COVID 19 E SD POS COVID Flashcards
AGENTE ETIOLOGICO DA COVID 19
SARS COV 2
DIFERENÇA DE PANDEMIA E EPIDEMIA
PANDEMIA
O termo se refere à distribuição geográfica de uma doença e não à sua gravidade
EPIDEMIA
Ocorrência de casos de uma doença, comportamento especificamente relacionado à saúde, ou outros eventos relacionados à saúde, claramente em excesso da expectativa normal em determinada comunidade ou região, precisamente especificados.
SINTOMAS DE COVID 19
- Principais sintomas: febre, cansaço e tosse seca
- Sintomas menos comuns: ageusia, anosmia, congestão nasal, conjuntivite, dor de
garganta, dor de cabeça, mialgia, artralgia, diferentes tipos de exantema, náusea ou vômito, diarreia, calafrios ou tonturas
CLASSIFICAÇÃO LEVE DO COVID
Leve
* Sintomas inespecíficos, como febre, fadiga, tosse (com ou sem dispneia, congestão nasal ou cefaleia; diarreia, náuseas e vômitos
* Pacientes idosos e / ou imunossuprimidos podem apresentar sintomas atípicos
* Os sintomas devido a adaptações fisiológicas da gravidez ou eventos adversos da
gravidez (por exemplo, dispneia, febre, sintomas gastrointestinais, fadiga) podem
se sobrepor aos sintomas de COVID-19
CLASSIFICAÇÃO GRAVE DO COVID
Grave
* Adultos: pneumonia com sinais gravidade; saturação capilar ≤90% em ar ambiente; sinais de desconforto respiratório (uso de músculos acessórios,
incapacidade de falar frases completas, frequência respiratória > 30 mrpm)
* Crianças: pneumonia com tosse ou desconforto respiratório e taquipneia,
tiragem, gemência, cianose central, incapacidade de amamentar ou beber,
convulsões ou redução do nível de consciência
CLASSIFICAÇÃO CRITICA DO COVID
Sepse, choque séptico, síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória grave, disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave, necessidade de suporte respiratório e internações em unidades de terapia intensiva.
DEVEMOS NOS ATENTAR AO ATENDER PCT DE COVID
O valor da oximetria de pulso necessita ser avaliado dentro do contexto de cada paciente. A evolução do nível de saturação de O2 ao longo do tempo, a presença de doenças pulmonares prévias e a cor da pele podem interferir na interpretação dos resultados
* Uma saturação dentro dos limites da normalidade, mas com tendência à queda ao longo do tempo, pode indicar maior gravidade
* Pacientes com DPOC grave e saturação basal no limite inferior podem necessitar monitorização, mesmo sem suplementação de oxigênio
* Estudos recentes sugerem que a pigmentação da pele pode afetar a acurácia da oximetria de pulso. As pessoas pretas estariam em maior risco de apresentar hipoxemia oculta
SINTOMAS DE GRAVIDADE EM CRIANÇAS COM COVID
Tosse ou dificuldade respiratória E: Cianose central OU SpO₂ <90%; desconforto respiratório severo; sinais de pneumonia com um sinal de perigo geral (incapacidade de amamentar ou beber, letargia ou inconsciência ou convulsões; tiragem torácica ou taquipneia).
* O diagnóstico é clínico, mas a imagem do tórax pode identificar ou excluir complicações pulmonares.
EXAMES COMPLEMENTARES PARA COVID
- TC de tórax: TC de tórax diagnostica COVID-19 em 87,9% das pessoas que tinham
COVID-19 e identificou incorretamente em 20% das pessoas que não tinham COVID19. - Rx tórax: diagnosticou COVID-19 corretamente em 80,6% das pessoas que tinham
COVID-19 e identificou incorretamente o COVID-19 em 28,5% das pessoas que não
tinham COVID-19. - A evidência sugere que a CT de tórax é melhor para descartar a infecção por COVID19 do que para distingui-la de outros problemas respiratórios. Portanto, sua utilidade
pode ser limitada em excluir a infecção por COVID-19 em vez de distingui-la de
outras causas de infecção pulmonar. - Testes rápidos devem ser coletados entre o 1 e o 8 dia dos sintomas
- Kit Teste rápido COVID Ag:
- Coleta deve ser realizada por meio de swab Nasofaríngeo
- 91,8% de sensibilidade e 98,0% de especificidade
- Kit TR DPP® COVID-19 AG:
- Coleta deve ser realizada por meio de swab Nasal
- Indivíduo sintomáticos: 90,3% de sensibilidade e 98,8% de especificidade
- Indivíduo assintomático: 90,3% de sensibilidade geral 91,8% de sensibilidade e
98,0% de especificidade
RT-PCR em tempo real: detecção do RNA do SARS-CoV-2 em amostras do trato
respiratório: técnica padrão ouro. - Em casos leves, coletar até o 8 dia de sintomas.
- Em casos graves, coletar até o 14 dia dia de sintomas
- RT-LAMP idenrfica o SARS-CoV-2 em amostra de saliva durante o período de
infecção arva do vírus. é mais simples e rápido do que o RT-PCR e não requer o uso
de aparelhos laboratoriais complexos, Em uso na rede de saúde suplementar do
Brasil - Indicados para invesrgação de doença pregressa; permitem conhecer o perfil
sorológico da população e são indicados a parrr do 8o dia do início dos sintomas - Ensaio imunoenzimárco (ELISA) e eletroquimioluminescência (ECLIA) são mais
efervos que imunocromatografia (teste rápido), imunofluorescência direta e indireta
COMO DIAGNOSTICAR COVID
POR CRITÉRIO CLÍNICO
* Caso de SG ou SRAG associado à anosmia (disfunção olfativa) ou ageusia (disfunção gustatória) aguda sem outra causa pregressa.
POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
* Caso de SG ou SRAG com histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para covid-19
POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM
* Caso de SG ou SRAG ou óbito por SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial e que apresente pelo menos 1 (uma) das seguintes alterações tomográficas:
* OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), ou
* OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis (“pavimentação”), ou
* SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em organização (observados posteriormente na doença).
RECOMENDAÇÃO DE ISOLAMENTO
RECOMENDAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DA SAUDE COM COVID
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL PARA COVID
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE COVID
● Distanciamento físico;
● Higienização das mãos;
● Etiqueta respiratória;
● Uso de máscaras (estabelecimentos de saúde, população geral, pessoas com sintomas respiratórios- controle da fonte);
● Vacinação/Imunização;
● Inquéritos sorológicos e testagem*;
*Orientado pelas autoridades sanitárias de acordo com a epidemiologica local, regional, nacional
RECOMENDAÇÕES PARA CASOS DE SURTO DE SINDROME GRIPRAL - SG
● Surto de SG em ambientes fechados/restritos: todos os casos devem ser testados
para em pelo menos 3 amostras aleatórias, que estiverem preferencialmente entre o 3º e 7º dia após o início dos sintomas e devem ser testadas para influenza por RTPCR em tempo real.
● Ambientes fechados/restritos: asilos e clínicas de repouso, creches, unidade prisionais ou correcionais, população albergada, dormitórios coletivos, bases militares, uma mesma unidade de produção de empresa ou indústria, o mesmo setor de um hospital.
● A positividade para Influenza em uma única amostra já caracteriza surto por vírus influenza. Nesta situação, todos os demais casos suspeitos relacionados ao surto, ou seja, integrantes da mesma cadeia de transmissão, deverão ser confirmados por critério clínico-epidemiológico, desde que testados e negativos para covid-19.
● Se a suspeita inicial foi covid-19, todos os casos devem ser notificados no sistema eSUS Notifica e, casos negativos para covid-19 devem ser encerrados como “caso
descartado”.