Síndrome Icterícia Flashcards

Plus

1
Q

Quais as medidas tomadas para prevenção perinatal da transmissão de hepatite B para o concepto?

A
  • Vacinação contra hepatite B 0,5ml (vasto lateral)
  • IGHAHB 0,5ml (vasto lateral oposto nas primeiras 12h de vida;
  • Tenofovir para a mãe de 28-32 semanas (3o trimestre da gestação;
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2
Q

Quais as indicações de tenofovir para mães com Hep B na prevenção da transmissão perinatal?

A

Se

-TGP 2x maior LSN

Ou

-HBeAg positivo

Ou

-CV HBV superior a 200.000U/ml

Nesses casos indiciar tenofovir no 3o trimestre e manter até o puerpério, suspendendo após boa avaliação.

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3
Q

Quando é necessário testar soroconversão após vacinação?

A
  • profissionais de saúde
  • transplantados
  • renal crônico
  • doenças hemorrágicos
  • politransfundidos
  • hepatopata crônico portador do vírus C
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4
Q

Tempo máximo para aplicação da imunoglobulina para profilaxia da transmissão da hepatite B?

A

Perinatal: máximo até 12h (Vacina e Imunoglobulina)
Violência sexual: máximo até 14 dias
Exposição percutânea: máximo até 07 dias

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5
Q

Indicação de IGHAHB nos casos de violência sexual?

A

Vítima não vacinada
Que desconhece status vacinal
Vacinação incompleta
Se a vítima for munodeprimida mesmo se previamente vacinada

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6
Q

Quando está dispensado o uso de IGHAHB nos casos de violência sexual?

A
  • abuso sexual crônico
  • uso de preservativo durante o ato
  • agressor devidamente vacinado
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7
Q

Quais as possíveis complicações extra hepáticas da infecção pelo HBV?

A
  • Acrodermatite papular (Gianotti Crosti)
  • Poliarterite nodosa
  • Glomerulonefrite (glomerulonefrite membranosa)
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7
Q

Quais as possíveis complicações extra hepáticas da infecção pelo HBV?

A
  • Acrodermatite papular (Gianotti Crosti)
  • Poliarterite nodosa
  • Glomerulonefrite (glomerulonefrite membranosa)
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8
Q

Qual o tto da hepatite B na forma fulminante?

A

Tenofovir e entecavir

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9
Q

É preciso isolar portadores de Hepatite A?

A

Sim.
Até 7 dias (Nelson)
Até 14 dias (MS)

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10
Q

Qual a profilaxia pré e pós exposição para a Hepatite A, e em que intervalo deve ser feita?

A

Menor de 01 ano ou imunodeprimidos: IG
01 ano ou mais: vacina
Deve ser feita até 2 semanas após.
Obs: MS só disponibiliza a vacina, a IG deve ser requerida ao MS ou rede privada.

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11
Q

Qual a idade de vacinação para hepatite A?

A

12 e 18 meses

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12
Q

Quais alterações extrahepaticas associadas a hepatite C?

A
Crioglobulinemia mista tipo 2
Glomerulonefrite membranoproliferativa
Líquen plano
Porfiria cutânea tardia
Diabetes
Tireoidite
Púrpura trombocitopênica
Anemia hemolítica
Artrite
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13
Q

Qual o achado em comum entre hepatite autoimune tipo 2 e a hepatite C?

A

Anticorpo Anti LKMK 1 pode estar positivo em ambas as doenças.

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14
Q

Qual o anticorpo que pode estar positivo na hepatite E?

A

Anti LKM 3

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15
Q

Qual o quadro clínico da hepatite alcoólica?

A
História de ingesta pesada de álcool, geralmente acomete bebedores crônicos após uma ingesta mais abusiva que o habitual.
Febre baixa
Dor abdominal discreta
Leucocitose (reação leucemóide)
Icterícia
Ascite
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16
Q

Quais os achados laboratoriais da hepatite alcoólica?

A

Transaminases até 400
TGO 2X maior que TGP
Leucocitose
BD elevada

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17
Q

Achados da hepatite alcoólica na biópsia?

A

Corpúsculos de Mallory

Lesão centro-lobular

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18
Q

Qual o tto da hepatite alcoólica?

A
  1. Abstinência
  2. Hidratação moderada
  3. Profilaxia da úlcera de estresse
  4. Reposição de vitaminas (déficit crônico)
  5. Reposição de vitamina K (coagulopatia)
  6. Prednisolona ou prednisona 40mg/dia por 6 semanas (se IFD maior ou igual a 32, encefalopatia ou MELD elevado)
    OU
  7. Pentoxifilina (se prednisona CI ou sem efeito)
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19
Q

Quais as CI da prednisona no tto da HA?

A
  • Sangramento GI ativo
  • IR
  • Pancreatite
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20
Q

Qual indice avalia prognóstico na HA?

A

Índice de função discriminante de Maddrey

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21
Q

Quais as indicações do uso de prednisolona no tto da HA?

A

As indicações são:

IFD maior ou igual a 32; encefalopatia ou MELD elevado

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22
Q

Hepatite medicamentosa

Quais drogas causam HM com padrão hepatocelular?

A
Paracetamol
Halotano
Fenitoína
Isoniazida
AINE
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23
Q

Hepatite medicamentosa

Quais drogas causam HM com padrão colestatico?

A
ACO
Amoxicilina+clavulanato
Eritromicina
Rifampicina
Sulfametoxazol+ Trimetoprim
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24
Q

Hepatite medicamentosa

Quais drogas causam HM com padrão de esteatose?

A

Amiodarona
Tetraciclina
Zidovudina

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25
Q

A intoxicação por paracetamol é dose-dependente, qual a dose associada a intoxicação e hepatite medicamentosa pela droga?

A

10-15g

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26
Q

Etilistas podem ter hepatite medicamentosa por paracetamol mesmo com doses baixas como…

A

2g

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27
Q

Demais hepatopatas crônicos, onde a doença não tenha relação com etilismo podem usar paracetamol?

A

Sim

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28
Q

Qual a clínica da hepatite por paracetamol?

A

Ocorre em duas fases.
Fase inicial: dor abdominal, náusea, vômito e diarreia.

Após 24 a 48 horas ocorre aumento das transaminases, a níveis superiores aos encontrados nas hepatites virais cerca de 30.000UI/ml

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29
Q

Qual o tto da HM por paracetamol?

A

Lavagem gástrica (primeiros 30 minutos)
N-acetilssisteína
Suporte

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30
Q

Quais os componentes da sd hepatocelular?

A
  • Aumento de transaminases

- Aumento de BD

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31
Q

Quais as possíveis causas da sd hepatocelular?

A
  • Hepatites virais
  • H. alcoólica
  • H. Medicamentosa
  • H. autoimune
  • Febre amarela
  • medicamentos
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32
Q

Quais os achados da sd colestatica?

A
  • Aumento de FAe GGT
  • Icterícia, prurido
  • Acolia
  • Coluria
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33
Q

Quais as possíveis causas ( DD) da sd colestatica?

A
Coledocolitíase
Sd de Mirizzi (colecistite)
Tumores periampolares (cabeça de pâncreas, câncer de papila, câncer da vesícula, colangiocarcinoma, Klatskin)
Colangite biliar primária
Cirrose biliar primária
Pancreatite crônica
Hepatite A
Medicamentos
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34
Q

Quais as possíveis causas de aumento de BI?

A

Hemólise

Metabolismo: Gilbert ou Krigler Najjar

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35
Q

Quais as possíveis causas de aumento de BD?

A

Sd hepatocelular
Sd colestatica
Metabolismo: Rotor ou Dubin Jhonson

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36
Q

Quais as três formas clínicas de apresentação da Hepatite autoimune?

A
Hepatite aguda: mulher jovem ou na perimenopausa, com as hepatocelular (aumento das transaminases hepáticas), hepatomegalia, icterícia, dor abdominal, náuseas, e outros como:
Eritema nodoso
Vasculite cutânea
Amenorréia
Acne
Artralgias

Hepatite fulminante: rápido desenvolvimento de encefalopatia hepática.

Hepatite crônica: oligossintomatica, com alteração das transaminases, podendo evoluir com cirrose. Com perfil flutuante de agudizações.

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37
Q

Qual os achados laboratoriais da hepatite autoimune?

A
Sd hepatocelular: aumento das transaminases 
\+
Hipergamaglobulinemia policlonal (IgG)
\+
Fator reumatóide -pode ser positivo
\+
C3 e C4 podem estar presentes
\+ 
Auto anticorpos: alguns desses podem estar positivos, FAN, ANTI LKM1, Anti actina, p-Anca...
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38
Q

Quais os achados da biópsia da Hepatite autoimune?

A

Infiltrado mononuclear as custas de plasmócitos e achados que indicam regeneração do tecido hepático: pseudolobulos e rosetas.

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39
Q

Qual a história típica da HAI Tipo 1?

A

Mulher
Anticorpos: FAN (padrão homogêneo), Anti músculo liso, anti actina, p-Anca
Doenças autoimunes associadas

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40
Q

Qual a história típica da HAI Tipo 2?

A

Criança (2-15 anos)
Pior prognóstico
Ac: Anti LKM1
Doenças autoimunes associadas

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41
Q

Qual a subdivisão da HAI Tipo 2?

A
2A
Em crianças
LKM1 em altos títulos
Boa resposta a corticoide
Hipergamaglobulinemia

2B
Em homens
Associada a HCV
Boa resposta ao interferon

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42
Q

Quais fatores falam a favor de HAI?

A
Sexo feminino 
Doenças auto-imunes associadas 
Resposta ao tratamento clínico
Elevação de aminotransferases
Hipergamaglobulinemia
Presença de auto-anticorpos
Histologia característica ( plasmócito, rosetas hepatite de interface)
Sorologia negativa para hepatites virais
Ausência de consumo de álcool ou medicamentos hepatotóxicos
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43
Q

Quais fatores falam contra o diagnóstico de HAI?

A

Fatores que corroborem outros diagnósticos diferenciais (uso de álcool, medicamentos, Hepatite viral)
Achados histológicos incompatíveis (inclusões virais, infiltrado gorduroso, sobrecarga de ferro).

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44
Q

Como diferenciar hepatite auto imune da hepatite crônica viral com auto-anticorpos positivos como LKM1, AML, Fan?

A

Na HAI e os títulos desses auto-anticorpos são muito elevados como 1:320.

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45
Q

Qual o tto da HAI?

A

Prednisolona +Azatioprina (poupador de corticóide)
O tratamento não está indicado para as formas leves de hepatite crônica nem para casos assintomáticos.
Não respondedores: transplante hepático

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46
Q

Qual o quadro clínico e laboratorial da hepatite isquêmica?

A

Paciente com quadro de instabilidade hemodinâmica evoluindo com hipoperfusão hepática o que causa aumento das transaminases e do LDH.

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47
Q

Qual a lesão encontrada na biópsia de pacientes com hepatite isquêmica?

A

Lesão centro-lobular

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48
Q

Explique a hepatite congestiva:

A

É causada pela congestão venosa sistêmica, estando o fluxo interrompido ou lentificado o fígado fica “afogado” em sangue rico em CO2, causando lesão ao tecido hepático.

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49
Q

Quais as possíveis doenças associadas a hepatite congestiva?

A
ICC
Cor pulmonale
Pericardite constritiva
Estenose mitral
Insuficiência tricúspide
50
Q

Qual a clínica da hepatite congestiva?

A
Edema de membros inferiores
Ascite
Turgência jugular
Hepatomegalia
Refluxo hepatojugular
Icterícia
51
Q

Qual o achado na biópsia da hepatite congestiva?

A

Fígado em noz moscada

Necrose hemorrágica centrolobular

52
Q

Qual o tto da hepatite congestiva?

A

O tratamento da doença cardíaca de base, que geralmente inclui o uso cauteloso de diuréticos, para evitar precipitar uma hepatite isquêmica.

53
Q

O que é hepatite fulminante?

A

Presença de Hepatite que evolui em até 8 semanas com INR maior ou igual a 1,5 e encefalopatia, num paciente sem doença hepática previa, ou até 2 semanas após surgimento da icterícia em pacientes hepatopatas prévios.

54
Q

Quais as principais causas de hepatite fulminante?

A

Em países desenvolvidos intoxicação por paracetamol, em países subdesenvolvidos hepatites virais.
Se causa indeterminada: hepatite B?
Hepatite E: 20% mulheres grávidas

55
Q

Qual a apresentação clínica da insuficiência hepática fulminante?

A

O quadro se inicia com uma
1. hepatite (elevação de transaminases e bilirrubina) que evolui com

  1. encefalopatia (confusão mental, rebaixamento de consciência, edema cerebral, hipertensão intracraniana)
  2. Coagulopatia ( alargamento de INR >= 1,5; hemorragia [HDA], alargamento do TAP)
  3. Hipoglicemia
  4. Azotemia (elevação da creatinina)
  5. Disturbios hidroeletroliticos ( hipocalemia, hipeofosfatemia, hiponatremia)

Podendo apresentar:

  1. Síndrome hepatorrenal ( IR oligúrica)
56
Q

O que significa o sinal da cruz?

A

Elevação de bilirrubinas com queda de transaminases (esgotamento dos hepatócitos), alta mortalidade.

57
Q

Qual o tratamento da IH fulminante?

A
  1. Suporte clínico

2. Transplante hepático

58
Q

Como fazer o suporte clínico do paciente com IH fulminante?

A
  1. Suporte nutricional
  2. Controle da HIC: cabeceira elevada 30-45o, intubação traqueal, ventilação mecânica, PIC <20mm
  3. Tratamento da encefalopatia hepática: lactulona
  4. Tratamento da IR grave: diálise
  5. Correção glicêmica: manter maior ou igual a 65mg/dl
  6. Reposição eletrolítica: fosfato, sódio e potássio
59
Q

Quais os critérios utilizados para indicar transplante hepático?

A

Critérios do Kings college.

60
Q

Quais os critérios do kings college para pacientes com IH fulminante por uso de paracetamol?

A

pH> 7,3
Creatinina > 3,4
INR> 6,5 (TP> 100s)

61
Q

Quais os critérios do kings college para pacientes com IH fulminante que não estão em uso de paracetamol?

A

INR> 6,5 (TP> 100s) ou 3 dos critérios abaixo:

  1. Etiologia desfavorável: hepatite (exceto A e C), halotano e reação idiossincrásica a drogas;
  2. Idade <10 ou > 40 anos
  3. Icterícia precedendo a encefalopatia em mais de uma semana
  4. INR> 3,5 (tempo de protrombina> 50s)
  5. Bilirrubina > 18mg/dl
62
Q

Mencione possíveis causas de colestase intra-hepática:

A
  • hepatites evoluindo com forma colestatica;
  • Cirrose biliar primária
  • Hepatite medicamentosa
63
Q

Mencione possíveis causas de colestase extra-hepática:

A
Coledocolitíase
Tumores periampolares: mais comum o de cabeça de pâncreas
Menos comum:
Colangite esclerosante
Cisto biliar congênito
64
Q

Possível causa de icterícia flutuante:

A

Coledocolitiase

Câncer de papila

65
Q

Como é feita a colangiorressonância?

A

Exame que utiliza a própria bile e o líquido pancreático como contraste.
Vantagem: método não invasivo, não utiliza contraste nem radiação ionizante, boa acurácia na identificação de coledocolitiase.
Desvantagem: não é terapêutico

66
Q

Como funciona a colangiografia trans-hepática percutânea?
Quando pode ser útil?
Quais suas CI?

A

É realizada punção de um ducto biliar intra hepático, utilizado na presença deicterícia obstrutiva e dilatação das vias biliares intra hepáticas.
CI: ascite volumosa e distúrbios de coagulação

67
Q

Como funciona a colangiografia trans-hepática percutânea?
Quando pode ser útil?
Quais suas CI?

A

É realizada punção de um ducto biliar intra hepático, utilizado na presença deicterícia obstrutiva e dilatação das vias biliares intra hepáticas.
CI: ascite volumosa e distúrbios de coagulação

68
Q

Por que se formam cálculos biliares de colesterol?

A

A vesícula é responsável por super concentrar a bile a fim de diminuir o volume de bile armazenada em seu interior. A bile é super concentrada, e rica em colesterol, para que não haja formação de cálculos de colesterol é necessário a presença de lecitina e de sais biliares. O excesso de colesterol ou a baixa concentração de sais biliares associada a estase aumenta a formação de cálculos de colesterol.

69
Q

Qual a relação da doença de crohn e da ressecção ileal com a formação de cálculos de colesterol?

A

No íleo ocorre a reabsorção de sais biliares que compõem 95% dos sais biliares totais presentes na vesícula, que são necessários para evitar a formação de cálculos biliares, assim ileite por crohn ou a ressecção do íleo por qualquer outra doença prejudica a reabsorção de sais biliares.

70
Q

Quais as indicações de tratamento cirúrgico na colelitíase?

A
Colelitiase sintomática
Litiase+ pólipo
Pólipo de risco (>1cm, >50- 60 anos, crescimento registrado, pólipo adenomatoso)
Vesícula em porcelana
Cálculos grandes >2,5 cm
Vesícula anômala
Anemia hemolítica
Longo ducto após a junção do colédoco com pancreático
71
Q

O que são pólipos de risco?

Indicam colecistectomia

A

> 50-60 anos
1cm
Crescimento regisregistrado na USG
pólipo adenomatoso

72
Q

No que consiste o sinal de Kehr?

A

Sinal presente na colecistite, se trata da dor referida no ombro por irritação diafragmática

73
Q

Explique o sinal de Murphy:

A

Parada súbita da respiração durante a inspiração enquanto o médico palpa o ponto cístico.

74
Q

Explique o sinal de Boas:

A

Dor referida na ponta da escápula direita.

75
Q

A colecistite é uma doença sempre infecciosa?

A
Não.
Cálculos na vesícula+ cálculo impactado= irritação da parede que produz fosfolipase A que converte lecitina em lisolecitina causando:
-edema da parede da vesícula
Infiltrado inflamatório
Isquemia da parede
Erosão da mucosa

Mas pode ocorrer de bactérias aproveitarem a estase da bile, e migrarem do duodeno para a vesícula, causando colecistite complicada.

76
Q

Quais os achados na ultrassom de colecistite?

A

Espessamento da parede da vesícula maior de 4 mm.
Coleção pericolecistica - Halo hipoecoico
Sinal de Murphy ultrassonográfico
Cálculo impactado
Distensão da vesícula

77
Q

Qual exame deve ser solicitado para investigação de colecistite se a ultrassonografia não for conclusiva?

A

Cintilografia, o radiofarmaco não a vesícula pois o ducto cístico está obstruído.

78
Q

Qual o tratamento da colecistite?

A

Hidratação
Antibiótico , cobertura para gram negativos e anaeróbios controverso + (Metronidazol - controverso, geralmente indicado se perfuração alta, obstrução intestinal, derivação biliodigestiva, colecistite gangrenosa ou enfisematosa)
Analgesia
Antiinflamatório
Definitivo: colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas ou no máximo 7 dias.
Se apresentação tardia (+7 dias) processo com antibiótico e suporte e fazer cirurgia em 6 a 8 semanas.

79
Q

Quais as complicações locais de uma colecistite não complicada?

A

edema da parede da vesícula
Infiltrado inflamatório
Isquemia da parede
Erosão da mucosa

80
Q

Quais as complicações graves de uma colecistite complicada?

A

Empiema de vesícula: colecistectomia VL ou colecistostomia

Gangrena e perfuração: bloqueada (omento maior) ou livre (peritonite) e fístula (fistula colecistoduodenal e fistula colecistoenterica)

Colecistite enfisematosa: idosos e diabéticos (Clostridium perfringens) -TC (escolha) ou RX abdome

81
Q

A

A

A

82
Q

Colecistite

Classificação de Tokyo 1 e a abordagem terapêutica:

A

Colecistectomia VL
Antibiótico
Suporte

83
Q

Colecistite

Explique a classificação de Tóquio 2 e sua abordagem terapêutica:

A
Presença de um dos achados:
leucocitose maior de 18.000
Massa dolorosa em QSD
Evolução maior de 72 horas
Abscessos: perivesicular ou hepático
Colecistite enfisematosa
Coeperitônio

Terapia: colecistectomia, se não houver tolerância colecistostomia, antibiótico e suporte

84
Q

Colecistite

Explique a classificação de Tóquio 3 e sua abordagem terapêutica:

A

Instabilidade hemodinâmica
Cardiovascular: hipotensão com necessidade de amina vasoativa
Respiratória: PaO2/FiO2< 300
Neurológico: rebaixamento do nível de consciência
Renal: oliguria ou creatinina maior ou igual a 2 MG/dl
Hepática: INR maior 2,5
Hematológica: plaquetopenia é menor que 100 mil

Terapia: suporte, após estabilização CVL ou cistostomia.

85
Q

Explique a colangio Hepatite oriental:

A

Presente em países asiáticos com China e Taiwan e tem relação com infecção pelos vermes Chlonorquis sinensis e Ascaris lumbricoides.

86
Q

Explique a colangio Hepatite oriental:

A

Presente em países asiáticos com China e Taiwan e tem relação com infecção pelos vermes Chlonorquis sinensis e Ascaris lumbricoides.

87
Q

Existe coledocolitiase sem Icterícia.?

A

Sim

88
Q

Na Investigação de coledocolitiase,em paciente com colelitíase, antes da colecistectomia, quando solicitar CPRE?

A

Se um dos critérios:
Cálculo no colédoco ( na USG)
BT >4mg/dl
Clínica de colangite

Ou:
Colédoco dilatado na ultrassom (>6mm) + bilirrubina >1.8 - 4.0

89
Q

Na Investigação de coledocolitiase,em paciente com colelitíase, antes da colecistectomia, quando solicitar colangiografia ou USG intraoperatória e quando pedir colangioRM ou ultrassom endoscópica?

A

Se o paciente vai operar: colangio IO ou USG IO
Colédoco dilatado na ultrassom (>6mm) + bilirrubina >1.8 - 4.0
Ou
idade maior de 55 anos
Clínica de pancreatite biliar
Bioquímicos alterados, exceto a bilirrubina

Paciente não pode operar ou vem de uma colecistectomia:
ColangioRM
USG endoscópica

Se o cirurgião palpar durante a colecistectomia na via biliar está indicada: colangio ressonância intra-operatória ou ultrassom intra operatório.

90
Q

Qual exame pode ser realizado se o cirurgião palpar cálculos durante a colecistectomia na via biliar ?

A

Se o cirurgião palpar cálculos durante a colecistectomia na via biliar está indicada: colangio ressonância intra-operatória ou ultrassom intra operatório.

91
Q

Quais os preditores de risco MUITO FORTES para presença de cálculo no colédoco?

A

Cálculo no colédoco ( na USG)
BT >4mg/dl
Clínica de colangite

92
Q

Quais os preditores de risco FORTES para a presença de cálculo no colédoco?

A

Colédoco dilatado na ultrassom (>6mm) + bilirrubina >1.8 - 4.0

93
Q

Quais os preditores de risco moderados para a presença de cálculo no colédoco?

A

São
Idade maior de 55 anos
Clínica de pancreatite biliar
Bioquímicos alterados, exceto a bilirrubina

94
Q

Quais os preditores de risco moderados para a presença de cálculo no colédoco?

A

São

94
Q

Quais os preditores de risco moderados para a presença de cálculo no colédoco?

A

São

95
Q

Qual o conceito da síndrome de Mirizzi?

A

É a obstrução mecânica do ducto hepático comum pela impactação de um grande cálculo no infundíbulo da vesícula biliar ou no ducto cístico ou obstrução secundária a inflamação por repetidos quadros de colangite.

96
Q

Sindrome de Mirizzi

Qual a classificação de Csende classes 1 e 2 e seus tratamentos?

A

Classe 1: sem fístula - colecistectomia + exploração da via biliar (colangiografia) e colocação do dreno de Kehr
Classe 2: fístula menor de 1/3 - sutura ou coledocoplastia

97
Q

Sindrome de Mirizzi

Qual a classificação de Csende classes 3 e 4 e seus tratamentos?

A

Classe 3: até 2/3 do ducto hepático- coledocoplastia
Classe 4: todo o ducto hepático- derivação biliodigestiva (hepático jejunostomia)
Obs:sempre que manipulada via biliar devemos deixar o dreno de Kehr

98
Q

Qual o método padrão ouro para diagnóstico de coledocolitiase?

A

CPRE

99
Q

Qual achado na ultrassom de coledocolitiase?

A

Dilatação das vias intra e Extra hepáticas. A porção distal do colégio com geralmente não é bem visualizada na ultrassom.

100
Q

Qual o tratamento para coledocolitiase?

A

Você descoberta antes da colelitíase: papilotomia endoscopica;

Se descoberta durante a colecistectomia: exploração VL pelo ducto cístico ou por coledocotomia (deixar o dreno de Kehr)

Derivação biliodigestiva:
Se:
1. Coledocolitíase primária
2. Múltiplos cálculos (+ de 6)
3. Colédoco dilatado maior de 2 cm
4. Cálculo intra hepático residual
101
Q

Qual a indicação de derivação biliodigestiva no tratamento da coledocolitiase?

A
Derivação biliodigestiva:
Se:
1. Coledocolitíase primária. - cálculos castanhos
2. Múltiplos cálculos (+ de 6)
3. Colédoco dilatado maior de 2 cm
4. Cálculo intra hepático residual
102
Q

Quanto tempo após a cirurgia com abordagem da via biliar é necessário deixar o dreno de Kehr ?

A

14 dias.

103
Q

Qual a utilidade do dreno de Kehr?

A
  • impedir aumento da pressão dentro do colédoco, o que causaria ruptura da sutura.
  • via patente para exames posteriores
104
Q

Quais as complicações possíveis de uma colecistectomia?

A

Estenose cicatricial do colédoco, por lesão iatrogenica da vida biliar, que evolui com icterícia, acontece geralmente poucos meses após a cirurgia.

Cálculo residual encontrado em até dois anos após a cirurgia.

Cálculo recorrente após 2 anos de cirurgia, indica via biliar doente.

105
Q

Quais as possíveis causas de colangite?

A
Colangite= colecistite + coledocolitíase
Obstrução e estase biliar que pode ser causada por:
Coledocolitíase
Estenose cicatricial
Tumor periampular, tumor obstrutivo
Cisto biliar
Colangite esclerosante
106
Q

Qual o tratamento da colangite não complicada (não supurativa)e da colangite complicada (supurativa)?

A

Não supurativa - Tríade de Charcot: antibióticoterapia venosa + descompressão eletiva (CPRE ou colecistectomia (colangiografia intraoperatória)

Supurativa - Pêntade de Reynolds:
antibióticoterapia venosa + descompressão de urgência: papilotomia para cálculos ou endoprótese ou stent para tumores

107
Q

A leptospirose é diagnóstico diferencial de colangite, quais aspectos na história e nas manifestações clínicas podem apontar para esse diagnóstico?

A

Ictericia rubinica
Sufusões hemorrágicas: petéquias conjuntivais
Insuficiência renal hipocalemia
História epidemiológica

108
Q

A hepatite viral aguda é diagnóstico diferencial de colangite, quais aspectos na história e nas manifestações clínicas podem apontar para esse diagnóstico?

A

Febre baixa ou sem febre
Hepatomegalia
Pródromos
Transaminases em mais elevadas que a FA

109
Q

O abscesso hepático é diagnóstico diferencial de colangite, quais aspectos na história e nas manifestações clínicas podem apontar para esse diagnóstico?

A
Quadro mais arrastado
Hepatomegalia dolorosa
Derrame pleural a direita
Icterícia ausente ou leve
FA pouco elevada
110
Q

Quais as indicações para drenagem biliar de urgência?

A

Hipotensão após ressuscitação volêmica
Confusão mental
Dor abdominal persistente
Febre maior de 39 graus

111
Q

Madri Nagem de uma colangite complicada qual a metodologia de acesso?

A

Preferencial: CPRE com extração de cálculos ou colocação de stent.
Se obstrução alta, proximal: drenagem percutânea trans-hepática

112
Q

COLANGITE

Qual a classificação de Tokyo 1 para colangite e seu tratamento?

A

Ausência de critérios para Tóquio 2 e 3.

Tto: antibiótico + suporte, drenagem em casos refratários.

113
Q

COLANGITE

Qual a classificação de Tokyo 2 para colangite e seu tratamento?

A
Idade >= 75 anos
Leucócitos > 12.000 ou < 4.000
Febre > 39o
Hiperbilirrubinemia= BT> 5,0
Hipoalbuminemia

Tto: ATB+ suporte + drenagem de urgência

114
Q

COLANGITE

Qual a classificação de Tokyo 3 para colangite e seu tratamento?

A

Falência orgânica:
Cardio: hipotensão refratária, uso de DVA
Neuro: rebaixamento do nível de consciência
Nefro: oligúria ou CR>2
Respiratório: PaO2/FiO2 < 300
Hepático: INR >1.5
Hematológico: plaquetas < 100.000

Tto: ATB + suporte (VM, DVA) + drenagem de emergência

115
Q

Quais os atb usados na COLANGITE e na colecistite?

A

Ceftriaxona + Metro (?)

Amp + Genta + Metro (?)

116
Q

Quais os tipos de pólipo da vesícula biliar?

A

Pólipos hiperplasicos
De colesterol: vesícula em morango
Adrnomiomatoso: séssil e umbilicado

Pólipos neoplásicos
Adenomatoso: difícil de distinguir do adenocarcinoma de vesícula
Carcinomatoso = carcinoma de vesícula

117
Q

Pólipos da vesícula biliar

Quando indicar colecistectomia?

A
  • pólipo sintomáticos
  • pólipos assintomáticos com risco de malignidade
  • Associado a colelitíase
  • Maior de 50- 60 anos
  • Maior de 1 cm
  • Crescimento documentado na USG
118
Q

Quais pólipos tem risco de malignidade.?

A
  • Associado a colelitíase
  • Maior de 50- 60 anos
  • Maior de 1 cm
  • Crescimento documentado na USG
119
Q

Qual o segmento deve ser feito para pacientes com pólipo menor de 0,5 cm?

A

USG em 6 meses, e acompanhamento seriado.

120
Q

Qual o tipo histológico mais comum de câncer da cabeça do pâncreas?

A

Adenocarcinoma intraductal

121
Q

Síndrome de Trousseau?

A

Tromboflebite recorrente e migratória, em locais atípicos: braços e tórax.
É uma sd paraneoplásica presente no câncer de cabeça de pâncreas.

122
Q

Cirugia para câncer de cabeça de Pâncreas ressecavel?

A

Duodenopancreatectomia