PROCEDIMENTOS NA APS Flashcards

1
Q

PODE FAZER PROCEDIMENTOS NA APS?

A

SIM DESDE QUE
* As unidades de saúde estão autorizadas a realizar procedimentos “com internação de curta permanência” e enquadradas como estabelecimento de saúde tipo 1.
“É o consultório médico, independente de um hospital, destinado à realização de procedimentos clínicos, ou para diagnóstico, sob anestesia local, sem sedação, em dose inferior a 3,5ml/Kg de lidocaína (ou dose equipotente de anestésicos locais), sem a necessidade de internação.”
* Não há necessidade de cuidados específicos de pós operatório. Pactuação/Articulação com as gestões locais para viabilizar a realização de procedimentos:
* Estrutura das Unidades de Saúde que permitam a realização dos procedimentos.
* Existência de material e insumos necessários.
* Organização e preparo do material necessário para os procedimentos.
* Educação continuada da equipe de saúde local

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2
Q

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE PROCEDIMENTOS EM APS

A
  • ASA I: paciente saudável, não fumante, nenhum ou uso mínimo de álcool
  • ASA II : paciente com doenças sistêmicas leves, sem limitações funcionais significativas.
  • ASA III : paciente com doenças sistêmicas graves e com limitações funcionais
    significativas.
  • ASA IV : paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida.
  • ASA V : paciente com doença graves fora de possibilidade de cura.

Os procedimentos elegíveis para realização na APS estão indicados para os
pacientes de baixo risco:
* ASA I: paciente saudável, não fumante, nenhum ou uso mínimo de álcool
* ASA II : paciente com doenças sistêmicas leves, sem limitações funcionais
significativas.

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3
Q

O QUE E POSSIVEL FAZER DE PROCEDIMENTO NA APS

A
  • Estão previstos na Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (Casaps) Ministério da Saúde, mas… nem todas as unidades de saúde tem infraestrutura para realização de procedimentos ambulatoriais.
  • Papel do médico – incentivar a melhoria estrutural e de insumos para qualificar a assistência e expandir as ações de cuidado em saúde
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4
Q

QUAIS ANESTESICOS USADOS NA APS

A

Lidocaína: disponível nas concentrações de 0,5, 1,2 e 5%; em tubetes de 1,8ml ou
ampolas de 10 e 20ml; com ou sem epinefrina. Apresentações tópicas: geléias 2 e
5%; creme 4%, soluções para uso em mucosa 2 e 20% e spray 10%.
* Para sondagem uretral, geléia 2 ou 5%.
* Dose máxima de 5 a 7mg/Kg de peso.
* Atenção no uso em portadores de hepatopatias crônicas.

Bupivacaína: concentrações de 0,25 a 1% para bloqueio de nervos periféricos.
* 4 vezes a potência e toxicidade da lidocaína.
* Menos convulsivantes que a lidocaína e mais cardiotóxico.
* Mais usado em bloqueios de nervo.

Ropivacaína: 0,25% e 1%. Dose máxima 1 a 2mg/Kg
* Potência semelhante à bupivacaína. Já tem efeito vasoconstritor
* Menos cardiotóxica que a bupivacaína

  • Tetracaína: 1%, solução oftalmológica
  • Creme dermatológico EMLA (eutetic mixture of local anesthesy): lidocaína 25mg/g + prilocaína 25mg/g – aplicar sob bandagem oclusiva uma hora antes do procedimento.
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5
Q

QUAIS SINTOMAS DE TOXIDADES DOS ANESTESICOS LOCAIS

A

Toxicidade depende da dose. Os sintomas mais comuns são dormência na língua e distúrbios visuais e auditivos. Contraturas musculares, inconsciência, convulsões, coma, colapso cardiovascular são manifestações graves
Anestésico local depende do pH – se meio ácido, ação letificada.
Avaliar bloqueio de campo ou bloqueio de nervo

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6
Q

DOSE MAXIMA DE CADA ANESTESICO LOCAL

A
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7
Q

TIPOS DE ANESTESIA REGIONAL

A
  • Tópica: gotejamento, nebulização ou instilação
  • Infiltração local: no tecido a ser operado
  • Bloqueio de campo: infiltração ao redor do tecido a ser operado
  • Anestesia de condução: injeção de anestésico nas raízes nervosas
  • Troncular: plexos ou nervos
  • Peridural ou caudal: raízes nervosas no espaço extradural
  • Raquianestesia: raízes nervosas no espaço subaracnoídeo
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8
Q

COMO E FEITA A INFILTRAÇÃO LOCAL

A
  • Pode ser realizada apenas com assepsia precária, a fim de melhor tolerância
    do paciente para assepsia adequada.
  • Indicada na remoção de pequenas lesões de pele, drenar coleções subcutâneas, exérese de pequenos tumores e corpos estranhos, sutura de ferimentos.
  • Se pele íntegra, aplicar dose com agulha de insulina para botão anestésico e,
    a partir dele, injeta mais anestésico com uso de agulha mais calibrosa.
  • Se ferimento, injeta-se o subcutâneo a partir das bordas da ferida.
  • SEMPRE ASPIRAR ANTES DE INJETAR.
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9
Q

COMO E FEITO O BLOQUEIO DO NERVO

A
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10
Q

TIPOS DE SUTURAS

A
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11
Q

QUAIS ATENÇÕES DEVEMOS TER AO DRENAR UM ABSCESSO

A

Drenagem é o tratamento de escolha, independentemente da localização.
Atenção: face, principalmente o triângulo formado pelo nariz e pela extremidade do lábio, risco de flebite séptica e promover extensão para a região intracraniana. Prescrever antibiótico.

Atenção à região perianal: drenagem com urgência, não se espera apresentar sinal de flutuação: risco de fasceíte necrotizante (síndrome de Fournier). Na dúvida, encaminhe com urgência para a avaliação de um cirurgião

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12
Q

MATERIAL PARA DRENAGEM DE ABSCESSO

A
  • Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina.
  • Lidocaína 1% sem vasoconstrictor
  • Campos estéreis.
  • Fio de sutura nylon 3.0.
  • Luva esterilizada.
  • Dreno de Penrose.
  • Swab de cultura, se necessário.
  • Pinça hemostática curva.
  • Lâmina de bisturi nº 11.
  • Soro fisiológico para irrigação.
  • Gaze.
  • Seringa de 5 ml.
  • Agulha 40 x 12 (rosa).
  • Agulha hipodérmica (de insulina).
  • Máscara e óculos para proteção.
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13
Q

COMPLICAÇÕES DE DRENAGEM DO ABSCESSO

A
  • Recidiva do abscesso: se o tamanho da incisão não for grande o suficiente para drenagem adequada; local não explorado completamente, deixadas áreas loculadas.
  • Sangramento.
  • Disseminação sistêmica da infecção: endocardites, osteomielites, formação de abscessos pleurais, articulações etc.
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14
Q

SEGUIMENTO APOS DRENAGEM DE ABSCESSO

A
  • Reavaliar em um ou dois dias para remoção das gazes e do dreno, e para
    verificação da ferida.
  • Orientar compressas mornas no local, durante 15 minutos, 4x ao dia, até melhora; trocar os curativos diariamente; verificar sinais de infecção sistêmica.
  • A antibioticoterapia está indicada se houver celulite coexistente, se o paciente
    for imunocomprometido ou tiver um corpo estranho (enxerto vascular, telas,
    cateteres e válvulas).
  • Podem-se associar analgésicos e anti-inflamatórios para a dor pós-drenagem
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15
Q

QUANDO E INDICADO OU CONTRA INDICADO A LAVAGEM OTOLOGICA

A

INDICAÇÕES
* Otalgia.
* Diminuição importante da audição.
* Dificuldade de realizar otoscopia.
* Desconforto audibvo.
* Tinnitus (zumbido).
* Tontura ou verbgem.
* Tosse crônica.
CONTRAINDICAÇÕES
* Otite aguda.
* História pregressa ou atual de
perfuração timpânica.
* História de cirurgia otológica.
Paciente não cooperativo

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16
Q

MATERIAL PARA EXERESE DE CISTO SEBACEO

A
  • Solução de iodopovidina tópico ou clorexidina.
  • Lidocaína 1% sem vasoconstrictor para anestesia local.
  • Campos estéreis.
  • pinça hemostática curva, pinça dente de rato, pinça anatômica, tesoura reta,
    tesoura curva, porta-agulha
  • Lâmina de bisturi nº 11.
  • Soro fisiológico para irrigação.
  • Gaze.
  • Luva esterilizada.
  • Seringa de 5 ml.
  • Agulha 40 x 12 (rosa).
  • Agulha hipodérmica (de insulina).
  • Fio de sutura nylon 2.0, 3.0, 4.0.
  • Máscara e óculos para proteção.
17
Q

O QUE E ONICOCRIPTOSE

A
  • Porção lateral ou espícula da unha penetra no tecido mole dos tecidos adjacentes.
  • Relacionada ao corte inadequado dos cantos das unhas e uso de sapatos apertados na parte anterior do pé.
  • Estágio 1: dor, leve edema ou eritema.
  • Estágio 2: dor, edema, hiperemia e secreção purulenta.
  • Estágio 3: dor, edema, hiperemia, hipertrofia dos tecidos moles (granulação) e secreção purulenta.
18
Q

COMO TRATAR ONICOCRIPTOSE

A
  • Tratamento conservador: controlar os sintomas até que o canto doentes alcance a extremidade distal e possa ser cortado adequadamente.
  • Cerca de 70% dos pacientes respondem ao tratamento conservador.
  • Uso de canaletas ou mechas de algodão sob o canto doente da unha.
  • Tratamento cirúrgico: consiste da remoção do canto da unha e do tecido de granulação.