Sepse Precoce Flashcards
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O que é sepse neonatal?
Condição sistêmica de origem bacteriana, fúngica ou viral associada a alterações hemodinâmicas e outras manifestações clínicas.
Qual é a definição de sepse neonatal precoce?
Infecção com evidência clínica/laboratorial/microbiológica até 48 horas de vida (Anvisa e CDC) ou até 72 horas (AAP e redes de pesquisas).
Quais são os principais agentes etiológicos da sepse precoce?
Streptococcus agalactiae (EGB), Escherichia coli, bacilos entéricos Gram-negativos, enterococos e Listeria monocytogenes.
Quais são os fatores de risco para sepse precoce?
Trabalho de parto prematuro, rotura prolongada de membranas, colonização materna por EGB, corioamnionite, febre materna e infecções urinárias maternas.
Quais são as manifestações clínicas da sepse precoce?
Instabilidade térmica, dificuldade respiratória, apneia, hipoatividade, irritabilidade, distensão abdominal, instabilidade hemodinâmica, hiperglicemia, icterícia e sinais de sangramento.
Como é feito o diagnóstico de sepse precoce?
Baseado em manifestações clínicas, histórico de fatores de risco e confirmação por hemocultura, cultura de LCR e exames laboratoriais (hemograma, PCR).
Qual é o papel da hemocultura no diagnóstico de sepse precoce?
Padrão-ouro para diagnóstico, devendo ser coletadas antes do início da antibioticoterapia.
Qual é a importância da análise do LCR na sepse precoce?
Diagnosticar meningite, que define aspectos do tratamento e prognóstico.
Quais são os exames laboratoriais comumente utilizados na triagem infecciosa?
Hemograma, proteína C reativa (PCR) e procalcitonina.
Quais são os critérios diagnósticos de sepse precoce clínica?
Instabilidade térmica, apneia, bradicardia, intolerância alimentar, piora do desconforto respiratório, intolerância à glicose, instabilidade hemodinâmica, hipoatividade/letargia, e alterações de hemograma e PCR.
Qual é a importância da antibioticoterapia empírica na sepse precoce?
Iniciada imediatamente após a coleta de hemoculturas, dirigida contra os patógenos mais comuns.
Qual é o esquema empírico de tratamento da sepse precoce nos EUA?
Ampicilina e gentamicina.
Quais são os critérios para suspensão da antibioticoterapia empírica?
Culturas negativas, evolução clínica favorável e normalização de exames laboratoriais.
Quais são as principais medidas preventivas para sepse precoce por EGB?
Triagem universal de gestantes, antibioticoprofilaxia intraparto, e tratamento adequado de infecções maternas.
Quais são as indicações para antibioticoprofilaxia intraparto para prevenção de sepse precoce por EGB?
Cultura positiva para EGB, bacteriúria por EGB na gestação atual, história de filho com infecção por EGB, e presença de fatores de risco como febre materna e rotura prolongada de membranas.
Quais são as vias de transmissão da sepse precoce?
Transmissão intrauterina via placenta, transmissão ascendente, durante a passagem pelo canal do parto, e transmissão hematogênica.
Como a infecção intra-amniótica pode levar à sepse precoce?
Colonização do líquido amniótico e transmissão ao feto por aspiração ou via cordão umbilical.
Quais são os sinais clínicos específicos de sepse precoce por EGB?
Choque séptico com taquicardia, hipotensão, má perfusão periférica, e icterícia.
Qual é a importância da cultura de LCR em casos de sepse precoce?
Determinar a presença de meningite, influenciando a escolha do antibiótico e a duração do tratamento.
Qual é a incidência de sepse precoce em RNPT comparada a RNT?
Maior em RNPT, especialmente em prematuros extremos com IG < 29 semanas.
Quais são as manifestações clínicas da corioamnionite associada à sepse precoce?
Febre materna, leucocitose, drenagem cervical purulenta, e taquicardia fetal.
Qual é a recomendação para o uso de PCR na triagem de sepse precoce?
Útil para exclusão do diagnóstico, especialmente em associação com hemograma.
Qual é a recomendação da AAP para manejo de RN com risco de sepse precoce mas sem sintomas?
Observação clínica detalhada, sem uso empírico de antibióticos, exceto se houver sinais clínicos.