PRÉ-NATAL Flashcards
OS 4 TEMPOS DAS MANOBRAS DE LEOPOLD:
1° TEMPO: avalia o fundo uterino (situação fetal: longitudinal, oblíqua ou transversa).
2° TEMPO: manobra de Budin, avaliar o dorso fetal (posição direita, esquerda, anterior, posterior).
3° TEMPO: manobra de Leopold, mobilidade da cabeça fetal, determinando a apresentação fetal (apresentação cefálica, córmica, pélvica).
4° TEMPO: avaliação da escava, visa determinar o grau de penetração da apresentação na pelve e o seu grau de flexão.
Diante do atraso menstrual, os principais sintomas iniciais são:
Fadiga,
Mastalgia,
Náuseas ou vômitos matinais e
Aumento da frequência urinária.
Durante a gestação, consideramos extremos de
idade:
< 18 ANOS E >/= 35 ANOS
SOBRE O DG DE GRAVIDEZ
SÃO SINTOMAS DE PRESUNÇÃO
NÁUSEA (5, 6 SEMANAS)
POLACIÚRIA (6 SEMANAS)
PERCEPÇÃO MATERNA DO MF (16-20 SEMANAS)
Os sinais sistêmicos, sinais mamários e tudo o que é percebido pela mãe são chamados de SINAIS DE PRESUNÇÃO, sendo eles:
ATRASO MENSTRUAL ATÉ 14 DIAS 4 SEMANAS
NÁUSEAS POLAIÚRIA E VÔMITOS
Linha nigra
CONGESTÃO MAMÁRIA E MASTALGIA 5 SEMANAS
TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY 8 SEMANAS
REDE DE HALLER aumento da vascularização venosa superficial mamária - 16 SEMANAS
SINAL DE HUNTER aumento da pigmentação dos mamilos, que torna seus limites imprecisos; - 20 SEMANAS
Em linhas gerais, os SINAIS DE PROBABILIDADE descrevem as modificações uterinas, vaginais e vulvares e a presença do hCG:
SINAL DE HEGAR: amolecimento uterino;
SINAL DE PISKACEK: assimetria uterina à palpação no local de implantação ovular;
SINAL DE NOBILE-BUDIN: preenchimento do fundo de saco vaginal pelo útero gravídico;
SINAL DE GOODEL: amolecimento do colo uterino percebido ao toque. Sua consistência durante a gestação é semelhante à consistência labial, enquanto o colo uterino em pacientes não grávidas possui consistência semelhante à da cartilagem nasal;
SINAL DE KLUGE: tonalidade violácea da mucosa vaginal.
SINAL DE JACQUEMIER-CHADWICK: coloração violácea da mucosa vulvar, do vestíbulo e meato urinário
SINAL DE OSIANDER: pulso da artéria vaginal ao toque vaginal;
ENTRE 6 E 8 SEMANAS
Outra alteração comum de ser observada no abdômen gravídico é o surgimento de estrias, especialmente no final da gestação, associadas à
distensão cutânea e ao hipercortisolismo.
SOBRE O DG DE GRAVIDEZ
SÃO SINAIS DE CERTEZA: percepção e palpação de partes e movimentos fetais e a identificação dos batimentos cardiofetais
AUSCULTA BCF SONAR 10 A 12 SEMANAS
SINAL DE PUZOS: rechaço fetal intrauterino; 14 SEMANAS
PERCEPÇÃO MF + PALPAÇÃO PARTES FETAIS + AUSCULA BCF COM PINARD 18 A 20 SEMANAS
SINAIS DE GRAVIDEZ NA ULTRASSOM NO TRANSVAGINAL
4 SEMANAS: SACO GESTACIONAL
5 SEMANAS: VESÍCULA VITELÍNICA
6 E 7 SEMANAS: ECO FETAL COM BCF
11-12 SEMANAS: CABEÇA FETAL
12 SEMANAS: PLACENTA
IDADE GESTACIONAL X ALTURA UTERINA
- Na 12ª semana:
- Na 16ª semana:
- Na 20ª semana:
- A partir da 20ª semana:
- Na 12ª semana, o útero é palpável na sínfise púbica;
- Na 16ª semana, o fundo uterino é palpável entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical;
- Na 20ª semana, a altura uterina é palpável na altura da cicatriz umbilical;
- A partir da 20ª semana, observa-se relação direta entre a medida da altura uterina e as semanas
de gestação, sendo menos fidedigna após a 30ª semana de gestação
Pico de secreção do beta-hCG se dá entre
8 e 10 semanas.
A fecundação ocorre na
ampola tubária
A nidação ocorre na fase de desenvolvimento embrionário conhecida por
blastocisto.
SOBRE AS MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO, ALTERAÇÕES CUTÂNEAS SÃO:
ESTRIAS
ERITEMA PALMAR
LINHA NIGRA
CLOASMA
TELANGIECTASIAS
SOBRE AS MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO, DENTRE AS ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS, HÁ AUMENTO DOS SEGUINTES HORMÔNIOS:
PROLACTINA
CORTISOL
PREGNENOLONA
TBG
INSULINA
SOBRE AS MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO, ALTERAÇÕES METABÓLICAS SÃO:
EDEMA
GANHO PONDERAL 12,5KG
ANEMIA FERROPRIVA
HIPERINSULINEMIA
SOBRE AS MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO, ALTERAÇÕES NO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE SÃO,
Alcalose respiratória compensada.
Aumento da 2-3 DPG materna facilitando a liberação de O2 para o feto.
Hb fetal possui maior afinidade pelo oxigênio.
ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
Número de Consultas:
Mínimo de 6, segundo o Ministério da Saúde (4 segundo a OMS), sendo 1 no primeiro, 2 no segundo e 3 no terceiro trimestre da gravidez.
Sempre que possível: mensalmente até 28ª semana, quinzenalmente da 28ª até a 36ª semana, semanalmente da 36ª até a 41ª semana.
O SEGUIMENTO COM CONSULTAS NO PRÉ-NATAL DEVE SER:
1. ATÉ 28 SEMANAS
2. ENTRE 28-36 SEMANAS:
3. A PARTIR DO TERMO:
- A cada 4 semanas. Excetuando-se o primeiro retorno, que deve ocorrer em até 15 dias para avaliação dos exames da rotina de pré-natal solicitados na primeira consulta.
- A cada 15 dias.
- Semanalmente
No PN, as doses de SF devem ser dadas após 20s, a toda gestante, na dose de 30-60mg Fe elementar/dia. Sobre a Profilaxia Anemia Ferropriva:
Hb >/= 11:
Hb entre 8-11:
Hb < 8:
Hb >/= 11: dose Fe profilática
Hb entre 8-11: dose Fe 120 a 240mg/dia
Hb < 8: ao Pré-natal de Alto risco
O plano 0 de DeLee tem como referência:
Diâmetro biespinha ciática.
A partir de quantas semanas de gestação, o útero deixa de ser um orgao pélvico numa gravidez única?
12 semanas
Qual vacina abaixo não tem contraindicação na gravidez?
A) Varicela
B) Rubéola
C) Caxumba
D) Raiva
D, raiva.
Qual o período ideal e o principal objetivo do exame de translucência nucal ?
Entre 11 e 14 semanas
Avalia risco de anomalias genéticas.
Qual vacina sempre deverá ser dada à gestante, mesmo que já tenha tomado dose?
dTpa
Alterações cardiovasculares fisiológicas mais comuns esperadas numa gestante.
RVP reduzida
DC aumentado
PA reduzida
Volume sanguíneo aumentado
Qual o principal nutriente que reduz risco de anencefalia?
Ácido fólico
O tipo de sopro cardíaco mais comum em gestantes?
Sopro sistólico
Onde ocorre a fecundação?
Trompas
Onde começa a gravidez?
Nidação
Qual nome da estrutura que faz a implantação?
Blastocisto
Qual nome da estrutura que penetra na cavidade uterina?
Mórula
Alterações fisiológicas cardiorrespiratórias mais comuns na gestação
- Volume corrente não se altera
- Capacidade residual funcional diminuída
- Volume-minuto aumentado (de 7 para 12l)
- Volume reserva inspiratória diminuído
A DPP é calculada segundo a regra de Naegele:
SOMAR 7 AO NÚMERO DE DIAS E DIMINUIR 3 DOS MESES DA DUM (MESES POSTERIORES A MARÇO)
OU
SOMAR 9 AO NÚMERO DO MÊS (MARÇO OU MESES ANTERIORES)
Forma de utilizar a altura uterina para estimar a idade gestacional: o uso da regra de McDonald em gestantes entre 28 e 34 semanas:
ALTURA UTERINA X 8 / 7 = IDADE GESTACIONAL EM SEMANAS
Classificacão das drogas quanto ao risco durante a gestação de acordo com o FDA:
CATEGORIA A:
CATEGORIA B:
CATEGORIA C:
CATEGORIA D:
CATEGORIA X:
CATEGORIA A: Estudos adequados e controlados em humanos não demonstraram risco para o feto
CATEGORIA B: Estudos em animais não demonstraram risco para o feto. Estudos adequados em gestações humanas não demonstraram risco fetal.
CATEGORIA C: RISCO NÃO DESCARTADO. Estudos em animais demonstraram efeitos adversos e não existem estudos adequados em gestações humanas. O benefício pode justificar o risco potencial.
CATEGORIA D: EVIDÊNCIA DE RISCO. Estudos controlados em humanos demonstraram risco para o feto; entretanto o benefício em potencial pode superar o risco
CATEGORIA X: CONTRAINDICADO NA GESTANTE. Estudos controlados em animais ou humanos demonstraram risco fetal que supera claramente qualquer beneficio à paciente.
EXEMPLOS DE MEDICAÇÕES CLASSE X NA GESTAÇÃO:
TALIDOMIDA
ISOTRETINOÍNA
RIBAVIRINA
METOTREXATO
VARFARINA (D/X)
EXEMPLOS DE MEDICAÇÕES CLASSE D NA GESTAÇÃO:
VARFARINA (D/X)
FENITOÍNA
ÁCIDO VALPROICO
TETRACICLINAS
CARBONATO DE LÍTIO
ATENOLOL
BETABLOQUEADORES (C/D)
EXEMPLOS DE MEDICAÇÕES CLASSE C NA GESTAÇÃO:
BETABLOQUEADORES (C/D)
IECA (C/D)
AAS (C/D)
SULFONAMIDAS
HEPARINA
HIDRALAZINA
OMEPRAZOL
LEVOMEPROMAZINA
EXEMPLOS DE MEDICAÇÕES CLASSE B NA GESTAÇÃO:
HIDROCLOROTIAZIDA
RANITIDINA
DRAMIN/ VONAU, MECLIN, PLASIL
METILDOPA
INSULINA
METFORMINA
PARACETAMOL
ANTIBACTERIANOS (PENICILINAS, CEFALOSPORINAS, AZITROMICINA)
AINEs
Pelo MS, quais exames devem ser solicitados no 1° trimestre de gestação?
1.Hemograma
2.EAS
3.Urocultura
4.HIV (TR ou Anti-HIV)
5.Toxo (IgM e IgG)
6.AgHbs
7.VDRL
8.Glicemia em jejum
9.Tipagem sanguínea
10.Fator RH
VALORES NORMAIS HEMOGRAMA
- 1º TRIMESTRE:
- 2º E 3º TRIMESTRE:
1º TRIMESTRE: 11 g/dL durante o 1º trimestre.
2º E 3º TRIMESTRE: 10,5 g/dL durante o 2º e o 3º tri
O rastreamento dessa infecção deve ser universal, isto é, deve ser solicitado para todas as gestantes, e não apenas para aquelas que apresentam fatores de risco.
HIV
O Ministério da Saúde preconiza que o (1) seja realizado na primeira consulta de pré-natal para que o diagnóstico e início do tratamento não sejam retardados.
Diante de um resultado positivo, é sempre necessária a realização de outro teste para confirmação do diagnóstico, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde .
Teste rápido para HIV
Diante de uma gestante HIV positiva no PN, a conduta deve ser:
- Encaminhar ao pré-natal de alto risco, mantendo-se seu vínculo com a unidade básica de saúde.
- Solicitar carga viral, o que permite que a magnitude da viremia seja avaliada.
- Solicitar contagem de LT-CD4, que se correlaciona ao risco de a gestante apresentar infeções oportunistas e, consequentemente, associa-se ao risco de mortalidade dos portadores de HIV.
- Solicitar o teste de genotipagem para todas as gestantes HIV positivas, lembrando que não é necessário aguardar o teste de genotipagem para iniciar o tratamento.
- Iniciar a terapia antirretroviral (TARV) após a 12ª semana de gestação, para todas as gestantes vivendo com HIV, e que não deverá ser suspensa após o parto.
O esquema de tratamento inicial recomendado para gestantes virgens de tratamento prévio, segundo o “Manual de gestação de alto risco” do Ministério da Saúde de 2022, é:
Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + dolutegravir (DTG)
O principal objetivo do tratamento é que a carga viral se torne indetectável o mais rápido possível, sendo, inclusive, o marcador utilizado a partir da 34ª semana de gestação, quando deve ser novamente solicitada para determinação da via de parto com o intuito de reduzir o risco de transmissão vertical.