Sífilis na gestação Flashcards

1
Q

Para o diagnóstico da sífilis em NÃO GESTANTES, deve-se realizar:

A

1 teste treponêmico e 1 teste não treponêmico.

Recomenda-se sempre que possível realizar primeiro o teste treponêmico (teste rápido), que é o primeiro que positiva, e depois fazer o não treponêmico.

Sendo assim, o diagnóstico de sífilis é confirmado quando ambos os testes treponêmico e não treponêmico estiverem reagentes e for afastada cicatriz sorológica.

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2
Q

Cicatriz sorológica é

A

Tratamento anterior para sífilis com documentação da queda da titulação em pelo menos duas diluições.

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3
Q

A principal forma de transmissão da sífilis é por

A

via sexual

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4
Q

A transmissão da Sífilis é maior em qual período (1) e menor em qual período (2)

A

(1) nos estágios iniciais da doença (sífilis primária e secundária)

(2) nos estágios mais tardios (sífilis latente tardia e sífilis terciária).

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5
Q

A transmissão da sífilis congênita ocorre durante a gestação principalmente por:

A

via transplacentária (taxa gira em torno de 80%)

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6
Q

A transmissão durante o parto, por sua vez, é extremamente rara e ocorre apenas se:

A

a gestante apresentar lesão sifilítica no canal do parto (cancro duro)

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7
Q

A transmissão de Sífilis durante a amamentação só ocorre se:

A

houver lesão sifilítica mamária

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8
Q

SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE (+ DE 1 ANO DE EVOLUÇÃO) PODE SE DIVIDIR EM:

A
  • PRIMÁRIA
  • SECUNDÁRIA
  • LATENTE RECENTE (< 1 ano)
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9
Q

SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA ( + DE 1 ANO DE EVOLUÇÃO) PODE SE DIVIDIR EM:

A
  • TERCIÁRIA
  • LATENTE TARDIA (> 1 ano)
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10
Q

QUADRO CLÍNICO
Cancro duro e linfadenopatia regional. Sintomas aparecem três semanas após o contato e desaparecem espontaneamente sem tratamento em três a oito semanas.

A

Sífilis Primária

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11
Q

QUADRO CLÍNICO
Lesões cutaneomucosas (roséola, placas mucosas, sifílides palmoplantares, condiloma plano, alopecia em clareira, madarose e rouquidão). Micropoliadenopatia e sinais constitucionais. Sintomas aparecem seis semanas a seis meses após desaparecer o cancro duro e desaparecem espontaneamente.

A

Sífilis Secundária

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12
Q

QUADRO CLÍNICO
Assintomático

A

Latente recente e Latente tardia

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13
Q

QUADRO CLÍNICO
Cutâneas e ósseas: gomas sifilíticas. Cardiovasculares: estenose de coronárias, aortite e aneurisma da aorta.

A

Sífilis Terciária

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14
Q

QUADRO CLÍNICO

Meningite, gomas do cérebro ou da medula, atrofia do nervo ótico, lesão do sétimo par craniano, manifestações psiquiátricas, tabes dorsalis e quadros demenciais, como o da paralisia geral.

A

Neurossífilis

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15
Q

A maioria das gestantes encontra se no estágio de sífilis latente, e o tempo cronológico da infecção é difícil de ser determinado, uma vez que é diagnosticada pelos testes de rotina do pré-natal e do parto. Por isso, esses casos são classificados como:

A

Sífilis latente tardia de duração ignorada.

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16
Q

Os métodos diagnósticos para sífilis podem ser divididos em duas categorias: exames diretos (1) e testes imunológicos (2).

A

(1): são aqueles que detectam o Treponema pallidum diretamente na lesão suspeita (lesão primária e secundária). Esses podem ser feitos por meio do exame em campo escuro ou da pesquisa direta com material corado (imunofluorescência direta)

(2): Não treponêmico = VDRL/ Treponêmico = FTA-Abs, ELISA/EQL, TPHA/TPPA, MHA-TP, Teste Rápido

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17
Q

Esses testes são expressos em títulos, permitindo a análise qualitativa e quantitativa. Por isso, são utilizados para monitorização da resposta ao tratamento e para o controle da cura

A

VDRL, RPR e USR

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18
Q

TÍTULOS BAIXOS EM TESTES NÃO TREPONÊMICOS PODEM SER POR:

A
  1. INFECÇÃO RECENTE
  2. SÍFILIS TARDIA
  3. CICATRIZ IMUNOLÓGICA
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19
Q

Então, para o diagnóstico da sífilis, deve-se realizar:

A

1 teste treponêmico (primeiro) e 1 não treponêmico (segundo)

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20
Q

Sendo assim, o diagnóstico de sífilis é confirmado quando ambos os testes treponêmico e não treponêmico:

A

Estiverem reagentes e for afastada cicatriz sorológica (tratamento anterior para sífilis com documentação da queda da titulação em pelo menos duas diluições)

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21
Q

TESTE TREPONÊMICO = Reagente

TESTE NÃO TREPONÊMICO = Reagente

INTERPRETAÇÃO:

A

INTERPRETAÇÃO

Sífilis confirmada ou cicatriz sorológica.

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22
Q

TESTE TREPONÊMICO = Reagente

TESTE NÃO TREPONÊMICO = Não Reagente

INTERPRETAÇÃO:

A

INTERPRETAÇÃO:

Repetir teste treponêmico com metodologia diferente.

Reagente: infecção recente ou cicatriz sorológica.

Não reagente: primeiro teste falso reagente, descartar diagnóstico de sífilis.

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23
Q

TESTE TREPONÊMICO = Não Reagente

TESTE NÃO TREPONÊMICO = Reagente

INTERPRETAÇÃO:

A

INTERPRETAÇÃO:

Repetir teste treponêmico com metodologia diferente.

Reagente: sífilis ou cicatriz sorológica.

Não reagente: teste não treponêmico falso reagente, descartar diagnostico de sífilis.

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24
Q

TESTE TREPONÊMICO = Não Reagente

TESTE NÃO TREPONÊMICO = Não Reagente

INTERPRETAÇÃO:

A

INTERPRETAÇÃO:

Ausência de infecção ou período de incubação (janela imunológica).

25
Q

Na gestação, é obrigatório realizar exames para sífilis em 4 períodos:

A
  1. Primeira consulta do pré-natal (preferencialmente no 1º trimestre da gestação),
  2. Início do 3º trimestre (28ª semana),
  3. Momento do parto ou aborto (independentemente de exames anteriores)
  4. A qualquer momento após exposição de risco/violência sexual.
26
Q

O único tratamento seguro e eficaz para sífilis na gestação é a

A

benzilpenicilina benzatina intramuscular,

27
Q

TRATAMENTO

SÍFILIS RECENTE

  • Primária
  • Secundária
  • Latente recente (< 1 ano)
A

Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI/glúteo)

28
Q

TRATAMENTO

SÍFILIS TARDIA
- Latente tardia (> 1 ano) ou duração ignorada
- Terciária

A

Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, semanal (1,2 milhão UI/glúteo, por 3 semanas)

Dose total: 7,2 milhões UI, IM

O intervalo entre uma dose e outra é de sete dias e não deve ultrapassar 14 dias, senão, o esquema de tratamento deve ser reiniciado.

29
Q

TRATAMENTO

SÍFILIS TARDIA

  • Neurossífilis
A

Benzilpenicilina procaína (cristalina) 18-24 milhões UI/dia, EV (3-4 milhões UI, 4/4 horas ou infusão contínua, por 14 dias);

30
Q

Considera-se que o tratamento para sífilis foi adequado n gestação quando ele não só cura a doença na gestante, mas também previne a sífilis congênita no recém-nascido. Sendo assim, a gestante é considerada adequadamente tratada se presentes, concomitantemente, os seguintes fatores:

A
  • Tratamento com penicilina benzatina
  • Início do tratamento até 30 dias antes do parto
  • Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis
  • Respeito ao intervalo recomendado das doses
  • Documentação de queda dos títulos do teste não treponêmico em pelo menos 2 diluições em 3 meses ou 4 diluições em 6 meses
  • Avaliação quanto ao risco de reinfecção
31
Q

É uma reação benigna e autolimitada, que ocorre dentro das 24 horas após a aplicação da primeira dose de penicilina benzatina para o tratamento da sífilis, principalmente nas fases primária e secundária da doença.

Caracteriza-se por quadro de exacerbação das lesões cutâneas da sífilis, com eritema, dor e prurido, associado a febre, mal-estar, artralgia e cefaleia que regride espontaneamente entre 12 a 24 horas. Esses sintomas ocorrem devido à liberação elevada de proteínas e outras estruturas na corrente sanguínea pela grande quantidade de espiroquetas mortas pela penicilina.

A

REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER

32
Q

TRATAMENTO DAS PARCERIAS SEXUAIS

A

As parcerias sexuais dos últimos 6 meses das gestantes com sífilis devem ser tratadas com pelo menos 1 dose de penicilina
benzatina IM de 2,4 milhões UI
mesmo que apresentem testes imunológicos não reagentes.

33
Q

MONITORIZAÇÃO PÓS-TRATAMENTO

A monitorização pós-tratamento deve ser feita:

(1) para gestantes:

(2) após o parto:

A

(1) mensalmente com teste não treponêmico (VDRL ou RPR).

(2) o seguimento é trimestral no primeiro ano e semestral no segundo ano.

34
Q

Considera-se cicatriz sorológica somente se houve:

A
  1. Persistência de títulos durante 1 ano após o tratamento adequado
  2. Queda documentada de 2 titulações
  3. Ausência de nova exposição de risco
35
Q

RESPOSTA IMUNOLÓGICA
ADEQUADA SÍFILIS

  • VDRL OU RPR MENSAL:
  • TITULAÇÃO:
A
  • VDRL OU RPR MENSAL: não reagente
  • TITULAÇÃO: Queda de 2 diluições (4x) em até 6 meses (sifilis recente) ou 12 meses (sifilis tardia).
36
Q

CRITÉRIOS DE RETRATAMENTO SÍFILIS
(reativação ou reinfecção)

A
  1. Ausência de queda de 2 titulações (4x) em até 6 meses (sífilis recente) ou 12 meses (sífilis tardia)
  2. Aumento da titulação em 2 diluições (4x)
  3. Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos
  • Tratar com 2,4 milhões UI por 3 semanas
  • Investigar sinais ou sintomas neurológicos ou oftalmológicos
37
Q

As manifestações precoces de SÍFILIS CONGÊNITA são aquelas que ocorrem em < de 2 anos.

A
  • Hepatoesplenomegalia.
  • Lesões ósseas: periostite, metafisite, osteíte, osteocondrite.
  • Rinite sifilítica.
  • Icterícia colestática com hiperbilirrubinemia direta.
  • Anemia hemolítica com trombocitopenia.
  • Petéquias.
  • Síndrome nefrótica ou nefrite.
  • Meningoencefalite.
  • Lesões oculares.
  • Fissura peribucal.
38
Q

CARACTERÍSTICAS-CHAVE DA SÍFILIS CONGÊNITA:

A

LESÃO CUTÂNEA (PÊNFIGO) PALMOPLANTAR

PSEUDOPARALISIA DE PARROT

39
Q

Após uma lesão óssea, a criança
sente dor à mobilização, então, ela evita mexer o membro afetado,
mimetizando uma paralisia. Essa manifestação é chamada de:

A

Pseudoparalisia de Parrot

40
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍFILIS CONGÊNITA

  1. PRECOCE
  2. TARDIA
A

PRECOCE
- Hepatoesplenomegalia
- Icterícia colestática
- Rinite sifilítica
- Pênfigo palmoplantar
- Fissura peribucal
- Pseudoparalisia de Parrot
- Lesões ósseas Surdez
- Síndrome nefrótica/nefrite
- Lesões oculares

TARDIA
- Tíbia em sabre
- Articulações de Clutton
- Sinal de Higoumenaki
- Dentes de Hutchinson
- Fronte olímpica
- Nariz em sela
- Retardo no desenvolvimento neuropsicomotor
- Úlceras gomosas

41
Q

Primeira coisa ao depararmo-nos com um neonato cuja mãe teve sífilis gestacional é questionar:

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: NÃO

1) ELA NÃO FOI ADEQUADAMENTE TRATADA OU ELA NÃO FOI TRATADA.

Nesse caso, defini-se que o RN:

A

É portador de Sífilis Congênita, independentemente do resultado dos exames a seguir.

42
Q

O VDRL deve ser coletado do:

A

Sangue periférico, e NUNCA do cordão umbilical.

43
Q

Primeira coisa ao depararmo-nos com um neonato cuja mãe teve sífilis gestacional é questionar:

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: NÃO

1) ELA NÃO FOI ADEQUADAMENTE TRATADA OU ELA NÃO FOI TRATADA.

O VDRL do RN deve ser coletado do sangue periférico:

1º CASO:

  • Desfecho seria de um RN com VDRL não reagente e exames – físico e complementares – normais. Nesse caso, a CONDUTA:
A

1º CASO: Penicilina benzatina em dose única e encaminhamos para o seguimento ambulatorial.

44
Q

Primeira coisa ao depararmo-nos com um neonato cuja mãe teve sífilis gestacional é questionar:

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: NÃO

1) ELA NÃO FOI ADEQUADAMENTE TRATADA OU ELA NÃO FOI TRATADA.

O VDRL do RN deve ser coletado do sangue periférico:

2º CASO:

  • Desfecho possível é de um RN com VDRL reagente e/ou exames alterados. Nesse caso, a CONDUTA é:
A

2º CASO: 1ª opção é o tratamento com Penicilina Cristalina. Como 2ª opção, podemos utilizar a Penicilina Procaína, mas atenção! Apenas na ausência de neurossífilis

45
Q

A Neurossífilis não é caracterizada apenas por um VDRL positivo no líquor. Na ausência dele, outros 2 parâmetros podem indicar a doença:

A
  1. Celularidade aumentada (maior que 25 células/mm3)
  2. Proteinorraquia elevada (maior que 150 mg/dL) também fazem diagnóstico.
46
Q

ATENÇÃO PARA AS DOSES DA PENICILINA!

1. Benzilpenicilina benzatina:

2. Benzilpenicilina cristalina:

3. Benzilpenicilina procaína:

A

1. Benzilpenicilina benzatina: 50.000 UI/kg/dose, intramuscular, em dose única.

2. Benzilpenicilina cristalina: 50.000UI/kg/dose, endovenosa, a cada 12 horas, até 7 dias de vida, e a cada 8 horas a partir dessa idade, por 10 dias.

3. Benzilpenicilina procaína: 50.000UI/kg/dose, intramuscular, em dose única diária, por 10 dias.

47
Q

São critérios de retratamento da SÍFILIS e necessitam de conduta ativa do profissional de saúde:

A

- Ausência de redução da titulação em duas diluições no intervalo de 6 meses (sífilis recente, primária e secundária) ou 12 meses (sífilis tardia) após o tratamento adequado;

OU

- Aumento da titulação em duas diluições ou mais;

OU

- Persistência ou recorrência de sinais e sintomas clínicos.

48
Q

Primeira coisa ao depararmo-nos com um neonato cuja mãe teve sífilis gestacional é questionar:

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: SIM

2) SIM, A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA

Nesse caso, defini-se que:

A

A chance de o neonato ter se infectado é menor e ele é considerado primeiramente apenas exposto à sífilis, então não notifique ainda!

O diagnóstico e o tratamento vão depender dos exames físico e do VDRL.

49
Q

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: SIM

2) SIM, A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA

Aqui, 3 situações podem ocorrer:

1ª SITUAÇÃO: O VDRL é maior que o materno em duas ou mais titulações, independentemente do exame físico.

OU

VDRL menor que o materno em menos de duas titulações ou maior em uma titulação, mas com exame físico alterado.

RESPOSTA:

A

Caracterizamos, então, como sífilis congênita e seguimos os passos já detalhados: notificar, realizar exames complementares, coletar
líquor e tratar com penicilina cristalina ou procaína.

50
Q

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: SIM

2) SIM, A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA

Aqui, 3 situações podem ocorrer:

2ª SITUAÇÃO: O VDRL é positivo, menor ou igual ao materno ou maior em até uma titulação.

OU

VDRL negativo

E

O exame físico é normal

RESPOSTA:

A

Nesse caso, NÃO HÁ Sífilis Congênita e podemos apenas realizar o seguimento ambulatorial da criança.

51
Q

A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA?

A partir daí, duas respostas são possíveis.
R: SIM

2) SIM, A MÃE FOI ADEQUADAMENTE TRATADA

Aqui, 3 situações podem ocorrer:

3ª SITUAÇÃO: VDRL negativo

E

Exame físico alterado

RESPOSTA:

A

Descarta-se a doença, mas devemos realizar avaliação para outras infecções congênitas

52
Q

Caso a mãe apresente apenas cicatriz sorológica positiva, a conduta é:

A

Não há necessidade de avaliação laboratorial do RN.

53
Q

Além das medidas tomadas na maternidade, todo neonato exposto à sífilis gestacional, independentemente de ter sido tratado ou não, deverá:

A

Realizar o seguimento ambulatorial.

54
Q

O seguimento ambulatorial de RN com Sífilis congênita deve ser realizado por pediatra ou infectologista pediátrico e consiste em:

CONSULTAS:

A
  • Na 1ª semana de vida

- No 1º, 2º, 4º, 6º, 9º, 12º e 18º mês. (Protocolo do Ministério da Saúde)

OU

- Consultas mensais até o 6º mês de vida

- Consultas bimensais até o 12º mês (Protocolo da Sociedade Brasileira de Pediatria)

55
Q

O seguimento ambulatorial de RN com Sífilis congênita deve ser realizado por pediatra ou infectologista pediátrico e consiste em:

TESTES:

A

Coleta de teste não treponêmico - VDRL com: 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade.

Interromper o seguimento se a criança apresentar 2 exames negativos consecutivos

56
Q

Caso haja elevação dos títulos VDRL ou a não negativação até o 18º mês de vida, deve-se:

A

Reinvestigar a criança com hemograma, radiografia de ossos longos e coleta de líquor e tratar com penicilina cristalina. Na ausência de neurossífilis, a penicilina procaína pode ser utilizada.

57
Q

Caso a criança tenha apresentado sífilis congênita confirmada, deverá também realizar:

A

✓ Avaliação especializada oftalmológica, neurológica e audiológica 6/6 meses, por 2 anos.

✓ Em caso de neurossífilis, realizar coleta de líquor a cada 6 meses, até a normalização.

✓ Coletar teste treponêmico – FTA Abs após os 18 meses; eles devem ser não reagentes.

58
Q

V ou F sobre Sífilis

  1. Todas as parcerias sexuais dos últimos 90 dias devem ser tratadas e testadas. Mesmo que a sorologia para sífilis seja negativa, o parceiro sexual deve receber pelo menos uma dose de penicilina benzatina, pois ele pode estar na janela imunológica ou ser um falso negativo.
  2. Se teste não treponêmico de parceiro for negativo e o teste treponêmico for positivo, o parceiro deve ser considerado com sífilis tardia e deve receber o tratamento com três doses, se vier negativo ele deve ser tratado com apenas uma dose.
  3. Em gestantes, a monitorização pós-tratamento deve ser feita mensalmente para gestantes com teste não-treponêmico (VDRL ou RPR). Já após o parto, o seguimento é trimestral no primeiro ano e semestral no segundo ano.
A
  1. V
  2. V
  3. V