Sinais Vitais Flashcards

1
Q

Quando se avaliam os sinais vitais?

A
  • entrada no internamento;
  • de acordo com normas ou prescrição do hospital;
  • quando o estado do paciente se altera (perda de consciência ou intensificação da dor);
  • na fase peri-operatória;
  • antes, durante e após um procedimento invasivo;
  • antes, durante e após transfusão de sangue ou derivados;
  • antes, durante e depois de administração de medicacao passível de alterar os SV;
  • antes e após intervenções que alterem SV (levante ou mobilização);
  • quando o paciente refere sintomas indeterminados de natureza física (sente-se esquisito ou estranho)
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2
Q

Definição de temperatura corporal

A

É um balanço.
Diferença entre o calor produzido por processos orgânicos e a quantidade de calor perdido para o exterior.

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3
Q

Fatores que alteram temperatura corporal?

A

Aumentam:

Exercício físico, alimentos ou líquids quentes, agasalhos, exposição ao calor ambiente, reações emocionais e infeções.

Diminuem:

Ingestão de alimentos e bebidas frias, exposição ao frio, irradiação, convecção, condução e evaporação. (Suor baixa temperatura)

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4
Q

Valores de Temperatura

A

Eutermia: 36⁰ - 37,5⁰ (Normotermia)

Febre: aumento da temperatura corporal devido ao aumento do ponto de ajuste do termostato hipotalâmico, em resposta à invasão do organismo por microrganismos ou substâncias estranhas.

Pico febril: aumento súbito da temperatura corporal

Hipertermia: Não cede a antipiréticos. aumento da temperatura corporal s/ elevação do ponto de ajuste do termostato hipotalâmico, resultando numa inadequada dissipação de calor.

Hipotermia: < 36⁰C, por exposição ao frio, hipoglicémia, hipotireoidismo, sépsis ou choque. Temperatura axilar e oral pode dar mais baixa (até 35,6 ⁰C e 35.9⁰C, respetivamente)

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5
Q

Locais de avaliação de Temperatura

A

Timpânica: 36,7 - 38,3⁰C (média de 37,5⁰C) mais próxima da real (0,5 mais alta que oral)

Rectal: 36,5 - 37,9⁰C (média 37,5⁰C) mais próxima da real (0,5 maior que oral)

Axilar: 35,4 - 37 ⁰C (média de 36,5⁰C)

Oral: 35,9 - 37,5⁰C (média de 37⁰C)

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6
Q

Locais e idade

A

Até aos 3 anos: rectal e axilar
3 aos 5 anos: axilar e timpânica
> 5 anos: tímpanica, oral, axilar

Rectal (apartir da 2⁰ ou 3⁰ semana pode ser medida pelo reto)

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7
Q

Vantagens e Contraindicacões Oral

A

Oral: reflete alterações súbitas da temperatura central, precisa, usada em clientes com entubação endotraqueal.

Os valores podem ser alterados por respiração oral, ingestão de alimentos ou fumo. Risco de exposição a líquidos orgânicos.

🚫 não usar em clientes com alteração mental;

🚫 não usar em crianças < 6 anos;

🚫 não usar em utentes submetidos a cirurgia oral, traumatismo, história de epilepsia ou calafrios;

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8
Q

Vantagens Axilar

A

Pode ser usado nos Recém Nascidos. Fácil e econômico.

A temperatura da superfície da pele é muito variável.

Não tão precisa como oral ou rectal.

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9
Q

Vantagens e Contraindicacões Retal

A

Muito precisa, reflete temperatura muito próxima da temperatura central. Risco de exposição a líquidos biológicos.

🚫 não usar em doença cardíaca;

🚫 não usar em pacientes com trombocitopenia, submetido a cirurgia do reto, com diarreia, abcesso;

🚫 não usar em RN como rotina;

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10
Q

Vantagens Timpânica

A

Fácil, rápida e precisa da temperatura central. Pode ser usada em clientes com traqueostomia.

Menor sensibilidade para detectar febre comparado com o sensor oral. O rolhão de cerume pode afetar a leitura por defeito. Não é precisa durante exercício físico (alterações de temperatura).

🚫 não usar em clientes submetidos a cirurgia do ouvido oh tímpano.

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11
Q

Idades e Temperatura

A

RN: 37 - 37,7 ⁰C

3 anos: 36.9 - 37,5 ⁰C

10 anos: 36,3 - 37 ⁰C

16 anos: 36,4 - 37,1⁰C

Adulto: 36 - 37,5 ⁰C

Idoso: 35.9 - 36.3 ⁰C

Nenhum bebê deve ter 36, 36,5 36,8 ⁰C.
Vai descendo até aos 10 anos. Adolescente mais alta que adulto. Idoso mais baixa que adulto.

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12
Q

Pulso

A

Reflete a força contrátil do coração.

O pulso reflete o volume sistólico (quantidade de sangue ejetada em cada contração, num minuto)

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13
Q

Valores do Pulso

A

60 a 100

Taquicardia: >100 p/min
Bradicardia: <60 p/min

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14
Q

Arritmia sinusal

A

Alterações do ritmo cardíaco, pela respiração, que ocorre frequentemente em crianças.

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15
Q

Locais de avaliação pulso

A

Cliente sentado ou semi-fowler.

Temporal, carótida, braquial (entre bicipite e tricipete , na fossa antecubital) e apical (entre 4⁰ e 5⁰ espaço intercostal, na linha medio-clavicular esquerda) para RN e crianças pequenas.

Radial, femoral (abaixo do ligamento inguinal, entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca antero-superior) poptlíteia, tibial posterior, pedioso (entre tendões extensores do 1⁰ dedo do pé)

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16
Q

Fatores que influenciam o pulso

A

Aumenta:

Exercício físico, emoções, febre, fármacos (epinefrina), hemorragia, doenças pulmonares (asma e DPOC)

Diminui:

Exercício físico por períodos prolongados, relaxamento, hipotermia, dor intensa, fármacos (digitálicos e beta-bloqueantes)

17
Q

A frequência e ritmo dão nos informação acerca da atividade elétrica do coração.

A

Amplitude e elasticidade traduzem a função do ventrículo esquerdo.

Amplitude reflete o volume e a pressão do sangue ejetado, contra a parede arterial, a cada contração, pode ser:

Tenso;
Cheio;
Fino;
Filiforme.

Elasticidade:

Suave;
Em linha reta;
Resistente;
Rígida, nos idosos.

18
Q

Frequência cardíaca e idade

A

RN: 120 - 160 bpm

3 anos: 80 - 125 bpm

10 anos: 70 - 110 bpm

16 anos: 55 - 100 bpm

Adulto: 60 - 100 bpm

Idoso: 60 - 100 bpm

Não é normal RN ter 80, 90, 100, 110, ou criança de 3 anos ter 60, 70.

19
Q

Fatores que podem alterar a respiração

A

Aumenta:

Exercício físico, ansiedade, choro, dor, tabaco, anemia (valores de hemoglobina)

Diminui:

Sono, narcóticos, sedativos e anestesia, lesões neurológicas do tronco cerebral, posição corporal.

20
Q

Parâmetros da respiração

A

Frequência: 12 - 20 cr/m

Ritmo: intervalo de tempo entre respiração, regular ou irregular

Amplitude: superficial, normal ou profunda

Localização e simetria.

21
Q

Terminologia da Respiração

A

Eupneia: Respiração sem esforço, suave e silenciosa.

Taquipneia: > 20 cr/m
Bradipneia: < 12 cr/m

Dispneia: respiração difícil com uma sucessão de movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis. Sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória.

Respiração paradoxal: respiração assíncrona, contração do tórax na inspiração, expansão na expiração.

Hiperpneia: aumento da amplitude respiratórica

Hiperventilação: aumento da amplitude e frequência respiratória

Tiragem: depressão inspiratória dos espaços intercostais ou das regiões supra-esternais e supraclaviculares (unilateral ou bilateral). Recurso aos músculos respiratórios. Indica dificuldade na expansão pulmonar.

Respiração paradoxal: respiração assíncrona, contração do tórax na inspiração, expansão na expiração.

Apneia: ausência de movimentos respiratórios

22
Q

Adejo nasal

A

Aumento do tamanho das narinas durante a respiração ou movimento das narinas, que ocorre em dificuldade respiratória nas crianças pequenas.

Causas:

Obstrução das vias respiratórias;
Asma (situações de agudização);
Epiglotite aguda;
Doença da membrana hialina.

23
Q

Sons respiratórios

A

Sons reduzidos ou ausentes:
poderá significar presença de secreções, ar ou massas sólidas no espaço pleural.

Sons adventícios: não normalmente ouvidos

Crepitantes (passagem de ar através de fluídos ou humidade)

Sibilantes (passagem de ar por vias estreitas, poderá ser exsudação, inflamação, espasmo da glote ou temor).

24
Q

Frequência respiratória e idade

A

RN: 30 - 80 cr/m (nas primeiras 8h de vida pode chegar aos 80 cr/m)

3 anos: 20 - 30 cr/m

10 anos: 16 - 22 cr/m

16 anos: 15 - 20 cr/m

Adulto: 12 - 20 cr/m

Idoso: 15 - 25 cr/m (FR aumenta, por respiração mais superficial, devido à diminuição da capacidade vital pulmonar e do volume de reserva inspiratória)

25
Q

Saturação Periférica de Oxigénio

A

95 - 100%

Percentagem de hemoglobina saturada com oxigénio.