Prescrição Flashcards
Composição geral das prescrições
Identificação do paciente. Data e horário da prescrição. Cuidados gerais. Oxigenioterapia. Medicamentos. Hidratação venosa pós-operatória. Nutrição parenteral. Hemoterapia. Comunicar anormalidades (especificar). Assinatura, nome legível e CRM.
Qual faixa de glicose é normal no PO de paciente não diabético?
110-180
Corrigir > 180 (se enfermaria)
Corrigir > 160 (em CTI)
Medidas de profilaxia TVP
Movimentação passiva e ativa
Enfaixamento do membro
Quando voltar com os anti-hipertensivos?
4-5 dias do PO (possuem efeito residual)
Prescrição de analgésicos
- Pequeno porte (hernioplastia umbilical, inguinal):
Dipirona + Cetoprofeno fixo e intercalados - Médio porte (esplenectomia, colectomia direita):
Dipirona + Cetoprofeno fixo e intercalados
Opióide EV se necessário (resgate) → retirar da prescrição após 72h (pode mascarar uma dor que pode estar sinalizando uma complicação PO ou pode viciar) - Grande porte (colectomia total, cirurgia de Whipple, laparotomia):
- Melhor controle usando-se em pequenas doses e pequenos intervalos, por no máximo 3 a 4 dias
- Opioide fixo → depende da expectativa de dor do paciente
Tramadol → náuseas e vômitos (mais que os outros opioides). Mas sua duração é maior, causando pouca dependência.
Meperidina, Dolantina, Petidina → opioides um pouco mais fortes que o tramadol, mas que não têm efeito tão rápido que a morfina (vicia menos)
Morfina → reservar para casos em que a Meperidina não funciona. forte, dura pouco, pode causar dependência.
Efeitos adversos dos opioides
Opióide fixo ou de resgate → muitos efeitos colaterais (íleo pós-operatório prolongado, náuseas, vômitos, retenção urinária)
Prescrição de antitérmico
Dipirona 1 ampola 6/6h para temperaturas > 38°
Prescrição de antiemético
Corticoides → são usados para diminuir náuseas e vômitos em pacientes de risco e não para diminuir a resposta orgânica ao trauma; devem ser administrados no perioperatório
Dexametasona 10 mg durante a operação
Procinéticos → Bromoprida; efeito local; evitar uso de metoclopramida para náuseas e vômitos
Ondansetrona → efeito central
Soluços → procinéticos/clorpromazina
Fatores de risco para náuseas e vômitos
Mulher, jovem, não tabagista, história de náuseas e vômitos, tempo cirúrgico prolongado, local da cirurgia próximo ao centro do equilíbrio (cirurgias otorrinolaringológicas) e trato digestivo, dor mal tratada, pacientes em uso de opioides
Prescrição de heparina
PROFILAXIA Classificação de risco: Baixo → desnecessário Moderado → 5.000 UI SC 12/12h Alto → 5.000 UI SC 8/8h ou heparina de baixo peso molecular (enoxaparina 40 mg a cada 24h)
TRATAMENTO
1 mg/Kg/h em infusão contínua OU enoxaparina 40 mg de 12/12h
Se for necessário reabordar cirurgicamente, suspender por 12h se profilaxia e por 24h se terapia (enoxaparina)
Prescrição de antibiótico
Uso profilático → em situações de risco de infecção (cirurgia potencialmente contaminada) ou quando elas são muito temidas (cirurgias limpas, como cardíacas e neurocirurgias). Iniciar antes da indução anestésica e manter por 24 horas
Uso terapêutico → na vigência de infecções cirúrgicas
ATBs de escolha:
Cobertura de gram negativos → ceftriaxona ou aminoglicosídeos
Cobertura de anaeróbios → metronidazol ou clindamicina
Iniciar a administração de 30 a 60 minutos antes do início da operação e manter por, no máximo, 24h
Consequências da hiperhidratação
- Aumento da demanda cardíaca
- Acúmulo de líquido pulmonar → insuficiência respiratória
- Sobrecarga renal → risco adicional de retenção urinária
- Distúrbio de coagulação
- Dismotilidade intestinal
- Edema tecidual → deiscência de feridas e fístulas anastomóticas
Dieta no PO
- POI suspensa.
- Reintroduzir de 6-8h depois
- Nutrição enteral ou parenteral se jejum por 5 dias
Mensuração da diurese
- Periódica (p.e. 1/1h 4/4 ou 6/6h) → se paciente cateterizado.
- Às micções → se paciente sem cateter.
Diurese ideal no pós-operatório → 0,5 a 1 ml/kg/hora.
Objetivos e medidas de mobilização do paciente
-Prevenção de escaras, TVP, íleo pós-operatório prolongado e atelectasia
- Mudança frequente de decúbito (a cada 30-60 minutos).
- Mobilização ativa e passiva dos MMII.
- Uso de meias compressivas elásticas.
- Deambulação precoce.
- Fisioterapia respiratória para evitar atelectasia.