Semana 7 Flashcards

1
Q

V ou F?

Os quadros de parasitose intestinal por protozoários costumam manifestar-se com eosionofilia no hemograma.

A

FALSO
Com excessão da isóspora que ocorre no HIV descompensado, os quadros de parasitose intestinal com protozoários não cursam com eosinofilia.
Apenas as parasitoses intestinais causadas por vermes levam à eosinofilia.

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2
Q

Qual a principal complicação da amebíase e seu tratamento?

A
  • Abcesso hepático.

- Utilizamos Cef + Metro ou Tazocin por 3-4 semanas + drenagem (percutânea p ex);

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3
Q

Paciente diabético, com presença de gangrena gasosa, qual o tratamento e germe associado ao quadro?

A
  • Trata-se provavelmente de uma infecção por Clostridium perfrigens;
  • TTO: Tazocin + clindamicina
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4
Q

Qual o tratamento padrão para bactérias que hidrolisam cefalosporinas de 3ª geração (AMPc + ESBL)?

A
  • Carbapenêmicos;
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5
Q

Quais as enterobactérias?

A
Klebsiella pneumoniae / E. coli
\+ 
MYSPACE
M - Morganella
Y - Yersinia
S - Serratia
P - Proteus / P- Providencia
A - Acromobacter
E - Enterobacter aerogenes

** O GRUPO MYSPACE É INTRÍNSICAMENTE RESISTENTE À CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO (PELA PRESENÇA DE AMPc), PORTANTO DEVEM SER TRATADOS COM CARBAPENÊMICOS. A AMPc QUANDO HIPEREXPRESSADA SAI NO ANTIBIOGRAMA COMO CEFOXITINA R (ENQUANTO NÃO HIPEREXPRESSADA APARECE COMO CEFOXITINA S, DIFERENTE DA ESBL QUE SEMPRE APARECE COMO CEFOXITINA R);

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6
Q

O que são as KPC e como se tratam?

A

KPC é uma enzima descoberta originalmente na Klebsiella, no entanto pode estar presente em QUALQUER enterobactéria.

  • A KPC é uma carbapenemase, sendo portanto intrinssecamente resistente aos carbapenêmicos.
  • O tratamento para bactérias portadoras desta enzima é o FAMOSO TORGENA, que é a Ceftazidima (cefalosporina antipseudomonas 3ª geração) + AVIBACTAM (inibidor REVERSÍVEL da beta-lactamase), tendo em vista ao elucidado no último parênteses há um ganho de espectro.
  • A TORGENA vai ser utilizada: Quando houver Resistência à colistina, ou Colistina Sensível + disfunção renal (uma vez que o tratamento se dá com a combinação de ATBs, muitas vezes nefrotóxicos);
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7
Q

V ou F?

Estamos autorizados a tratar candidúria, caso haja positividade de cultura em pacientes internados.

A

FALSO!!
Trocar SVD e recoletar. Caso o paciente seja imunossupresso ou a ser submetido a procedimento urológico, nesses casos sim, tratamos.

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8
Q

V ou F?

A hepatite C costuma abrir com pródromo viral inespecífico, sendo a febre incomum.

A

FALSO

A hepatite C não tem pródromo viral.

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9
Q

Como se caracteriza a fase ictérica da hepatite viral?

A
  • Acentuação dos sintomas de TGI (náuseas/vômitos , dor abdominal, hepatomegalia dolorosa);
  • Síndrome colestática (aumento de BD, acolia fecal e colúria);
  • Leucopenia com linfocitose
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10
Q

V ou F?

Devemos utilizar antivirais no tratamento da hepatite B aguda, com fins de evitar a cronificação da doença.

A

FALSO!! FALSO PORRA!
O tratamento com antivirais inibe justamente a chance do paciente soroconverter e se curar da hepatite B. Logo ele só é feito nos pacientes que possuem estigmas de provável fulminação da doença como: Encefalopatia hepática, RNI >1,5, Bilirrubina >3, sintomas >4 semanas.

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11
Q

V ou F?
Nos pacientes diagnosticados com Hepatite A devemos aventar a possibilidade de isolamento, uma vez que é altamente transmissível (via fecal-oral).

A

FALSO
Quando se tem a manifestação dos sintomas da hepatite A (em torno de 3 semanas) já se passou o período de eliminação deste vírus. De 3 semanas em diante temos a expressão do IGM e posteriormente o IGG.

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12
Q

V ou F?
A hepatite A é um DNA vírus, enquanto a hepatite B é um RNA vírus, sendo o primeiro implicado em maior potencial carcinogênico por integrar-se ao genoma humano.

A

FALSO!
Tudo é verdade, só que ao contrário, a hepatite B é carcinogênica por ser um DNA vírus enquanto que a hepatite A é um RNA vírus.

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13
Q

Qual o acompanhamento que um paciente com Hepatite B deve fazer pelo resto da vida?

A

Os pacientes que tiveram contato com o vírus e se curaram funcionalmente, devem ter acompanhamento com USG e alfafetoproteína a cada 6 meses, pelo risco de hepatocarcinoma independente da cirrose.
- Além disso esses pacientes vão ficar eternamente com a chance de reativação da doença em casos de imunossupressão grave, tendo em vista a latência do vírus na forma de cccDNA, principalmente se houver uso de Anti-TNFalfa ou Anti-CD20.

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14
Q

O que são mutantes pré-core da hepatite B?

A
  • São os indivíduos que tem o AGHBS positivo, AGHBC positivo, Anti HBE positivo, anti HBC positivo, agHBE negativo, ou seja, tem doença ativa, teve contato com formação do anti HBE, no entanto o vírus se “Escondeu” do sistema imune, e essa cepa parou de produzir agHBE. A doença nesses casos fica ativa, com hepatite crônica.
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15
Q

Quais são as manifestações extra-hepáticas da hepatite B?

A

SE DÃO POR DEPOSIÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS.

  • Poliarterite nodosa (PAN);
  • Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA);
  • Púrpura de Henoch-Schoelein
  • Síndrome de Guillain-Barré
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16
Q

Quais as indicações de tratamento de hepatite B?

A
  • NÃO SE TRATA FASE AGUDA, SÓ SE RISCO DE FULMINAR (BT>3 / RNI>1,5 / ENCEFALOPATIA HEPÁTICA / FASE ICTÉRICA >4SEMANAS) ;
  • FASE CRÔNICA:
    => Alto risco de hepatocarcinoma (cirrose / F> ou = 3 (elastografia hepático ou Bx) / Histórico familiar de Hepatocarcinoma / Co-infecção HCV/HIV);
    => Manifestação extra-hepática com alto grau de sofrimento (lembrar de PAN);
    => Todo AgHBE + com mais de 30 anos ou transaminases >2x LSN por mais de 3 meses);
    => Hepatite ativa crônica;
    => Mutante pré-core;
    => Todo imunossuprimido com contato prévio (terapia preemptiva);
17
Q

Qual a indicação de profilaxia na gestação com antivirais?

A

Mãe AGHBS + com PCR>2000: TDF até 30 dias após o parto

18
Q

Quais os anticorpos e antígenos tem relevância no diagnóstico de hepatite B?

A

AntiHBS: Significa que já houve contato e o indivíduo já produziu o anticorpo, ou é vacinado;
AgHBS: Significa que há doença ativa, presença do antígeno de superfície do vírus;
Anti-HBC (C de core, de contato): Antígeno que se situa na parte interna do vírus, do núcleo, portanto significa que há resposta ao antígeno nuclear do vírus, no entanto esse antígeno é da parte interna, não existindo AgHBC.
AgHBE: É o antígeno expresso quando há uma replicação do vírus;
AntiHBE: É o anticorpo produzido pelo corpo para inibir replicação viral.

19
Q

Qual a diferença entre o portador inativo e o mutante pré-core?

A

Em ambos, o vírus estará presente (AgHBS +), portanto houve contato (Anti HBC +), o antígeno de replicação é negativo (AgHBE -) e os anticorpos contra a replicação são positivos (Anti-HBE+). Portanto esse indivíduo não teve cura, ele pode ser o portador inativo, em que há o vírus, no entanto não há hepatite ou pode ser o mutante pré-core, que nada mais é que uma saída que o vírus acha, o mesmo não produz mais AgHBE, no entanto há doença ativa com hepatite.

20
Q

Como se dá o diagnóstico de trabalho de parto prematuro? (TPP)

A

Contrações regulares que provocam dilatação do colo uterino >2cm ou esvaecimento cervical >80%.

21
Q

O que fazer se for evidenciado trabalho de parto prematuro?

A
  • Tocólise (observar contraindicações relativas e ABSOLUTAS);
    => Absolutas: Corioamnionite, óbito fetal ou sofrimento fetal agudo, MFF incompativeis com a vida, doença materna descontrolada, maturidade fetal (>34semanas).
    => Relativas: Placenta prévia, Dilatação>4cm, IG>34semanas, RPMO.
    LEMBRAR : INFECçÃO = PARTO
22
Q

V ou F?

Devemos fazer profilaxia com penicilina ou ampicilina nos casos de trabalho de parto prematuro sempre.

A

Verdadeiro, no entanto atente-se, caso se tenha exames comprobatórios em que não há colonização pelo SGB, logo não é necessário.