ARBOVIROSES: DENGUE CHIKUNGUNIA, ZIKA E FEBRE AMARELA Flashcards

1
Q

QUAL O VETOR DAS ARBOVIROSES

A
  • Fêmea do mosquito Aedes aegypti.
  • Vetor altamente domiciliado.
  • Condições favoráveis à proliferação do vetor.
  • Concentração de indivíduos suscetíveis no espaço urbano.
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2
Q

PREVENÇÃO DE ARBOVIROSES

A
  • Eliminação dos criadouros de mosquito;
  • Usar roupas que minimizem a exposição;
  • Usar repelentes (DEET, IR3535, Icaridina);
  • InseAcidas domésAcos;
  • Mosquiteiros (permetrina spray 0,5%);
  • Instalação de telas em portas e janelas;
  • Vacina para a Febre Amarela e para a Dengue (limitações).
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3
Q

O VIRUS DA DENGUE, SOROTIPO E QUEM ACOMETE?

A
  • Vírus do Dengue (RNA) – família Flaviviridae, do gênero Flavivírus;
  • Principal arbovirose no mundo;
  • 4 soroApos: DEN1, DEN2, DEN3, DEN4;
  • Acomete primatas humanos e não-humanos;
  • Imunidade soroApo - específica duradoura;
  • Imunidade cruzada transitória (90 dias);
  • Infecção prévia por outro sorotipo –Fator de risco Dengue grave. F
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4
Q

FISIOPATOGENIA DA DENGUE

A
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5
Q

QUAL E A SEQUENCIA NO ATENDIMENTO

A
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6
Q

COMO E O CURSO DA DENGUE

A
  • Pode ser assintomáKca ou sintomáKca.
  • Doença sistêmica e dinâmica de amplo espectro clínico - formas
    oligossintomáKcas até quadros graves, podendo evoluir para o óbito.
  • Três fases clínicas: febril, críKca e de recuperação.
  • Reconhecimento precoce dos sinais de alarme - conlnuo
    acompanhamento - reestadiamento.
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7
Q

QUANDO SUSPEITAR DE DENGUE

A
  • Pessoa que viva em área onde se registram casos de dengue, ou que tenha
    viajado nos úlKmos 14 dias para área com ocorrência de transmissão de
    dengue (ou presença de Ae. aegypK).
  • Deve apresentar febre, usualmente entre dois e sete dias, e duas ou mais
    das seguintes manifestações:
    ü Náusea, vômitos;
    ü Exantema;
    ü Mialgias, artralgia;
    ü Cefaleia, dor retro-orbital;
    ü Petéquias;
    ü Prova do laço positiva;
    ü Leucopenia.

Todo indivíduo proveniente de (ou
residente em) área com transmissão de
dengue, com quadro febril agudo,
usualmente entre dois e sete dias, e sem
foco de infecção aparente.

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8
Q

DIAGNOSTICO DA DENGUE

A
  • É todo caso suspeito de dengue confirmado laboratorialmente sorologia
    IgM (amostra coletada após o 6°dia pesquisa de anlgeno NS 1 teste
    rápido ou ELISA, isolamento viral, RT PCR amostra coletada até o 5°dia
    imuno histoquímica.
  • No curso de uma epidemia a confirmação pode ser feita por meio de
    critério clínico epidemiológico exceto nos primeiros casos da área, que
    deverão ter confirmação laboratorial.
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9
Q

COMO E QUANDO E FEITA A PROVA DO LAÇO

A
  • A prova do laço deve ser realizada na triagem, obrigatoriamente, em todo paciente
    com suspeita de dengue e que não apresente sangramento espontâneo.
  • A prova deverá ser repeAda no acompanhamento clínico do paciente apenas se
    previamente negaAva.
  • Verificar a pressão arterial e calcular o valor médio pela fórmula (PAS + PAD)/2; por
    exemplo, PA de 100 x 60 mmHg, então 100+60=160, 160/2=80; então, a média de
    pressão arterial é de 80 mmHg.
  • Insuflar o manguito até o valor médio e manter durante cinco minutos nos adultos e
    três minutos em crianças.
  • Desenhar um quadrado com 2,5 cm de lado no antebraço
    e contar o número de petéquias formadas dentro dele; a
    prova será posiAva se houver 20 ou mais petéquias em
    adultos e 10 ou mais em crianças; atenção para o
    surgimento de possíveis petéquias em todo o antebraço,
    dorso das mãos e nos dedos.
  • Se a prova do laço apresentar-se posiAva antes do tempo
    preconizado para adultos e crianças, ela pode ser
    interrompida.
  • A prova do laço frequentemente pode ser negaAva em
    pessoas obesas e durante o choque.
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10
Q

O QUE SUGERE RISCO DE EVOLUÇÃO DESFAVORAVEL DA DENGUE

A

Condições preexistentes que sugiram risco de evolução desfavorável:
* Crianças (< 2 anos) e Idosos (> 65 anos)
* Gestantes
* Comorbidades com potencial de descompensação clínica: obesidade,
asma, diabetes mellitus, HAS, cardiopaIa (ICC), DPOC, doenças
hematológicas (em especial anemia falciforme), DRC, hepatopaIa,
doença cloridropepIca, doenças autoimune, pacientes em uso de
anIcoagulante ou anIagregante plaquetário, imunossupressores,
anI-inflamatórios
* Pacientes em risco social

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11
Q

COMO E FEITO O EXAME FISICO NA DENGUE

A
  • Sinais vitais: temperatura, qualidade de pulso,
    frequência cardíaca, pressão arterial, pressão de
    pulso e frequência respiratoria.
  • O estado de consciência com a escala de Glasgow.
  • O estado de hidratação.
  • O estado hemodinâmico: pulso e pressão arterial,
    determinar a pressão arterial média, tempo de
    enchimento capilar (< 2 segundos).
  • Verificar a presença de derrames pleurais,
    taquipneia.
  • Pesquisar a presença de dor abdominal,
    ascite, hepatomegalia.
  • InvesKgar a presença de exantema,
    petéquias.
  • Buscar manifestações hemorrágicas
    espontâneas ou provocadas (prova do laço,
    que frequentemente é negaKva em
    pessoas obesas e durante o choque
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12
Q

SINTOMAS NA FASE FEBRIL DA DENGUE

A
  • Febre - duração de dois a sete dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto.
  • Sintomas associados: cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias e a dor retroorbitária.
  • Exantema - 50% dos casos, máculo-papular. Face, tronco e membros, plantas de pés
    e palmas de mãos, com ou sem prurido. Frequente no desaparecimento da febre.
  • Anorexia, náuseas e vômitos.
  • A diarreia não é volumosa - fezes pastosas numa frequência de três a quatro
    evacuações por dia.
  • Após a fase febril, grande parte dos pacientes recupera-se gradaQvamente com
    melhora do estado geral e retorno do apeQte.
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13
Q

DIAGNOSTICO DIFERENCIAIS DA DENGUE

A

Síndrome febril: enteroviroses, COVID-19, influenza e outras viroses respiratórias,
hepaAtes virais, malária, febre Afoide, chikungunya e outras arboviroses (zika).
* Síndrome exantemáAca febril: rubéola, sarampo, escarlaAna, eritema infeccioso,
exantema súbito, enteroviroses, mononucleose infecciosa, parvovirose,
citomegalovirose, outras arboviroses (mayaro), farmacodermias, doença de Kawasaki,
doença de Henoch-Schonlein, chikungunya, zika etc.
* Síndrome hemorrágica febril: hantavirose, febre amarela, leptospirose, malária grave,
riquetsioses e púrpuras
* Síndrome dolorosa abdominal: apendicite, obstrução intes6nal, abscesso
hepá6co, abdome agudo, pneumonia, infecção urinária, colecis6te aguda
etc.
* Síndrome do choque: meningococcemia, sep6cemia, meningite por influenza
6po B, febre purpúrica brasileira, síndrome do choque tóxico e choque
cardiogênico (miocardites).
* Síndrome meníngea: meningites virais, meningite bacteriana e encefalite.

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14
Q

DFASE CRITICA - SINAIS DE ALARME

A
  • Pode estar presente em alguns pacientes, podendo evoluir para as
    formas graves.
  • Tem início com a defervescência da febre, entre o terceiro e o sétimo dia
    do início da doença.
  • Pesquisa rotineira dos sinais de alarme.
  • Orientações aos pacientes para que busquem atendimento
  • Vômitos persistentes;
  • Dor abdominal intensa e conHnua;
  • LipoHmia/ Hipotensão postural;
  • Hepatomegalia dolorosa;
  • Sangramento de mucosa (epistaxe;
    gengivorragia);
  • Hemorragias (hematêmeses; melena);
  • Sonolência em crianças e idosos;
  • Choque / hipotensão;
  • Redução da diurese;
  • Diminuição repen.na da temperatura corpórea
    ou hipotermia;
  • Aumento brusco de hematócrito ou
    plaquetopenia;
  • Desconforto respiratório.
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15
Q

GRUPO A DE CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE

A
  • Caso suspeito de dengue;
  • Prova do laço negativa, sem sangramentos;
  • Ausência de sinais de alarme;
  • Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais.
    CONDUTA
  • Exames laboratoriais complementares a critério médico;
  • Prescrever paracetamol e/ou dipirona;
  • Não utilizar salicilatos ou anti-inflamatórios não esteroides;
  • Orientar repouso e prescrever dieta e hidratação oral.
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16
Q

COMO E FEITA A HIDRATAÇÃO ORAL DO PCT COM DENGUE

A
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17
Q

ORIENTAÇÃO PARA O PCT GRUPO A DE DENGUE

A
  • Não se automedicar;
  • Procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos
    ou sinais/sintomas de alarme;
  • Agendar o retorno para reavaliação clínica no dia de melhora da febre
    (possível início da fase críKca); caso não haja defervescência, retornar no
    quinto dia de doença;
  • NoKficar, preencher “cartão da dengue” e liberar o paciente para o
    domicílio com orientações;
  • Orientar sobre a eliminação de criadouros do Aedes aegypK;
  • Os exames específicos para confirmação não são necessários para
    condução clínica. Sua realização deve ser orientada de acordo com a
    situação epidemiológica.
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18
Q

GRUPO B CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE

A

Caso suspeito de dengue.
* Ausência de sinais de alarme.
* Com sangramento espontâneo de pele (petéquias) ou induzido (prova do laço
posi3va).
* Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades (lactentes –
menores de 2 anos –, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos,
hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes
mellitus, doença pulmonar obstru3va crônica (DPOC), doenças hematológicas
crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica,
doença ácido pép3ca, hepatopa3as e doenças autoimunes)

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19
Q

CONDUTA COM PCT GRUPO B DENGUE

A
  • Solicitar exames complementares: HEMOGRAMA! Outros exames deverão
    ser solicitados de acordo com a condição clínica associada ou a critério
    médico;
  • O paciente deve permanecer em acompanhamento e observação até o
    resultado dos exames;
  • Prescrever hidratação oral conforme recomendado para o grupo A, até o
    resultado dos exames;
  • Prescrever paracetamol e/ou dipirona.
  • Paciente com hematócrito normal:
    ü Tratamento em regime ambulatorial com reavaliação clínica diária – clínica e
    laboratorial, até 48 horas após a queda da febre ou imediata, na presença de sinais de
    alarme;
    ü Orientar o paciente para não se automedicar, permanecer em repouso e procurar
    imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos ou sinais/sintomas de
    alarme;
    ü Preencher “cartão da dengue” e liberar o paciente para o domicílio com orientações;
    ü Orientar sobre a eliminação de criadouros do Aedes aegypA
  • Paciente com surgimento de sinais de alarme ou aumento do hematócrito:
    ü Seguir conduta do grupo C.
  • Reavaliação a cada 24 horas
  • Notificar o caso.
  • Exames específicos para confirmação não são necessários para condução
    clínica.
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20
Q

GRUPO C VLÇASSIFICAÇÃO DA DENGUE

A
  • Caso suspeito de dengue.
  • Com ou sem sangramento de pele. Sem hipotensão.
  • Presença de um ou mais sinais de alarme:
    ü Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e convnua.
    ü Vômitos persistentes.
    ü Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
    ü Hipotensão postural e/ou lipovmia.
    ü Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
    ü Sangramento de mucosa.
    ü Letargia e/ou irritabilidade.
    ü Aumento progressivo do hematócrito.
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21
Q

CONDUTA PCT GRUPO C DENGUE

A
  • Iniciar a reposição volêmica imediata, em qualquer ponto de atenção,
    independente do nível de complexidade, inclusive durante eventual
    transferência para uma unidade de referência, mesmo na ausência de
    exames complementares

Reposição volemica com 10ml/kg de soro fisiologico na 1 hora. Devem permanecer em acompanhamento em leito de internação ate estabilização- minimo 48h

  • Notificar o caso;
  • Após preencher critérios de alta, o retorno para reavaliação
    clínica e laboratorial segue orientação conforme grupo B;
  • Preencher cartão de acompanhament;
  • Orientar sobre a eliminação de criadouros do Aedes aegypti e
    sobre a importância do retorno para reavaliação clínica;
  • Os pacientes do Grupo C devem permanecer em leito de
    internação até estabilização e critérios de alta, por um período
    mínimo de 48 horas.
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22
Q

GRUPO D DE CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE

A
  • Caso suspeito de dengue.
  • Presença de sinais de
    hipotensão ou choque,
    sangramento grave ou
    disfunção grave de
    órgãos.
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23
Q

CONDUTA PCT GRUPO D DENGUE

A
  • Reposição volêmica (adultos e crianças):
    ü 20 ml/kg em até 20 minutos - em qualquer nível de complexidade, inclusive
    durante eventual transferência para uma unidade de referência, mesmo na
    ausência de exames complementares.
  • Oxigenioterapia
  • Reavaliação clínica a cada 15-30 minutos e de hematócrito em 2 horas.
  • Monitorização con`nua – leito de UTI
  • Repe3r fase de expansão até três vezes – de acordo com reavaliação clínica
    NoKficar o caso;
  • Após preencher critérios de alta, o retorno para reavaliação clínica e
    laboratorial segue orientação conforme grupo B;
  • Preencher cartão de acompanhamento;
  • Orientar o retorno após a alta.
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24
Q

SINAIS DE CHOQUE

A
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25
Q

QUANDO CONSIDERAR DENGUE GRAVE

A

Extravasamento de plasma, levando ao choque ou acúmulo de líquidos
com desconforto respiratório, sangramento grave ou sinais de disfunção
orgânica como o coração, os pulmões, os rins, o fígado e o sistema
nervoso central (SNC);
* O quadro clínico é semelhante ao observado no comprometimento desses
órgãos por outras causas;
* Derrame pleural e ascite podem ser clinicamente detectáveis;
* Aumento do hematócrito, quanto maior sua elevação maior será a
gravidade;
* Redução dos níveis de albumina

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26
Q

SINDROME DE CHOQUE NA DENGUE

A
  • Volume críKco de plasma é perdido através do extravasamento;
  • Geralmente ocorre entre os dias quatro ou cinco (com intervalo entre três
    a sete dias) de doença;
  • Geralmente precedido por sinais de alarme;
  • O período de extravasamento plasmáKco e choque leva de 24 a 48 horas –
    equipe deve estar atenta à rápida mudança das alterações hemodinâmicas.
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27
Q

FASE DE RECUPERAÇÃO DA DENGUE

A
  • Reabsorção gradual do conteúdo extravasado com progressiva melhora clínica, após a
    fase críAca;
  • Complicações relacionadas à hiper-hidratação;
  • Nesta fase o débito urinário se normaliza ou aumenta, podem ocorrer ainda
    bradicardia e mudanças no eletrocardiograma;
  • Rash cutâneo acompanhado ou não de prurido generalizado;
  • Infecções bacterianas poderão ser percebidas nesta fase ou ainda no final do curso
    clínico. Tais infecções em determinados pacientes podem ter um caráter grave,
    contribuindo para o óbito
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28
Q

OUTRAS FOMRAS GRAVES DE DENGUE

A

Hemorragias – pode ocorrer hemorragia massiva sem choque
prolongado e este sangramento massivo é critério de dengue grave.
Pacientes com histórico de úlcera pépKca ou gastrites, ou devido a
ingestão de ácido aceKl salicílico (AAS), anK-inflamatórios não esteroides
(AINES) e anKcoagulantes.
* Disfunções de órgãos – O grave compromeKmento orgânico, como
hepaKtes, encefalites, IRA ou miorcardites pode ocorrer sem o
concomitante extravasamento plasmáKco ou choque.

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29
Q

CRITERIOS DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE DENGUE

A
  • Presença de sinais de alarme ou de choque, sangramento grave ou
    comprometimento grave de órgão (grupos C e D);
  • Recusa na ingestão de alimentos e líquidos;
  • Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória,
    diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade;
  • Impossibilidade de seguimento ou retorno à unidade de saúde;
  • Comorbidades descompensadas como diabetes mellitus, hipertensão
    arterial, insuficiência cardíaca, uso de dicumarínicos, crise asmática etc;
  • Outras situações a critério clínico.
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30
Q

CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL DA DENGUE

A

Métodos indicados:
* Sorologia (ELISA) – solicitada a par0r do sexto dia do início dos sintomas.
* Detecção de an`genos virais (NS1, isolamento viral, RT-PCR e
imunohistoquímica) – solicitados até o quinto dia do início dos sintomas.
* Se posi3vos confirmam o caso; se nega3vos, uma nova amostra para
sorologia IgM deve ser realizada para confirmação ou descarte

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31
Q

PERGUNTAS QUE NÃO PODE ESQUECER FRENTE A UM CASO SUSPEIOTO DE DENGUE

A
  • É dengue?
  • Em que fase (febril/críKca/recuperação) o paciente se encontra?
  • Tem sinais de alarme?
  • Qual o estado hemodinâmico e de hidratação? Está em choque?
  • Tem condições preexistentes?
  • O paciente requer hospitalização?
  • Em qual grupo de estadiamento (grupos A, B, C ou D) o paciente se
    encontra?
  • Febre de até 7 dias!
  • Caracterizar o primeiro dia da doença / febre.
  • Estadiamento antes da alta.
  • Internação é para hidratação e monitorização dos sinais vitais.
  • 10% dos pacientes evoluem para dengue grave.
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32
Q

QUAIS EXAMES LABORATORIAIS VAMOS PEDIR NA DENGUE

A
  • Hemograma – principalmente hematócrito, indica
    hemoconcentração;
  • Leucograma – leucopenia pode indicar outra infecção viral e
    leucocitose não afasta doença;
  • Plaquetopenia não é fator de risco. A queda progressiva indica
    que necessita maior vigilância.
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33
Q

COMO E ALTERADO O HEMATOCRITO NA DENGUE

A
  • Um hematócrito no início da fase febril indica o valor basal do paciente;
  • 1º ao 3º dia geralmente normal;
  • Hematócrito em ascensão – marca o início da fase críKca;
  • O valor é diretamente proporcional à gravidade
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34
Q

TRATAMENTO DA DENGUE

A

Tratamento é suporte!
* Orientações na liberação do paciente – sinais de alarme, tempo de
observação, onde procurar atendimento;
* Reavaliação na liberação;
* Reavaliação programada na APS.
* Risco de sobrecarga de líquidos – EAP;
* Risco de infecções secundárias.
SINTOMÁTICOS
* Dipirona sódica
* Adultos: 40 gotas ou 2 comprimidos de 500mg (1g) até de 6/6horas;
* Crianças: 10 mg/kg/dose até de 6/6horas (respeitar dose máxima para
peso e idade);
* Gotas: 500 mg/ml (1ml = 20 gotas);
* Solução oral:50 mg/ml;
* Supositório pediátrico:300 mg por unidade;
* Solução injetável: 500 mg/ml;
* Comprimidos: 500 mg por unidade.
* Deve ser evitada a via intramuscular.
* Paracetamol
* Adultos: 40-55 gotas ou 1 comprimido (500 a 750 mg) até de 6/6 horas.
* Crianças: 10 mg/kg/dose até de 6/6 horas (respeitar dose máxima para
peso e idade):
* Gotas: 200 mg/ml (1ml = 20 gotas);
* Comprimidos: 500 e 750 mg por unidade;
* Dose máxima: não utilizer doses maiores que a recomendada acima.

35
Q

O QUE E CONTRA INDICADO QUANDO TEM DENGUE

A
  • Os salicilados, como o AAS, são contraindicados e não devem ser
    administrados, pois podem causar ou agravar sangramentos;
  • Os anti-inflamatórios não-hormonais (cetoprofeno, ibuprofeno,
    diclofenaco, nimesulida e outros) e as drogas com potencial hemorrágico
    não devem ser utilizados.
36
Q

COMO E A DENGUE NAS CRIANÇAS

A

Pode ser assintomáKca ou apresentar-se como uma síndrome febril
clássica viral, ou com sinais e sintomas inespecíficos: adinamia,
sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes
amolecidas
* O agravamento, em geral, é mais súbito do que ocorre no adulto, em que
os sinais de alarme são mais facilmente detectados.

37
Q

COMO E A DENGUE EM GESTANTES

A
  • Devem ser tratadas de acordo com o estadiamento clínico da dengue.
    Vigilância, independente da gravidade, devendo o médico estar atento
    aos riscos para mãe e concepto;
  • Risco aumentado de aborto e baixo peso ao nascer;
  • Gestantes com sangramento, independente do período gestacional,
    devem ser quesKonadas quanto à presença de febre ou ao histórico de
    febre nos úlKmos sete dias.
38
Q

A DENGUE E NOTIFCADA PARA O SINAN

A

Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância
Epidemiológica, sendo imediata a notificação das formas
graves da doença.

39
Q

RESUMO DA CONDUTA DENGUE

A
  • Casos suspeitos;
  • Sinais de alarme;
  • Acompanhamento por estadiamento;
  • Sempre reclassificar o paciente;
  • Hidratação;
  • 60mL/kg/24 horas – sem evidência de perda de líquido;
  • 20mL/kg/hora – com evidência de perda de líquido
40
Q

VIRUS DA CHIKUNGUNYA E TRANSMISSÃO

A
  • Causada pelo Vírus Chikungunya (CHIKV);
  • O vírus é transmitido de humano para humano
    pela picada de fêmeas de mosquitos infectados;
  • Aedes aegypti e Aedes albopictus;
  • Depois da picada de um mosquito infectado, o
    início da doença ocorre geralmente entre 4 e 8
    dias, mas pode variar de dois a 12 dias.
41
Q

CASO SUSPEITO DE CHICUNGUNYA

A

Residente ou visitante de áreas epidêmicas até 2 semanas antes do início
dos sintomas, ou com vínculo epidemiológico com caso confirmado,
apresentando:
Febre de início súbito – superior a 38,50 C
+
Artralgia ou Artrite intensa de início agudo não explicada por outras
condições

42
Q

MANIFESTAÇÃO CLINICA DA CHICUNGUNYA - FASE AGUDA OU FEBRIL (0-14DIAS)

A
  • Fase aguda ou febril (0 a 14 dias):
  • Febre de início súbito e surgimento de intensa poliartralgia;
  • Pode acompanhar: dores nas costas, rash cutâneo, cefaleia e fadiga, com
    duração média de sete dias;
  • A queda de temperatura não é associada à piora dos sintomas como na
    dengue.
  • A poliartralgia tem sido descrita em mais de 90% dos
    pacientes;
  • Poliarticular, bilateral e simétrica, mas pode haver
    assimetria;
  • Acomete grandes e pequenas articulações e abrange
    com maior frequência as regiões mais distais;
  • Edema, normalmente está associado à tenossinovite;
  • Na fase aguda também tem sido observado dor
    ligamentar;
  • A mialgia quando presente é de intensidade leve a
    moderada.
  • Exantema macular ou maculopapular, 50% dos casos, do segundo ao
    quinto dia após o início da febre, no tronco e extremidades;
  • Prurido em 25% dos pacientes, generalizado ou apenas na região palmoplantar;
  • Dor retro-ocular, calafrios, conjun.vite sem secreção, faringite, náusea,
    vômitos, diarreia, dor abdominal e neurite;
  • Manifestações do trato gastrointes.nal são mais presentes nas crianças;
  • Pode haver linfoadenomegalias cervical, retroauricular, inguinal
    associadas.
43
Q

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DA CHICUNGUNYA

A
  • Doenças febris agudas associadas a artralgia;
  • Malária;
  • Leptospirose;
  • Febre reumáQca;
  • Artrite sépQca.
44
Q

ALTERAÇÕES LABORATORIAIS DA CHICUNGUNYA

A

As alterações laboratoriais de chikungunya, durante a fase aguda, são inespecíficas:
* Leucopenia com linfopeniamenor que 1.000 cels/mm3 é a observação mais frequente;
* A trombocitopenia inferior a 100.000 cels/mm3é rara;
* A velocidade de hemossedimentação e a Proteína C-Reativa encontram-se geralmente
elevadas, podendo permanecer elevadas por algumas semanas;
* Outras: elevação discreta das enzimas hepáticas, creatinina e
creatinofosfoquinase(CPK).

45
Q

FORMAS ATIPICAS DA CHICUNGUNYA

A
46
Q

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DOS PCT COM CHICUNGUNYA

A
47
Q

MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CHICUNGUNYA FASE SUBAGUDA 14 DIAS A 3 MESES

A
  • Febre desaparece (porém há relatos de recorrência da febre);
  • Persistência ou agravamento da artralgia, com poliartrite distal, piora da dor
    articular nas regiões previamente acometidas e tenossinovite hipertrófica
    subaguda em mãos;
  • Síndrome do túnel do carpo pode ocorrer como consequência da tenossinovite
    hipertrófica (sendo muito frequente nas fases subaguda e crônica);
  • Edema articular de intensidade variável;
  • Pode haver: astenia, recorrência do prurido generalizado e exantema
    maculopapular, lesões purpúricas, vesiculares e bolhosas, doença vascular
    periférica, fadiga e sintomas depressivos.
48
Q

MANIFESTAÇÕES CLINICAS DA CHICUNGUNYA FASE CRONICA APOS 3 MESES

A

Fase crônica (após 3 meses):
* As manifestações têm comportamento flutuante;
* Pode aKngir mais da metade dos pacientes;
* Fatores de risco para a cronificação são: idade acima de 45 anos,
significaKvamente maior no sexo feminino, desordem arKcular
preexistente e maior intensidade das lesões arKculares na fase aguda.
* Acome3mento ar3cular persistente ou recidivante nas mesmas ar3culações
a3ngidas durante a fase aguda;
* Dor com ou sem edema, limitação de movimento, deformidade e ausência de
eritema;
* Poliar3cular e simétrico, mas pode ser assimétrico e monoar3cular;
* Outros sintomas: fadiga, cefaleia, prurido, alopecia, exantema, bursite,
tenossinovite, disestesias, parestesias, dor neuropá3ca, fenômeno de Raynaud,
alterações cerebelares, distúrbios do sono, alterações da memória, déficit de
atenção, alterações do humor, turvação visual e depressão;
* Alguns trabalhos descrevem que esta fase pode durar até três anos, outros
fazem menção a seis anos de duração.

49
Q

TRATAMENTO DA FORMA CRONICA DA CHIKUNGUNYA

A

A dor aguda tratada de forma inadequada é uma das principais causas de
sua cronificação, causando outros sintomas como a depressão, a fadiga e
os distúrbios do sono.

50
Q

O QUER NÃO PODE FAZER QUANDO TEM CHIKUNGUNYA

A
51
Q

ORIENTAÇÃO PARA CONDUTA EM DOMICILIO

A
52
Q

TRATAMENTO PARA FASES SUBSAGUDA E CRONICA DA CHIKUNGUNYA

A
  • A medicação padrão para uso oral é a prednisona, para pacientes com dor moderada a
    intensa, 0,5 mg/kg de peso/dia, em dose única pela manhã. Manter até resolução do
    quadro de dor ar>cular por completo;
  • Em caso de remissão completa da dor, manter a dose por mais três a cinco dias;
  • Caso não haja recidiva do quadro, iniciar desmame, com re>rada de 5 mg a cada 7 dias;
  • Para o tratamento da fase crônica da doença, pode ser iniciado a hidroxicloroquina na dose
    de 6 mg/kg/dia (dose máxima 600 mg/dia) via oral (VO), por um período de seis semanas;
  • Pode-se usar outros medicamentos para dor crônica.
53
Q

TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO DA CHIKUNGUNYA

A

Fases aguda, subaguda e crônica:
* Compressas frias como medida analgésica nas arQculações
acomeQdas de 4 em 4 horas por 20 minutos;
* Fisioterapia;
* Apoio psicológico.

54
Q

ATESTADO MEDICO PARA CHIKUNGUNYA

A

Atestado médico: mínimo 10 dias;
* Orientar analgesia e repouso;
* Existem evidências de que o repouso é fator protetor para evitar
evolução para fase subaguda.

55
Q

CHIKUNGUNYA NA GRAVIDEZ

A
  • Não relacionada a efeito teratogênico;
  • 49% de risco de transmissão vertical no intraparto;
  • Não é transmitido por aleitamento materno.
56
Q

CHIKUNGUNYA NOTIFICA?

A

NoIficação compulsória:
Todo caso suspeito de Chikungunya deve ser noQficado.

57
Q

ZICA VIRUS E MICROCEFALIA

A
58
Q

COMO SUSPEITAR DE ZIKA

A

Pacientes com exantema maculopapular
pruriginoso associado a dois ou mais dos seguintes
sinais e sintomas:
* Febre;
* Hiperemia conjunAval sem secreção ou prurido;
* Poliartralgia;
* Edema periarAcular.

59
Q

TRANSMISSÃO DA ZIKA

A
  • Picada da fêmea infectada do mosquito Aedes sp.
  • O vírus Zika pode ser encontrado em fluidos biológicos:
    ü Leite materno;
    ü Urina;
    ü Sêmen;
    ü Saliva;
    ü Sangue (transmissão por transfusão).
  • Até o momento, nenhum estudo conseguiu demonstrar que o vírus é capaz de se
    replicar no leite materno, o que sugere que há parvculas do vírus no leite, mas não
    vírus viável para contaminação
60
Q

APRESENTAÇÃO CLINICA E MANEJO DA ZIKA

A
  • Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 - 7 dias;
  • Evolução benigna;
  • Tratamento: sintomáticos
61
Q

QUAL E A POPULAÇÃO DE RISCO PARA ZIKA

A
  • Gestantes nos primeiros três meses de gravidez (primeiro trimestre), que
    é o momento em que o feto está sendo formado. O risco parece exisKr
    também, porém em menor grau, quando a virose é adquirida no 2º
    trimestre de gestação.
  • A parKr do 3º trimestre, o risco de microcefalia é baixo, pois o feto já está
    completamente formado
  • Orientar medidas de proteção contra o mosquito e controle vetorial:
    uso de repelentes, proteger partes expostas do corpo, usar barreiras
    ~sicas para o mosquito, evitar horários e lugares com presença de
    mosquito.
    Toda gestante deve procurar o atendimento médico em caso de rash
    cutâneo/exantema
62
Q

CONDUTA DE ZIKA NA GESTAÇÃO

A

Gestante com doença exantemáAca aguda, excluídos outros diagnósAcos:
* NoAficação imediata (máximo 24 horas) de todos os casos suspeitos de Zika em
gestante: Secretaria Municipal de Saúde ou Secretaria Estadual de Saúde;
* Coleta imediata de amostras de sangue e urina para invesAgação;
* SintomáAcos e orientações.
* O diagnós;co de Zika não altera a classificação de risco da gestação!
* Porém a gestante deve ser encaminhada para acompanhamento em centro de
referência

63
Q

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DA ZIKA

A

Isolamento viral ou detecção de RNA viral ZIKAV (PT-PCR):
* Coletar amostra de sangue até o 5º dia de início dos sintomas.

64
Q

ZIKA NOTIFICA

A

SIM

65
Q

CLASSIFICAÇÃO DO FETO COM ALTERAÇÃO SNC POSSIVELMENTE RELACIONADO A ZIKA

A
66
Q

CLASSIFICAÇÃO DO RN COM MICROCEFALIA RELACIONADO COM ZIKA

A
67
Q

DIFERENÇA DE ZIKA, CHIKUNGUNYA E DENGUE

A
68
Q

O QUE E FEBRA AMARELA

A

Doença febril aguda;
* Duração máxima de 12 dias;
* Quadro clínico de gravidade variável: de formas leves até fatais;
* Evolução bifásica (infecção e intoxicação);

69
Q

FORMAS DA FEBRE AMARELA

A
  • Febre amarela urbana (FAU)
  • Febre amarela silvestre (FAS)
    Diferenciadas pela localização geográfica, espécie vetorial e Qpo
    de hospedeiro
70
Q

ETIOLOGIA DA FEBRE AMARELA

A
  • Vírus amarílico;
  • Arbovírus;
  • Gênero Flavivíruse;
  • Família Flaviviridae;
  • RNA vírus.
71
Q

VETORES, RESERVATORIOS E HOSPEDEIRO DA FEBRE AMARELA

A
  • FAS: Principal vetor e reservatório: mosquito Haemagogus janthinomys
  • Hospedeiro natural: macaco (primatas);
  • Homem não vacinado: pode entrar no ciclo.
  • FAU: Mosquito Aedes aegyp2 é o principal vetor e reservatório.
  • Homem: único hospedeiro
72
Q

MODO DE TRANSMISSÃO DA FEBRE AMARELA

A
  • FAS: macaco infectado à mosquito silvestre à macaco sadio à homem
  • FAU: homem infectado à mosquito Aedes aegypti à homem sadio
73
Q

PERIODO DE INCUBAÇÃO E TRANSMISSIBILIDADE DA FEBRE AMARELA

A

INCUBAÇÃO
* Entre 3 a 6 dias após a picada do mosquito fêmea infectado.
TRANSMISSIBILIDADE
* 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sintomas até 3 a 5 dias
após (período de viremia);
* No mosquito Aedes aegyp3 o período de incubação é de 9 a 12
dias e então se mantém infectado por toda a vida.

74
Q

QUANDO SUSPEITAR DE FEBRE AMARELA

A
  • Indivíduo com quadro febril agudo (até sete dias), de início súbito,
    acompanhado de icterícia e/ou manifestações hemorrágicas, residente em
    (ou procedente de) área de risco para febre amarela ou de locais com
    ocorrência de epizooKa confirmada em primatas não humanos (PNH) ou
    isolamento de vírus em mosquitos vetores, nos úlKmos 15 dias, não
    vacinado contra febre amarela ou com estado vacinal ignorado.
75
Q

QUADRO CLINICO DA FEBRE AMARELA

A
  • Início abrupto;
  • Febre alta e pulso lento (S. de Faget);
  • Calafrios;
  • Cefaleia intensa;
  • Mialgias;
  • Prostração;
  • Náuseas e vômitos.

Quadro com duração de cerca
de três dias, após, observa-se
remissão da febre e melhora
da sintomatologia que pode
durar de horas até dois dias.

Pode evoluir para a cura ou para a forma grave (período de intoxicação):
* Aumento da febre;
* Diarreia;
* Reaparecimento de vômitos (aspecto de borra de café);
* Insuficiência hepáIca e renal com suas consequências: sangramentos,
oligúria, azotemia, etc.
* Confusão mental e coma.

76
Q

DIAGNOSTICO DE FEBRE AMARELA

A
  • Clínico, epidemiológico e laboratorial;
  • Laboratorial: Isolamento do vírus (sangue ou lgado),
    imunoflorescência ou sorologia;
  • Alterações de enzimas hepáQcas e provas de função renal.
77
Q

MANIFESTAÇÃO CLINICA E LABORATORIAL DA FEBRE AMARELA

A
78
Q

ABORDAGEM INICIAL NO CASO SUSPEITO DE FA

A
  • Queixa atual e duração, para identificar caso suspeito;
  • Para identificar sinais de gravidade questionar especificamente sobre
    a presença de hemorragias, características da diurese (volume e
    cor),presença e frequência de vômitos;
  • História pregressa, incluindo histórico vacinal para febre amarela e
    dados epidemiológicos que possam indicar a necessidade de
    investigar diagnósticos diferenciais.
  • Avaliação de estado geral;
  • Aferição de pressão arterial (PA), frequência cardíaca, frequência
    respiratória, temperatura e peso;
  • Exame físico completo com especial atenção para presença de icterícia,
    grau de hidratação, perfusão periférica, características da pulsação, sinais
    de hemorragias, avaliação do nível de consciência.
  • Realização de exames laboratoriais inespecíficos:
    ü Hemograma, transaminases (TGO e TGP), bilirrubinas, ureia e
    creatinina, provas de coagulação, proteína urinária.
  • Coleta de amostras para exames específicos e envio para
    laboratórios de referência
79
Q

TRATAMENTO PARA FA

A
  • Não há tratamento específico.
  • Medidas de suporte:
    ü SintomáKcos;
    ü Reposição de líquidos;
    ü Repouso.
80
Q

CONDUTA E MANEJO AMBULATORIAL DA FA

A
81
Q

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DA FA

A
  • Formas leves e moderadas se confundem com outras viroses:
    importante o vínculo epidemiológico;
  • Formas graves: hepaItes fulminantes, leptospirose, malária, dengue
    hemorrágica e sepse.
82
Q

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO DA FA

A

A vacinação é a principal medida de controle da febre amarela, e
durante a ocorrência de um surto da doença, recomenda-se a
vacinação das pessoas não vacinadas que residem ou vão se
deslocar para a área de risco.
O controle vetorial pode ser dividido principalmente em:
* Controle Biológico;
* Mecânico ou Ambiental;
* Químico.

83
Q

FEBRE AMARELA NOTIFICA

A

SIM