Puerpério Fisiológico Flashcards

1
Q

O período puerperal é marcado por acontecimentos ______, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

A

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

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Q

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores _______ e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

A

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

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3
Q

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de _____para a função de _____ e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

A

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

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4
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O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua _________________.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

A

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

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O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos ____________.

A

O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.

O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.

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6
Q

Impacto emocional

A

Esse é o momento mais grave para o surgimento de certos tipos de ocorrências, pois é o momento em que existe um ser dependendo de outro, gerando o desespero de não conseguir corresponder a essa dependência, a mãe se cobra muito ao mesmo tempo em que está passando por restabelecimento de sua condição anterior à gestação.

É nessa fase que a mulher está com uma episiotomia para cicatrizar e com dificuldades para evacuar, ou possui uma cicatriz de cesárea, tem seu corpo sofrendo diversas mudanças e ainda tem que cuidar da criança

Há relatos de mães que abandonam seus filhos em sacos de lixo causando a impressão de crueldade, entretanto, muitas vezes a mulher que tem esse tipo de atitude pode não estar no seu estado mental normal.

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7
Q

Puerpério: imediato, tardio, remoto

A

Na obstetrícia, o puerpério imediato corresponde aos primeiros 10 dias, onde as modificações são mais exuberantes

O puerpério tardio corresponde ao decido primeiro até o quadragésimo quinto dia, o que seria cerca de seis semanas

O puerpério remoto que vai do quadragésimo quinto até o sexto mês de parto.

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8
Q

Quanto ao processo de involução, marcadamente o órgão que mais sofre essa modificação é o …

A

útero, assim como a região do colo que antes fechado, amolece no parto, chega a cerca de 10 cm de dilatação, e deve-se recompor ao final do processo.

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9
Q

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o ________, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

A

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

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10
Q

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha _____ novas e as que já existem irão _______,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

A

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

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11
Q

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há __________, elas irão _____________, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

A

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

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12
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Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela _________ e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

A

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

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13
Q

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

A

Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,

Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.

O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.

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14
Q

Involução Uterina

A

Assim que termina a gravidez a termo e o útero esvazia, ele terá cerca de 1 kg de peso.

Nas primeiras 48 horas a regressão acontece por regressão dos miócitos, não é por hipotrofia.

Com 10 dias de pós-parto ele volta a ser um órgão intrapélvico, com mais ou menos 300 gramas

Quando 42 dias, ele retorna ao seu tamanho normal, o qual ocupa 1/3 da descavação pélvica.

Essa involução cronológica é importante, pois em casos de sintomas como a febre e secreção sanguinolenta em sete dias de pósparto, uma forma de diferenciar se esses sintomas são por acometimento uterino ou vaginal (por exemplo) é analisando se esse útero esta regredindo de forma normal.

É importante enfatizar que essa definição do que seria normal não se refere à condição do útero previamente a gestação, pois um útero que uma vez sofreu hipertrofia e hiperplasia nunca retornará a forma como era antes.

Obs: o volume normal está associado à quantidade de paridade que a mulher teve, quanto maior a paridade, maior o volume residual uterino.

  • Grande crescimento durante gravidez.
  • Retorna ao tamanho normal em aproximadamente 6 semanas.
  • Após secundamento, vigorosa contração com grande redução do volume e consistência firme.
  • Involução mais rápida em mulheres que amamentam.

Involução Uterina fisiológica:

•Primeiras 48 horas – logo acima cicatriz umbilical

•10 dias – órgão intra-pélvico

•42 dias – órgão próximo do tamanho “normal”

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15
Q

Involução do colo

A

Se a gestante entrou em trabalho de parto e, consequentemente, houve dilatação do colo, independente se nasceu por via vaginal ou não, mas houve dilatação cervical, haverá uma regressão até o colo voltar a ser fechado novamente, e aqui também existe uma cronologia para acompanhamento:

- 12 horas: readquire seu formato cilíndrico, dilatado 2/3 cm.

- 3º dia: anatomicamente reconstituído, se encontra dilatado um cm e volta a ser um colo cilíndrico de 3 cm.

- 7º dia: orifício interno fechado.

- 10º dia: orifício externo entreaberto para uma polpa digital na borda externa do colo.

Como pode ser visualizado acima, o colo se fecha rapidamente, e isso ocorre para evitar a ascensão de germes. Outro tópico que chama atenção é que o orifício externo nunca mais será puntiforme, ele passa a ser em fenda.

  • Ao final do parto, encontram-se flácido de bordas distensíveis, denteadas, irregulares, na porção posterior vaginal.
  • Retorna às dimensões habituais com as contrações.
  • Involução fisiológica

•12 hs – readquire seu formato cilíndrico, dilatado 2/3 cm.

•3º dia – anatomicamente reconstituído, dilatado 1 cm.

•7º dia – orifício interno fechado.

•10º dia – orifício externo entreaberto para 1 polpa digital.

•Orifício externo em fenda

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16
Q

Lóquios

A

O endométrio, que se transformou ao longo da gestação, cujo nome passa a ser decídua, terá que cicatrizar, principalmente no local onde a placenta estava inserida.

É sabido que a camada funcional é parcialmente eliminada junto à placenta e o que fica próximo a camada basal, vai ser eliminado aos poucos, dia após dia após o parto.

É muito comum que a mulher no pós-parto, independente se cesárea ou vaginal, fique eliminando um conteúdo transudado, que é denominado de lóquios, o qual pode durar cerca de 20 a 60 dias, essa variação é longa, pois depende se foi parto normal ou cesariano.

* Durante o processo de involução e regeneração da cavidade uterina, a reação inflamatória local leva a produção e eliminação de considerável quantidade de exsudatos e transudatos, misturados a células descamadas e sangue (restos das decíduas).

Quanto mais próximo ao parto, mais decídua terá que ser eliminada e mais células sanguíneas também, ou seja, o volume será maior e o aspecto será bem avermelhado, tanto que nas primeiras 24 horas a denominação será lóquios cruenta.

Segue abaixo as demais definições que variam de acordo com o tempo pós-parto:

  • Loquios Rubro – até 5º dia, aspecto sanguíneo.

- Loquios Fusca – do 5º ao 10º dia, aspecto serossanguineo;

- Loquios Flava – 10º ao 20º, aspecto seroso;

- Loquios Albicans – a partir do 20º, aspecto branco-amarelado;

17
Q

Regeneração do Endométrio

A

A camada basal (responsável pela regeneração) leva cerca de 5 dias para regenerar e repitelizar toda a cavidade endometrial. Conclui-se que o endométrio está pronto para funcionar normalmente com 25 dias (regeneração endometrial completa), e a mulher também retorna a ovular, ou seja, podendo ocorrer uma nova gestação.

Normalmente a área de inserção placentária regenera um pouco mais tardiamente, cerca de seis semanas. Ao final desses 25 dias a área de inserção placentária irá terminar um pouco atrasada em sua regeneração.

18
Q

“Involução” da vagina

A

Quanto à vagina, essa também sofre um aumento para permitir a passagem do feto. Ao longo da gravidez aumenta-se o preguiamento da parede vaginal para que ela tenha elasticidade para suportar a dilatação.

Após o parto ela se encontra com paredes dilatadas, lisas, frouxas, edemaciadas e normalmente hiperemiadas e isso começa a regredir.

Quando chega por volta da terceira semana, a vagina já regrediu seu diâmetro e o preguiamento já se tonou um preguiamento normal. Entretanto, como nessa fase existe uma privação hormonal muito grande, pois os níveis altos de estrogênio e progesterona deixam de existir abruptamente, ela, além de passar pelo seu estado normal, chega a atrofiar, o qual é chamado de crise vaginal, mucosa bem atrofiada que chega a lembrar do estado pós menopausal. A natureza faz isso com a mulher para que ela não engravide novamente já nesse período.

A mesma privação hormonal que atrofia a genitália vai auxiliar na involução dos órgãos e diminuir a libido para que ela não tenha vontade de ter relação sexual. Por alguns meses logo após o parto existe uma mudança comportamental sexual muito exuberante

19
Q

Comportamento sexual no pós-parto

A

A mesma privação hormonal que atrofia a genitália vai auxiliar na involução dos órgãos e diminuir a libido para que ela não tenha vontade de ter relação sexual. Por alguns meses logo após o parto existe uma mudança comportamental sexual muito exuberante

20
Q

Varizes e Hemorroidas

A

Outro aspecto importante a ser falado é sobre o acúmulo de líquido nos vasos que levam ao surgimento de varizes de membros inferiores ou pélvicas, algo ruim para mulher, entretanto, ao longo da gestação são adotadas medidas importantes e deve-se tranquilizar a paciente, pois assim que o parto acontecer, esses vasos desaparecem, assim como as hemorróidas.

Ambas as condições ocorrem por compressão venosa imposta pelo volume uterino, esvazia-se o útero e some os sintomas.

21
Q

Retorno ao peso anterior

A

Além disso, outra preocupação das mulheres é perder o peso que ganharam na gravidez.

Se a mulher ganha peso além do esperado (existe um adequado para todos os IMC que a paciente começa o pré-natal), inevitavelmente o peso não retorna ao que era antes da gestação.

Já logo após a alta hospitalar, se a paciente subir na balança ela pode notar uma perda de cerca de 6 quilos, entretanto, isso não significa que ela emagreceu e sim que o útero foi esvaziado (líquido amniótico, placenta, bebê).

Ela só consegue retornar o peso de antes após três as seis meses pós-parto.

Se a paciente se alimentar bem, praticar atividades físicas, às vezes ela consegue atingir esse objetivo até mesmo antes desse prazo.

22
Q

Diástese do reto

A

Ocorre também o uso da musculatura abdominal para fazer prensa para o parto, sendo relativamente comum a avulsão da aponeurose que une os dois feixes do reto abdominal, o qual é denominado de diástase do reto abdominal.

É necessário fazer uma correção caso isso corra, pois causa uma flacidez importante no abdome.

23
Q

Leucograma no pós-parto

A

Assim como após qualquer cirurgia ocorre uma resposta metabólica ao trauma, o parto também gera um estresse, sendo um desses efeitos o lançamento no sangue central de células brancas, achado comum ao hemograma nas primeiras 24 horas pós-parto.

Obs: O hemograma habitualmente é feito, pois a mulher sangra muito e por isso deve-se verificar se há anemia.

Quando esses leucócitos se elevam muito (leucocitose) a primeira coisa a se pensar é em infecção, entretanto, algo que auxilia na confirmação são a ausência de desvios e algum sintoma como a febre.

Após cerca de 2 a 3 dias, já ocorre diminuição desses valores e com 5 dias já se tem o achado de leucometria normalizado.

O obstetra só vai se preocupar quando na presença de desvios, presença de sinais infecciosos, febre e dor.

•Leucocitose :

•Até 25.000 leucócitos/ml³, sem desvio, primeiras 24 hs.

•Taxas normais de leucometria a partir 5º dia.

24
Q

Estado de coagulabilidade

A

Outra situação importante a ser levada em conta é que a gravidez aumenta a chance de trombose, devido ao estado de hipercoagulabilidade normal que prepara a mulher para hemostasia pós-parto, esse estado continua existindo no puerpério, principalmente nos primeiros dias, porém além da hipercoagulabilidade, elas somam duas outras características da tríade de virchow, o que aumenta a possibilidade de trombose.

São elas: estase venosa (a paciente fica acamada quando cesárea) e lesão vascular (no leito placentário, e quando cesárea ou episiotomia pelo próprio procedimento).

Quando a gestante somam mais fatores de risco, logicamente, maior a chance de trombose, dentre esses fatores tem-se a obesidade, por exemplo.

A gestante deve fazer além do uso de meias, o uso de medicação profilática, isso tudo para evitar a principal complicação que é o tromboembolismo pulmonar.

Obs: Durante a gestação a placenta funcionava como um filtro, impedindo que os êmbolos façam oclusão nos vasos.

•Fenômenos tromboembólicos nas pacientes de alto risco: cesariana, >35 anos, varizes, trombose prévia, deambulação tardia, obesidade.

25
Volemia
Além disso, é sabido também que durante a **gravidez**, a mulher acumulou maior volume sanguíneo - **hipervolemia**, com aumento predominante do **plasma**. Após a gestação, como **não tem mais a circulação placentária**, o organismo materno deverá **redistribuir esse líquido e eliminá-lo** (mesmo que haja perda sanguínea durante o parto, esta não é suficiente para restabelecer a mesma quantidade de sangue nos vasos anterior a gestação). Então, conclui-se que esse líquido será **eliminado pela excreção renal,** entretanto, **no puerpério não há aumento da taxa de filtração glomerular,** pois já **nas primeiras 24–48 horas o rim volta a filtrar normal.** Conclui-se então que **esse líquido vai para o terceiro espaço**, por isso que no **pós-parto** a mulher fica com **edema gravitacional,** o qual **inicia na gestação e piora no puerpério**, **principalmente nas primeiras 3 semanas**. Obs: nas **primeiras 24 horas é normal uma queda na diurese**, pois a mulher acabou de sangrar no parto (mecanismo compensatório), mas o normal é restabelecido já a partir desse período. **•Volume sanguíneo retorna aos níveis pré-gestacionais em torno da primeira semana.** **•Débito cardíaco continua aumentado por 24 a 48 hs e declina aos níveis pré-gestacionais no 10º dia.** **•Edema gravitacional desaparece com 2 a 3 semanas.**
26
Sintomas Urinarios
Apesar de ter ocorrido um **esvaziamento uterino** com a saída do bebê, o **útero ainda permanece aumentado**, o que explica o fato da mulher no **puerpério persistir com os sintomas de polaciúria**. A **bexiga comprimida** pelo útero ainda não tem espaço para seu enchimento total, inclusive, nesse período, devido à **frouxidão** e do próprio **trauma** que ocorre na região pélvica pelo parto, é muito **comum** as mulheres ficarem com **incontinência urinária**, porém já com **15 dias** esse sintoma **comumente desaparece**, é importante ficar atento a esse fato, pois se a **incontinência persistir**, isso pode ser indicativo de **lesão no assoalho pélvico**, principalmente no **compartimento anterior**. * **Sobredistensão** e **traumas no endotélio uretral** propiciam **infecção** do trato urinário. * **Primeiras 24 horas redução da diurese.** * Do **2º ao 6º polaciúria.** **Incontinência urinária.** * **15 dias r**etorno do calibre ureter e sistema pielocalicial às condições pré-gravídicas. Outro tópico importante são as **modificações fisiológicas da gravidez** impostas pela **progesterona** sobre a **musculatura lisa - miorrelaxamento**, predispondo a **cálculos renais** e **infecção** que levam até **cerca de 15 dias para serem desfeitas**, ou seja, aquelas **mulheres susceptíveis a infecção urinária** durante a gravidez **permanecem no risco até duas semanas após o parto**, isso explica porque a **quimioprofilaxia** é **estendida até o décimo quinto dia** (Explicando como eu entendi e de acordo com o que sei: continua-se o uso de antibiótico, mais precisamente a Nitrofurantoína, nas pacientes que já faziam uso da medicação por terem apresentado ITU de repetição).
27
TGI
Além disso, como essas mesmas modificações **(miorrelaxamento, prog)** ocorrem também no **intestino**, este tem sua **função fisiológica restabelecida com 15 dias.** Claro que nesse caso existe a **influência do parto,** aquele que teve **parto normal,** nada interfere, com **menos de 5 dias o intestino volta a funcionar** como era antes da gestação. Já quando ocorre **perda sanguínea significativa,** esta pode implicar em **isquemia mesentérica,** e nestas mulheres ocorre um **atraso de cerca de 7 a 10 dias para voltar o hábito intestinal normal**. Ademais, há aquelas mulheres, após **cesariana**, que no **pós-parto entre 24-48 horas** tem um **abdome ainda distendido**, semelhante ao abdome gravídico, por conta do **edema** que corre na **alça intestinal** devido à **anestesia**, **manuseio** e **sangramento**. •Funcionamento intestinal fisiológico costuma ser restaurado até o 5º dia.
28
Produção e expulsão de leite
Sobre o **amamentar**, sabe-se que durante a **gravidez** houve **desenvolvimento dos alvéolos** pela ação do **estrogênio** e a **capacidade de produção do leite** imposto pela **progesterona**. Há **hipertrofia e proliferação dos ductos lactíferos** e o desenvolvimento das **células mioalveolares,** essas células têm capacidade de resposta a ação da **ocitocina** que será **produzida no pós-parto imediato** e que depois a sua **manutenção** será realizada pela **sucção do mamilo** pelo recém-nascido, por isso que se valoriza tanto o contato pele a pele na primeira hora de vida, pois é nesse momento que o feto, em contato com o seio materno gera estímulo para a mãe produzir ocitocina. Esta última que vai **ajudar a contrair o útero** e sua **involução**. A partir daí, o **estimulo para produção de leite** será o **esvaziamento**, quanto **mais ele se esvaziar, mais estímulo para produção e enchimento**. Deve-se lembrar também de **situações onde a mãe não pode amamentar,** e daí não terá todo esse estímulo, as quais são: **mãe HIV positivo** (existem alguns trabalho os quais enfatizam que dependendo da área onde essa mãe vive, ela pode amamentar. Os riscos de transmissão quando ela faz tratamento é muito menor que os benefícios do leite materno), **HTLV positivo** ou **tuberculose pulmonar em atividade** (com menos de 15 dias de tratamento). Como essa **mãe não pode amamentar**, deve-se **enfaixar as mamas para que não haja estimulo**, e é dada uma **medicação para bloquear a produção de leite** que é realizada por um hormônio específico, esse hormônio é a **prolactina**, faz-se o uso então de uma **droga que tenha ação dopaminérgica,** independente se a mulher está numa fase de produzir prolactina ou não. A **carbegolina** é uma droga agonistas da dopamina, **bloqueadora de prolactina**, a dose é de 1 comprimido de 0,5 mg, que já é suficiente para bloquear a produção. Esse estímulo que as mamas sofrem nos dias iniciais do puerpério é pela queda abrupta da progesterona e pela sucção que o bebê faz. Além disso, os **alvéolos vão se encher,** sendo muito **comum** que a mãe experimente o **aumento do volume das mamas** e um **ingurgitamento**, esse ingurgitamento é porque **ainda não se estabeleceu um sincronismo entre o produzir e sair,** o bebê ainda não se acostumou com o ato, então além de **amamentar**, **o ideal é que essa mãe esvazie a mama também**, até para que não deixe o leite empedrado. INGURGITAMENTO Nesse **período inicial** o **ingurgitamento é fisiológico**, onde esvaziar e encher ainda não entrou em equilíbrio. Então quando **precoce**, é dito **fisiológico**, já quando ocorre **após o quinto dia mais ou menos, pode significar algum problema, como uma obstrução dos canais, esse é dito patológico.** Nesse último caso deverá ser feito: **Ordenha**, **oxitocina nasal**, **analgésico e sustentação das mamas**. Quando não tratado, pode **complicar em mastite, fissuras e abscesso.** **No período precoce pode ter febre baixa associada**
29
Anticoncepção
E, por fim, dentro dos cuidados desse pós-parto, deve-se orientar essa paciente quanto à **possibilidade de uma nova gestação**. Já foi falado anteriormente, que em cerca de **25 dias o endométrio já está regenerado**. Uma vez que ocorre a **queda de estrogênio e progesterona**, **hipófise e hipotálamo** começam a **pulsar** e estimular o funcionamento do **eixo**. Em média, **3 a 4 semanas depois do parto**, a mulher **recupera sua capacidade ovulatória** e em **6 a 8 semanas, ela menstrua**, entretanto, esses dados são **modificados quando há amamentação**. Quando a mãe está **amamentando exclusivamente** há um **bloqueio do eixo** maior que sua liberação (em outras palavras: ela mais bloqueia do que libera o eixo, quando comparado aquela que não amamenta exclusivamente), mas o amamentar **não garante que ela não vá ovular precocemente.** No ciclo a mulher **ovula primeiro para depois menstruar,** então se essa mulher ficar presa a ideia de que o amamentar evita gestação, e ela retorna a ter relações sexuais em dias ou até dois meses (sendo que o **indicado é retornar com cerca de 40 dias,** o qual seria o resguardo) sem proteção e espera a menstruação para iniciar um método contraceptivo, pode ser que ela não menstrue por ficar grávida novamente. Por isso que é muito importante que assim que o resguardo termine, com **cerca de 42 dias**, **fim do puerpério tardio**, **orientar a contracepção**. Quando a mulher **voltar a ter relação,** ela deve estar **protegida**, além do amamentar. É oferecido para essa mulher algum **método contraceptivo,** considerando o **risco de trombose (ação estrogênica)**. Nas **primeiras seis semanas** **não é indicado qualquer método hormonal,** principalmente o estrogênio e inclusive a progesterona, para essa última não há uma base fisiológica bem definida, mas sabe-se que deve ser evitada. **A partir da sexta semana** deve ser prescrito algum **contraceptivo**, considerando que se essa paciente estiver **amamentando** deve ser **evitado dar estrogênio,** para que não passe pelo leite para o bebê. Portanto, o método de **preferência** é **à base de progesterona** e não hormonal. No primeiro caso pode ser tanto a **pílula de progesterona de alta potência ou a minipílula**, a qual tem uma progesterona de potencia baixa, um método bom a ser usado na mulher que está **amamentando exclusivamente**, mas hoje não tem mais no mercado, porque a pílula progestogênica de média potência – **Desogestrel** faz a mesma coisa que a **minipílula** e ainda bloqueia a ovulação, é inclusive o método contraceptivo para **diabética**, **hipertensa** e para quem já teve **trombose avançada**, ela é anovulatória e aí se torna um método mais eficaz. Como esses métodos são de **depósitos**, eles são oferecidos **após seis semanas,** já a **pílula** pode ser oferecida mais precocemente, a partir da **terceira semana pós-parto**. Se a paciente **não está amamentando exclusivamente,** pode-se oferecer a essa mulher os **contraceptivos combinados**, nesse caso não há contraindicação. Por fim, é importante enfatizar que a necessidade de se fazer contracepção é devido à **maior chance de complicação na gestação quando ela ocorre no intervalo de tempo menor que dois ano**s. O intervalo seguro é de 2 a 3 anos. **Contracepção- Resumo** -2 a 3 semanas após o parto * Minipílula (Noretisterona) * Pílula progestogênica média potência (Desogestrel) - 6 semanas após o parto * Progesterona de depósito (Medroxiprogesterona) * Implante (etonogestrel) * DIU (Levonorgestrel) * DIU (Cobre) CONTRACEPTIVOS COMBINADOS 6 SEMANAS SEM LACTAÇÃO 6 MESES COM LACTAÇÃO
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Dor
* Contrações uterinas * Reflexo da sucção: útero contrai por liberação de ocitocina durante as mamadas. * Congestão de vasos pélvicos, vícios posturais e varizes de membros inferiores. * Lacerações e episiotomia • •Conduta - Orientações - Analgesicos simples - Paracetamol - Dipirona - Escopolamina - AINE