Respiratório Flashcards
Quais são os sinais de exacerbação de asma?
NÃO PREDIZEM GRAVIDADE
- dispneia, taquipneia, taquicardia, sibilância
- cianose, hemorragias subconjuntival/subaracnoidea
sinais de gravidade na crise de asma:
- FC>110bpm
- tiragem intercostal/esternocleidomastóideo
- pulso paradoxal
- cianose, sudorese, hipotensão,
- tórax silencioso
- alterações de sensório
Diagnóstico de exacerbação da asma:
- PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO
- >50%: moderada
- 30-50%: grave
- 20-30%: muito grave - espirometria (não faz na prática)
Propedêutica na exacerbação da asma:
- PFE
- Gasometria arterial
- RXTX (DDs)
4.
DDs de obstrução aérea na crise de asma:
- edema de glote
- paralisia de corda vocal
- bócio tireoidiano
- aspiração de conteúdo gástrico
- bronquiectasia
- bronquiolite (por VRS)
- traqueomalácia
Tratamento da crise de asma:
- O2 (cuidado com excesso)
- BETA AGONISTAS (nunca IV, somente nebulização intermitente 10 gotas ou aerossol-bombinha 4-8 jatos) 20/20 MINUTOS, 3-4 VEZES
- IPRATRÓPIO (anticolinérgico): em crises PFE<50%/ broncoespasmo por beta-bloqueador
- SULFATO DE MAGNÉSIO: PFE<50% sem resposta a tratamento após 1h, nebulização intermitente 2g/100mL SF0,9% durante 20min
- CORTICOIDE SISTÊMICO: IV/VO, PFE<50%
Qual a diferença da IOT nos pacientes de asma exacerbada:
- Uso PROPOFOL ao inves de midazolam e KETAMINA ao invés de fentanil (BRONCODILATAÇÃO)
- Depois da intubação, mantenho baixa FR para haver esvaziamento do pulmão, tolerando hipercapnia. Se acidose severa, adm bicarbonato.
Quais são os critérios CURB-65 para PNM?
C: confusão mental
U: ureia > 50
R: FR>30
B: PAS<90, PAD<60
65: idade>65 anos (sozinho não vale nada)
0-1 = ambulatorial/ 2 ou mais = internação
Também levar em conta COX (comorbidades, oxigenação, RX multilobar) e PSO (psicossocial, VO viável?)
Qual o tratamento para PNM?
Normal = amoxicilina+clavulanato+azitromicina/ ceftriaxone+claritromicina/ fluoroquinolona Pseudomonas = ceftazidime, cefepime, carbapenemicos, piperacilina+tazobactam Atípicos= ciprofloxacino
Diagnóstico clínico de exacerbação de DPOC:
2 DE 3:
- mudança da tosse
- mudança da secreção
- mudança da dispneia
O que causa a exacerbação de DPOC?
SEMPRE INFECÇÃO. Mais comumente vírus, mas bacterias tambem podem causar
Diagnóstico laboratorial de DPOC:
HISTORIA + ESPIROMETRIA (FEV1/CVF após BD<70%) + gasometria arterial (acidose respiratoria compensada por bicarbonato alto) + RXTX + ecocardiograma (aumento pressão pulmonar e VD) + teste de caminhada (queda SatO2>4%)
Tratamento de exacerbação de DPOC:
- VNI
- ATB (amoxicilina + clavulanato + azitromicina) (se atípicos quinolona, se pseudomonas cefepime/ceftazidime/piperacilina+tazobactam)
- Corticoide sistêmico (hidrocortisona 100mg IV)
- Beta-agonista rápido + ipratrópio (nebulização ou aerossol
- O2 (sem exagero, pois paciente está acostumado com hipoxemia crônica)
Quais são as causas de EAP?
Hemodinâmicas: arritmias, hipervolemia, disfunção cardíaca, obstrução à saída cardíaca
Não-hemodinâmicas: diminuição da pressão oncótica, diminuição da pressão pleural, EAP neurogenico (HSA), altas altitudes, permeabilidade alterada
Qual o tratamento da EAP?
- Posição: cabeceira elevada/ posição prona (tira liquido e peso, para PaO2/FiO2<150)
- VNI
- Diuréticos: furosemida/espironolactona
- Vasodilatadores: nitroglicerina, nitroprussiato, morfina com cautela