvo gástrico
    • Herniação para pericárdio – tamponamento cardíaco
26
Q

Diagnóstico e tratamento da HDM

A

Diagnóstico:

  • RX tórax
  • RX contrastado
  • TC tórax

TRATAMENTO CIRÚRGICO:

  • Redução das vísceras herniadas
  • Excisão do saco herniário
  • Defeitos grandes podem requerer uso de prótese
27
Q

Oque é a eventração diafragmatica

A
  • Elevação anormal do diafragma,pode ser congênita ou adquirida
28
Q

Clínicas da ED

A
  • Aguda: Dificuldade respiratória
    • Taquipneia
  • Curso indolente:Infecções respiratórias de repetição
    • Chiado no peito
  • Assintomáticos com descoberta incidental
  • RN: intolerância alimentar
29
Q

Diagnóstico e tratamento da ED

A
Diagnóstico: 
- RX tórax
Hemidiafragma elevado - suspeita
- Fluoroscopia 
- USG 
- TC de tórax

Tratamento
- Suporte respiratório-Fisioterapia respiratória

  • Cirurgia: Plicatura diafragmática
    • Via torácica ou abdominal
    • Fio inabsorvível
30
Q

Quais são os defeitos congênitos da parede abdominal ?

A

Onfalocele

Gastrosquise

31
Q

Características da gastrosquise

A

Falha da mesoderme para se formar na parede abdominal anterior

  • USG 20° semana de gestação
  • Anomalia associada mais comum: Atresia intestinal
32
Q

Qual tratamento da gastrosquise ?

A
  • Embrulhar bebê em plástico
    • Evitar perda significativa de água por evaporação o cavidade abdominal aberta
  • Acesso intravenoso adequada
  • Reposição volêmica
  • SOG (evitar distensão)
  • Cirurgia: fechamento primário com preservação umbilical ,fechamento estagiado com silo.
33
Q

Características da onfalocele?

A

Falha das vísceras em retornar à cavidade abdominal.

  • USG com 18 semanas de gestação
  • Anomalias associadas (frequente)
34
Q

Tratamento da onfalocele

A
  • Rastrear anomalias associadas
    • Eco,USG abdominal
  • Cobertura impermeável do RN (evitar perda de calor e líquido)
  • SOG
  • Cirurgia:
    • Fechamento depende do tamanho do defeito
    • Idade gestacional do RN
    • Anomalias associadas
35
Q

Como é feito o tratamento por escarificação?

A
  • Epitelização ao longo do tempo (4 a 10 semanas)
  • Permanece hérnia ventral
  • Indicação
    • Saco intacto
    • Defeitos grandes
    • Anomalias associadas