Puerpério Flashcards
Definição de morbidade febril puerperal e infecção puerperal
Morbidade febril puerperal: 2 temperaturas ≥ 38º C (oral), por 2 dias, durante os primeiros 10d, excetuando-se as primeiras 24h
Infecção puerperal: qualquer infecção bacteriana do trato genital no pós parto recente
Principal fator de risco para infecção puerperal
Cesárea
Quadro clínico e conduta da endometrite pós-parto
Tríade de Bumm: útero hipoinvoluído, amolecido, doloroso
Pode ter febre; dor abdominal; loquiação fétida e aumentada
Internação; solicitar HMG, PCR e USGTV; ATB EV (ampicilina + gentamicina + metronidazol) até assintomática por 48h; curetagem se restos placentários
Diagnóstico diferencial de infecção puerperal
Tromboflebite pélvica (febre sem outros sintomas)
Conduta: anticoagulação (heparinização plena)
Involução uterina
24h após o parto: cicatriz umbilical
1a semana: entre cicatriz umbilical e sínfise púbica
2a semana: borda da sínfise púbica
6a semana: dimensões pré-gravídicas
Principais causas de hemorragia pós-parto (4Ts) e profilaxia
Tônus: atonia uterina
Trauma: lacerações de trajeto, hematomas, inversão e rotura uterina
Tecido: restos placentários, coágulos, acretismo
Trombina: coagulopatias
Ocitocina 10UI IM
Conduta na hemorragia pós-parto por atonia uterina
Compressão uterina bimanual; ocitocina; ergometrina; misoprostol via retal; ácido tranexâmico; balão de tamponamento intrauterino (Bakri); sutura B-Lynch; ligadura das aa. uterinas ou hipogástricas; histerectomia subtotal
Tratamento medicamentoso da mastite puerperal
Ambulatorial: cefalexina VO; clindamicina VO
Internado: clindamicina EV; oxacilina EV
Opções de anticoncepção no puerpério
Método de barreira
Métodos hormonais: após 6 semanas do parto
Não usar estrogênio durante amamentação
DIU: imediatamente pós parto ou 6 semanas após