PRINCÍPIOS ADM Flashcards

1
Q

Relativamente aos critérios de delimitação do âmbito do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.
Na França, formou-se a denominada Escola do Serviço Público, inspirada na jurisprudência do Conselho de Estado, segundo a qual a competência dos tribunais administrativos passou a ser fixada em função da execução de serviços públicos.

A

CERTO
A questão apresenta, de forma correta, o conceito utilizado pela escola do serviço público para tentar definir o objeto de estudo do Direito Administrativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Conforme o regime jurídico administrativo, apesar de assegurada a supremacia do interesse público sobre o privado, à administração pública é vedado ter privilégios não concedidos a particulares.

A

errado.
De acordo com o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, a Administração figura em posição superior aos administrados. Isso ocorre na medida em que é a Administração Pública a responsável por garantir o bem-estar da coletividade.
Logo, nada mais natural do que a existência de privilégios para o Poder Público que não sejam estendidos para os particulares administrados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O princípio da juridicidade, por constituir uma nova compreensão da ideia de legalidade, acarretou o aumento do espaço de discricionariedade do administrador público.

A

errado.
Segundo a juridicidade, a atuação da Administração não fica restrita à obediência das leis em sentido estrito, compreendendo também um “bloco de legalidade” formado por diplomas que vão desde a Constituição Federal até os Princípios Gerais do Direito e os Costumes.
Logo, diferente do que informado, a juridicidade não aumentou a discricionariedade da Administração Pública, haja vista que diversas são as normas jurídicas a serem observadas (e não apenas a lei em sentido estrito).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A obrigatoriedade de realização de concurso público para ocupar cargos efetivos na administração pública é diretamente derivada de qual princípio fundamental?

A

impessoalidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

O administrador em geral pode decidir e executar tudo que não seja proibido por lei, já o administrador público só pode decidir e executar o que a lei determina, constituindo-se tal definição na principal diferença entre administração pública e administração privada. Tal diferença é designada fundamentalmente por um princípio constitucional da administração pública, que é o princípio da

A

LEGALIDADE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O Art. 37 da Constituição Federal de 1988 e suas alterações apresenta a seguinte redação: “a administração pública direta e indireta de qual-
quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. O princípio da eficiência foi incorporado à CF pela seguinte emenda constitucional:
a) 29/2000
b) 45/2004
c) 34/2001
d) 19/1998

A

O princípio da eficiência, ao contrário dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, não estava presente em nosso ordenamento quando da promulgação da Constituição Federal de 1988. Tal princípio foi inserido na Constituição apenas com a edição da Emenda Constitucional n. 19/1998, a conhecida Reforma Administrativa.
Letra d.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual é o princípio fundamental da administração pública que determina de forma direta que a atividade administrativa seja destinada a todos os administrados, dirigidas aos cidadãos em geral, sem determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza?

A

É por meio do princípio da impessoalidade que temos a previsão constitucional de que a atividade administrativa deve ser destinada a todos os administrados, sem qualquer tipo de discriminações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual é o princípio fundamental da administração pública que torna obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros instrumentos celebrados por ela, direta, indireta ou fundacional, para conhecimento, controle e início de seus feitos?

A

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O princípio da administração pública que orienta o gestor a aplicar da melhor maneira possível os recursos públicos, melhorando os resultados da administração ou, em outras palavras, “fazer mais com menos”, é o princípio

A

da eficiência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

A faculdade que tem a Administração Pública de revogar seus próprios atos, por motivo de conveniência, oportunidade ou ainda, quando eivados de vícios, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, diz respeito ao princípio da

A

autotutela

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

A Administração Pública é informada por diversos princípios, que são proposições fundamentais, que condicionam todas as estruturações subsequentes. Nesse sentido, os prazos fixados para a Administração possa rever seus próprios atos, bem como a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa, são expressões da aplicação do princípio da

A

segurança jurídica.
Tanto a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação da norma administrativa quanto a fixação de prazos para que a Administração possa rever seus próprios atos são medidas decorrentes do princípio da segurança jurídica. Por meio deste princípio, objetiva-se garantir uma estabilização das relações constituídas com os administrados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade implicam em uma adequação entre meios e fins, de forma a evitar restrições desnecessárias a direitos individuais. Desta forma, o agente público, ao restringir um direito, deve fazer uso da razoabilidade e da proporcionalidade, evitando com isso o excesso na aplicação da medida

A

certo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. Este é um mero agente da Administração Pública, de sorte que não é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal. (José Afonso da Silva em Comentário Contextual à Constituição)
Esse comentário refere-se ao princípio da Administração pública da legalidade

A

errado.
Por meio da teoria do órgão, também conhecida como teoria da imputação, o agente público, ao exercer suas atribuições, atua em nome do Estado e do órgão no qual exerce suas atribuições. Assim, se houver qualquer tipo de prejuízo ou lesão na atuação do agente, o órgão – e não o agente – é que será responsabilizado por tal atuação. Esta teoria é a atualmente aceita por praticamente todos os autores brasileiros, senso, por isso mesmo, a utilizada em nosso ordenamento jurídico.
Nas teoria do órgão, temos uma manifestação direta do princípio constitucional da impessoalidade. Por meio deste princípio, em uma das suas acepções ou sentidos, a atuação dos agentes estatais não deve ser atribuída diretamente a estes, mas sim ao órgão e à própria Administração Pública.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

a moralidade trata-se de um princípio de caráter objetivo, sendo, por consequência, pressuposto de validade de todos os atos da Administração Pública.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

São considerados princípios informativos da atividade administrativa a legalidade e a supre-
macia do interesse público, sendo o primeiro mencionado na Constituição vigente, e o segundo, fundamentado nas próprias ideias do Estado em favor da defesa, da segurança e do desenvolvimento da sociedade.

A

certo.
Tanto a legalidade quanto a supremacia do interesse público são princípios da Administração Pública. No caso da legalidade, o princípio consta expressamente no texto da Constituição Federal.
No caso da supremacia do interesse público, estamos diante de um princípio implícito, ou seja, resultado de construções doutrinárias. Salienta-se que a supremacia não está presente em toda a atuação administrativa, mas sim apenas nas situações em que a administração deve fazer valer a sua superioridade com o objetivo de garantir o bem-estar coletivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

A supremacia do interesse público sobre o particular pode ser verificada por meio tanto das prerrogativas associadas ao regime jurídico administrativo quanto da inexistência de restrições à atuação da administração pública.

A

errado.
A supremacia do interesse público sobre o privado fundamenta apenas a existência de prerrogativas associadas ao regime jurídico administrativo (haja vista que a Administração, por ter a finalidade de garantir o bem-estar coletivo, conta com determinados privilégios).
Tal princípio, diferente do que informado pela questão, não fundamenta a inexistência de restrições à atuação da administração pública, medida esta que é decorrente do princípio da indisponibilidade do interesse público.

17
Q

O núcleo do princípio da eficiência no direito administrativo é a procura da produtividade e economicidade, sendo este um dever constitucional da administração, que não poderá ser desrespeitado pelos agentes públicos, sob pena de responsabilização pelos seus atos.

A

certo.
A eficiência tem como base a constante procura pela produtividade e pela economicidade. É, em última análise, fazer mais com menos por parte dos agentes públicos.
E como a eficiência trata-se de um princípio a ser observado por toda a Administração Pública, em caso de desrespeito do agente estatal, deverá ele ser responsabilizado funcionalmente pelos seus atos.

18
Q

No serviço público, o princípio da moralidade refere-se ao elemento ético de conduta, o que exige do servidor, entre outros aspectos, decidir entre o conveniente e o inconveniente, enquanto o princípio da eficiência exige o direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum.

A

certo.
De acordo com a moralidade, o agente estatal deve decidir não apenas entre aquilo que é legal ou ilegal, mas sim também entre o conveniente e o inconveniente.
Já a eficiência está pautada em uma atuação do agente estatal de forma mais efetiva e produtiva, conseguindo com isso entregar serviços de qualidade com o mínimo possível de desperdício.

19
Q

o que é o princípio da reserva legal

A

determinados assuntos devem ser tratados por lei formal, feita pelo poder legislativo, vedando qualquer outro instrumento

20
Q

quais as exceções do princípio da legalidade, segundo Celso A.B. de Melo

A
  • edição de Medida Provisória
  • Estado de Sítio
  • Estado de Defesa
21
Q

Todo ato administrativo deve ser motivado

A

errado. Existem exceções ao princípio da motivação.

Mas a regra é a motivação

22
Q

o que é motivação aliunde/por relatione

A

é a motivação por referência.

a autoridade pratica o ato e não motiva no próprio ato, ele usa outro ato para se motivar.

23
Q

o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade estão expressos na CF/88

A

errado. São princípios implícitos na CF.

expressos somente na Lei 9784/99.

24
Q

autotutela e sindicabilidade são definidas como o poder da adm. controlar seus próprios atos

A

certo. autotutela e sindicabilidade podem ser usadas como sinônimo

25
Q

em razão do princípio da continuidade do serviço público, o Estado não pode suspender a prestação de serviço em qualquer hipótese

A

errado. A regra é a continuidade do serviço, mas em algumas situações é possível suspender:
- situação de emergência ou após prévio aviso.

26
Q

Fale sobre o Princípio da Juridicidade

A

A competência para regular certas matérias se transfere da lei para outras fontes normativas, por expressa autorização do próprio legislador. A normatização sai do domínio da lei para o domínio regulamentar. O próprio legislativo, incapaz de regular de forma satisfatória determinadas matérias de alta complexidade técnica, delega a órgão ou a pessoa administrativa a competência para instituí-la, valendo-se dos especialistas e técnicos que melhor entendem do assunto.