Síndrome Ictérica Flashcards

1
Q

Como é feito o diagnóstico da coldecolitíase?

A
  • Início: USG de abdome
  • Melhores
    • Colangiorressonância: Não utiliza contraste. A bile funciona como contraste.
    • USG endoscópico
    • CPRE: Trata/invasão. É muito mais invasiva, mas tem a vantagem de poder ser terapêutica.
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2
Q

Qual pesquisa é feita no pré-operatório de colelitíase sintomática?

A

Pesquisa de coledocolitíase

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3
Q

Na pesquisa de coledocolitíase, quando se tem uma probabilidade alta?

A
  • 1 dos 3 itens
    • USG com cálculo no colédoco
    • Colangite aguda (icterícia + febre)
    • Bilirrubina total > 4 + colédoco dilatado ao USG
  • Tratamento: CPRE
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4
Q

Na pesquisa de coledocolitíase, quando se tem uma probabilidade moderada?

A
  • Idade > 55 anos
    • Colédoco dilatado
    • Bioquímica hepática alterada
  • Tratamento: Colangiorressonância; USG endoscópico; colangiografia intraoperatória
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5
Q

Na pesquisa de coledocolitíase, quando se tem uma probabilidade baixa?

A
  • Quando não se tem nenhum preditor

- Não investiga a via biliar

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6
Q

Defina colangite aguda

A

Obstrução (cálculo, tumor…) + infecção

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7
Q

Quais são as manifestações da colangite aguda?

A

1) Não grave: TRÍADE DE CHARCOT
- Febre + icterícia (colestática) + dor abdominal
2) Grave: PÊNTADE DE REYNOLDS
- (…) + hipotensão + redução do sensório (manifestações sépticas)

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8
Q

Qual o tratamento da colangite aguda?

A
  • Antibiótico
  • Drenagem biliar
    • Imediata: Grave
    • Eletiva: Não grave
  • Obstrução baixa: CPRE
  • Obstrução alta: Drenagem transhepática percutânea
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9
Q

O que significa a presença de vesícula palpável?

A

Obstrução permanente da via biliar (tumores próximos à ampola de Vater - tumores periampulares)

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10
Q

Como é feito o tratamento da coledocolitíase?

A
  • Idealmente: CPRE
  • Esfincterotomia
  • Dilatação papilar com balão
  • Terapia intraductal
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11
Q

O que é vesícula de Courvoisier?

A
  • Vesícula palpável e indolor
  • Patognomônico de tumor periampular
  • Não dói porque o crescimento da vesícula é lento ao longo do tempo
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12
Q

Como é feito o diagnóstico de tumor periampular?

A
  • USG de abdome

* Padrão-ouro: TC de abdome

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13
Q

Qual o quadro clínico do tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar)?

A

Icterícia colestática progressiva + emagrecimento

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14
Q

O que é observado ao ultrassom no tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar)?

A
  • Vesícula MURCHA + dilatação da via biliar intrahepática

* Confirmação: Colangiorressonância e/ou TC de abdome

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15
Q

Qual a classificação de Bismuth para o tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar)?

A
  • Tipo I: Câncer restrito ao hepático comum
  • Tipo II: Junção dos hepáticos
  • Tipo IIIa: Hepático direito
  • Tipo IIIb: Hepático esquerdo
  • Tipo IV: Ambos os hepáticos
    • Pior o prognóstico, pois está mais próximo do fígado e pode dar metástase hepática
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16
Q

Qual o quadro clínico dos tumores periampulares?

A

Icterícia colestática progressiva + vesícula de Courvoisier (palpável e indolor) + emagrecimento

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17
Q

Quais são as características do tumor de Klatskin (colangiocarcinoma perihilar)?

A
  • É o colangiocarcinoma mais comum

* Vesícula não palpável

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18
Q

Qual o marcador e o subtipo histológico do tumor de cabeça de pâncreas?

A
  • Marcador: CA19-9

* Subtipo histológico: adenocarcinoma ductal (vem do ducto pancreático)

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19
Q

Como é feito o tratamento curativo (raro) dos tumores periampulares?

A

Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia)

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20
Q

Como é o tratamento da hepatite auto-imune?

A

Corticoide +/- Azatioprina

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21
Q

Caracterize a hepatite auto-imune tipo 2

A
  • Meninas, homens

* Anticorpo anti-LKM1, anticitosol hepático 1

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22
Q

Caracterize a hepatite auto-imune tipo 1

A
  • Mulher jovem

* FAN +; anticorpo antimúsculo liso (AML)

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23
Q

Como ocorre a hepatite auto-imune?

A
  • Agressão autoimune aos hepatócitos

* Vírus, álcool e drogas -/ artralgia/ hipergama policlonal (aumento de IgG)

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24
Q

Quais as causas do aumento da bilirrubina direta?

A
  • Colestase
  • Hepatite: o hepatócito não para de funcionar. Ele só não funciona normalmente. A etapa mais sensível é a excreção. No início da hepatite aumenta a BD e ela sempre fica maior do que a BI, pois ele vai perdendo as outras etapas.
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25
Quais as causas do aumento de bilirrubina indireta?
* Hemólise: Tem também anemia; aumento de LDH; aumento de reticulócitos; diminuição de haptoglobina (somente a haptoglobina livre que é dosada no sangue) * Distúrbios do metabolismo da bilirrubina: Sem anemia
26
Caracterize a bilirrubina direta
* Solúvel | * Pode ser eliminada pelos rins (excesso: colúria)
27
Quais são os tumores periampulares?
* Câncer de cabeça de pâncreas * Câncer de ampola de Vater * Colangiocarcinoma * Câncer de duodeno
28
Como ocorre a colangite biliar primária?
Agressão autoimune aos ductos biliares
29
Qual o quadro clínico do aumento da bilirrubina direta?
* Acolia fecal * Colúria * Prurido
30
Como é o quadro clínico da hepatite C?
* Não é imunogênica - Não dá manifestação clínica - Não faz a forma fulminante - Parenteral/+ cronifica (80-90%)
31
Quais são as associações da hepatite C?
* Anti-LKM1 | * Crioglobulinemia; GN mesangiocapilar; líquen/porfiria
32
Qual o tratamento da hepatite C?
* Antivirais | * Sempre trata, pois sempre cronifica
33
Caracterize laboratorialmente a colestase
* FA/GGT > 4 vezes | * Transaminases "tocadas"
34
Quais são os distúrbios do metabolismo que causam aumento da bilirrubina indireta?
* Gilbert (adulto jovem) - preguiça de conjugar | * Crigler-Najjar (do mal)
35
Caracteriza Gilbert (adulto jovem)
* Glucuroniltransferase "preguiçosa" * Bilirrubina < 4/ comum: >8% (adultos) * Precipitado: jejum, estresse, álcool, exercício... * Melhora: Fenobarbital, dieta hipercalórica * Fator de proteção para aterosclerose, neoplasia e antioxidante
36
Caracteriza as hepatites virais de acordo com o tempo
* Aguda: < 6 meses * Crônica: > 6 meses * Fulminante: Desenvolvimento de encefalopatia em < 8 semanas
37
Caracterize Criger-Najjar (do mal)
* Glucuroniltransferase deficiente (até 3 dias de vida) I) Total (bilirrubina 18-45) "Kernicterus": Transplante II) Parcial (bilirrubina 6-25): Fenobarbital
38
Qual é o quadro clínico da colangite biliar primária?
* Mulher de meia idade/ fadiga * Colestase: icterícia, prurido, hiperpigmentação, xantelasma * Disabsorção: esteatorreia, queda de vitaminas lipossolúveis (ADEK) * Aumento FA/GGT/antimitocôndria
39
Quais são as doenças autoimunes da via biliar?
* Colangite biliar primária (CBP) | * Colangite esclerosante primária (CEP)
40
Caracterize a síndrome de Mirizzi
* Cálculo impactado ducto cístico, realizando efeito de massa sobre o ducto hepático * Complicação da colecistite: colestase * " Não é mais colecistite pura e simples..."
41
Como é feito o tratamento da hepatite alcoólica?
* Grave (Maddrey maior ou igual a 32): Corticoide por 28 dias. A prednisona precisa ser convertida em prednisolona no fígado para exercer seu efeito. Como o fígado não está bem, o ideal é PREDNISOLONA * Alternativa: Pentoxifilina
42
Como é o tratamento da síndrome de Mirizzi
Colecistectomia (aberta? - há certa preferência)
43
Quais são as manifestações clínicas das doenças autoimunes da via biliar?
Icterícia colestática + prurido/cirrose (sal biliar)
44
Caracterize a colangite esclerosante primária (CEP)
* Grandes vias biliares * Homem * Retocolite ulcerativa (não esquecer essa associação) * p-ANCA
45
Qual o tratamento das doenças autoimunes da via biliar?
* Retardar a evolução: ácido ursodesoxicólico (CBP - benefício comprovado X CEP) * Caso avançado: transplante hepático
46
Qual o quadro clínico da coledocolitíase?
* Icterícia (colestática) intermiitente - mobilização do cálculo * Vesícula não palpável
47
Caracteriza colangite biliar primária (CBP)
* Ductos do espaço porta * Mulher * Artrite reumatoide; Sjogren; Hashimoto * Antimitocôndria
48
Qual a porcentagem dos pacientes com hepatite viral aguda que apresentam icterícia?
No máximo 30% dos pacientes
49
Qual a associação da hepatite D?
Anti-LKM3
50
Deve-se tratar hepatite B aguda?
NÃO. Só se trata em caso de hepatite fulminante para diminuir a intensidade imune. O tratamento é com antiviral
51
Como ocorre a infecção para hepatite D?
* Depende do vírus B para ter a infecção * Co-infecção: - "B" e "D" agudas: Não aumenta o risco de cronicidade * Super-infecção: - "B" crônica: Aumenta o risco de fulminante (20%) / cirrose * Mediterrâneo/Amazônia
52
Como é a profilaxia pós-exposição para hepatite B?
* Imunoglobulina - Infecção perinatal - Vítimas sexuais/acidentes biológicos (não vacinados) - Imunodeprimido exposto: mesmo vacinado
53
Como é a profilaxia pré-exposição para hepatite B?
* Vacina: 3 doses (universal) * Esquemas especiais: imunodeprimido, IRC* (deveria dosar anti-HBs todo ano) e transplantados: 4 doses duplas * Anti-HBs - após 3 doses: - < 2 meses: revacinar - Maior ou igual 2 meses: 1 dose e reavaliar
54
Como é a transmissão da hepatite B?
* Sexual; percutânea * Vertical - Não há indicação de cesárea - O aleitamento é permitido - Sempre: vacina + imunoglobulina (nas primeiras 12 horas de vida) * HBeAg+: 90%/HBeAg-: 15% de transmissão
55
Quais achados estão associados à hepatite B crônica?
* PAN (poliarterite nodosa) * GN memebranosa * Gianotti-Crosti (lesão papular, eritematosa e não pruriginosa)
56
Como se dá a evolução ruim da hepatite B?
* Fulminante: 1% (altos títulos de anticorpos - resposta imune muito intensa) * Crônica - Adultos: 1-5% - Crianças: 20-30% - RN: 90% * 20-50%: Cirrose * Desses: 10% viram carcinoma hepatocelular
57
Como se dá a evolução benigna da hepatite B?
* Assintomático * Anictérica/icterícia * 95% cura
58
Caracteriza a hepatite B mutante pré-core
* Pré-core: Falha na síntese de HBeAg * HBsAg+ / aumento de transaminases / HBeAg - * Confirmação: DNA-HBV muito aumentado * Maior risco: fulminante, cirrose, câncer
59
Qual o período de incubação das hepatites virais agudas?
* A: 4 semanas * E (5ª letra): 5-6 semanas * C: 7 semanas * B(8)-D(4ª letra): 8-12 semanas
60
Qual o terceiro passo para se avaliar hepatite B?
* Olhar anti-HBs - Anti-HBs +: Curou - Anti-HBs -: teve e ainda tem (hepatite B crônica)
61
Caracterize laboratorialmente a hepatite
* TGO (AST)/TGP (ALT) > 10 vezes * FA/GGT - "tocadas" * Se transaminases > 1000 mg/dl: provavelmente a origem é viral (TGP>TGO) * Se TGO>TGP (2x): a etiologia provavelmente é alcoólica
62
Quais são os marcadores sorológicos da hepatite B?
* HBsAg => Anti-HBs * HBcAg (não se enxerga - não se pede para dosar) => Anti-HBc (contato) * HBeAg (secretado) => Anti-HBe
63
Qual o único vírus de DNA entre os vírus da hepatite?
Vírus da hepatite B (DNA-HBV)
64
Qual o segundo passo para se avaliar hepatite B?
* Olhar Anti-HBc - Anti-HBc(total) - : Nunca teve hepatite B - Anti-HBc(total) +: Teve contato com o vírus => IgM+: Hepatite B aguda => IgM- : Hepatite B antiga (não sei se já curou)
65
Qual o primeiro passo para se avaliar a hepatite B?
* Olhar HBsAg - HBsAg+: Tem hepatite B (não sei se é aguda ou crônica) - HBsAg- : Pode ter ou pode não ter hepatite B
66
Caracterize a hepatite alcoólica
* Leucocitose neutrofílica * Necrose centrolobular: o álcool é metabolizado pelas enzimas do citocromo P450 que se concentra próximo à veia centrolobular. É onde ocorre a metabolização.
67
Quais são as características gerais das hepatites virais agudas?
* Leucopenia com "linfocitose" | * Necrose periportal ou em ponte - no local em que se derrama sangue, pois a resposta é imunológica
68
Quais as complicações das hepatites virais agudas?
* Colestase (A) * Fulminante (B) * Recorrente * Crônica (B/C) * Autoimune (B/C)
69
Quais são os distúrbios do metabolismo que aumentam a bilirrubina direta?
* Dubin-Johnson * Rotor - Ambas decorrem de problemas na excreção (são benignas)
70
Como ocorre a transmissão do vírus da hepatite A?
* Através do sangue e fezes | * OBS.: IgG não dá diagnóstico
71
Como prevenir a hepatite D?
Vacinar para hepatite B
72
Como é o tratamento da hepatite D?
Não se trata. Apenas dá suporte
73
Como é feito o diagnóstico de colecistite aguda?
* USG de abdome (PROVA) | * Outros: Cintilografia biliar (padrão-ouro); colangiorressonância; TC
74
Quais são as manifestações clínicas da hepatite alcoólica?
1) Hepatite: febre; icterícia; dor; TGO>TGP; transaminases até 400 U/L 2) Leucocitose: reação leucemoide => leucócito têm quimiotaxia pelo acetaldeído
75
Quais são as doenças hepáticas alcoólicas?
* Esteatose alcoólica: libação... * Hepatite alcoólica: libação no bebedor crônico * Cirrose alcoólica: uso crônico
76
Qual a particularidade de câncer da ampola de Vater?
* Necrose esporádica: alívio da icterícia + melena * A necrose hemorrágica reduz a massa tumoral, alivia a obstrução e a icterícia. Pode confundir com coledocolitíase, mas nela a vesícula não é palpável
77
Como é feito o diagnóstico de colelitíase?
* Ultrassonografia abdominal | * Cálculos: imagem hiperecogênica + sombra acústica posterior
78
Caracterize a síndrome ictérica
* Manifestação clínica do excesso de bilirrubina no corpo. Acima de 2,5/3,0 já é possível enxergar a icterícia * Esclera => mucosa jugal (3,0) => pele (5,0) * Bilirrubina vem da hemácia
79
Como é o tratamento da hepatite A?
* Suporte | * Isolamento até 7-15 dias após a icterícia
80
Como proceder diante da hepatite E?
* Suporte | * Isolamento até 7-15 dias após a icterícia
81
Como é a profilaxia pré/pós-exposição para hepatite A?
* Vacina (a soroconversão é mais rápida do que o período de incubação) - < 1 ano: imunoglobulina - Maior ou igual 1 ano: vacina 12 a 18 meses (MS: 1 dose=15 meses)
82
Qual a preocupação de hepatite E em grávidas?
É fulminante em 20% dos casos
83
Quais são as doenças calculosas biliares?
* Colelitíase * Colecistite aguda * Coledocolitíase * Colangite aguda
84
Qual o significado de colestase?
* Obstrução do trato biliar | * Predominam as enzimas canaliculares: FA/GamaGT
85
Qual o tratamento da colangite biliar primária?
* UDCA - ácido ursodesoxicólico | * Transplante
86
Qual o quadro clínico da colelitíase?
* Cálculos na vesícula biliar * 80%: assintomáticos * 20%: dor < 6 horas, geralmente após uma libação gordurosa e mais NADA
87
Caracterize o cálculo biliar castanho
* Origem: via biliar * Risco: colonização bacteriana por obstrução (cisto;tumor) ou parasita (Clonorchis sinensis) - vive no duodeno e pode subir para a via biliar
88
Caracterize o cálculo biliar preto que se forma exclusivamente na vesícula biliar
* Segundo mais comum * Composição: bilirrubina de cálcio * Risco: Hemólise (libera bilirrubina); cirrose; doença ileal
89
Caracterize o cálculo biliar amarelo que se forma exclusivamente na vesícula biliar
* Mais comum (80%) * Colesterol (radiotransparente) * Risco: sexo feminino (estrogênio libera mais colesterol na bile); obesidade; doença ileal (Crohn; ressecção...)
90
Qual o primeiro exame para investigar colestase?
* USG de abdome: a função não é dar o diagnóstico. Ela apenas localiza GROSSEIRAMENTE a obstrução
91
Quais as principais etiologias da colestase?
* Doença calculosa biliar * Neoplasia maligna * Doença autoimune da via biliar
92
Caracterize a bilirrubina indireta
* Insolúvel no sangue | * Carreada pela albumina - por isso não é eliminada pelos rins
93
Quais são as complicações da colecistite aguda?
* Empiema de vesícula (conteúdo purulento) * Gangrena (necrose da parede da vesícula) = íleo biliar (obstrução intestinal) * Colecistite enfisematosa (homem diabético): vesícula com ar. Metabolismo de anaeróbios - Clostridium: ar no interior e na parede (patognomônico) da vesícula
94
Defina coledocolitíase
* Cálculo no colédoco * Primária: 10% (cálculo castanho), formado no colédoco * Secundária: 90%. Cálculo que migrou da vesícula * A vesícula não é palpável no exame físico: - Muitos cálculos enrigecem a parede da vesícula - PRINCIPAL: intermitência da obstrução
95
Qual a clínica de suspeita diagnóstica de colecistite aguda?
* Sinal local: dor > 6 horas + MURPHY positivo (interrupção súbita da inspiração profunda durante a compressão do hipocôndrio direito). OBS.: sem icterícia * Sinal sistêmico: febre + leucocitose + aumento da PCR
96
Defina colecistite aguda
* Infecção por obstrução duradoura da vesícula (mais de 6 horas) * Bile em estase é meio de cultura para bactéria
97
Como é o tratamento da colecistite aguda?
* Antibioticoterapia - Gram- : E. coli; Klebsiella; Enterobacter - Gram + : Enterococo * Colecistectomia laparoscópica precoce (até 72 horas - para evitar complicação) * Caso grave, sem condição cirúrgica: colecistostomia percutânea
98
Como se dá a formação da bilirrubina?
* Heme - Ferro: reaproveita - Protoporfirina IX-->biliverdina-->bilirrubina (joga fora) * Globina: haptoglobina carreia ("raptoglobina") * Vias de eliminação: pele, respiração, renal e fígado
99
Qual o tratamento da colelitíase?
* Sintomático: colecistectomia laparoscópica * Assintomático-->opera se: - Vesícula em porcelana (parede toda calcificada)** - Associação com pólipo** - Cálculo > 2,5-3,0 cm** - Anemia hemolítica: formadora de cálculos * *Fatores de risco para câncer
100
Como se dá o metabolismo da bilirrubina ?
Bilirrubina indireta --(captação)-->hepatócito--(conjugação/glucuroniltransferase)-->bilirrubina direta--(excreção)-->bile-->fezes (acolia fecal) * A bile dá a coloração acastanhada das fezes