Choque Flashcards
Qual o primeiro passo no manejo de choque no trauma?
O reconhecimento
O que é choque?
Uma anormalidade no sistema circulatório que resulta em perfusão orgânica e oxigenação tecidual inadequadas
V ou F: É possível diagnosticar choque nos pacientes de trauma a partir de vários achados clínicos e laboratoriais. Não é possível determinar somente com um sinal vital ou exame.
Verdadeiro
Qual o segundo passo no manejo de choque no trauma?
Identificar a provável causa e ajustar o tratamento
A maioria das vítimas de trauma apresentam hipovolemia, mas podem estar sofrendo de qualquer um dos tipos de choque, que são? Qual o mais raro?
Cardiogênico
Obstrutivo
Neurogênico
Séptico (mais raro)
Um PTX hipertensivo ao reduzir o retorno venoso pode causa choque do tipo
Obstrutivo
Um tamponamento cardíaco é uma causa comum de choque do tipo
Obstrutivo
Geralmente o que causa um choque neurogênico?
Lesão extensa da medula espinhal no nível da coluna cervical e torácica alta por perda do tônus simpático e vasodilatação consequente.
O choque neurogênico não resulta de TCE isolado, a não ser que _________________ e nesse caso o prognóstico é reservado.
Envolva o tronco cerebral
V ou F: As vítimas de lesão de medula podem apresentar, inicialmente, choque por vasodilatação e hipovolemia relativa.
Verdadeiro
O choque séptico é infrequente, considerar caso:
Doentes cuja chegada à sala de emergência tenha sido postergada por muitas horas.
Sobre a fisiologia cardíaca básica:
a) O que é o débito cardíaco e como é calculado
b) O que é o volume sistólico e o que influencia ele
c) O que é a pré carga e o que a determina
d) O que é a pós carga
a) O volume de sangue bombeado pelo coração a cada minuto e é determinado pelo produto da frequência cardíaca e do volume sistólico (volume de ejeção).
b) A quantidade de sangue bombeado a cada contração cardíaca, é determinado pela pré-carga, contratilidade miocárdica e pós-carga.
c) O volume de retorno venoso para o coração. É determinada pela capacitância venosa, pelo estado da volemia e pela diferença entre pressões das veias sistêmicas e do átrio direito.
d) A resistência vascular sistêmica (periférica).
Resposta precoce à perda sanguínea (mecanismos compensatórios) - 2
- Vasoconstrição progressiva cutânea, muscular e visceral para preservar o fluxo de sangue para rins, coração e cérebro
- Aumento da FC na tentativa de aumentar o DC
2 sinais precoces de choque presente na maioria dos pacientes
Taquicardia
Vasoconstrição cutânea
Qual a maneira mais efetiva de restaurar o débito
cardíaco e a perfusão a órgãos-alvo?
Restabelecimento do retorno venoso ao normal:
Localizar e interromper o foco de sangramento
Reposição volêmica
Relacione a perda sanguínea no trauma à acidose metabólica
No nível celular, a falta de perfusão acarreta a mudança para o metabolismo anaeróbico com formação de ácido lático e desenvolvimento de acidose metabólica.
V ou F: O prolongamento do estado de choque com inadequada produção de ATP compromete a integridade celular e o gradiente elétrico, que somados à liberação de mediadores pró inflamatórios pode levar a um cenário de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas
Verdadeiro
Quais são os objetivos do tratamento do choque hemorrágico?
O controle da hemorragia e o restabelecimento do volume circulante adequado.
Vasopressores são indicados no tratamento do choque hemorrágico?
Os vasopressores são contraindicados porque eles
pioram a perfusão tecidual
Por qual motivo é importante reavaliar constantemente os índices de perfusão no choque?
A reavaliação ajudará a identificar os doentes
em choque compensado ou aqueles que são incapazes de montar uma resposta compensatória antes do colapso cardiovascular.
V ou F: A maioria dos doentes traumatizados que está em choque hipovolêmico não exige uma intervenção cirúrgica.
Falso. A maioria dos doentes traumatizados que está em choque hipovolêmico exige uma intervenção cirúrgica precoce ou uma angioembolização para reverter o estado de choque.
A aferição da PAS é um bom indicativo precoce de choque?
Não, os mecanismos compensatórios podem prevenir uma queda na PAS até a perda de 30% do volume sanguíneo
Quais parâmetros devem ser avaliados para procurar por choque?
FC
FR
Perfusão cutânea
Pressão de pulso (diferença entre as pressões diastólica e sistólica)
V ou F: Todo doente traumatizado que está frio e taquicárdico está em choque, até prova em contrário.
Verdadeiro
V ou F: Uma frequência cardíaca normal ou bradicardia não podem estar associados à perda de volume sanguíneo.
Falso, ocasionalmente sim, usar outros parâmetros de perfusão.
Valores de taquicardia para cada faixa etária: lactente, pré escolar, puberdade e adulto.
Frequência superior a 160 no lactente, a 140 na criança em idade pré-escolar, a 120 até a puberdade e acima de 100 no adulto.
Quais pacientes tem mais chance de choque sem taquicardia?
Idosos
Portadores de marca passo
O que inferir de um paciente traumatizado com pulso filiforme?
Perda sanguínea considerável e mecanismos compensatórios
V ou F: O hematócrito e a concentração de hemoglobina são bons parâmetros laboratoriais para estimar perda sanguínea aguda.
Falso. As perdas sanguíneas maciças podem produzir decréscimo mínimo do hematócrito ou da concentração de hemoglobina.
O que inferir de um hematócrito muito baixo logo após trauma? E um hematócrito normal?
Perda sanguínea maciça ou anemia preexistente
Não exclui perda sanguínea significativa
2 exames úteis para determinar a presença e gravidade do choque, que podem ser feitos de forma seriada para monitoramento da vítima de trauma
O valor do défice de base e nível de lactato na gasometria
Qual a causa mais comum de choque após lesão traumática?
Hemorragia
Qual a conduta ao identificar sinais de choque no paciente?
Tratar hipovolemia
Identificar os paciente com diferente causa de choque
Causas secundárias de choque que podem ser confundidas com choque hemorrágico (4)
PTX hipertensivo
Tamponamento cardíaco
Lesão medular
Contusão cardíaca
Possíveis fontes de sangramento que devem ser examinadas
Tórax Abdome Pelve Retroperitônio Extremidades Externo
Exames adicionais que podem ajudar a identificar o foco de sangramento em choque hemorrágico
Raio x de tórax Raio x de pelve FAST DLP Sondagem vesical
Causas de choque não hemorrágico (5)
Cardiogênico Tamponamento cardíaco PTX hipertensivo Neurogênico Séptico
V ou F: Mesmo sem perda sanguínea, a maioria dos choques não hemorrágicos apresenta melhora transitória com reposição volêmica.
Verdadeiro