RCP Flashcards

1
Q

V ou F: morte súbita é a maior causa de morte nos EUA

A

Verdadeiro

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2
Q

V ou F: 50% dos pacientes com PCR não retornam a ter pulso, 10% chegam a ter alta e 30% dos sobreviventes apresentam lesão neurológica permanente

A

Verdadeiro

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3
Q

V ou F: a sobrevida da PCR extra hospitalar é de aproximadamente 1%, mas o treinamento em SBV de funcionários e a disponibilização de DEA em locais de alta circulação eleva consideravelmente esse número para acima de 30%

A

Verdadeiro

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4
Q

Como são as correntes de sobrevivência na PCR extra e na intra hospitalar

A

PCREH:
Acionamento do serviço de emergência, RCP de alta qualidade, desfibrilação, ressuscitação avançada, cuidados pós PCR e recuperação
PCRIH:
Reconhecimento precoce e prevenção, acionamento do serviço de emergência, RCP de alta qualidade, desfibrilação, cuidados pós PCR e recuperação

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5
Q

Qual o A do BLS? B? C? D?

A

O paciente está ALERTA? Se ele não responde, pedir AJUDA (carrinho de para e desfibrilador ou chamar o samu)

Circulation: checar o pulso = compressões
Airway: abrir via aérea
Breathing: respiração

Desfibrilação assim que disponível

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6
Q

“Na emergência, primeiro sou eu, depois os meus, depois os outros” o que essa frase reforça?

A

A segurança da equipe em primeiro lugar

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7
Q

No BLS seguimos um ABCDE nessa ordem?

A

Não: CAB (primeiro comprime, depois ventila)

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8
Q

V ou F: se não houver dispositivos de segurança num parada pré hospitalar, a pessoa é obrigada a realizar respiração boca a boca

A

Falso, só as compressões já ajudam

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9
Q

Quando a ordem CAB não é seguida?

A

Quando você sabe que a causa da parada é hipóxia: afogamento, obstrução por CE

Primeiro ventila, depois comprime

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10
Q

Como pedir ajuda nesses cenários:

a) 2 socorristas
b) 1 socorrista e provável causa cardíaca
c) 1 socorrista e provável causa hipóxia

A

a) 1 chama ajuda e 1 inicia RCP
b) Chama ajuda, depois inicia RCP
c) 2 minutos de RCP, depois pede ajuda

Obs: Hoje em dia, ligar para o samu no viva voz e iniciar RCP

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11
Q

Paciente desacordado: o que vem antes pedir ajuda ou checar o pulso?

A

Pedir ajuda

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12
Q

Como deve ser a posição do paciente idealmente? O que fazer se o paciente estiver em posição prona e não puder mudar?

A

Decúbito dorsal horizontal
Rolar o paciente em uma tábua ou superfície rígida
Cuidado com a cervical em traumas

Pode fazer RCP nas costas, se necessário

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13
Q

Sobre a checagem de pulso na parada:

a) Tempo disponível
b) Qual pulso checar
c) É recomendado para leigos?

A

a) 10 segundos
b) Pulsos centrais: carotídeo, femoral…
c) Não

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14
Q

Como é o posicionamento do socorrista nas compressões torácicas

A

Acima do apêndice xifoide
Mão dominante embaixo, face hipotenar em contato com o esterno
Ombro formando 90º com o chão
Usar o peso do corpo

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15
Q

Paciente teve uma parada dormindo, em casa, posso imediatamente me posicionar e iniciar RCP?

A

Se o paciente estiver na cama, coloque-o sobre uma superfície rígida primeiro

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16
Q

Paciente em leito hospitalar teve uma parada, posso imediatamente me posicionar e iniciar RCP?

A

Colocar prancha de acrílico para promover uma superfície rígida

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17
Q

Quanto o tórax deve ser comprimido em cm na RCP?

A

5 a 6 cm

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18
Q

V ou F: é importante assegurar que o tórax retorne à posição inicial entre as compressões

A

Verdadeiro

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19
Q

A RCP deve ser feita em que frequência

A

Entre 100 e 120 por min

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20
Q

É importante alternar o responsável pelas compressões? Em quanto tempo?

A

Sim, a cada 2 min, pois a qualidade da compressão cai depois desse tempo, mesmo que você não se sinta cansado

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21
Q

O que é a fração de compressão total?

A

Tempo de compressão / tempo de parada

É interessante que quem esteja cronometrando os 2 min para troca de responsável pela compressão também avise caso a FCT < 60%, pois quanto mais tempo comprimindo, maior a chance do paciente não ter sequelas (o ideal é 80%)

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22
Q

2 principais manobras de abertura de VA, qual delas usar se suspeita de trauma cervical?

A

Chin lift head tilt

Jaw thrust - usar no trauma cervical, pois evita hiperextensão do pescoço

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23
Q

V ou F: é recomendada fazer a varredura digital às cegas no manejo de VA

A

Falso, a VA é aberta e inspecionada, o socorrista deve retirar o objeto caso o visualize, se não ver nada não é indicada a varredura digital às cegas

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24
Q

Sobre a ventilação

a) Duração
b) Critério de sucesso
c) Cuidado na vedação da máscara

A

a) 1 segundo
b) Expansão do tórax
c) Mão em C e E

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25
Q

Qual a proporção de compressões e ventilações

A

30:2

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26
Q

V ou F: o DEA é voltado para leigos usarem

A

Verdadeiro, ele oferece todas as orientações a serem seguidas de forma clara e ele mesmo decide quando é necessário dar o choque

27
Q

Como determinar se o paciente precisa de choque com um desfibrilador manual?

A

Pelo ECG

  • Ritmos chocáveis: FV/TV sem pulso
  • Ritmos não chocáveis: AESP/assistolia
28
Q

Qual a energia recomendada nos desfibriladores monofásicos?

A

360 J

29
Q

Qual a energia recomendada nos desfibriladores bifásicos?

A

Usar a recomendação do manual, se não souber coloca 200 J

30
Q

Como diferenciar desfibriladores mono e bifásicos?

A

Os monofásicos são mais antigos e apresentam maior energia, até 360 J, os bifásicos costumam ir até 200

31
Q

Qual o problema dos desfibriladores monofásicos?

A

O choque de maior energia causa também lesão no músculo cardíaco

32
Q

Quais as recomendações de energia do choque para crianças?

A

Até 8 anos= 2 J por cada kg de peso no 1º choque, 4 J no segundo e manter os próximos com pelo menos 4 J e no máximo 10 J

Mais de 8 anos, considera que nem adulto

33
Q

Como deve ser feito o posicionamento das pás do desfibrilador?

A

Mais adequado: anterolateral
Anteroposterior
Laterolateral

34
Q

Qual cuidado tomar ao usar o desfibrilador em uma pessoa com marca passo?

A

Usar posições alternativas para garantir 8cm entre as pás e o gerador

35
Q

Qual a prioridade no manejo da PCR?

A

Choque assim que possível

36
Q

V ou F: por mais que o ideal seja manter as compressões cardíacas o máximo possível, é necessário parar para ventilar no BLS

A

Verdadeiro, só é possível manter compressões e ventilação ao mesmo tempo, sem interromper, com VA definitiva

37
Q

Há dano em chocar um paciente com ritmo não chocável?

A

Sim, pois a parada nas compressões precisa ser justificada e no caso não haveria necessidade, as compressões só devem ser interrompidas quando necessário, pois isso melhora a mortalidade. Além disso, gera um dano no músculo cardíaco também desnecessário.

38
Q

Após as medidas iniciais de BLS e choque, como presseguir para o ABCD do ACLS?

A

A: VA avançada
B: ventilação
C: circulação (acesso venoso, monitorização)
D: drogas e diagnóstico diferencial

39
Q

No ACLS, qual a primeira opção no A? Cite outras opções

A

IOT - primeira opção
Máscara laríngea - não protege VA, mas não precisa hiperextensão do pescoço
Combitube - quase não se usa mais

40
Q

Como assegurar que a IOT está no lugar certo?

A

Melhor opção: ver passando pelas cordas vocais
Checagem clínica: ausculta de epigástrio e pulmão
Capnografia: CO2 expirado

41
Q

Indício de boa compressão torácica pela capnografia

A

CO2 expirado > 10 mmHg

42
Q

Como saber pela capnografia que houve retorno da circulação espontânea?

A

CO2 expirado > 35-40

Elevação brusca da curva

43
Q

Que tipos de acesso podem ser feitos na emergência?

A

Venoso (periférico ou central)
Intraósseo
Endotraqueal

44
Q

Qual o principal tipo de acesso usado na emergência?

A

Venoso periférico

45
Q

Se for escolher um acesso venoso central na emergência qual usar

A

Femoral

46
Q

V ou F: o acesso intraósseo é uma via de ressuscitação

A

Verdadeiro, ele é retirado na saída da emergência

47
Q

Quais medicamentos podem ser feitos via endotraqueal na emergência?

A
Vasopressina
Atropina
Naloxone
Epinefrina
Lidocaína

É feita 2,5-3,0 vezes a dose habitual

48
Q

Quais são os vasopressores usados na PCR? Em quanto tempo repetir? Dose?

A

Epinefrina (adrenalina): 1 mg, não tem dose máxima, repete a cada 3-5 minutos
Vasopressina: 40 ui dose única

Pode usar a vasopressina para substituir a primeira ou segunda dose de adrenalina, mas não há diferença, pelos estudos.

49
Q

Qual o problema de usar a adrenalina como vasopressor

A

Ela estimula o receptor alfa (vasoconstrição periférica) e o beta (aumenta a contratilidade e o consumo de O2)

50
Q

Quais são os antiarrítmicos usados na PCR? Em quanto tempo repetir? Dose?

A

Amiodarona
300 mg
Pode repetir uma vez após 3-5 min: 150 mg

Lidocaína
1,0-1,5 mg/kg (na 1ª dose, nas seguintes usar metade)
Dose máxima 3 mg/kg

A lidocaína era a segunda escolha, na diretriz de 2020 passaram a ter o mesmo valor.

51
Q

No insucesso da amiodarona como antiarrítmico numa PCR, posso tentar lidocaína?

A

Não se pode misturar os antiarrítmicos.

52
Q

Em caso de PCR, é necessário procurar uma causa e tentar tratar. Quais 10 diagnósticos diferenciais não podemos esquecer?

A

5H5T

5H:
Hipovolemia: SF
Hipóxia: O2
Acidose: BIC
Hipopotassemia: K/Mg ou Hiper: BIC/gluconato de Ca
Hipotermia: aquecer
5T
Tamponamento: punção
PTX: punção
TEP: trombólise
IAM (trombo coronariano): não fazer trombolítico
Tóxicos: antídoto
53
Q

De forma resumida como é a conduta da PCR

a) FV/TV sem pulso
b) AESP/assistolia

A

a) Desfibrilação, vasopressor e antiarrítmico

b) Vasopressor (não desfibrila nem usa antiarrítmico)

54
Q

Como é a sequência no atendimento de PCR com ritmo chocável?

A
BLS
Desfibrilação assim que disponível
1º choque: solicitar material IOT e acesso venoso
2 min RCP
Verifica o ritmo: 2º choque
Vasopressor
2 min RCP
Verifica o ritmo: 3º choque
Antiarrítmico

Depois segue com 2 min RCP, verificação de ritmo e administração alternada de vasopressor e antiarrítmico ou vasopressor e nenhuma droga (caso já chegue na dose máxima do antiarrítmico)

55
Q

Quando é realizado o acesso venoso na PCR com ritmo chocável?

A

Após o 1º choque

56
Q

Quando é realizado IOT na PCR com ritmo chocável?

A

Após o 2º choque

57
Q

Quando é administrado vasopressor na PCR com ritmo chocável?

A

Após o 2º choque (adrenalina aumenta a chance do paciente fibrilar de novo)

58
Q

Quando é administrado antiarrítmico na PCR com ritmo chocável?

A

Após o 3º choque

59
Q

Como é a sequência no atendimento de PCR com ritmo não chocável?

A
BLS
Avalia o ritmo
2 min RCP
Pegar acesso e fazer vasopressor
Preparar material IOT, intubar quanto antes (se o tórax não tiver expandindo com ambu, é uma prioridade)

Os ciclos se repetem, em um administra vasopressor, no próximo só prepara a próxima dose e procura por causas

60
Q

Quais são os cuidados pós parada?

A

Ventilação

  • Manter saturação entre 92% e 98%
  • Não hiperventilar
  • PaCO2 35-45
  • CO2 expirado 35-40 mmHg

Perfusão
- PAS ≥ 90 ou PAM ≥ 65 (soro, droga vasoativa, tratar causa)

61
Q

Todo paciente depois de PCR solicita ECG?

A

Sim

62
Q

Se houver suspeita que a causa de PCR foi IAM, conduta?

A

Angiografia

63
Q

V ou F: o prognóstico neurológico só pode ser feito após 72h em normotermia

A

Verdadeiro

64
Q

Como é feito o controle da temperatura após parada? Em quem?

A

Temperatura entre 32 e 36 ºC (cte) por 12 a 24h
Inicia < 2h e reaquecimento lento (0,25 ºC/h)
Nos pacientes que permanecem comatosos
Reduz lesão neuro