PROTESES E ENXERTOS Flashcards

1
Q

Quais são as propriedades das próteses ?

A

Resistência
Durabilidade
Trombogenicidade
Esterilização
Impermeabilidade
Porosidade
Complacência
Disponibilidade
Elasticidade e plasticidade
Biocompatibilidade

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2
Q

Quais são os tipos de prótese de Dacron há ?

A

Woven

Knitted

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3
Q

Como é a prótese Dacron Woven?

A

Anéis mais próximos
Mais resistentes
Poros mais fechados
Não necessita pré coagulação
Dilata menos ( mais dura)
Difícil manuseio
Incorporação mais lenta ( poros mais fechados)

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4
Q

Como é a prótese Dacron knitted?

A

Malha mas aberta ( facilita incorporação)

Poros maiores ( precisa de pré coagulação para torna lá impermeável - com sangue do paciente)
Ou usa o Dacron knitted impregnado com gelatina, colágeno ou albumina) + usada !!

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5
Q

Qual a vantagem do PTFE ?

A

Poros pequenos e numerosos

Não necessitam de pré coagulação

Fácil manuseio

Baixa trombogenicidade

Superfície lisa ( boa para embolectomia)

Resistente a dilatação e a infecção

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6
Q

Quais vantagens da PTFE?

A

Maior risco de pseudoaneurismas anastomótico

Causa maior hiperplasia de íntima

Pior adaptação às anastomoses

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7
Q

Onde usamos a PTFE ?

A

Artérias de médio calibre

Derivações extra anatomicas

Fav para hemodiálise

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8
Q

Qual tipo de PTFE extra ?

A

Anelada: e mais resistente e causa menos acotovelamento !!

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9
Q

Quais tipos de PTFE são revestidos de heparina e como são utilizadas ?

A

Propaten

Úteis nos bypass distais ( qdo não é possível veia)

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10
Q

Logo Após a colocação da prótese qual a dilatação que ocorre ?

A

10 a 20%

Importante saber pq do diâmetro do vaso que será utilizado ( escolhe uma menor que o valor do diâmetro do vaso)

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11
Q

Qual a complicação mais comum do Dacron ?

A

Dilatação

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12
Q

Qual Dacron dilata mais ?

A

Knitted

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13
Q

Qual outra complicação da prótese que deve ser tratada?

A

Pseudoaneurisma

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14
Q

Qual é o local mais comum de pseudoaneurisma de prótese ?

A

Artéria femoral

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15
Q

Se houver sangramento na linha de sutura da prótese o que pode ser feito ?

A

Novos pontos

PROTAMINA

Gelfoam ou surgicell

Compressão

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16
Q

Quais as complicações mais importantes do uso de prótese ?

A

Trombose

Infecção

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17
Q

Quais as causas de trombose na na prótese precoce ( < 30 dias ) por erro técnico ?

A

Flap distal na anastomose

Estenose distal na linha de sutura

Trombo no ramo do enxerto

Deságüe ruim

Kinking ( longa que dobra)

Compressao de estruturas adjacente

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18
Q

Quais outras causas de trombose precoce de enxerto ?

A

Anticoagulação inadequada

Trombofilia

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19
Q

Qual a cronologia das causas da trombose de enxerto ?

A

Precoce ( até 30 dias): causa mais comum - erro técnico

Médio longo prazo ( 30 dias a 1 ano) : causa mais comum hiperplasia intimal perianastomotica

Longo prazo ( > 2 anos : causa mais comum Aterosclerose)

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20
Q

Qual é a taxa de aterosclerose nos enxertos a longo prazo ?

A

90% em 3 a 5 anos

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21
Q

Como que é a vigilância dos enxertos nos pos op ?

A

Doppler ( 3, 6 , 12 meses e depois anual )

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22
Q

O que avaliamos no Doppler arterial do enxerto no pos op ?

A

Velocidade do pico sistólico >300 cm/ seg

Relação da vel do pico sistólico / estenose > 3.5

DEFINE: ESTENOSE > ou igual 70%

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23
Q

Qual outro parâmetro no Doppler podemos utilizar para avaliar PREDITOR DE FALHA ANASTOMOTICA no enxerto ?

A

Velocidade de pico no enxerto < 45 seg/cm

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24
Q

Qual parâmetro clínico podemos utilizar como PREDITOR de falha anastomótica no enxerto ?

A

ITB : queda de 0.15 entre as avaliações

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25
Quais os fatores de risco de infecção de prótese associado ao paciente ?
Dm Imunossupressão Obesidade Desnutricao Infeção em outro sítio
26
Quais fatores de risco de infecção da prótese inerentes ao procedimento cirugico ?
Cirurgia de urgência Reoperacao Tempo cirúrgico prolongado
27
Quais são os agentes infecciosos mais comuns nas infecções extracavitarias ( inguinal, poplitea, outros sítios de revasc)
Germes de pele: - Stafilococos coagulase negativo ( mais comuns) - S aureus - Gram negativos
28
Quais os agentes infecciosos cavitários mais comuns ?
Gram negativos e polimicrobianos ( mais comuns) S aureus S coagulase negativo
29
Quais são os agentes infecciosos que nas infecções de prótese indicam pior prognóstico ?
Cândida e pseudomonas !
30
Quando pensamos em infecção precoce ( < 2 meses ) ?
Febre, hiperemia, calafrios, abcesso e leucocitose
31
Na suspeita de infecção de protese qual exame solicita ?
Usg > Tc
32
Paciente com infecção de prótese extracavitaria qual classificação fazemos ?
Samson
33
Como é a classificação de Samson?
I. Pele II. Subcutâneo III. Pegou o enxerto IV. Pegou a anastomose ou toda prótese exposta V. Complicações
34
Como é o tratamento da infecção do enxerto pelo Samson?
I. Curativo e ATB II. Curativo a vácuo e ATB guiado por 6 meses III. Faz retalho muscular ( sartório, reto femoral, reto abdominal) com ou sem excisão do enxerto IV e V : Retirar o enxerto e Derivacao Extra anatômica !
35
Em que situação podemos retirar a prótese e não fazer Derivacao extra anatômica no infecção tipo IV e V de Samson ?
Se houver circulação colateral eficiente
36
Nas infecções cavitárias abdominal qual a causa no tipo precoce ?
Infeção intraop
37
E na infecção abdominal tardia, qual a causa mais comum?
Fístula entérica
38
Nas infecções cavitarias precoce, qual a manifestação?
Febre, calafrios, hiperemia e leucocitose
39
Nas infecções cavitarias tardias qual a manifestação mais comum ?
Sangramento digestivo !
40
Onde a infecção de prótese precoce e mais comum: Abdominal x toracica ?
Torácica
41
Nas infecções cavitarias, quais germes indicam pior prognóstico ?
S Áureus S coagulase negativo Pseudomonas
42
Qual complicação pode ocorrer na infecção tardia no tórax ?
Fístulas brônquicas e esofágicas
43
Na suspeita de infecção cavitaria de prótese qual exame imagem solicitado ?
Tc contrastada
44
O que procuramos na Tc de abdômen e tórax na infecção de prótese ?
Borramento de tecidos adjacentes Líquido ou gás perienxerto Pseudoaneurisma Acometimento do psoas ( abscesso)
45
Qual a conduta na infecção de prótese cavitaria ?
Derivacao extra anatômica Retira a prótese ATB POR 6 meses
46
Qual outra opção de revascularização pode ser realizada na infecção cavitaria ?
Derivacao in situ: veia femoral superficial Protese embebida com rifampicina
47
Qual a vantagem da Derivacao extra anatômica ?
Menos infecção, por isso ela boa para: - Sepse grave - Infecção por pseudomonas e multirresistente
48
Quais as desvantagens da derivacao extra anatômica ?
Maior morbidade Menor perviedade Na infecção vc deriva depois retira a prótese infecciosa ( cirugia em 2 tempos) Risco de ruptura de coto aórtico que retirou a prótese
49
Qual a vantagem da derivação in situ na infeção cavitaria ?
Maior perviedade
50
Quais as desvantagens da derivação in situ com veia femoral superficial na infecções ?
Maior tempo cirugico Não deve ser feita se infecção por pseudomonas ou multirresistente
51
Qual a vantagem da derivacao in situ com prótese embebida com rifampicina ?
Menor tempo cirurgico
52
Qual a desvantagem da derivacao in situ com prótese embebida ?
Mais reinfecção Evita se infecção por pseudomonas ou multirresistente
53
Quais as vantagens do enxerto arterial ?
Pouca degeneração Tamanho aumenta proporcionalmente Acompanha o crescimento ( feito com pontos separados - criança) Pouco acotovelamento
54
Quando usa enxerto arterial ?
Segmentos curtos Pouco disponível
55
Quais são as artérias que podemos utilizar como enxerto ?
Que possuem circulação colateral importante - ilíaca interna - Radial - Esplênica - Femoral superficial ocluida com Endarterectomia
56
Qual o tipo de enxerto mais utilizamos ?
Venoso
57
Qual a veia mais utilizamos no enxerto venoso ?
Safena magna
58
Qual a vantagem da safena magna como enxerto ?
Maior perviedade Melhor para bypass abaixo do joelho
59
Quais limitações da safena como enxerto ?
Lesão prévia Uso prévio Calibre reduzido
60
Se a safena tiver ruim quais opções lançamos mão para enxerto ?
Safena magna Contra lateral Veia cefálica ou basílica Safena parva
61
O que é a técnica in situ de enxerto de safena magna ?
Disseca a safena proximal e distal sem retira lá e anastomosa com a artéria com preparação intra op da veia
62
Quais as vantagens do enxerto venoso in situ?
Revestimento de endotélio vivo Adaptação do calibre Menor manipulação de veia Pode ser utilizada em toda extensão Preparo em bancada desnecessária
63
Quais são as condições importantes pré op para uso in situ venoso de enxerto ?
Mapeamento de toda extensão Limite inferior de 25 MM de diâmetro
64
Que preparo deve ser feito no intra op nos enxertos in situ ( in vivo) ?
Manipular o mínimo Uso de papaverina para evitar espasmo Valvulotomia Ligar as tributárias ( evitar fav)
65
Como é o enxerto autologo de safena magna ex situ ?
Retira toda a safena magna necessária com ligadura de suas tributárias
66
Quando optamos por inverter ou devalvular a safena magna no uso de enxerto ex situ ?
Inverter se segmentos curtos Devalvular se segmentos longos
67
Como é a preparação do enxerto de safena ex situ ( ex vivo) ?
Infiltrar todo o trajeto com papaverina, antes da dissecção para evitar o espasmo Ligaduras das tributárias Irrigar com sangue autologo heparinizado do paciente ou sf depois papaverina ( a pressão máxima da irrigação e 100 mmHg) Manter a veia em sf + papaverina a 4 graus
68
Como é a veia cefálica para uso de enxerto autologo ?
A proximal tem diâmetro uniforme entre 4 a 6 MM Tem paredes finas ( usa invertida pq há risco de lesão na devalvucao) A distal tem paredes grossas mas tem maior risco de flebite
69
Como é a veia basílica proximal para enxerto autologo ?
Calibrosa, por isso é difícil valvulotomia Diâmetro varia Subfascial ( difícil dissecção)
70
Como é a veia basílica distal para enxerto autologo ?
Fina
71
Nos mmss como podemos utilizar as veias para enxerto ?
Basílica proximal com valvulotomia + Safena proximal invertida Disseca pela técnica loop