Puerpério Fisiológico Flashcards
O período puerperal é marcado por acontecimentos ______, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores _______ e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de _____para a função de _____ e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua _________________.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos ____________.
O período puerperal é marcado por acontecimentos involutivos, onde ocorre uma queda dos valores hormonais e a mãe passa da função de gestora para a função de nutriz e pode ocorrer de a mulher conseguir ou não restabelecer sua estrutura física anterior.
O puerpério é um período marcado por mudanças tão abruptas que essa mãe se torna vulnerável aos transtornos emocionais.
Impacto emocional
Esse é o momento mais grave para o surgimento de certos tipos de ocorrências, pois é o momento em que existe um ser dependendo de outro, gerando o desespero de não conseguir corresponder a essa dependência, a mãe se cobra muito ao mesmo tempo em que está passando por restabelecimento de sua condição anterior à gestação.
É nessa fase que a mulher está com uma episiotomia para cicatrizar e com dificuldades para evacuar, ou possui uma cicatriz de cesárea, tem seu corpo sofrendo diversas mudanças e ainda tem que cuidar da criança
Há relatos de mães que abandonam seus filhos em sacos de lixo causando a impressão de crueldade, entretanto, muitas vezes a mulher que tem esse tipo de atitude pode não estar no seu estado mental normal.
Puerpério: imediato, tardio, remoto
Na obstetrícia, o puerpério imediato corresponde aos primeiros 10 dias, onde as modificações são mais exuberantes
O puerpério tardio corresponde ao decido primeiro até o quadragésimo quinto dia, o que seria cerca de seis semanas
O puerpério remoto que vai do quadragésimo quinto até o sexto mês de parto.
Quanto ao processo de involução, marcadamente o órgão que mais sofre essa modificação é o …
útero, assim como a região do colo que antes fechado, amolece no parto, chega a cerca de 10 cm de dilatação, e deve-se recompor ao final do processo.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o ________, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha _____ novas e as que já existem irão _______,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há __________, elas irão _____________, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela _________ e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Além disso, quanto ao tamanho, o útero durante a gestação chega até o rebordo costal, ele ganha células novas e as que já existem irão hipertrofiar,
Na involução não há morte celular, elas irão diminuir de volume, irão perder citoplasma.
O útero assume uma contratilidade responsável pela regressão inicial e existe um mecanismo que faz com que a mulher que amamenta sofra uma involução mais rápida, esse mecanismo é o reflexo útero-mamário.
Involução Uterina
Assim que termina a gravidez a termo e o útero esvazia, ele terá cerca de 1 kg de peso.
Nas primeiras 48 horas a regressão acontece por regressão dos miócitos, não é por hipotrofia.
Com 10 dias de pós-parto ele volta a ser um órgão intrapélvico, com mais ou menos 300 gramas
Quando 42 dias, ele retorna ao seu tamanho normal, o qual ocupa 1/3 da descavação pélvica.
Essa involução cronológica é importante, pois em casos de sintomas como a febre e secreção sanguinolenta em sete dias de pósparto, uma forma de diferenciar se esses sintomas são por acometimento uterino ou vaginal (por exemplo) é analisando se esse útero esta regredindo de forma normal.
É importante enfatizar que essa definição do que seria normal não se refere à condição do útero previamente a gestação, pois um útero que uma vez sofreu hipertrofia e hiperplasia nunca retornará a forma como era antes.
Obs: o volume normal está associado à quantidade de paridade que a mulher teve, quanto maior a paridade, maior o volume residual uterino.
- Grande crescimento durante gravidez.
- Retorna ao tamanho normal em aproximadamente 6 semanas.
- Após secundamento, vigorosa contração com grande redução do volume e consistência firme.
- Involução mais rápida em mulheres que amamentam.
Involução Uterina fisiológica:
•Primeiras 48 horas – logo acima cicatriz umbilical
•10 dias – órgão intra-pélvico
•42 dias – órgão próximo do tamanho “normal”
Involução do colo
Se a gestante entrou em trabalho de parto e, consequentemente, houve dilatação do colo, independente se nasceu por via vaginal ou não, mas houve dilatação cervical, haverá uma regressão até o colo voltar a ser fechado novamente, e aqui também existe uma cronologia para acompanhamento:
- 12 horas: readquire seu formato cilíndrico, dilatado 2/3 cm.
- 3º dia: anatomicamente reconstituído, se encontra dilatado um cm e volta a ser um colo cilíndrico de 3 cm.
- 7º dia: orifício interno fechado.
- 10º dia: orifício externo entreaberto para uma polpa digital na borda externa do colo.
Como pode ser visualizado acima, o colo se fecha rapidamente, e isso ocorre para evitar a ascensão de germes. Outro tópico que chama atenção é que o orifício externo nunca mais será puntiforme, ele passa a ser em fenda.
- Ao final do parto, encontram-se flácido de bordas distensíveis, denteadas, irregulares, na porção posterior vaginal.
- Retorna às dimensões habituais com as contrações.
- Involução fisiológica
•12 hs – readquire seu formato cilíndrico, dilatado 2/3 cm.
•3º dia – anatomicamente reconstituído, dilatado 1 cm.
•7º dia – orifício interno fechado.
•10º dia – orifício externo entreaberto para 1 polpa digital.
•Orifício externo em fenda
Lóquios
O endométrio, que se transformou ao longo da gestação, cujo nome passa a ser decídua, terá que cicatrizar, principalmente no local onde a placenta estava inserida.
É sabido que a camada funcional é parcialmente eliminada junto à placenta e o que fica próximo a camada basal, vai ser eliminado aos poucos, dia após dia após o parto.
É muito comum que a mulher no pós-parto, independente se cesárea ou vaginal, fique eliminando um conteúdo transudado, que é denominado de lóquios, o qual pode durar cerca de 20 a 60 dias, essa variação é longa, pois depende se foi parto normal ou cesariano.
* Durante o processo de involução e regeneração da cavidade uterina, a reação inflamatória local leva a produção e eliminação de considerável quantidade de exsudatos e transudatos, misturados a células descamadas e sangue (restos das decíduas).
Quanto mais próximo ao parto, mais decídua terá que ser eliminada e mais células sanguíneas também, ou seja, o volume será maior e o aspecto será bem avermelhado, tanto que nas primeiras 24 horas a denominação será lóquios cruenta.
Segue abaixo as demais definições que variam de acordo com o tempo pós-parto:
- Loquios Rubro – até 5º dia, aspecto sanguíneo.
- Loquios Fusca – do 5º ao 10º dia, aspecto serossanguineo;
- Loquios Flava – 10º ao 20º, aspecto seroso;
- Loquios Albicans – a partir do 20º, aspecto branco-amarelado;
Regeneração do Endométrio
A camada basal (responsável pela regeneração) leva cerca de 5 dias para regenerar e repitelizar toda a cavidade endometrial. Conclui-se que o endométrio está pronto para funcionar normalmente com 25 dias (regeneração endometrial completa), e a mulher também retorna a ovular, ou seja, podendo ocorrer uma nova gestação.
Normalmente a área de inserção placentária regenera um pouco mais tardiamente, cerca de seis semanas. Ao final desses 25 dias a área de inserção placentária irá terminar um pouco atrasada em sua regeneração.
“Involução” da vagina
Quanto à vagina, essa também sofre um aumento para permitir a passagem do feto. Ao longo da gravidez aumenta-se o preguiamento da parede vaginal para que ela tenha elasticidade para suportar a dilatação.
Após o parto ela se encontra com paredes dilatadas, lisas, frouxas, edemaciadas e normalmente hiperemiadas e isso começa a regredir.
Quando chega por volta da terceira semana, a vagina já regrediu seu diâmetro e o preguiamento já se tonou um preguiamento normal. Entretanto, como nessa fase existe uma privação hormonal muito grande, pois os níveis altos de estrogênio e progesterona deixam de existir abruptamente, ela, além de passar pelo seu estado normal, chega a atrofiar, o qual é chamado de crise vaginal, mucosa bem atrofiada que chega a lembrar do estado pós menopausal. A natureza faz isso com a mulher para que ela não engravide novamente já nesse período.
A mesma privação hormonal que atrofia a genitália vai auxiliar na involução dos órgãos e diminuir a libido para que ela não tenha vontade de ter relação sexual. Por alguns meses logo após o parto existe uma mudança comportamental sexual muito exuberante
Comportamento sexual no pós-parto
A mesma privação hormonal que atrofia a genitália vai auxiliar na involução dos órgãos e diminuir a libido para que ela não tenha vontade de ter relação sexual. Por alguns meses logo após o parto existe uma mudança comportamental sexual muito exuberante
Varizes e Hemorroidas
Outro aspecto importante a ser falado é sobre o acúmulo de líquido nos vasos que levam ao surgimento de varizes de membros inferiores ou pélvicas, algo ruim para mulher, entretanto, ao longo da gestação são adotadas medidas importantes e deve-se tranquilizar a paciente, pois assim que o parto acontecer, esses vasos desaparecem, assim como as hemorróidas.
Ambas as condições ocorrem por compressão venosa imposta pelo volume uterino, esvazia-se o útero e some os sintomas.
Retorno ao peso anterior
Além disso, outra preocupação das mulheres é perder o peso que ganharam na gravidez.
Se a mulher ganha peso além do esperado (existe um adequado para todos os IMC que a paciente começa o pré-natal), inevitavelmente o peso não retorna ao que era antes da gestação.
Já logo após a alta hospitalar, se a paciente subir na balança ela pode notar uma perda de cerca de 6 quilos, entretanto, isso não significa que ela emagreceu e sim que o útero foi esvaziado (líquido amniótico, placenta, bebê).
Ela só consegue retornar o peso de antes após três as seis meses pós-parto.
Se a paciente se alimentar bem, praticar atividades físicas, às vezes ela consegue atingir esse objetivo até mesmo antes desse prazo.
Diástese do reto
Ocorre também o uso da musculatura abdominal para fazer prensa para o parto, sendo relativamente comum a avulsão da aponeurose que une os dois feixes do reto abdominal, o qual é denominado de diástase do reto abdominal.
É necessário fazer uma correção caso isso corra, pois causa uma flacidez importante no abdome.
Leucograma no pós-parto
Assim como após qualquer cirurgia ocorre uma resposta metabólica ao trauma, o parto também gera um estresse, sendo um desses efeitos o lançamento no sangue central de células brancas, achado comum ao hemograma nas primeiras 24 horas pós-parto.
Obs: O hemograma habitualmente é feito, pois a mulher sangra muito e por isso deve-se verificar se há anemia.
Quando esses leucócitos se elevam muito (leucocitose) a primeira coisa a se pensar é em infecção, entretanto, algo que auxilia na confirmação são a ausência de desvios e algum sintoma como a febre.
Após cerca de 2 a 3 dias, já ocorre diminuição desses valores e com 5 dias já se tem o achado de leucometria normalizado.
O obstetra só vai se preocupar quando na presença de desvios, presença de sinais infecciosos, febre e dor.
•Leucocitose :
•Até 25.000 leucócitos/ml³, sem desvio, primeiras 24 hs.
•Taxas normais de leucometria a partir 5º dia.
Estado de coagulabilidade
Outra situação importante a ser levada em conta é que a gravidez aumenta a chance de trombose, devido ao estado de hipercoagulabilidade normal que prepara a mulher para hemostasia pós-parto, esse estado continua existindo no puerpério, principalmente nos primeiros dias, porém além da hipercoagulabilidade, elas somam duas outras características da tríade de virchow, o que aumenta a possibilidade de trombose.
São elas: estase venosa (a paciente fica acamada quando cesárea) e lesão vascular (no leito placentário, e quando cesárea ou episiotomia pelo próprio procedimento).
Quando a gestante somam mais fatores de risco, logicamente, maior a chance de trombose, dentre esses fatores tem-se a obesidade, por exemplo.
A gestante deve fazer além do uso de meias, o uso de medicação profilática, isso tudo para evitar a principal complicação que é o tromboembolismo pulmonar.
Obs: Durante a gestação a placenta funcionava como um filtro, impedindo que os êmbolos façam oclusão nos vasos.
•Fenômenos tromboembólicos nas pacientes de alto risco: cesariana, >35 anos, varizes, trombose prévia, deambulação tardia, obesidade.
Volemia
Além disso, é sabido também que durante a gravidez, a mulher acumulou maior volume sanguíneo - hipervolemia, com aumento predominante do plasma.
Após a gestação, como não tem mais a circulação placentária, o organismo materno deverá redistribuir esse líquido e eliminá-lo (mesmo que haja perda sanguínea durante o parto, esta não é suficiente para restabelecer a mesma quantidade de sangue nos vasos anterior a gestação).
Então, conclui-se que esse líquido será eliminado pela excreção renal, entretanto, no puerpério não há aumento da taxa de filtração glomerular, pois já nas primeiras 24–48 horas o rim volta a filtrar normal.
Conclui-se então que esse líquido vai para o terceiro espaço, por isso que no pós-parto a mulher fica com edema gravitacional, o qual inicia na gestação e piora no puerpério, principalmente nas primeiras 3 semanas.
Obs: nas primeiras 24 horas é normal uma queda na diurese, pois a mulher acabou de sangrar no parto (mecanismo compensatório), mas o normal é restabelecido já a partir desse período.
•Volume sanguíneo retorna aos níveis pré-gestacionais em torno da primeira semana.
•Débito cardíaco continua aumentado por 24 a 48 hs e declina aos níveis pré-gestacionais no 10º dia.
•Edema gravitacional desaparece com 2 a 3 semanas.
Sintomas Urinarios
Apesar de ter ocorrido um esvaziamento uterino com a saída do bebê, o útero ainda permanece aumentado, o que explica o fato da mulher no puerpério persistir com os sintomas de polaciúria.
A bexiga comprimida pelo útero ainda não tem espaço para seu enchimento total, inclusive, nesse período, devido à frouxidão e do próprio trauma que ocorre na região pélvica pelo parto, é muito comum as mulheres ficarem com incontinência urinária, porém já com 15 dias esse sintoma comumente desaparece, é importante ficar atento a esse fato, pois se a incontinência persistir, isso pode ser indicativo de lesão no assoalho pélvico, principalmente no compartimento anterior.
- Sobredistensão e traumas no endotélio uretral propiciam infecção do trato urinário.
- Primeiras 24 horas redução da diurese.
- Do 2º ao 6º polaciúria. Incontinência urinária.
- 15 dias retorno do calibre ureter e sistema pielocalicial às condições pré-gravídicas.
Outro tópico importante são as modificações fisiológicas da gravidez impostas pela progesterona sobre a musculatura lisa - miorrelaxamento, predispondo a cálculos renais e infecção que levam até cerca de 15 dias para serem desfeitas, ou seja, aquelas mulheres susceptíveis a infecção urinária durante a gravidez permanecem no risco até duas semanas após o parto, isso explica porque a quimioprofilaxia é estendida até o décimo quinto dia
(Explicando como eu entendi e de acordo com o que sei: continua-se o uso de antibiótico, mais precisamente a Nitrofurantoína, nas pacientes que já faziam uso da medicação por terem apresentado ITU de repetição).
TGI
Além disso, como essas mesmas modificações (miorrelaxamento, prog) ocorrem também no intestino, este tem sua função fisiológica restabelecida com 15 dias.
Claro que nesse caso existe a influência do parto, aquele que teve parto normal, nada interfere, com menos de 5 dias o intestino volta a funcionar como era antes da gestação.
Já quando ocorre perda sanguínea significativa, esta pode implicar em isquemia mesentérica, e nestas mulheres ocorre um atraso de cerca de 7 a 10 dias para voltar o hábito intestinal normal.
Ademais, há aquelas mulheres, após cesariana, que no pós-parto entre 24-48 horas tem um abdome ainda distendido, semelhante ao abdome gravídico, por conta do edema que corre na alça intestinal devido à anestesia, manuseio e sangramento.
•Funcionamento intestinal fisiológico costuma ser restaurado até o 5º dia.
Produção e expulsão de leite
Sobre o amamentar, sabe-se que durante a gravidez houve desenvolvimento dos alvéolos pela ação do estrogênio e a capacidade de produção do leite imposto pela progesterona.
Há hipertrofia e proliferação dos ductos lactíferos e o desenvolvimento das células mioalveolares, essas células têm capacidade de resposta a ação da ocitocina que será produzida no pós-parto imediato e que depois a sua manutenção será realizada pela sucção do mamilo pelo recém-nascido, por isso que se valoriza tanto o contato pele a pele na primeira hora de vida, pois é nesse momento que o feto, em contato com o seio materno gera estímulo para a mãe produzir ocitocina. Esta última que vai ajudar a contrair o útero e sua involução.
A partir daí, o estimulo para produção de leite será o esvaziamento, quanto mais ele se esvaziar, mais estímulo para produção e enchimento.
Deve-se lembrar também de situações onde a mãe não pode amamentar, e daí não terá todo esse estímulo, as quais são: mãe HIV positivo (existem alguns trabalho os quais enfatizam que dependendo da área onde essa mãe vive, ela pode amamentar. Os riscos de transmissão quando ela faz tratamento é muito menor que os benefícios do leite materno), HTLV positivo ou tuberculose pulmonar em atividade (com menos de 15 dias de tratamento).
Como essa mãe não pode amamentar, deve-se enfaixar as mamas para que não haja estimulo, e é dada uma medicação para bloquear a produção de leite que é realizada por um hormônio específico, esse hormônio é a prolactina, faz-se o uso então de uma droga que tenha ação dopaminérgica, independente se a mulher está numa fase de produzir prolactina ou não.
A carbegolina é uma droga agonistas da dopamina, bloqueadora de prolactina, a dose é de 1 comprimido de 0,5 mg, que já é suficiente para bloquear a produção.
Esse estímulo que as mamas sofrem nos dias iniciais do puerpério é pela queda abrupta da progesterona e pela sucção que o bebê faz.
Além disso, os alvéolos vão se encher, sendo muito comum que a mãe experimente o aumento do volume das mamas e um ingurgitamento, esse ingurgitamento é porque ainda não se estabeleceu um sincronismo entre o produzir e sair, o bebê ainda não se acostumou com o ato, então além de amamentar, o ideal é que essa mãe esvazie a mama também, até para que não deixe o leite empedrado.
INGURGITAMENTO
Nesse período inicial o ingurgitamento é fisiológico, onde esvaziar e encher ainda não entrou em equilíbrio. Então quando precoce, é dito fisiológico, já quando ocorre após o quinto dia mais ou menos, pode significar algum problema, como uma obstrução dos canais, esse é dito patológico.
Nesse último caso deverá ser feito: Ordenha, oxitocina nasal, analgésico e sustentação das mamas. Quando não tratado, pode complicar em mastite, fissuras e abscesso.
No período precoce pode ter febre baixa associada
Anticoncepção
E, por fim, dentro dos cuidados desse pós-parto, deve-se orientar essa paciente quanto à possibilidade de uma nova gestação.
Já foi falado anteriormente, que em cerca de 25 dias o endométrio já está regenerado. Uma vez que ocorre a queda de estrogênio e progesterona, hipófise e hipotálamo começam a pulsar e estimular o funcionamento do eixo.
Em média, 3 a 4 semanas depois do parto, a mulher recupera sua capacidade ovulatória e em 6 a 8 semanas, ela menstrua, entretanto, esses dados são modificados quando há amamentação.
Quando a mãe está amamentando exclusivamente há um bloqueio do eixo maior que sua liberação (em outras palavras: ela mais bloqueia do que libera o eixo, quando comparado aquela que não amamenta exclusivamente), mas o amamentar não garante que ela não vá ovular precocemente.
No ciclo a mulher ovula primeiro para depois menstruar, então se essa mulher ficar presa a ideia de que o amamentar evita gestação, e ela retorna a ter relações sexuais em dias ou até dois meses (sendo que o indicado é retornar com cerca de 40 dias, o qual seria o resguardo) sem proteção e espera a menstruação para iniciar um método contraceptivo, pode ser que ela não menstrue por ficar grávida novamente.
Por isso que é muito importante que assim que o resguardo termine, com cerca de 42 dias, fim do puerpério tardio, orientar a contracepção.
Quando a mulher voltar a ter relação, ela deve estar protegida, além do amamentar. É oferecido para essa mulher algum método contraceptivo, considerando o risco de trombose (ação estrogênica).
Nas primeiras seis semanas não é indicado qualquer método hormonal, principalmente o estrogênio e inclusive a progesterona, para essa última não há uma base fisiológica bem definida, mas sabe-se que deve ser evitada.
A partir da sexta semana deve ser prescrito algum contraceptivo, considerando que se essa paciente estiver amamentando deve ser evitado dar estrogênio, para que não passe pelo leite para o bebê.
Portanto, o método de preferência é à base de progesterona e não hormonal. No primeiro caso pode ser tanto a pílula de progesterona de alta potência ou a minipílula, a qual tem uma progesterona de potencia baixa, um método bom a ser usado na mulher que está amamentando exclusivamente, mas hoje não tem mais no mercado, porque a pílula progestogênica de média potência – Desogestrel faz a mesma coisa que a minipílula e ainda bloqueia a ovulação, é inclusive o método contraceptivo para diabética, hipertensa e para quem já teve trombose avançada, ela é anovulatória e aí se torna um método mais eficaz.
Como esses métodos são de depósitos, eles são oferecidos após seis semanas, já a pílula pode ser oferecida mais precocemente, a partir da terceira semana pós-parto.
Se a paciente não está amamentando exclusivamente, pode-se oferecer a essa mulher os contraceptivos combinados, nesse caso não há contraindicação.
Por fim, é importante enfatizar que a necessidade de se fazer contracepção é devido à maior chance de complicação na gestação quando ela ocorre no intervalo de tempo menor que dois anos. O intervalo seguro é de 2 a 3 anos.
Contracepção- Resumo
-2 a 3 semanas após o parto
- Minipílula (Noretisterona)
- Pílula progestogênica média potência (Desogestrel)
- 6 semanas após o parto
- Progesterona de depósito (Medroxiprogesterona)
- Implante (etonogestrel)
- DIU (Levonorgestrel)
- DIU (Cobre)
CONTRACEPTIVOS COMBINADOS
6 SEMANAS SEM LACTAÇÃO
6 MESES COM LACTAÇÃO
Dor
- Contrações uterinas
- Reflexo da sucção: útero contrai por liberação de ocitocina durante as mamadas.
- Congestão de vasos pélvicos, vícios posturais e varizes de membros inferiores.
- Lacerações e episiotomia
•
•Conduta
- Orientações
- Analgesicos simples
- Paracetamol
- Dipirona
- Escopolamina
- AINE