Coração e grandes vasos Flashcards

1
Q

Motivos de consulta cardiologia mais frequentes

A

Cansaço e Dor torácica

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2
Q

Em que momento do ciclo cardíaco se faz o preenchimento coronário

A

Diástole

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3
Q

Qual o gradiente de pressão de enchimento coronários

A

70 mmHg

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4
Q

Capacidade de dilatação das coronárias com o benefício de manutenção do fluxo sanguíneo

A

Reserva coronária

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5
Q

Valor de estenose a partir do qual a reserva coronária é máxima

A

70%

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6
Q

Quais os sintomas mais frequentes da história clínica em cardiologia

A

Cansaço, síncope, palpitações, dispneia, edema, angina

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7
Q

Diagonóstico diferencial de dor torácica

A
Angina/Enfarte;
Cardiovascular não isquémica; 
Gastrointestinal;
Neurogénica;
Pulmonar;
Pleurítica;
Musculoesquelética;
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8
Q

Dor retroesternal que pode irradiar para o membro esquerdo, pescoço e mandíbula

A

Angina

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9
Q

Duração normal de uma angina

A

5-10 min se estável;

20-25 min se intável;

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10
Q

Factores desencadeantes para a angina

A

Esforço físico, stress, frio, pós-prandial

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11
Q

Factores de alívio para a angina

A

Relaxar (Parar o esforço físico e afastar-se da situaçõo stressante) e nitratos

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12
Q

Mediador principal da dor anginosa

A

Adenosina

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13
Q

Diferença entre a angina estável e instável

A

Variação da qualidade de dor

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14
Q

Diferença entre angina e enfarte

A

Necrose do miocárdio

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15
Q

Locais de irradiação da dor anginosa

A

Braço e ombro esquerdo, pescoço e mandíbula

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16
Q

Hipótese de Diagonóstico: Doente com supradesnivelamento ST sem dor anginosa

A

Diabético: Ausência de dor, devido a neuropatia diabética, e sinais de alteração, devido a disautonimia.

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17
Q

Hipótese de diagonóstico: Dor epigástrica acompanhada de sudorese profusa, bradicárdia, náuseas e vómitos

A

Enfarte da parede inferior com comprometimento do nodo sinusal

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18
Q

Características das placas que dão origem aos enfartes

A

Não têm cápsula fibrosa - placas intáveis

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19
Q

Caracterização da dor

A
Site (Localização)
Onset (Factor Precipitante)
Character (Qualidade)
Radiation (Radiação)
Associated Synptoms
Time (duração)
Relieving factors
Exacerbating factors
Scale (escala da dor)
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20
Q

Mecanismo de acção dos nitratos

A

Venodilatadores, ionotrópicos negativos

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21
Q

Classificação funcional da angina: Doente que anda um ou dois quarteirões ou sobe um lance de escadas, com comprometimento sério das actividades da vida diária

A

Classe 3

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22
Q

Classificação funcional da angina: Doente que apresenta angina após esforços de alta intensidade e continuados, sem comprometimento da sua actividade diária

A

Classe 1

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23
Q

Classificação funcional da angina: Doente que anda mais de dois quarteirões em nível ou sobe rápido uma colina

A

Classe 2

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24
Q

Classificação funcional da angina: Doente anginoso em repouso

A

Classe 4

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25
Q

Causas isquémicas de angina

A
Estenose aórtica;
Hipertensão sistémica ou pulmonar;
Anemia; ou hipóxia;
Cardiomiopatia hipertrófica;
Regurgitação aórtica;
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26
Q

Causas cardiovasculares não isquémicas da dor torácica

A

Disecção da aorta;
Pericardite;
Prolapso da válvula mitral

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27
Q

Características da dor da dissecção

A

Dor fulminante, do tipo facada, transfixiva.

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28
Q

Factor de alívio para a pericardite e como se denomina essa posição

A

Inclinação/flexão anterior do torax sobre as coxas;

Posição maometana

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29
Q

Som da pericardite

A

Fricção dos cabelos

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30
Q

Causas gastrointestinais da dor toracica

A

Espasmo esofágico;
Refluxo gastro-esofágico
Doença ulcerosa péptica
Rutura esófago

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31
Q

Factores de confundimento do espasmo esofágico com angina

A

Dor de aparecimento súbito, intenso, associado ao período pós-prandial e especialmente porque passa com nitratos

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32
Q

Principal causa de cansaço

A

Neurogénica

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33
Q

Causas de dor toracica neurogénicas

A

Ansiedade, depressão, auto-estima baixa

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34
Q

Casusas musculoesqueléticas de dor toracica

A

Síndrome do outlet toracico;
Herpes Zoster;
Costocondrite

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35
Q

Causas pulmonares de dor torácica

A

Pneumotorax;
TEP;
Pneumonia com envolvimento pleural

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36
Q

Factor de diagnóstico de pneumotorax

A

Ausência de ruídos pulmonares de um hemitorax

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37
Q

Factor de apoio ao TEP

A

Tromboflebite (normalmente no MI)

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38
Q

Factor de apoio ao diagonóstico de pneumonia com involvimento pleural

A

Dor associada com movimentos respiratórios; Decúbito lateral no lado afectado alivia a dor

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39
Q

Qual o tipo de doença valvular mais provável num de infecção

A

Doença valvular reumática

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40
Q

Qual o tipo de doença valvular mais provável num doente idoso

A

Doença valvular degenerativa ou funcional (com insuficiência)

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41
Q

Qual o tipo de doença valvular mais provável num bebé

A

Doença congénitas

42
Q

Que sintomas constituem a tríade da estenose aórtica

A

Dor torácica, Síncope e insuficiência cardíaca

43
Q

Qual o tipo de doença congénita mais comum e qual a sua incidência?

A

Defeitos do septo ventral

1/500

44
Q

Qual é o tipo de doença congénita mais rara e qual a sua incidência

A

Tetralogia de Fallot

1/2000

45
Q

Para além dos defeitos do septo ventricular e da tetralogia de fallot, qual a outra doença congénita mais comum, e qual a sua incidência

A

Coarctação da aorta

1/1500

46
Q

Que tipos de dispneia existem

A

Esforço, Ortopneia e Dispneia nocturna paroxística (DPN)

47
Q

Qual o mecanismo associado à dispneia de esforço

A

Incuficiência sistólica cardíca com estase pulmonar

48
Q

Qual o mecanismo da ortopneia

A

Aumento do retorno venoso quando em posiçãp supina com insuficiência sistólica

49
Q

Qual o mecanismo da DPN

A

Estase pulmonar com edema interesticial

Inibição do centro respiratório

50
Q

A DPN tem alívio imediato?

A

Não. A dor só passa após drenagem linfática

51
Q

Quais as principais causas de fadiga

A

Respiratório: DPOC e Asma
Circulatório: Insuficiência cardíaca e angina like
Metabólico: Anemia e hipotiroidismo
Psiquiátrico

52
Q

Percepção do próprio batimento rápido, forte, regular ou irrgular

A

Palpações

53
Q

Fenómeno associado a palpitações

A

Arritmias

54
Q

Tontura, fraqueza e perda de consciência

A

Síncope

55
Q

Causas de síncope

A

Arritmias
Hipotensão ortostática
Hipersensibilidade carotídea
Reflexo vasovagal

56
Q

Acumulação de líquido no espaço interesticial§

A

Edema

57
Q

Causas de edema

A

Falência cardíaca direita
Falência hepática
Antagonistas do cálcio

58
Q

Quais os principais factores de risco associados à doença coronária

A

História familiar positiva
Idade
Sexo

Tabagismo
Dislipidémia ou obesidade;
Hipertensão arterial;
Diabetes

59
Q

O que é considerado como história familiar positiva?

A

Doença cardiovascular em pai ou irmão antes de terem 55 ou Doença cardiovascular na mãe ou irmã antes de terem 65

60
Q

Cutt-off da ingestão aceitável diária de álcool

A

60g/dia

61
Q

Qual o cutt-off para os valores de HTA

A

140/90

62
Q

Qual o valor de cutt-off para a classificação de sobrepeso

A

25 IMC

63
Q

Quais os exames complementares a pedir para confirmar doença isquémica

A
Análises de rotina;
ECG;
Prova de esforço;
Eco;
Cintigrafia;
64
Q

Qual o protocolo mais usado para a prova de esforço e em que consiste

A

Protocolo de bruce
Aumento da intensidade (velocidade ou inclinação da passadeira) a cada 3 min com medição da PA, FC e ECG, até se atingir a FC máxima

65
Q

Qual a frequência cardíaca máxima para um doente de 60 anos

A

160 bpm

220-idade

66
Q

Quais os critérios para ser terminar uma prova de esforço

A
Limitações osteoarticulares;
Cansaço ou Falta de Ar;
Arritmias;
Pico hipertensivo;
Alterações no ECG
67
Q

Que exames podem ser utilizados em substituição da prova de esforço

A

Cintigrafia

Eco de stress

68
Q

Miocárdio afetado por isquémia que não apresenta função contrátil mas que melhora após reperfusão ou estimulação química

A

Miocárdio Hibernante

69
Q

O que caracteriza o pulso radial num caso de estenose aórtica

A

Pulso de amplitude baixa e disfasado da sístole - Pulsus parvus et tardus

70
Q

Qua tipo de sopros se ouvem em doentes com estenose aórtica

A

Sopro sistólico em crescendo-decrescendo com irradiação para as carótidas

71
Q

Quais os exames a pedir num caso de estenose aórtica

A

Eco-doppler e Electrocardiograma

72
Q

Como se decide se um doente se opera ou não?

A

Presença de sintomas;

Duração da prova de esforço

73
Q

Qual a solução terapêutica para estenose aórtica

A

Substituição de válvula

TAVI

74
Q

Qual a vantagem das válvulas mecânicas em relação às válvulas biológicas

A

Duram mais. A válvula biológica dura 10 anos

75
Q

Como se avalia o estado de perfusão sistémica

A

Coloração pele e mucosas
Temperatura cutânea
pressão arterial e pulso

76
Q

Que nos indica uma cicatriz ao nível da linha média do esterno e o que vamos encontrar no raio-x

A

Que o doente já fez uma operação por esternotomia mediana

Clipes esternais

77
Q

Que nos diz uma incisão curvílinea ao nível do bordo lateral do torax, inferiormente à axila

A

Que já fizeram ao doente uma toracotomia lateral

78
Q

Uma cicatriz horizontal ao nível da base do pescoço indica o que

A

Que já foi feito ao doente uma tiroidectomia

79
Q

Uma saliência rectangular de bordos bem definidos ao nível do torax esquerdo é provavelmente….

A

Um pacemaker

80
Q

Porque outro nome é conhecido, o que é e onde se localiza o impulso apical

A

Choque de ponta
Corresponde à palpação da transmissão do impulso cardíaco gerado aquando da contração deste
É sentido ao nível do 5ºEIC, na linha médio-clavicular

81
Q

O que significam o S1 e S2

A

S1 - Encerramento da valva mitral ou tricuspide

S2- Encerramento da valva aórtica ou pulmonar

82
Q

Em que intervalo da auscultação se localiza a sístole

A

Entre S1 e S2

83
Q

Em que intervalo da auscultação se localiza a dástole

A

Entre S2 e S1

84
Q

Em que altura da auscultação está normalmente associado o pulso arterial

A

Está mais associado ao S1

85
Q

Qual é o ponto de auscultação aórtico

A

Bordo esternal direito 2ºEIC

86
Q

Qual é o ponto de auscultação Mitral

A

Linha médio clavicular 5ºEIC

87
Q

Qual é o ponto de auscultação Tricúspide

A

Bordo esternal esquerdo no 4ºEIC

88
Q

Qual é o ponto de auscultação Pulmonar

A

Bordo esternal esquerdo no 2ºEIC

89
Q

O que é e onde é o ponto de ERB, e para que serve

A

Foco aórtico acessório
Bordo esternal esquerdo no 3ºEIC
Melhor local de auscultação para insuficiência aórtica e defeitos do septo ventricular

90
Q

O que caracteriza um sopro de grau I/VI

A

Dificilmente audível

91
Q

O que caracteriza um sopro de grau VI/VI

A

Sopro audível sem contacto do estetoscópio na pele do doente

92
Q

O que separa um sopro de grau III do de grau IV/VII

A

Presença de frémito

93
Q

Em que momento da inspecção se detetam os frémitos e onde os procuramos

A

Sentem-se na palpação do tórax e procuram-se nos pontos de auscultação cardíacos

94
Q

O que é um sopro de graus III/VI

A

Sopro francamente audível mas sem frémito

95
Q

Possível diagonóstico:

Sopro sistólico em crescendo decrescendo, melhor ouvido no 2ºEIC no bordo paraesternal direito

A

Estenose aórtica

96
Q

Possível diagonóstico:

Sopro sistólico em plateau, melhor ouvido no 5ºEIC na linhe médioclavicular

A

Regurgitação mitral

97
Q

Que patologias estão associadas a uma pessoa com pectum excavatum

A

Prolapso da válvula mitral e a doença de colagénio (Ehler-Danlos ou Marfan)

98
Q

Qual é o som de um prolapso de uma válvula mitral

A

Sopro sistólico melhor ouvido no ponto de auscultação mitral, associado a um click e só posteriormente o S2

99
Q

Qual é o grau de um sopro não audível consistemente pelo mesmo indivíduo e que nao consegue ser ouvido por toda a gente

A

Grau I/VI

100
Q

Qual o grau de um sopro que é pouco intenso mas audível por todos

A

Grau II/VI

101
Q

Qual é o grau de um sopro muito intenso e com frémito facilmente palpável

A

grau V/VI