Síndrome Icterícia Flashcards

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1
Q

Quais as medidas tomadas para prevenção perinatal da transmissão de hepatite B para o concepto?

A
  • Vacinação contra hepatite B 0,5ml (vasto lateral)
  • IGHAHB 0,5ml (vasto lateral oposto nas primeiras 12h de vida;
  • Tenofovir para a mãe de 28-32 semanas (3o trimestre da gestação;
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2
Q

Quais as indicações de tenofovir para mães com Hep B na prevenção da transmissão perinatal?

A

Se

-TGP 2x maior LSN

Ou

-HBeAg positivo

Ou

-CV HBV superior a 200.000U/ml

Nesses casos indiciar tenofovir no 3o trimestre e manter até o puerpério, suspendendo após boa avaliação.

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3
Q

Quando é necessário testar soroconversão após vacinação?

A
  • profissionais de saúde
  • transplantados
  • renal crônico
  • doenças hemorrágicos
  • politransfundidos
  • hepatopata crônico portador do vírus C
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4
Q

Tempo máximo para aplicação da imunoglobulina para profilaxia da transmissão da hepatite B?

A

Perinatal: máximo até 12h (Vacina e Imunoglobulina)
Violência sexual: máximo até 14 dias
Exposição percutânea: máximo até 07 dias

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5
Q

Indicação de IGHAHB nos casos de violência sexual?

A

Vítima não vacinada
Que desconhece status vacinal
Vacinação incompleta
Se a vítima for munodeprimida mesmo se previamente vacinada

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6
Q

Quando está dispensado o uso de IGHAHB nos casos de violência sexual?

A
  • abuso sexual crônico
  • uso de preservativo durante o ato
  • agressor devidamente vacinado
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7
Q

Quais as possíveis complicações extra hepáticas da infecção pelo HBV?

A
  • Acrodermatite papular (Gianotti Crosti)
  • Poliarterite nodosa
  • Glomerulonefrite (glomerulonefrite membranosa)
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7
Q

Quais as possíveis complicações extra hepáticas da infecção pelo HBV?

A
  • Acrodermatite papular (Gianotti Crosti)
  • Poliarterite nodosa
  • Glomerulonefrite (glomerulonefrite membranosa)
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8
Q

Qual o tto da hepatite B na forma fulminante?

A

Tenofovir e entecavir

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9
Q

É preciso isolar portadores de Hepatite A?

A

Sim.
Até 7 dias (Nelson)
Até 14 dias (MS)

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10
Q

Qual a profilaxia pré e pós exposição para a Hepatite A, e em que intervalo deve ser feita?

A

Menor de 01 ano ou imunodeprimidos: IG
01 ano ou mais: vacina
Deve ser feita até 2 semanas após.
Obs: MS só disponibiliza a vacina, a IG deve ser requerida ao MS ou rede privada.

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11
Q

Qual a idade de vacinação para hepatite A?

A

12 e 18 meses

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12
Q

Quais alterações extrahepaticas associadas a hepatite C?

A
Crioglobulinemia mista tipo 2
Glomerulonefrite membranoproliferativa
Líquen plano
Porfiria cutânea tardia
Diabetes
Tireoidite
Púrpura trombocitopênica
Anemia hemolítica
Artrite
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13
Q

Qual o achado em comum entre hepatite autoimune tipo 2 e a hepatite C?

A

Anticorpo Anti LKMK 1 pode estar positivo em ambas as doenças.

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14
Q

Qual o anticorpo que pode estar positivo na hepatite E?

A

Anti LKM 3

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15
Q

Qual o quadro clínico da hepatite alcoólica?

A
História de ingesta pesada de álcool, geralmente acomete bebedores crônicos após uma ingesta mais abusiva que o habitual.
Febre baixa
Dor abdominal discreta
Leucocitose (reação leucemóide)
Icterícia
Ascite
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16
Q

Quais os achados laboratoriais da hepatite alcoólica?

A

Transaminases até 400
TGO 2X maior que TGP
Leucocitose
BD elevada

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17
Q

Achados da hepatite alcoólica na biópsia?

A

Corpúsculos de Mallory

Lesão centro-lobular

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18
Q

Qual o tto da hepatite alcoólica?

A
  1. Abstinência
  2. Hidratação moderada
  3. Profilaxia da úlcera de estresse
  4. Reposição de vitaminas (déficit crônico)
  5. Reposição de vitamina K (coagulopatia)
  6. Prednisolona ou prednisona 40mg/dia por 6 semanas (se IFD maior ou igual a 32, encefalopatia ou MELD elevado)
    OU
  7. Pentoxifilina (se prednisona CI ou sem efeito)
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19
Q

Quais as CI da prednisona no tto da HA?

A
  • Sangramento GI ativo
  • IR
  • Pancreatite
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20
Q

Qual indice avalia prognóstico na HA?

A

Índice de função discriminante de Maddrey

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21
Q

Quais as indicações do uso de prednisolona no tto da HA?

A

As indicações são:

IFD maior ou igual a 32; encefalopatia ou MELD elevado

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22
Q

Hepatite medicamentosa

Quais drogas causam HM com padrão hepatocelular?

A
Paracetamol
Halotano
Fenitoína
Isoniazida
AINE
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23
Q

Hepatite medicamentosa

Quais drogas causam HM com padrão colestatico?

A
ACO
Amoxicilina+clavulanato
Eritromicina
Rifampicina
Sulfametoxazol+ Trimetoprim
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24
Hepatite medicamentosa | Quais drogas causam HM com padrão de esteatose?
Amiodarona Tetraciclina Zidovudina
25
A intoxicação por paracetamol é dose-dependente, qual a dose associada a intoxicação e hepatite medicamentosa pela droga?
10-15g
26
Etilistas podem ter hepatite medicamentosa por paracetamol mesmo com doses baixas como...
2g
27
Demais hepatopatas crônicos, onde a doença não tenha relação com etilismo podem usar paracetamol?
Sim
28
Qual a clínica da hepatite por paracetamol?
Ocorre em duas fases. Fase inicial: dor abdominal, náusea, vômito e diarreia. Após 24 a 48 horas ocorre aumento das transaminases, a níveis superiores aos encontrados nas hepatites virais cerca de 30.000UI/ml
29
Qual o tto da HM por paracetamol?
Lavagem gástrica (primeiros 30 minutos) N-acetilssisteína Suporte
30
Quais os componentes da sd hepatocelular?
- Aumento de transaminases | - Aumento de BD
31
Quais as possíveis causas da sd hepatocelular?
- Hepatites virais - H. alcoólica - H. Medicamentosa - H. autoimune - Febre amarela - medicamentos
32
Quais os achados da sd colestatica?
- Aumento de FAe GGT - Icterícia, prurido - Acolia - Coluria
33
Quais as possíveis causas ( DD) da sd colestatica?
``` Coledocolitíase Sd de Mirizzi (colecistite) Tumores periampolares (cabeça de pâncreas, câncer de papila, câncer da vesícula, colangiocarcinoma, Klatskin) Colangite biliar primária Cirrose biliar primária Pancreatite crônica Hepatite A Medicamentos ```
34
Quais as possíveis causas de aumento de BI?
Hemólise | Metabolismo: Gilbert ou Krigler Najjar
35
Quais as possíveis causas de aumento de BD?
Sd hepatocelular Sd colestatica Metabolismo: Rotor ou Dubin Jhonson
36
Quais as três formas clínicas de apresentação da Hepatite autoimune?
``` Hepatite aguda: mulher jovem ou na perimenopausa, com as hepatocelular (aumento das transaminases hepáticas), hepatomegalia, icterícia, dor abdominal, náuseas, e outros como: Eritema nodoso Vasculite cutânea Amenorréia Acne Artralgias ``` Hepatite fulminante: rápido desenvolvimento de encefalopatia hepática. Hepatite crônica: oligossintomatica, com alteração das transaminases, podendo evoluir com cirrose. Com perfil flutuante de agudizações.
37
Qual os achados laboratoriais da hepatite autoimune?
``` Sd hepatocelular: aumento das transaminases + Hipergamaglobulinemia policlonal (IgG) + Fator reumatóide -pode ser positivo + C3 e C4 podem estar presentes + Auto anticorpos: alguns desses podem estar positivos, FAN, ANTI LKM1, Anti actina, p-Anca... ```
38
Quais os achados da biópsia da Hepatite autoimune?
Infiltrado mononuclear as custas de plasmócitos e achados que indicam regeneração do tecido hepático: pseudolobulos e rosetas.
39
Qual a história típica da HAI Tipo 1?
Mulher Anticorpos: FAN (padrão homogêneo), Anti músculo liso, anti actina, p-Anca Doenças autoimunes associadas
40
Qual a história típica da HAI Tipo 2?
Criança (2-15 anos) Pior prognóstico Ac: Anti LKM1 Doenças autoimunes associadas
41
Qual a subdivisão da HAI Tipo 2?
``` 2A Em crianças LKM1 em altos títulos Boa resposta a corticoide Hipergamaglobulinemia ``` 2B Em homens Associada a HCV Boa resposta ao interferon
42
Quais fatores falam a favor de HAI?
``` Sexo feminino Doenças auto-imunes associadas Resposta ao tratamento clínico Elevação de aminotransferases Hipergamaglobulinemia Presença de auto-anticorpos Histologia característica ( plasmócito, rosetas hepatite de interface) Sorologia negativa para hepatites virais Ausência de consumo de álcool ou medicamentos hepatotóxicos ```
43
Quais fatores falam contra o diagnóstico de HAI?
Fatores que corroborem outros diagnósticos diferenciais (uso de álcool, medicamentos, Hepatite viral) Achados histológicos incompatíveis (inclusões virais, infiltrado gorduroso, sobrecarga de ferro).
44
Como diferenciar hepatite auto imune da hepatite crônica viral com auto-anticorpos positivos como LKM1, AML, Fan?
Na HAI e os títulos desses auto-anticorpos são muito elevados como 1:320.
45
Qual o tto da HAI?
Prednisolona +Azatioprina (poupador de corticóide) O tratamento não está indicado para as formas leves de hepatite crônica nem para casos assintomáticos. Não respondedores: transplante hepático
46
Qual o quadro clínico e laboratorial da hepatite isquêmica?
Paciente com quadro de instabilidade hemodinâmica evoluindo com hipoperfusão hepática o que causa aumento das transaminases e do LDH.
47
Qual a lesão encontrada na biópsia de pacientes com hepatite isquêmica?
Lesão centro-lobular
48
Explique a hepatite congestiva:
É causada pela congestão venosa sistêmica, estando o fluxo interrompido ou lentificado o fígado fica "afogado" em sangue rico em CO2, causando lesão ao tecido hepático.
49
Quais as possíveis doenças associadas a hepatite congestiva?
``` ICC Cor pulmonale Pericardite constritiva Estenose mitral Insuficiência tricúspide ```
50
Qual a clínica da hepatite congestiva?
``` Edema de membros inferiores Ascite Turgência jugular Hepatomegalia Refluxo hepatojugular Icterícia ```
51
Qual o achado na biópsia da hepatite congestiva?
Fígado em noz moscada | Necrose hemorrágica centrolobular
52
Qual o tto da hepatite congestiva?
O tratamento da doença cardíaca de base, que geralmente inclui o uso cauteloso de diuréticos, para evitar precipitar uma hepatite isquêmica.
53
O que é hepatite fulminante?
Presença de *Hepatite* que evolui em até *8 semanas* com INR maior ou igual a *1,5* e encefalopatia, num paciente sem doença hepática previa, ou até 2 semanas após surgimento da icterícia em pacientes hepatopatas prévios.
54
Quais as principais causas de hepatite fulminante?
Em países desenvolvidos intoxicação por paracetamol, em países subdesenvolvidos hepatites virais. Se causa indeterminada: hepatite B? Hepatite E: 20% mulheres grávidas
55
Qual a apresentação clínica da insuficiência hepática fulminante?
O quadro se inicia com uma 1. hepatite (elevação de transaminases e bilirrubina) que evolui com 2. encefalopatia (confusão mental, rebaixamento de consciência, edema cerebral, hipertensão intracraniana) 3. Coagulopatia ( alargamento de INR >= 1,5; hemorragia [HDA], alargamento do TAP) 4. Hipoglicemia 5. Azotemia (elevação da creatinina) 6. Disturbios hidroeletroliticos ( hipocalemia, hipeofosfatemia, hiponatremia) Podendo apresentar: 4. Síndrome hepatorrenal ( IR oligúrica)
56
O que significa o sinal da cruz?
Elevação de bilirrubinas com queda de transaminases (esgotamento dos hepatócitos), alta mortalidade.
57
Qual o tratamento da IH fulminante?
1. Suporte clínico | 2. Transplante hepático
58
Como fazer o suporte clínico do paciente com IH fulminante?
1. Suporte nutricional 2. Controle da HIC: cabeceira elevada 30-45o, intubação traqueal, ventilação mecânica, PIC <20mm 3. Tratamento da encefalopatia hepática: lactulona 4. Tratamento da IR grave: diálise 5. Correção glicêmica: manter maior ou igual a 65mg/dl 6. Reposição eletrolítica: fosfato, sódio e potássio
59
Quais os critérios utilizados para indicar transplante hepático?
Critérios do Kings college.
60
Quais os critérios do kings college para pacientes com IH fulminante por uso de paracetamol?
pH> 7,3 Creatinina > 3,4 INR> 6,5 (TP> 100s)
61
Quais os critérios do kings college para pacientes com IH fulminante que não estão em uso de paracetamol?
INR> 6,5 (TP> 100s) ou 3 dos critérios abaixo: 1. Etiologia desfavorável: hepatite (exceto A e C), halotano e reação idiossincrásica a drogas; 2. Idade <10 ou > 40 anos 3. Icterícia precedendo a encefalopatia em mais de uma semana 4. INR> 3,5 (tempo de protrombina> 50s) 5. Bilirrubina > 18mg/dl
62
Mencione possíveis causas de colestase intra-hepática:
- hepatites evoluindo com forma colestatica; - Cirrose biliar primária - Hepatite medicamentosa
63
Mencione possíveis causas de colestase extra-hepática:
``` Coledocolitíase Tumores periampolares: mais comum o de cabeça de pâncreas Menos comum: Colangite esclerosante Cisto biliar congênito ```
64
Possível causa de icterícia flutuante:
Coledocolitiase | Câncer de papila
65
Como é feita a colangiorressonância?
Exame que utiliza a própria bile e o líquido pancreático como contraste. Vantagem: método não invasivo, não utiliza contraste nem radiação ionizante, boa acurácia na identificação de coledocolitiase. Desvantagem: não é terapêutico
66
Como funciona a colangiografia trans-hepática percutânea? Quando pode ser útil? Quais suas CI?
É realizada punção de um ducto biliar intra hepático, utilizado na presença deicterícia obstrutiva e dilatação das vias biliares intra hepáticas. CI: ascite volumosa e distúrbios de coagulação
67
Como funciona a colangiografia trans-hepática percutânea? Quando pode ser útil? Quais suas CI?
É realizada punção de um ducto biliar intra hepático, utilizado na presença deicterícia obstrutiva e dilatação das vias biliares intra hepáticas. CI: ascite volumosa e distúrbios de coagulação
68
Por que se formam cálculos biliares de colesterol?
A vesícula é responsável por super concentrar a bile a fim de diminuir o volume de bile armazenada em seu interior. A bile é super concentrada, e rica em colesterol, para que não haja formação de cálculos de colesterol é necessário a presença de lecitina e de sais biliares. O excesso de colesterol ou a baixa concentração de sais biliares associada a estase aumenta a formação de cálculos de colesterol.
69
Qual a relação da doença de crohn e da ressecção ileal com a formação de cálculos de colesterol?
No íleo ocorre a reabsorção de sais biliares que compõem 95% dos sais biliares totais presentes na vesícula, que são necessários para evitar a formação de cálculos biliares, assim ileite por crohn ou a ressecção do íleo por qualquer outra doença prejudica a reabsorção de sais biliares.
70
Quais as indicações de tratamento cirúrgico na colelitíase?
``` Colelitiase sintomática Litiase+ pólipo Pólipo de risco (>1cm, >50- 60 anos, crescimento registrado, pólipo adenomatoso) Vesícula em porcelana Cálculos grandes >2,5 cm Vesícula anômala Anemia hemolítica Longo ducto após a junção do colédoco com pancreático ```
71
O que são pólipos de risco? | Indicam colecistectomia
>50-60 anos >1cm Crescimento regisregistrado na USG pólipo adenomatoso
72
No que consiste o sinal de Kehr?
Sinal presente na colecistite, se trata da dor referida no ombro por irritação diafragmática
73
Explique o sinal de Murphy:
Parada súbita da respiração durante a inspiração enquanto o médico palpa o ponto cístico.
74
Explique o sinal de Boas:
Dor referida na ponta da escápula direita.
75
A colecistite é uma doença sempre infecciosa?
``` Não. Cálculos na vesícula+ cálculo impactado= irritação da parede que produz fosfolipase A que converte lecitina em lisolecitina causando: -edema da parede da vesícula Infiltrado inflamatório Isquemia da parede Erosão da mucosa ``` Mas pode ocorrer de bactérias aproveitarem a estase da bile, e migrarem do duodeno para a vesícula, causando colecistite complicada.
76
Quais os achados na ultrassom de colecistite?
Espessamento da parede da vesícula maior de 4 mm. Coleção pericolecistica - Halo hipoecoico Sinal de Murphy ultrassonográfico Cálculo impactado Distensão da vesícula
77
Qual exame deve ser solicitado para investigação de colecistite se a ultrassonografia não for conclusiva?
Cintilografia, o radiofarmaco não a vesícula pois o ducto cístico está obstruído.
78
Qual o tratamento da colecistite?
Hidratação Antibiótico , cobertura para gram negativos e anaeróbios [controverso](Cefalosporina de terceira geração ou quinolona, se alergia aminoglicosideo) + (Metronidazol - controverso, geralmente indicado se perfuração alta, obstrução intestinal, derivação biliodigestiva, colecistite gangrenosa ou enfisematosa) Analgesia Antiinflamatório Definitivo: colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas ou no máximo 7 dias. Se apresentação tardia (+7 dias) processo com antibiótico e suporte e fazer cirurgia em 6 a 8 semanas.
79
Quais as complicações locais de uma colecistite não complicada?
edema da parede da vesícula Infiltrado inflamatório Isquemia da parede Erosão da mucosa
80
Quais as complicações graves de uma colecistite complicada?
Empiema de vesícula: colecistectomia VL ou colecistostomia Gangrena e perfuração: bloqueada (omento maior) ou livre (peritonite) e fístula (fistula colecistoduodenal e fistula colecistoenterica) Colecistite enfisematosa: idosos e diabéticos (Clostridium perfringens) -TC (escolha) ou RX abdome
81
A
A
82
Colecistite | Classificação de Tokyo 1 e a abordagem terapêutica:
Colecistectomia VL Antibiótico Suporte
83
Colecistite | Explique a classificação de Tóquio 2 e sua abordagem terapêutica:
``` Presença de um dos achados: leucocitose maior de 18.000 Massa dolorosa em QSD Evolução maior de 72 horas Abscessos: perivesicular ou hepático Colecistite enfisematosa Coeperitônio ``` Terapia: colecistectomia, se não houver tolerância colecistostomia, antibiótico e suporte
84
Colecistite | Explique a classificação de Tóquio 3 e sua abordagem terapêutica:
Instabilidade hemodinâmica Cardiovascular: hipotensão com necessidade de amina vasoativa Respiratória: PaO2/FiO2< 300 Neurológico: rebaixamento do nível de consciência Renal: oliguria ou creatinina maior ou igual a 2 MG/dl Hepática: INR maior 2,5 Hematológica: plaquetopenia é menor que 100 mil Terapia: suporte, após estabilização CVL ou cistostomia.
85
Explique a colangio Hepatite oriental:
Presente em países asiáticos com China e Taiwan e tem relação com infecção pelos vermes Chlonorquis sinensis e Ascaris lumbricoides.
86
Explique a colangio Hepatite oriental:
Presente em países asiáticos com China e Taiwan e tem relação com infecção pelos vermes Chlonorquis sinensis e Ascaris lumbricoides.
87
Existe coledocolitiase sem Icterícia.?
Sim
88
Na Investigação de coledocolitiase,em paciente com colelitíase, antes da colecistectomia, quando solicitar CPRE?
Se um dos critérios: Cálculo no colédoco ( na USG) BT >4mg/dl Clínica de colangite Ou: Colédoco dilatado na ultrassom (>6mm) + bilirrubina >1.8 - 4.0
89
Na Investigação de coledocolitiase,em paciente com colelitíase, antes da colecistectomia, quando solicitar colangiografia ou USG intraoperatória e quando pedir colangioRM ou ultrassom endoscópica?
Se o paciente vai operar: colangio IO ou USG IO Colédoco dilatado na ultrassom (>6mm) + bilirrubina >1.8 - 4.0 Ou idade maior de 55 anos Clínica de pancreatite biliar Bioquímicos alterados, exceto a bilirrubina Paciente não pode operar ou vem de uma colecistectomia: ColangioRM USG endoscópica Se o cirurgião palpar durante a colecistectomia na via biliar está indicada: colangio ressonância intra-operatória ou ultrassom intra operatório.
90
Qual exame pode ser realizado se o cirurgião palpar cálculos durante a colecistectomia na via biliar ?
Se o cirurgião palpar cálculos durante a colecistectomia na via biliar está indicada: colangio ressonância intra-operatória ou ultrassom intra operatório.
91
Quais os preditores de risco MUITO FORTES para presença de cálculo no colédoco?
Cálculo no colédoco ( na USG) BT >4mg/dl Clínica de colangite
92
Quais os preditores de risco FORTES para a presença de cálculo no colédoco?
Colédoco dilatado na ultrassom (>6mm) + bilirrubina >1.8 - 4.0
93
Quais os preditores de risco moderados para a presença de cálculo no colédoco?
São Idade maior de 55 anos Clínica de pancreatite biliar Bioquímicos alterados, exceto a bilirrubina
94
Quais os preditores de risco moderados para a presença de cálculo no colédoco?
São
94
Quais os preditores de risco moderados para a presença de cálculo no colédoco?
São
95
Qual o conceito da síndrome de Mirizzi?
É a obstrução mecânica do ducto hepático comum pela impactação de um grande cálculo no infundíbulo da vesícula biliar ou no ducto cístico ou obstrução secundária a inflamação por repetidos quadros de colangite.
96
Sindrome de Mirizzi | Qual a classificação de Csende classes 1 e 2 e seus tratamentos?
Classe 1: sem fístula - colecistectomia + exploração da via biliar (colangiografia) e colocação do dreno de Kehr Classe 2: fístula menor de 1/3 - sutura ou coledocoplastia
97
Sindrome de Mirizzi | Qual a classificação de Csende classes 3 e 4 e seus tratamentos?
Classe 3: até 2/3 do ducto hepático- coledocoplastia Classe 4: todo o ducto hepático- derivação biliodigestiva (hepático jejunostomia) Obs:sempre que manipulada via biliar devemos deixar o dreno de Kehr
98
Qual o método padrão ouro para diagnóstico de coledocolitiase?
CPRE
99
Qual achado na ultrassom de coledocolitiase?
Dilatação das vias intra e Extra hepáticas. A porção distal do colégio com geralmente não é bem visualizada na ultrassom.
100
Qual o tratamento para coledocolitiase?
Você descoberta antes da colelitíase: papilotomia endoscopica; Se descoberta durante a colecistectomia: exploração VL pelo ducto cístico ou por coledocotomia (deixar o dreno de Kehr) ``` Derivação biliodigestiva: Se: 1. Coledocolitíase primária 2. Múltiplos cálculos (+ de 6) 3. Colédoco dilatado maior de 2 cm 4. Cálculo intra hepático residual ```
101
Qual a indicação de derivação biliodigestiva no tratamento da coledocolitiase?
``` Derivação biliodigestiva: Se: 1. Coledocolitíase primária. - cálculos castanhos 2. Múltiplos cálculos (+ de 6) 3. Colédoco dilatado maior de 2 cm 4. Cálculo intra hepático residual ```
102
Quanto tempo após a cirurgia com abordagem da via biliar é necessário deixar o dreno de Kehr ?
14 dias.
103
Qual a utilidade do dreno de Kehr?
- impedir aumento da pressão dentro do colédoco, o que causaria ruptura da sutura. - via patente para exames posteriores
104
Quais as complicações possíveis de uma colecistectomia?
Estenose cicatricial do colédoco, por lesão iatrogenica da vida biliar, que evolui com icterícia, acontece geralmente poucos meses após a cirurgia. Cálculo residual encontrado em até dois anos após a cirurgia. Cálculo recorrente após 2 anos de cirurgia, indica via biliar doente.
105
Quais as possíveis causas de colangite?
``` Colangite= colecistite + coledocolitíase Obstrução e estase biliar que pode ser causada por: Coledocolitíase Estenose cicatricial Tumor periampular, tumor obstrutivo Cisto biliar Colangite esclerosante ```
106
Qual o tratamento da colangite não complicada (não supurativa)e da colangite complicada (supurativa)?
Não supurativa - Tríade de Charcot: antibióticoterapia venosa + descompressão eletiva (CPRE ou colecistectomia (colangiografia intraoperatória) Supurativa - Pêntade de Reynolds: antibióticoterapia venosa + descompressão de urgência: papilotomia para cálculos ou endoprótese ou stent para tumores
107
A leptospirose é diagnóstico diferencial de colangite, quais aspectos na história e nas manifestações clínicas podem apontar para esse diagnóstico?
Ictericia rubinica Sufusões hemorrágicas: petéquias conjuntivais Insuficiência renal hipocalemia História epidemiológica
108
A hepatite viral aguda é diagnóstico diferencial de colangite, quais aspectos na história e nas manifestações clínicas podem apontar para esse diagnóstico?
Febre baixa ou sem febre Hepatomegalia Pródromos Transaminases em mais elevadas que a FA
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O abscesso hepático é diagnóstico diferencial de colangite, quais aspectos na história e nas manifestações clínicas podem apontar para esse diagnóstico?
``` Quadro mais arrastado Hepatomegalia dolorosa Derrame pleural a direita Icterícia ausente ou leve FA pouco elevada ```
110
Quais as indicações para drenagem biliar de urgência?
Hipotensão após ressuscitação volêmica Confusão mental Dor abdominal persistente Febre maior de 39 graus
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Madri Nagem de uma colangite complicada qual a metodologia de acesso?
Preferencial: CPRE com extração de cálculos ou colocação de stent. Se obstrução alta, proximal: drenagem percutânea trans-hepática
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COLANGITE | Qual a classificação de Tokyo 1 para colangite e seu tratamento?
Ausência de critérios para Tóquio 2 e 3. | Tto: antibiótico + suporte, drenagem em casos refratários.
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COLANGITE | Qual a classificação de Tokyo 2 para colangite e seu tratamento?
``` Idade >= 75 anos Leucócitos > 12.000 ou < 4.000 Febre > 39o Hiperbilirrubinemia= BT> 5,0 Hipoalbuminemia ``` Tto: ATB+ suporte + drenagem de urgência
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COLANGITE | Qual a classificação de Tokyo 3 para colangite e seu tratamento?
Falência orgânica: Cardio: hipotensão refratária, uso de DVA Neuro: rebaixamento do nível de consciência Nefro: oligúria ou CR>2 Respiratório: PaO2/FiO2 < 300 Hepático: INR >1.5 Hematológico: plaquetas < 100.000 Tto: ATB + suporte (VM, DVA) + drenagem de emergência
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Quais os atb usados na COLANGITE e na colecistite?
Ceftriaxona + Metro (?) | Amp + Genta + Metro (?)
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Quais os tipos de pólipo da vesícula biliar?
Pólipos hiperplasicos De colesterol: vesícula em morango Adrnomiomatoso: séssil e umbilicado Pólipos neoplásicos Adenomatoso: difícil de distinguir do adenocarcinoma de vesícula Carcinomatoso = carcinoma de vesícula
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Pólipos da vesícula biliar | Quando indicar colecistectomia?
- pólipo sintomáticos - pólipos assintomáticos com risco de malignidade * Associado a colelitíase * Maior de 50- 60 anos * Maior de 1 cm * Crescimento documentado na USG
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Quais pólipos tem risco de malignidade.?
* Associado a colelitíase * Maior de 50- 60 anos * Maior de 1 cm * Crescimento documentado na USG
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Qual o segmento deve ser feito para pacientes com pólipo menor de 0,5 cm?
USG em 6 meses, e acompanhamento seriado.
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Qual o tipo histológico mais comum de câncer da cabeça do pâncreas?
Adenocarcinoma intraductal
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Síndrome de Trousseau?
Tromboflebite recorrente e migratória, em locais atípicos: braços e tórax. É uma sd paraneoplásica presente no câncer de cabeça de pâncreas.
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Cirugia para câncer de cabeça de Pâncreas ressecavel?
Duodenopancreatectomia