Semiologia vascular Flashcards

1
Q

Técnica cirúrgica que envolve a manipulação directa do vaso

A

Endarterectomia

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2
Q

Que tipo de patologias arteriais se pode ter

A

Patologias obstrutivas por oclusão ou patologias de dilatação como os aneurimsas

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3
Q

Qual o principal sintoma associado à patologia arterial periférica

A

Dor

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4
Q

Dor de instalação súbita causada devido ao movimento que aparece sempre numa determinada localização após o mesmo tipo de esforço e que passa em repouso

A

Claudicação intermitente

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Q

Qual é o local mais frequente de claudicação intermitente e qual a artéria obstruída

A

Zona gemelar

Artéria femoral superficial

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6
Q

Uma obstrução ao nível da artéria ilíaca dá claudicação intermitente em que zona do membro inferior

A

Zona glútea

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7
Q

Um doente internato, que apresenta o pé pendente fora da cama, tem uma dor que lhe surge na perna, mesmo em repouso, muito intensa, há já 2/3 semanas

A

Dor isquémica crónica

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8
Q

Que alterações são típicas de acompanhar a dor isquémica crónica

A

Gangrena (seca/molhada), úlcera

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9
Q

Quais as piores complicações associadas com a dor isquémica crónica

A

Morte e amputação major

25% - 25%

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10
Q

Que tipo de dor está associado a um doente que se queixa de uma dor de início súbito, muito intensa, acompanhado de uma perda progressiva da sensibilidade e de força

A

Dor isquémica aguda

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11
Q

Que etiologias estão associadas à dor isquémica aguda

A

Embolismo ou trombose local

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12
Q

Que sintomas estão acompanhados a obstruções arteriais para além da dor

A

Sensação de arrefecimento cutâneo;

Perda de sensibilidade; Perda de força e capacidade motora;

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13
Q

Que sintomas estão associados a uma obstrução da ilíaca interna no homem

A

Impotência/disfunção erétil

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14
Q

Que sinais se espera encontrar à inspecção num doente com uma doença arterial periférica oclusiva de um dos membros

A

Palidez, cianose ou/e (nos casos mais graves) eritema;
úlceras, gangrena seca ou húmida
Atrofia cutênea e rarefacção pilosa bem como distrofia leito ungueais

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15
Q

Que sintoma devemos procurar num doente que apresente uma gangrena e porquê

A

Febre, procurar por infecções

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16
Q

Um doente com uma cutêna num local afetado por uma doença isquémica consegue ter uma recuperação completa da primeira

A

Não. Não há cicatrização

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17
Q

Que sinais são esperados encontrar na palpação de um doente com doença arterial obstrutiva

A

Pulso reduzido e assimétrico do contralateral;
Aumento do tempo de preenchimento capilar
Frio;
variações do tónus muscular

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18
Q

Que tipo de alterações se esperaria encontrar num músculo que tivesse sofrido uma isquéma há 4 semanas

A

Flacidez muscular

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19
Q

Que tipo de alterações se esperaria encontrar num músculo que tivesse sofrido uma isquéma há 4 horas

A

Rigor muscular

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20
Q

O que consiste num teste de Buerger positivo

A

Palidez e dores após a eleavação de um membro 30 cm acima do nível do peito e eritrose e rubor marcados aquando do abaixamento posterior desse membro, abaixo do nível do peito (sentado ou com a perna para fora)

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21
Q

Segundo a classificação de Fontaine e a de Rutherford: enquadre um doente com uma claudicação leve

A

Fontaine: IIa
Rutherfor: Grau I, categoria 1

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22
Q

Segundo a classificação de Fontaine e a de Rutherford: enquadre um doente com uma gangrena

A

Fontaine: IV
Rutherfor: Grau III, categoria 6

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23
Q

Qual a distância utilizada para distinguir o estágio IIa do estágio IIb na classificação de Fontaine

A

200m ou

grau de limitação da actividade diária

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24
Q

Que método auxiliar podemos utilizar para verificar o fluxo arterial e venoso

A

Doppler

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25
Q

Qual o prognóstico de um doente que chega às urgências com clclaudicação intermitente associada a uma perda de sensibilidade mínima, sem comprometimento da função motora mas com um doppler arterial inaudível

A

Salvável se tratado prontamente

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26
Q

Qual o prognóstico de um doente que chega às urgências com dor isquémica em repouso associada a uma perda de sensibilidade major, com algum comprometimento da função motora e com um doppler arterial inaudível mas venoso audível

A

Salvável se for imediatamente reperfundido

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27
Q

Qual o prognóstico de um doente que chega às urgências com clclaudicação intermitente associada a uma perda de sensibilidade total bem como comprometimento total da função motora sem doppler arterial ou venoso audível

A

Amputação major

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28
Q

Quais os sintomas associados a um aneurisma poplíteo

A
dor ciática (Compressão nervosa)
edema gemelar (compressão veia poplítea)
29
Q

Quais os locais mais comuns de deformação aneurismática

A

Aorta abdominal e Artéria popítea

30
Q

Qual é o achado na auscultação que se verifica na presença de aneurismas

A

Sopro

31
Q

Na palpação como se parece um aneurisma

A

Massa pulsátil móvel (o que distingue de tumores)

32
Q

Quais os sintomas de uma vasculite

A

Cansaço, febre, arrepios, dores musculares e dores associadas ao trajecto vascular;
Erupções cutâneas

33
Q

Síndrome associado a uma sequência de isquémia, cianose e rubor nas extremidades associado ao frio ou ao stress

A

Síndrome de Raynaud

34
Q

Que sintomas podem acompanhar as alterações na coloração das mãos de pessoas com síndrome de Raynaud

A

Dor e parestesias das extremidades

35
Q

Como se designa a dor associada às manifestações de doença venosa

A

Dor Venosa

36
Q

Quais os constituintes das queixas de dor venosa

A

Sensdação de peso, Mal-Estar, cãibras, prurido e dor vaga

37
Q

De acordo com a classificação CEAP, em que categoria se enquadra um doente com varizes tronculares palpáveis, acompanhado de queixas de dores e sensação de peso

A

Classe 2

38
Q

Quais os sinais clínicos observados num doente que foi classificado como C5 de acordo com a classificação CEAP

A

Oedema, lipodermatoesclerose com úlcera cicatrizada

39
Q

De acordo com a classificação CEAP, como classificamos um doente que tem queixas sintomáticas de dor venosa mas não apresenta sinais clínicos

A

Classe C0S

40
Q

Que sinais clínicos observamos num doente classificado com C1, de acordo com a classificação CEAP

A

Teleangiectasias e veias reticulares

41
Q

Qual a relação entre as queixas do doente e a gravidade da doença venosa

A

Imperfeita, desajustada

42
Q

Hipótese de diagonóstico: O doente chega ao hospital a queixar-se de uma dor ao longo de um trajecto visível na sua pele que se destaca pela vermelhidão e calor local

A

Trombose venosa superficial

43
Q

Quais os sintomas da TVS

A

Dor intensa em trajecto específico e calor local

44
Q

Um doente queixa-se de dor na perna e sensação de peso e observa-se que a pele está endurecida e há uma área de centro branca e vermelha à volta. Qual a designação para o observado, e qual a classificação deste doente, e qual é o principal risco desta lesão

A

Lipodermatoesclerose com atrofia brana e corona phllebectasia.

Grau C4

Principal risco: Ulceração da ferida

45
Q

O que distingue a trombose profunda da superficial

A

Dor. A TVP normalmente não cursa com dor

46
Q

Hipótese de diagonóstico: Um doente chega ao SO com a respiração pesada e acelerada, dor no peito com edema no membro inferior

A

Tromboembolismo pulmonar

47
Q

Que tipo de dor pode estar associada à TVP

A

Dor isquémica. O edema causado pela TVP pode obstruir a perfusão dos tecidos

48
Q

Em que consiste o sinal de Homans positivo e o que indica

A

Dor à dorsiflexão do pé.

Sinal de trombose venosa profunda

49
Q

Como se denomina as sequelas de uma TVP

A

síndrome pós-trombótico

50
Q

Que manifestações podem fazer parte do síndrome pós-trombótico

A

Claudicação venosa
Insuficiência venosa com edema persistente
Lipodermatoesclerose com ou sem úlcera

51
Q

Como se designa o sinal clínico de edema exurbitante e dor intensa associado à trombose venosa profunda

A

Flegmasia

52
Q

Como se designa o edema causado por uma obstrução do sistema linfático

A

Linfedema; Edema duro

53
Q

Que sinais clínicos se observam num linfedema

A

sinal de godé negativo e sinal de stemmer positivo

54
Q

Em que consiste um sinal de stemmer positivo e o que indica

A

Consiste na impossibilidade de fazer uma prega cutânea ao nível da base do 2º dedo do pé devido ao espessamento cutâneo.
Indicador de linfedema

55
Q

Como se designa o aspecto escverdeado de um membro após um processo crónico de linfedema

A

Liquenificação

56
Q

Como se avalia a permeabilidade da perfusão digital

A

Preenchimento capilar

Teste de Allen

57
Q

Em que consiste um teste de Allen positivo e o que permite identificar

A

Consiste no flushing da mão e dedos após descomprimir a artéria ulnar ou radial, após um período de compressão simultânea das duas, sendo que se mantém uma delas comprimida.
Indica que há uma patência dos arcos palmares.

58
Q

Como se mede o índice tornozelo-braquial e a partir de que valor se considera estar dimínuido

A

Rácio entre a pressão sistólica do tornozelo (art. que tiver maior pressão) e pressão sistólica do braço (art. que tiver maior pressão)

Considera-se diminuido a partir de 0,8/0,9

59
Q

Numa isquémia aguda qual o exame de referência

A

Eco-doppler

60
Q

Porque é que não se faz angio-TAC em casos de isquémia aguda

A

Aumento do tempo que o doente demora a ir para o bloco

61
Q

Qual a importânciada história familiar positiva de um doente com sinais de aneurisma da aorta

A

Fazer ecografia de ratreio aos familiares

62
Q

Que exames se fazem a um doente com diagonóstico de aneurisma confirmado por ecografia e porquê

A

Angio-TAC para verificar a presença de aneurismas noutros vasos

63
Q

Hipótese de diagonóstico:
Doente com aneurisma chega ao SU pálido, hipotenso e taquicárdico, agitado e tem uma sensibilidade aumentada na região peri umbilical bem como uma dor intensa no abdomen

A

Rutura de aneurisma da aorta abdominal e choque hipovolémico

64
Q

Administrar-se ia adrenalina a um doente com rotura do abdomen

A

Somente se a hipotensão for grave. O tratamento consiste na reposição de sangue e agentes de coagulação lentamente

65
Q

Qual a importância da presença de sintomas num caso de um aneurisma

A

Indicação de pré-rotura

66
Q

Que manifestações distais pode dar um aneurisma e porquê

A

A dilatação funciona como um saco de estase, o que permite a formação de trombos. A manifestação distal mais comum será a isquémia

67
Q

Qual o tratamento ou recomendação de um doente de classe C0S, de acordo com a classificação CAEP e qual o seu factor de não utilização?

A

Meias elásticas compressoras.

Factor de não utilização: Baixo índice tornozelo-braquial

68
Q

Qual é adas causas mais prevalentes de morte súbita

A

TEP

69
Q

Que análises podemos pedir num doente com suspeite de TVP

A

D-Dímeros