Relações que não configuram vínculo empregatício Flashcards

1
Q

O que falta ao trabalhador autônomo para configuração do vínculo de emprego?

A

Subordinação.

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2
Q

Contrato de trabalho autônomo deve ser celebrado com exclusividade? Consequência da queda da MPV 808. RT.

A

Com a perda dos efeitos da MPV 808 pelo decurso do prazo, o contrato de trabalho do autônomo volta a ser possível com ou sem exclusividade.

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3
Q

Trabalhador parceiro. Salão de beleza. Contratação desse profissional pode se dar como PJ? Quais as consequências tributárias?

A

Sim, o que fará com que tais profissionais sejam considerados pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores individuais.

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4
Q

Que tipo de trabalhador pode ser considerado o profissional-parceiro?

A

Trabalhador autônomo.

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5
Q

Quais os 2 requisitos para formalização do contrato de parceria?

A

a) ato escrito; e
b) homologação pelo sindicato da categoria profissional e laboral.

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6
Q

E se o profissional-parceiro for inscrito como PJ, deve ser assistido pelo sindicato? E na ausência do Sindicato?

A

Mesmo no caso de profissional-parceiro inscrito como PJ é necessária a assistência pelo Sindicato. Faltando este, o profissional deve ser assistido pelo órgão do MTE.

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7
Q

Quanto à homologação, a quem incumbe na ausência do sindicato?

A

Nesse caso, a homologação ocorre por orgão do MTE perante 2 testemunhas.

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8
Q

No contrato de parceria, a quem cabe centralizar os pagamentos e recebimentos pelos serviços prestados? E quanto aos tributos e contribuições previdenciárias?

A

Cabe ao salão-parceiro, que também deverá reter os tributos e contrib. previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro.

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9
Q

Quem recebe e quem repassa as respectivas cotas-partes advindas do contrato de parceria?

A

O salão-parceiro recebe, retem sua cota-parte e repassa a devida ao profissional-parceiro.

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10
Q

A quem cabe efetuar o recolhimento de tributos e contribuições previdenciárias devidas pelo profissional-parceiro?

A

Cabe ao salão-parceiro.

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11
Q

O profissional-parceiro pode assumir outras responsabilidades que se refiram ao funcionamento do negócio? Qual a única atividade que gera recebimento pelo profissional-parceiro?

A

a) Não;
b) atividade de prestação de serviço de beleza.

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12
Q

7 cláusulas obrigatórias do ctt de parceria de salão de beleza.

1) percentual;
2) tributos e contribuições;
3) pagamento;
4) uso de bens e acesso ao estabelecimento;
5) aviso-prévio;
6) manutenção, higiene, funcionamento e atendimento;
7) inscrição perante as autoridades fazendárias.

A

1) das retenções pelo salão dos vls recebidos por cada serviço prestado pelo profissional;
2) obrigação do salão de reter e recolher as devidos pelo profissional;
3) condições e periodicidade do pgto ao profissional por cada serviço oferecido;
4) dtos do profissional qto ao uso de bens materiais necessários ao desenvolvimento de suas atividades, bem como sobre o acesso e circulação nas dependências do estabelcimento;
5) possibilidade de rescisão unilateral do ctt mediante ap de, no mínimo, 30 dias;
6) responsabilidade de ambas as partes: manut. e higiene dos materiais e equipamentos, cond. de funcionamento do negócio e do bom atendimento aos clientes;
7) é obrigação do profissional manter a regularidade de sua inscrição.

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13
Q

2 possibilidades de reconhecimento do vínculo, ainda que o profissional tenha sido contratado como PJ.

A

1) não existir ctt de parceria formalizado de acordo com as novas disposições legais;
2) o profissional-parceiro desempenhar funções diferentes daquelas descritas no ctt de parceria.

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14
Q

Conceito de trabalhador eventual.

A

É aquele que presta serviços ocasionais, esporádicos em atividades não permanentes da empresa.

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15
Q

Teorias que, segundo Godinho, informam a noção de trabalho eventual. DESCONTINUIDADE.

A

Trabalho ocorre de forma fragmentada, sem continuidade no tempo.

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16
Q

Teorias que, segundo Godinho, informam a noção de trabalho eventual. EVENTO.

A

O trabalho eventual depende de evento certo, casual e fortuito.

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17
Q

Teorias que, segundo Godinho, informam a noção de trabalho eventual. FINS DO EMPREENDIMENTO.

A

Trabalho eventual é aquele relacionado à atividade não inserida nos fins da empresa.

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18
Q

Teorias que, segundo Godinho, informam a noção de trabalho eventual. FIXAÇÃO JURÍDICA AO TOMADOR DOS SERVIÇOS.

A

Trabalhador eventual não se fixa a uma fonte de trabalho.

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19
Q

Qual dessas teorias relativas ao trabalho eventual não poderia ser usada para explicá-lo corretamente, segundo Godinho?

A

Somente a teoria da descontinuidade, visto que, diferente do trabalho doméstico, a CLT teria rejeitado essa noção.

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20
Q

Qual a principal característica do trabalho avulso?

A

É a presença de intermediação de mão-de-obra, seja pelo sindicato da categoria, seja pelo Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO, os quais não são empregadores, apenas intermediadores.

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21
Q

Quem são as 3 pessoas envolvidas no trabalho avulso portuário?

A

1) Operador Portuário, responsável pela exploração da atividade ligada aos portos;
2) OGMO, criado pelo operador portuário, tem a exclusiva finalidade de gerenciar a administrar a mão de obra;
3) trabalhador avulso - o qual não é empregado - colocado no trabalho com a intermediação do OGMO.

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22
Q

O trabalhador avulso portuário tem direito ao recebimento de vale-transporte mesmo nos dias em que não for escalado para o trabalho?

A

Sim (informativo 61 do TST).

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23
Q

V ou F. Operador portuário público deve requisitar trabalhadores apenas do OGMO.

A

V

Só não tem essa obrigação se o porto for particular.

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24
Q

V ou F. A responsabilidade do operador portuário quanto aos débitos trabalhistas e constribuições previdenciárias do trabalhador avulso é subsidiária à do OGMO.

A

F, pois é solidária (NR 29 do MTE).

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25
Q

Quais os requisitos para o exercício da atividade de trabalhador portuário avulso?

A

Realizar inscrição no cadastro de trabalhador portuário, a qual depende de prévia habilitação profissional do interessado com a realização de treinamento pelo OGMO.

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26
Q

Qual a diferença entre os trabalhadores avulsos portuários registrados e os cadastrados?

A

Os registrados são aqueles que realmente são selecionados pelo OGMO para prestar serviços. Já os cadastrados apenas exercem a função de complementar a equipe quando não se alcançar número suficiente de registrados para o serviço.

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27
Q

É possível a contratação de empregados para o desempenho das mesmas funções dos avulsos?

A

Sim, mas devem ser contratados exclusivamente os portuários avulsos registrados, caso em que serão remunerados diretamente pelo operador portuário.

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28
Q

V ou F. Trabalhadores portuários (avulsos ou emregados) não são considerados categoria profissional diferenciada.

A

F, pois são enquadrados como categoria profissional diferenciada.

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29
Q

Quando tem início a prescrição bienal do trabalhador avulso?

A

Tem início com o cancelamento do registro ou do cadastro junto ao OGMO.

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30
Q

Qual a principal diferença entre o trabalhador avulso portuário e o não portuário?

A

Reside no fato de que a atividade deste não é intermediada pelo OGMO, mas pelo sindicato da categoria profissional respectiva.

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31
Q

O trabalhador avulso não portuário deve ser sindicalizado? A intermediação feita pelo sindicato obriga o trabalhador à filiação automática?

A

a) o trabalhador pode ou não ser sindicalizado;
b) não há obigação de filiação ao sindicato.

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32
Q

Qual o requisito de relação de emprego falta ao trabalhador voluntário?

A

Onerosidade.

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33
Q

No trabalho voluntário, é possível o ressarcimento do trabalhador de eventuais despesas que houver realizado?

A

Sim, desde que as despesas estejam expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço.

34
Q

O que é cooperativa? Existe subordinação entre os cooperados? É possível a formação de vínculo de emprego entre cooperativa e cooperado?

A

Cooperativa é uma sociedade de pessoas que reciprocamente se obrigam, com a união de esforços, a alcançar um objetivo comum. Entre os cooperados não há qualquer subordinação. Dessa forma, não há vínculo empregatício entre cooperativa e cooperados, visto que ambos assumem os riscos da atividade.

35
Q

Quais os requisitos para a licitude da cooperativa? (2)

A

a) inexistência de subordinação entre os cooperados;
b) ausência de pessoalidade: ao contratar os serviços de uma cooperativa, não há possibilidade de escolher determinada pessoa, pois houve a contratação apenas de serviços.

36
Q

Quais os dois princípios que regem as cooperativas não fraudulentas?

A

a) princípio da dupla qualidade: filiado deve ser cooperado e cliente (ou seja, tb deve ser um dos beneficiários da atividade prestada pela cooperativa);
b) princípio da retribuição pessoal diferenciada: associado deve receber retribuição pessoal superior àquela que receberia caso não estivesse associado.

37
Q

V ou F. Cooperativa pode contratar empregados.

38
Q

V ou F. Cooperativa pode ser utilizada para intermediação de mão de obra.

A

F, não pode.

39
Q

Quais os dois tipos de cooperativa que existem?

A

a) cooperativa de produção: sócios contribuem com trabalho para a produção comum de bens;
b) cooperativa de serviços: sócios prestam serviços especializados para terceiros (sem os req. da relação de emprego)

40
Q

Qual a finalidade do estágio?

A

Complementar a formação do estudante por meio de atividades práticas.

41
Q

Quais são os requisitos formais para a existência do estágio regular? (2)

A

a) matrícula e frequência atestadas pela instituição de ensino;
b) termo de compromisso entre estagiário (educando), parte concedente e instituição de ensino.

42
Q

Quais são os requisitos materiais para a existência do estágio regular? (2)

A

a) compatibilidade entre as ativ. desenvolvidas com aquelas previstas no termo de compromisso;
b) acompanhamento efetivo pelo professor orientador da inst. de ensino e pelo supervisor da parte concedente.

43
Q

Qual a consequência para o não atendimento dos requisitos formais/materias do estágio?

A

Acarretará a formação de vínculo empregatício com a parte concedente.

44
Q

No âmbito do estágio, quem são as agências de integração? Seus serviços podem ser cobrados do estagiário? É obrigatória sua participação na contratação de estagiários?

A

a) são instituições, públicas ou privadas, cuja finalidade é de atuar como intermediadoras entre estagiário e parte concedente;
b) seus serviços não podem ser cobrados do estagiário;
c) não é obrigatória a utilização de seus serviços para que o ctt de estágio seja celebrado.

45
Q

No ctt de estágio, em qual periodicidade deve ser apresentado relatório de atividades para a instituição de ensino?

A

Em período não superior a 6 meses.

46
Q

Quem pode figurar como parte concedente no ctt de estágio? (3)

A

1) PJDTPRI;
2) órgãos da Adm. Púb. Direta, autárquica e fundacional de qlq dos poderes da U, E, DF e M;
3) profissionais liberais de nível superior registrados em seus respectivos órgãos de classe.

47
Q

V ou F. “A parte concedente é obrigada a contratar seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário apenas para o estágio obrigatório”.

A

F, deve contratar tanto para o obrigatório qto para o não obrigatório.

48
Q

Qual o número máximo de estagiários que pode ser supervisionado por representante da parte concedente?

A

Até 10 estagiários simultaneamente.

49
Q

Quais estudantes têm jornada de 4h/dia e 20h/semana no estágio? (2)

A

Educação especial e anos finais do ensino fundamental, na modalidade EJA.

50
Q

Quais estudantes têm jornada de 6h/dia e 30h/semana no estágio? (3)

A

a) ensino superior;
b) educação profissional;
c) ensino médio.

51
Q

Quais estudantes têm jornada de 40h/semana no estágio? (1) Existe alguma exigência para essa jornada?

A

Aqueles cujo programa alterne teoria e prática, nos períodos em que não estiverem programadas aulas presenciais.

Para cumprir a jornada de 40h/semana, é necessário previsão no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.

52
Q

V ou F. “Estagiário tem direito à redução ao menos de 1/3 da jornada nos períodos de avaliação”.

A

F, a redução deve ser pelo menos da metade.

53
Q

Qual a consequência para o descumprimento das jornadas de atividade do estagiário?

A

Reconhecimento do vínculo e imposição de multa administrativa.

54
Q

V ou F. “A duração máxima do contrato de estágio é de 2 anos com a mesma parte concedente, sem exceções”.

A

F, pois esse prazo não se aplica aos estagiários com deficiência.

55
Q

Contraprestação e auxílio-transporte são compulsórios no estágio?

A

Depende. Sendo obrigatório o estágio, tanto a contraprestação como o auxílio-transporte são facultativos.

No caso de estágio não obrigatório, ambos os benefícios são compulsórios.

56
Q

Qual o período de recesso do estagiário? Esse período é remunerado? Há época própria para o recesso?

A

a) estágio igual ou superior a 1 ano, gera dto ao recesso de 30 dias. Inferior a 1 ano, o recesso será proporcional;
b) SE o estágio for remunerado, o período de recesso tbm será;
c) o período de recesso deverá ser usufruído preferencialmente durante as férias escolares.

57
Q

Qual o número máximo de estagiários que a parte concedente poderá ter?

a) de 1 a 5 egds……
b) de 6 a 10 egds……
c) de 11 a 25 egds……
d) acima de 25 egds….

A

Tal limite é por estabelecimento.

a) até 1 estagiário;
b) até 2 estagiário;
c) até 5 estagiário;
d) até 20% de estagiários.

58
Q

Fraude em contrato de estágio celebrado com a Adm Pública gera vínculo de emprego?

A

Não, por ausência de concurso público. As consequências são o pgto do saldo de salário e depósitos do FGTS, nos termos da Súmula nº 363 do TST.

59
Q

Qual requisito da relação de emprego falta ao representante comercial?

A

Subordinação.

60
Q

É permitido o exercício da representação comercial por PJ?

61
Q

Qdo devem ser pagas as comissões devidas ao representante?

A

Por ocasião do pagamento dos pedidos/propostas pelo cliente.

62
Q

V ou F. “Condenação definitiva por crime considerado infamante (engodo, subtrações, contrabando e aqueles puníveis com a perda do cargo público) e força maior são motivos justo para término do contrato pelo representado”.

63
Q

Quais as consequências para a justa causa cometida pelo representante comercial? (2)

A

a) perda do dto ao aviso-prévio de 30 dias ou a qualquer indenização;
b) possibilidade de o representado reter o valor das comissões de que tinha dto o representante para o fim de ressarcir eventuais prejuízos causados.

64
Q

V ou F. São considerados justos motivos para a ruptura contratual do ctt de representação pelo representante.

a) redução da esfera de atividades do representante em desacordo com o ctt;
b) quebra exclusivamente direta de exclusividade prevista em ctt;
c) fixação abusiva de preços em relação à zona de atuação do representante decorrente de força maior;
d) não pagamento da retribuição em época própria;
e) força maior.

A

a) V
b) F, pois quebra pode ser tb indireta;
c) F, a fixação de preços deve decorrer do objetivo de impossibilitar o trabalho do representante;
d) V
e) V

65
Q

A prestação de serviços de forma voluntária pelo preso caracteriza trabalho forçado?

66
Q

Qual a remuneração mínima paga ao preso pelo trabalho prestado?

A

3/4 do salário mínimo

67
Q

Qual a destinação da remuneração auferida pelo preso?(4)

A

a) indenizar os danos causados pelo crime;
b) garantir assistência à sua família;
c) cobrir pequenas despesas pessoais;
d) ressarcir o Estado pelas despesas com a sua manutenção.

68
Q

Quem fica responsável pela contratação de seguro contra acidentes pessoais do preso?

A

A empresa tomadora de serviços.

69
Q

A eventual progressão de regime tem o condão de alterar a natureza do trabalho prestado pelo preso?

A

Não, por expressa previsão legal (Lei 7210/84, art. 28).

70
Q

Qual a jornada de trabalho do preso?

A

Não será inferior a 6 nem superior a 8 horas, garantido descanso em domingos e feriados.

71
Q

A quem deve ser paga a remuneração do preso?

A

Ao presídio, que deverá repassá-la ao preso.

72
Q

Qual foi a mudança de paradigma em relação ao estrangeiro revelada pelo advento da Lei nº 13.445/2017 (Lei de Migração)?

A

Antes, com a Lei nº 6.815/80 (estatuto do estrangeiro), o migrante era visto como ameaça à segurança nacional, agora há um viés mais condizente com os direitos humanos, garantindo acesso igualitário do migrante ao trabalho.

73
Q

É possível a concessão de visto de trabalho ao migrante que venha a exercer atividade laboral sem vínculo de emprego?

A

Sim, desde que comprove a formalização de oferta por PJ em atividade no Brasil.

Essa necessidade é dispensada nos casos de migrante com ensino superior ou equivalente.

74
Q

a) competência para autorização de trabalho do estrangeiro;
b) competência para autorização trabalho do estrangeiro no caso de migração laboral;
c) competência para emitir visto de trabalho;
d) competência para controlar a entrada, estada e saída do estrangeiro em território nacional.

A

a) MTE;
b) Cordenação Geral de Imigração;
c) Ministério das Relações Exteriores;
d) Ministério da Justiça, por meio da PF.

75
Q

V ou F. Trabalho prestado por estrangeiro em situação irregular configura hipótese de trabalho ilícito.

A

F, pois é caso de trabalho proibido (cessa a prestação de serviços e é recebida a remuneração pelo trabalho realizado).

76
Q

Qual a legislação aplicável na contratação de trabalhador estrangeiro para prestação de serviços no Brasil?

A

Deve ser aplicada a legislação brasileira, independente da nacionalidade do empregado.

77
Q

Índio pode celebrar contrato de trabalho?

A

Sim, mas somente aqueles integrados à sociedade e os que estiverem em vias de integração (nesse caso, será relativamente incapaz).

78
Q

V ou F. MPT não tem atribuição para ajuizar ação em defesa dos dtos dos índios que decorra da relação de trabalho.

A

F, porque tem.

79
Q

Qual a consequência para a celebração de ctt de trabalho com índio isolado?

A

Por ser considerada hipótese de trabalho proibido, devem ser pagas todas as verbas trabalhistas, cabendo ao MPT o ajuizamento da ação para declaração de nulidade do CT.