Laringites e causa benignas de disfonia Flashcards
O que é fisiologia fetal?
- Transformação da energia aerodinâmica em acústica
- Músculos respiratórios, laringe e faringe
- Teoria mioelástica-aerodinâmica
- Efeito de Bernoulli
Quais são as lesões benignas das pregas vocais?
Nódulos vocais,pólipo vocal,edema de reinke
Quais apresentações das lesões benignas das cordas vocais
NÓDULOS VOCAIS
• Ponto médio da porção
membranosa das pregas vocais. Bilaterais
• Associados a esforço vocal
• Disfonia diretamente proporcional ao esforço vocal
• Presença de fenda triangular médio posterior precedendo a lesão
• Fenda dupla em nódulos grande
• Adultos: acomete preferencialmente mulheres
• Tratamento: repouso vocal, fonoterapia, cirurgia
PÓLIPO VOCAL
• Borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal
• Unilaterais. Secundários a traumatismo da prega vocal
• Pólipos gelatinosos, fibrosos ou angiomatosos
• Fenda glótica secundária
• Disfonia e sensação de corpo estranho
• Tratamento: cirúrgico
EDEMA DE REINKE
• Deposição de material gelatinoso no espaço de Reinke
• Disfonia persistente, lentamente progressiva
• Tabagismo, abuso vocal e Refluxo faringo-laríngeo
• Bilateral simétrico ou assimétrico
• Tratamento
• Afastar fatores de risco
• Fonoterapia
• Cirurgia
Quais são as alterações de estruturas mínimas das cordas vocais?
- Sulco vocal
- Cistos
- Ponte mucosa
- Microdiafragma comissura anterior
- Ectasia capilares (vasculodisgenesia)
LARINGOTRAQUEOBRONQUITE
CRIANÇAS
• Principal causa de estridor na infância
• 3% das crianças ( 6 meses – 3 anos)
• Parainfluenza tipo I ( 75% dos casos)
• Inicio súbito ( IVAS) que evolui para tosse, disfonia e estridor • Resolução espontânea com melhora após 48 hs
• Diagnóstico: clinico / imagem
• Alguns pacientes evoluem para insuficiência respiratória: internação
LARINGITE VIRAL - ADULTOS
- Associado a quadros de IVAS
- Mesma etiologia: rinovírus
- Quadro clinico: tosse seca, disfonia e dor
- Auto limitado
- Repouso vocal, hidratação adequada, AINH, corticoide,ATB (secundário)
EPIGLOTITE – SUPRAGLOTITE AGUDA
- Haemophilus influenza B / Staphilococcus Aureus / Gram negativos
- Inicio Súbito com evolução em poucas horas
- Intensa odinofagia, sialorréia, febre alta e insuficiência respiratória
- Posição característica e Toxemiado
- Diagnóstico clinico
- R-x: sinal do polegar
- Laringoscopia
- Suporte / monitorização respiratório
- Antibiótico: amoxacilina, cefalosporina, claritromicina, azitromicina
- IOT / Traqueostomia
- Complicações
LARINGOTRAQUEÍTE BACTERINA (MEMBRANOSA)
- Acomete subglote e traqueia
- Staphilococcus Aureus (após quadro viral prévio)
- Disfonia, tosse e estridor bifásico
- Formação de exsudato e pseudomebranas e na traqueia
- Tratamento: Antibiótico + remoção da pseudomembranas
PAPILOMATOSE LARINGEA
- HPV subtipos: 6,11, 16 e18
- Juvenil: maior recorrencia
- Adulto: maior chance de transformação maligna • Disfonia, estridor, desconforto respiratório
- Tratamento clínico
- Tratamento cirurgico
LARINGITE POR REFLUXO FARINGO LARINGEO
- Mecanismo
- Ação direta do ácido gástrico na mucosa laríngea
- Estimulação vagal do esôfago
- Quadro clínico
- Tosse
- Pigarro
- Globus laríngeo
- Disfonia
- Odinofagia
- Halitose
- COM OU SEM MANIFESTAÇÕES GÁSTRICAS
Causas das laringites crônicas
- Tabagismo
- Etilismo
- Uso de corticoide
- Ocupacional
- Outras
INFECCIOSAS • Bacterianas • Tuberculose • Sífilis • Hanseníase • Fúngicas • Candidíase • Histoplasmose • Paracoccidioidomicose • Parasitárias • Leishmaniose
Características das laringites crônicas por sífilis, hanseniase e paracoccidioidomicose
SÍFILIS
• Treponema pallidum
• Contágio sexual ou congênita
• Alterações laríngeas na fase secundária ou terciária
• Quadro clínico:
• Congênita: choro fraco ou rouco
• Adquirida: disfagia e disfonia.
• Fase secundária: placas hiperemiadas difusas, erosão da mucosa, infecção secundária
• Fase terciária: epiglote e laringe posterior. Infiltração, goma, goma ulcerada e hiperplasia
HANSENÍASE • Mycobacterium leprae • Período de incubação longo • Contato com pacientes bacilíferos • Descendente: nariz, boca, laringe • Clínica: voz áspera até estenose laríngea • Epiglote > cordas vocais • Lesão nodular, granulomatosa, ulcerativo ou fibrosa
PARACOCCIDIOIDOMICOSE • Classificação • Paracoccidioidomicose infecção: complexo pulmonar primário assintomático. Intradermoreação + • Aguda/subaguda: adultos jovens. Linfadenomegalia com sintomas gerais • Crônica: leões mucosa e pulmonar. Pode ser unifocal ou multifocal • Quadro clínico (> 50% doa paciente crônicos multifocais) • Disfonia 86%,Dispneia: 71% • Disfagia: 43% • Tosse: 29% • Lesões laríngeas • Enantema difuso • Áreas de ulceração > podem evoluir pra sinéquias • Lesões vegetantes • Diagnóstico • Biopsia com exame histopatológico ( identificação direta do agente) • Sorologia
Características das laringites crônicas por candidíase,histoplasmose e leishmaniose
CANDIDÍASE • Infecção oportunista • Disfonia sintoma mais comum • Lesões • Enantema • Placas esbranquiçadas esparsa (pseudomembranosa) ou vegetante (hiperplásica)
HISTOPLASMOSE
• Acomete pacientes imunocompetentes e suprimidos • Pode levar a estenose e disfonia permanente
• Lesões ulceradas. Podem ser dolorosas
• Comprometimento do nervo laríngeo recorrente por invasão apíce pulmonar esquerdo
LEISHMANIOSE
• Lesões mucosas aparecem 1 a 2 anos após a infecção
• Iniciam septo nasal > asa nasal > lábio > palato > faringe > laringe • Quadro clínico: disfagia e disfonia
• Lesões: infiltrativa, ulcerada ou ulcerovegetante ( localizada ou difusa)