Semana 5 Flashcards

1
Q

QUAIS OS PASSOS NO PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA?

A

CONFORME DETERMINAÇÃO DO CFM 2173/2017:

  • DEVE SER REALIZADO POR 2 PROFISSIONAIS, QUE SEJAM DEVIDAMENTE CAPACITADOS;
  • EXAMES CLÍNICOS ESPAÇADOS POR 1 HORA, NEUROLÓGICO: OCULOMOTOR / CÓRNEO-PALPEBRAL / OCULO-CEFÁLICO / VESTÍBULO-CALÓRICO / TOSSE + TESTE DE APNÉIA + COMA NÃO PERCEPTÍVEL (ECG:3);
  • EXAME COMPLEMENTAR OBRIGATÓRIO QUE EVIDENCIE AUSÊNCIA DE ATIVIDADE METABÓLICA / PERFUSÃO (ANGIOGRAFIA CEREBRAL, EEG, DOPPLER TRANSCRANIANO OU CINTILOGRAFIA SPECT CEREBRAL.
  • AUSÊNCIA DE FATORES CONFUNDIDORES: SEDAÇÃO DESLIGADA POR TEMPO NECESSÁRIO PARA DEPURAÇÃO DOS EVENTUAIS SEDATIVOS / SEM DISFUNÇÃO OUTRA QUE EXPLIQUE QUADRO CLÍNICO (DHE, GUILLAIN-BARRÉ, HIPOTERMIA, HIPOXEMIA, HIPOTENSÃO, ETC);
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2
Q

COMO CALCULAMOS O PCO2 ESPERADO NA ACIDOSE METABÓLICA?

A
  • UTILIZAMOS O PCO2 ESPERADO PARA ESTIMAR SE A RESPOSTA VENTILATÓRIA ESTÁ ADEQUADA OU SE EXISTE UM DISTÚRBIO MISTO ASSOCIADO (ALCALOSE RESPIRATÓRIA OU ACIDOSE RESPIRATÓRIA ASSOCIADA).

PCO2 E = (1,5 x HCO3) + 8 +/- 2.

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3
Q

COMO CALCULAMOS O PCO2 ESPERADO NA ALCALOSE RESPIRATÓRIA?

A

PCO2 E = 0,7 x (HCO3 - 24) + 40 +/- 2

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4
Q

QUAL O CÁLCULO QUE DEVE SER FEITO PARA SE EVIDENCIAR RESPOSTA METABÓLICA SECUNDÁRIA À CONDIÇÃO DE ALCALOSE RESPIRATÓRIA?

A

=> Decréscimo de 2mEq/l no HCO3 para cada
redução de 10mmHg do pCO2 abaixo de
40mmHg – Casos agudos = 0,2 x ∆PCO2.
=> Decréscimo de 5mEq/l no HCO3 para cada
redução de 10mmHg do pCO2 abaixo de
40mmHg – Casos CRÔNICOS = 0,5 x ∆PCO2.

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5
Q

O que é a Classificação de Rutherford quando se trata de isquemia de MMII?

A
  • É uma classificação que se baseia na integridade nervosa (motricidade e sensibilidade) para definir viabilidade do membro.
    l: M preservada / S preservada => membro viável
    ll A: M preservada / S diminuída => membro viável
    ll B: M diminuída / S: diminuída => Ameaça iminente
    lll: M paralisia / S anestesia => Membro inviável
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6
Q

O que é o catéter de Fogarty em Cir. Vasc?

A

É um catéter utilizado para embolectomia em oclusão arterial aguda, com etiologia emboligênica (FA, IAM prévio,etc).

  • Não pode ser utilizado para embolectomia de doença crônica, uma vez que a parede da artéria já não é saudável.
  • Passa-se o cateter após o trombo, se insufla o cuff, e então se retira através a arteriotomia transversa. Importante lembrar que passamos um fogarty no sentido contrário também; (anterógrado e retrógrado).
  • Heparinização deve ser feita localmente, e sistemicamente EV.
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7
Q

Quando a fasciotomia é indicada nos casos de Síndrome compartimental por reperfusão?

A
  • Quando houver isquemia por mais de 6 horas, de causa aguda (OAA, Trauma,etc) a fasciotomia é MANDATÓRIA (OBRIGATÓRIO FAZER);
  • Nas demais situações, quando o paciente evoluir com síndrome compartimental no membro afetado;
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8
Q

Como se classifica Claudicação intermitente?

A
  • Dor em queimação, geralmente em panturrilha, desencadeada após CAMINHAR NO PLANO(OBRIGATÓRIO SER PLANO, CASO NÃO SEJA NÃO SE CLASSIFICA COMO CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE), melhorando em repouso.
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9
Q

Quais as medicações utilizadas bem como MEV na claudicação intermitente (DAOP)?

A
  • AAS e Estatina=> Não há publicações científicas comprovando melhora da isquemia, no entanto, pacientes portadores desta comorbidade possuem alto risco cardiovascular, ao se presumir que as devidas alterações vasculares estão presentes em outros territórios (cerebrovascular e coronariano).
  • CILOSTASOL=> Antiagregante e vasotilatador, aumenta distância da marcha, porém NÃO MODIFICA MORTALIDADE;

=> Lembrar das MEV, com aumento de atividade física supervisionada + Fortalecimento de MMII;

  • Lembrar: Pacientes com DAOP, 30% morrem de AVC e IAM, 20 % tem AVC ou IAM não fatal durante a vida, e apenas 20% cursam em algum momento com oclusão arterial crítica (OAA). Logo, o tratamento desses pacientes visa melhorar qualidade de vida (prolongamento de marcha sem dor), e tratamento conjunto das outras comorbidades.
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10
Q

Pra que serve o ITB (índice tornozelo-braquial)?

A

Tal índice baseia-se na divisão entre a PAS do tornozelo (numerador) e a PAS do braço (denominador).
Se este for<0,9 está alterado, ou seja diagnóstico de aterosclerose de membro inferior.
- Serve tanto para diagnóstico quanto para seguimento de pacientes com DAOP, uma vez que pode haver piora deste índice, como melhora ao se aumentar a rede de colaterais.

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11
Q

Como diferenciar uma OAA de uma OAC descompensada?

A
  • A oclusão arterial aguda se associa a uma fonte emboligênica (FA, Flutter, IAM, Aneurisma ventricular, forame oval patente, etc), quadro HIPER AGUDO, COM ASSIMETRIA MARCANTE ENTRE OS MEMBROS, sendo o exame clínico com palpação dos pulsos por vezes suficiente para indicação de cirurgia (embolectomia com cateter Fogarty e/ou amputação (dependendo da classificação Rutherford.
  • A oclusão arterial crônica descompensada (que também é uma OAA só que trombótica), ocorre em pacientes PREVIAMENTE CLAUDICANTES, com quadro SUB AGUDO, membro contralateral também doente, neste caso é NECESSÁRIA realização de USG com doppler ou AngioTC para planejamento(GLASS score), e a cirurgia nem sempre é indicada (WlFl e GLASS).

** EM AMBOS A ANTICOAGULAÇÃO É NECESSARIA E IMEDIATA.

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12
Q

Qual a associação importante que aneurisma de artéria poplítea tem?

A
  • ANEURISMA AÓRTICO=> É imprescindível investigação.
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13
Q

Como podemos estimar a capacidade gástrica de um lactente?

A

Cerca de 30mL/kg.

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14
Q

Quando numa bradicardia sintomática devemos iniciar RCP na pediatria?

A

Quando neste paciente, persistir FC<60bpm a despeito de uma ventilação com pressão positiva efetiva (VPP).
- Nesse caso podemos iniciar medidas de RCP e utilizar adrenalina OU atropina.

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15
Q

EM CASOS DE DESIDRATAÇÃO EM QUE SE OPTE POR EXPANSÃO VOLÊMICA EV, COMO DEVEMOS PROGREDIR PARA 5 ANOS E ABAIXO DE 5 ANOS?

A

<5 ANOS: 20ML/KG EM 30 MIN;

>5 ANOS: 30ML/KG EM 30 MIN.

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16
Q

Como se classifica a cetoacidose na pediatria?

A
  • Utilizamos a regra para memorizar: PH 3,2,1 / Bic 15/10/5
  • Leve: PH<7,3 / Bic<15
  • Moderada: PH<7,2 / BIC<10
  • GRAVE: PH<7,1 / BIC<5
17
Q

Como corrigir hipoglicemia na Pediatria?

A
  • Pac com bom nível de consciência: 15 g de carbo de rápida digestão VO
    Criança: 2mL/kg glicose 25%
    RN: 2mL/kg glicose 10%.
18
Q

Qual a definição de amenorréia primária?

A

Ausência de menarca em pacientes com 15 anos com caracteres sexuais secundários ou 13 anos sem caracteres sexuais secundários.

19
Q

Quais as principais causas de amenorréia primária? (4)

A

1- Disgenesia gonadal primária (principal) - Sd de Turner
2- Agenesia mulleriana;
3- Atraso constituicional
4- Síndrome dos Ovários policísticos;

20
Q

Qual o quadro clínico da deficiência de GnRH?

A
  • Hipogonadismo hipogonadotrófico; (FSH e LH baixos + Estrogênio e progesteronas tb baixos);
  • Características sexuais secundárias ausentes;
  • Se quadro associado à anosmia=> Síndrome de Kallmann;
  • Hábito eunucóide: Desproporção dos membros inferiores e superiores com o esqueleto axial (Fechamento das epífises dependente da ação dos hormônios sexuais- estrógenos- );
  • Tratamento: Reposição hormonal (estrogênio e progesterona);
21
Q

Quais as causas hipotalâmicas de amenorréia primária?

A

Amenorréia funcional hipotalâmica;
Deficiência de GnRH;
Atraso constitucional da idade;

22
Q

Quais as causas hipofisárias de amenorréia primária?

A

1- Hiperprolactinemia;
2- Tumores SNC (Craniofaringioma, Meningioma)
** Atentar para sintomas neurológicos;

23
Q

Qual a principal causa de amenorréia primária?

A

DISGENESIA GONADAL

QUADRO CLÍNICO:

  • Quadro de hipogonadismos hipergonadotrófico (Aumento de FSH e LH, estrógenos e progestágenos baixos);
  • Falência ovariana precoce (depleção de oócitos e folículos ovarianos);
  • Maioria 45X0, porém pode ser 46XX e 46XY;

** ATENÇÃO: Algumas pacientes podem apresentar moisacismo (células normais 46XX e células afetadas 45X0), havendo possibilidade de se ter desenvolvimentos puberal parcial ou completo;

24
Q

Quais as causas anatômicas de amenorréia primária?

A
  • Hímen imperfurado;
  • Agenesia Mulleriana;
  • Septo vaginal transverso;
25
Q

Qual malformação está associado aos quadros de agenesia mulleriana?

A
  • MALFORMAÇÕES RENAIS (em torno de 25% das pacientes);
26
Q

Qual o quadro clínico do hímen imperfurado?

A
  • Diagnóstico pode ser neonatal (hímen abaulado);
  • Amenorréia, dor pélvica, hematocolpo;
  • TTO: Himenectomia;
27
Q

O que é septo vaginal transverso?

A
  • É uma malformação, causada pela falha de canalização do seio urogenital e ductos de Muller, pode ser em qualquer nível da vagina, e o tratamento é cirúrgico.
  • Pode cursar com dor pélvica, tendo em vista que a obstrução pode levar à hemato/mucocolpo
28
Q

O que é a Síndrome da insensibilidade aos androgênios?

A
  • São indivíduos XY, possuem mutações no receptor de androgênios, em diferentes intensidades, fazendo com que o fenótipo seja variável (feminino completo, genitália ambígua, fenótipo masculino);
29
Q

Quais os exames complementares que devem ser solicitados para investigação de amenorréia primária?

A

1) USG de Pelve;
2) FSH;
3) Cariótipo;
4) TSH
5) Prolactina;
6) Estradiol / Progesterona

30
Q

Quais os tumores mais frequentes quando se tem criptorquidia da disgenesia XY?

A
  • Gonadoblastomas e disgerminomas;
    Gonadoblastomas são encontrados quase que exclusivamente em gônadas disgenéticas de indivíduos 46,XY. Dentre os outros tipos de tumores de células germinativas associados, quando as células tumorais invadem o estroma, forma-se um disgerminoma
31
Q

O que são os critérios de Rotterdam?

A

São critérios usualmente utilizados para diagnóstico de SOP.

  • Os Critérios de Rotterdam (pelo menos 2 dos 3 critérios):
  • História de anovulação crônica;
  • Sinais clínicos ou laboratoriais de hiperandrogenismo (alopecia, hirsutismo, acne)
  • Presença de ovários (micro)policísticos por exame de imagem (classicamente >ou= 12 cistos pequenos, de 2 a 9mm).
32
Q

O que é Síndrome de Asherman?

A
  • É uma consequência de evento uterino prévio (abortamento com curetagem p ex) em que desta agressão surgem sinéquias, que obstruem o orifício do colo, não permitindo passagem de conteúdo do utero para vagina, sendo uma causa de amenorréia secundária.
33
Q

O que é a Síndrome da Mulher atleta?

A
  • É amenorréia funcional hipotalâmica por causa de exercício excessivo, levando a um hipogonadismo hipogonadotrófico.
  • Caracteriza-se por Amenorréia, distúrbio alimentar, osteopenia (pelo hipoestrogenismo).
    • Lembrar que deve-se tratar a causa base, e caso síndrome persista por 6-12 meses, a terapia hormonal está autorizada (contraceptivo hormonais combinados).
34
Q

Por que devemos investigar hipotireoidismo em casos de hiperprolactinemia?

A
  • Porque o aumento hipotalâmico de TRH por ausência de feedback negativo, induz a produção aumentada de prolactina, já que o mesmo estimula sua produção.
35
Q

Por que os antipsicóticos podem cursar com hiperprolactinemia?

A
  • Por diminuição da atuação da dopamina na atraves da haste hipofisária, que torna sua ação inibitória sobre os lactotrofos ausente. Logo há uma produção de prolactina.