RPM Flashcards
Qual é a definição de rotura
prematura de membranas ovulares?
Rotura das membranas ovulares
antes do início do trabalho de
parto independentemente da idade
gestacional.
Como se classifica a rotura de
membranas durante o trabalho
de parto?
- Precoce: no início do parto (<6 cm de dilatação);
- Oportuna: na fase ativa do parto (6-8 cm de
dilatação); - Tardia: no fim do parto (usualmente no período
expulsivo).
O que é o período de latência
da rotura de membranas ovulares?
Período entre a rotura das membranas
e o início do trabalho de parto.
Qual é a relação entre período de
latência e idade gestacional?
↓idade gestacional → ↑período de
latência.
Qual é a relação entre período
de latência após rotura das
membranas ovulares e risco de
infecção?
↑período de latência → ↑risco de
infecção.
Qual é o principal fator de
risco para rotura prematura de
membranas pré-termo?
Rotura prematura de membranas
pré-termo prévia.
Qual é a principal causa
identificável de rotura prematura
de membranas ovulares
espontânea?
Infecção ascendente do trato genital.
Qual é a principal complicação
materna da rotura prematura das
membranas?
Infecção intrauterina (corioamnionite
ou endometrite).
Quais são as principais
complicações fetais da rotura
prematura das membranas ovulares?
Aquelas decorrentes da prematuridade:
* Síndrome da membrana hialina;
* Hemorragia intraventricular;
* Enterocolite necrosante;
* Sepse neonatal.
Que conduta farmacológica preventiva
pode ser indicada para gestantes com
história prévia de rotura prematura de
membranas < 34 semanas?
Progesterona vaginal entre 16 e 34
semanas.
Qual é o exame de imagem indicado
para predição de prematuridade em
gestantes com história prévia de rotura
prematura de membranas ovulares?
USG transvaginal entre 16-24 semanas
(colo uterino < 25 mm aumenta o risco
de prematuridade).
Qual é o exame padrão-ouro para
o diagnóstico de rotura prematura
de membranas ovulares?
Visualização da saída de líquido
amniótico pelo colo uterino no exame
especular.
Qual é a principal queixa clínica
da gestante com possível rotura
prematura de membranas?
Saída de líquido amniótico pela vagina
sem contrações uterinas.
Que conduta deve ser evitada
no exame físico de gestante com
suspeita de rotura prematura de
membranas?
Evitar toque vaginal, pois aumenta o
risco de infecção.
Descreva o teste diagnóstico de
cristalização do muco cervical para
amniorrexe prematura.
O muco cervical
secado no calor
terá aspecto
arboriforme no
microscópio,
caso seja líquido
amniótico.
Que condições podem gerar falso
positivo no teste do pH vaginal
para investigação de amniorrexe
prematura?
Vaginose,
tricomoníase,
sangue ou sêmen
na vagina.
Que resultado do teste do papel
de nitrazina sugere presença de
líquido amniótico?
pH vaginal > 6,0.
Quais são os 2 testes mais sensíveis
e específicos no diagnóstico de
amniorrexe prematura em qualquer
idade gestacional?
PAMG-1 (alfa-1 microglobulina
placentária) e IGFBP-1 (fator de
crescimento semelhante à insulina).
Qual é a conduta em caso de rotura
prematura das membranas ovulares
≥ 37 semanas?
- Resolução da gestação; e
- Profilaxia para estreptococo do
grupo B, se necessário.
Qual é a conduta em caso de rotura
prematura de membranas entre 34
e 36 semanas + 6 dias?
- Resolução da gestação (mais aceito no Brasil);
- Pesquisa e profilaxia para estreptococo do grupo B; e
- Considerar uso do corticoide, se decidir por conduta
expectante.
Qual é a conduta indicada para
amniorrexe prematura entre 24
semanas e 33 semanas + 6 dias?
- Conduta expectante;
- Controle de infecção e vitalidade fetal;
- Sulfato de magnésio (se < 32 semanas + trabalho de parto
iminente); - Antibiótico (↑período de latência ou como profilaxia contra
estreptococo do grupo B); - Corticoterapia.
Qual é a conduta mais aceita
em caso de rotura prematura de
membranas < 24 semanas?
Indução do parto, se a gestante
concordar.
Quando se indica sulfato de
magnésio em caso de rotura
prematura de membranas?
Gestante entre 24-32 semanas em
trabalho de parto iminente.
Obs: a FMUSP não indica sulfato de
magnésio para neuroproteção fetal.
Qual é o objetivo da
antibioticoterapia na rotura
prematura de membranas
pré-termo com conduta expectante?
Aumentar o período de latência e
reduzir o risco de corioamnionite.
Qual é a antibioticoterapia indicada
para aumentar o período de
latência na amniorrexe prematura
pré-termo?
Ampicilina por 48h + azitromicina
dose única + 7 dias de amoxicilina.
Quais são os 3 motivos diferentes
que indicam administração de
antibióticos para a gestante com
amniorrexe prematura?
- Aumentar o período de latência;
- Profilaxia contra estreptococo do
grupo B durante o trabalho de parto; - Tratamento da corioamnionite.
Qual é o antibiótico de escolha para
profilaxia contra estreptococo do
grupo B quando indicado?
Penicilina cristalina.
Qual é o objetivo da administração
de corticoides após rotura
prematura de membranas ovulares?
Acelerar a maturação pulmonar.
Quando se indica corticoide no
manejo de rotura prematura de
membranas?
A partir da 24ª semana até
33 semanas + 6 dias.
Quando se indica tocolítico no
manejo de rotura prematura de
membranas ovulares?
Não está indicado.
Qual é a principal causa de
corioamnionite?
Ascensão de bactérias do trato
geniturinário inferior.
Diagnóstico provável:
gestante com febre, taquicardia
materna e fetal, leucorreia fétida,
leucocitose e ↑PCR.
Corioamnionite.
Qual é a via de parto de escolha na
corioamnionite?
Parto vaginal.
Qual é a conduta geral indicada
em gestante com suspeita de
corioamnionite?
Antibiótico de largo espectro +
resolução da gestação.
Quais são os antibióticos
indicados para o tratamento de
corioamnionite?
- Clindamicina + gentamicina; ou
- Ampicilina + gentamicina +
metronidazol.
Quais são as condutas
farmacológicas contraindicadas na
suspeita de corioamnionite?
Corticoide e tocolítico.