Pneumologia Flashcards

1
Q

Como se comporta o VEF1 em distúrbios obstrutivos?

A

Muito reduzido.

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2
Q

Qual o único parâmetro espirométrico que mantém a normalidade nos distúrbios restritivos?

A

VEF1/CVF.

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3
Q

Como se comporta o VEF1/CVF em distúrbios obstrutivos?

A

Reduzido < 0,7.

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4
Q

Quais as quatro manifestações clássicas da Asma?

A

(1) Sibilos.
(2) Dispneia.
(3) Opressão torácica.
(4) Tosse.

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5
Q

Quais os três tipos de Asma existentes?

A

(1) Alérgica.
(2) Não-alérgica: ocupacional e medicamentosa.
(3) Criptogênica.

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6
Q

Qual fármaco deve ser usado para contrabalancear os efeitos de broncoconstrição induzidos por β-bloqueadores?

A

Ipratrópio.

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7
Q

Qual a terapêutica recomendada para Asma induzida por exercício?

A

Administrar β2-agonista IN antes do exercício.

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8
Q

Qual a terapêutica recomendada para Asma em gestantes?

A

Tratar igual como não-grávida.

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9
Q

Quais as quatro principais características de variabilidade das manifestações da Asma?

A

(1) Variáveis.
(2) Intermitentes.
(3) Piora à noite.
(4) Tem “gatilhos”.

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10
Q

Qual manifestação do trato respiratório superior tem relação com Asma?

A

Rinite.

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11
Q

Quais os cinco principais diagnósticos diferenciais da Asma?

A

(1) ICC.
(2) TEP.
(3) Obstrução de VAS.
(4) DRGE.
(5) Churg-Strauss.

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12
Q

Qual a etapa inicial do diagnóstico de Asma e qual seu achado principal?

A

Espirometria com Tiffeneau <0,7 (obstrução).

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13
Q

Qual a segunda etapa do diagnóstico de Asma e qual seu achado principal?

A

Espirometria + BD com ↑12% + ↑>200 mL VEF1 (reversão).

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14
Q

Qual o principal teste diagnóstico para Asma diante de espirometria normal porém alta suspeição clínica?

A

Espirometria + Metacolina com ↓20% VEF1.

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15
Q

Quais os quatro parâmetros utilizados para determinar o Controle da Asma? Em quanto tempo eles são contabilizados?

A
4 semanas ("A-B-C-D"):
(A)tividades limitadas?
(B)roncodilatador de alívio > 2x/sem?
a(C)ordou à noite?
(D)iurnos: sintomas >2x/sem?
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16
Q

O que indica uma Asma Controlada?

A

Nenhum “sim” às perguntas de controle (“A-B-C-D”).

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17
Q

o que indica uma Asma Parcialmente Controle?

A

Até 02 “sim” às perguntas de controle (“A-B-C-D”).

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18
Q

O que indica uma Asma Descontrolada?

A

3-4 “sim” às perguntas de controle (“A-B-C-D”).

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19
Q

Qual a primeira medida terapêutica diante de Asma não-controlada?

A

Verificar ambiente, aderência e técnica inalatória.

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20
Q

No que consiste o Passo 1 do tratamento da Asma?

A

β2-agonista de curta para alívio + ambiente/vacinas.

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21
Q

No que consiste o Passo 2 do tratamento da Asma?

A

CI ↓dose + (β2-agonista de curta para alívio).

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22
Q

No que consiste o Passo 3 do tratamento da Asma?

A

β2-agonista de longa + (CI ↓dose + β2-agonista de curta para alívio).

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23
Q

No que consiste o Passo 4 do tratamento da Asma?

A

CI ⇈dose + (β2-agonista de longa + β2-agonista de curta para alívio).

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24
Q

No que consiste o Passo 5 do tratamento da Asma?

A

Anticolinérgico (Tiotrópio) OU Anti-IgE (Omalizumabe) ou Corticoide VO + (CI ⇈dose + β2-agonista de longa + β2-agonista de curta para alívio).

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25
Qual a principal restrição de uso de β2-agonistas de longa e Anticolinérgicos no tratamento da Asma? Qual a conduta?
Evitar em crianças < 11 anos. | Elevar dose do CI.
26
Qual a indicação e recomendação de "step-down" no tratamento da Asma?
Asma controlada por 03 meses.
27
O Corticoide Inalatório é introduzido em qual passo do tratamento da Asma?
Passo 2.
28
O β2-agonista de longa duração é introduzido em qual passo do tratamento da Asma?
Passo 3.
29
Qual a principal alteração da terapêutica entre os Passos 3 e 4 do tratamento da Asma?
Elevação da dose do Corticoide Inalatório.
30
Quais parâmetros clínicos, vitais e espirométricos que classificam uma Crise Asmática em Leve/Moderada?
(1) Fala frases. (2) PFE > 50%. (3) FC 100-120. (4) SpO2 90-95%.
31
Quais parâmetros clínicos, vitais e espirométricos que classificam uma Crise Asmática em GRAVE?
(1) Fala palavras, agitado. (2) PFE ≤ 50%. (3) FC > 120, FR > 30. (4) SpO2 < 90%. (5) Sem melhora ao tratamento inicial.
32
Quais os três parâmetros clínicos que classificam uma Crise Asmática em MUITO GRAVE?
(1) ↓Consciência. (2) Tórax silencioso. (3) Acidose respiratória.
33
Quais as três medidas terapêuticas propostas para o manejo da Crise Asmática Leve/Moderada?
(1) β2-agonista de curta IN 20/20 min por 1h. (2) Prednisolona VO 1-2 mg/kg (máx. 40-50 mg). (3) O2 suplementar p/ SpO2 93-98%.
34
Quais os valores-alvo de SpO2 no tratamento da Crise Asmática Leve/Moderada?
Todos: 93-95%. | Crianças, gestantes, coronariopata: 94-98%.
35
Quais as três medidas terapêuticas ADICIONAIS propostas para o manejo da Crise Asmática GRAVE?
+ Ipratrópio (2x a dose do β2-agonista) + MgSO4 EV + Corticoide Inalatório ↑dose.
36
Quais as medidas terapêuticas ADICIONAIS propostas para o manejo da Crise Asmática MUITO GRAVE?
IOT e UTI.
37
Qual a prescrição padrão do Fenoterol (Berotec) na Crise Asmática?
Fenoterol 10 gts + 3-4 mL SF + O2 6-8L/min.
38
Quais os três parâmetros clínicos que determinam possibilidade de alta após tratamento de Crise Asmática?
(1) Melhora clínica. (2) SpO2 > 94% AA. (3) PFE > 60-80%.
39
Quais as quatro medidas terapêuticas pré-Alta hospitalar após tratamento de Crise Asmática?
(1) Ambiente/aderência/técnica? (2) Iniciar tratamento ou Step-Up. (3) Corticoide VO 5-7 dias. (4) Consulta em 2-7 dias.
40
Qual o principal mecanismo etiopatogênico envolvido na DPOC?
Exposição significativa a partículas e gases nocivos.
41
Quais os dois principais espectros patológicos da DPOC?
(1) Bronquite crônica obstrutiva. | (2) Enfisema pulmonar.
42
Qual o tipo anatomopatológico do Enfisema encontrado no paciente tabagista?
Centroacinar.
43
Quais as três manifestações clássicas da DPOC?
(1) Dispneia. (2) Tosse crônica. (3) Expectoração crônica.
44
Quais os cinco principais fatores de risco para DPOC?
(1) Tabagismo. (2) Poluição. (3) Pobreza. (4) Infecções. (5) Deficiência de α1-antitripsina.
45
Quais achados clínicos, radiológicos e laboratoriais levantam a possibilidade de DPOC por Deficiência de α1-antitripsina?
(1) Paciente jovem, não-fumante. (2) Hepatopatia. (3) Enfisema basal panacinar. (4) Vasculite C-ANCA+. (5) História familiar.
46
Quais os três passos diagnósticos necessários para o DPOC?
(1) Tiffeneau < 0,7 NÃO reversível. (2) Determinar grau de obstrução (I-IV). (3) Determinar classificação GOLD (A-D).
47
Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio I (leve)?
VEF1 ≥ 80%.
48
Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio II (moderado)?
VEF < 80%.
49
Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio III (grave)?
VEF1 < 50%.
50
Qual o VEF1 esperado para DPOC estágio IV (muito grave)?
VEF < 30%.
51
Um paciente com histórico de internação por DPOC pode ser classificado em qual classe GOLD?
C ou D.
52
Um paciente com até uma exacerbação de DPOC pode ser classificado em qual classe GOLD?
A ou B.
53
Um paciente com duas ou mais exacerbações de DPOC pode ser classificado em qual classe GOLD?
C ou D.
54
Um paciente com CAT < 10 ou mMRC 0-1 pode ser classificado em qual classe GOLD?
A ou C.
55
Um paciente com CAT ≥ 10 ou mMRC ≥ 2 pode ser classificado em qual classe GOLD?
B ou D.
56
Como é montado a tabela da classificação GOLD para DPOC? Quais os parâmetros observados nas linhas e colunas?
C/D A/B Linhas: exacerbações e internações. Colunas: CAT e mMRC.
57
Quais as três medidas terapêuticas básicas indicadas para todos os pacientes com DPOC?
(1) Cessar tabagismo. (2) Atividade física. (3) Vacinação (pneumococo, influenza).
58
Quais as indicações de O2 domiciliar?
(1) PaO2 ≤ 55 ou SpO2 ≤ 88% em repouso. OU (2) PaO2 56-59 + Ht > 55% ou cor pulmonale.
59
Quais as únicas três medidas capazes de reduzir mortalidade no DPOC?
(1) Cessar tabagismo. (2) O2 domiciliar. (3) Transplante de pulmão.
60
Qual a terapêutica proposta para DPOC GOLD A (≤1 ex. + CAT<10/mMRC≤1)?
Broncodilatador (qualquer um) | + Avaliar Eficácia (continua, para ou troca?).
61
Qual a terapêutica proposta para DPOC GOLD B (≤1 ex. + CAT≥10/mMRC≥2)?
β2 de longa (LABA) >>OU<< Anticolinérgico (LAMA). Persistente: LABA+LAMA.
62
Qual a terapêutica proposta para DPOC GOLD C (≥2 ex. ou internação + CAT<10/mMRC≤1)?
Anticolinérgico (LAMA) >>OU<< LABA + CI Persistente: LABA+LAMA.
63
Qual a terapêutica proposta para DPOC GOLD D (≥2 ex. ou internação + CAT≥10/mMRC≥2)?
LAMA + LABA Persistente: + CI ++ Roflumilast (se VEF1 < 50%).
64
Em qual classe GOLD o Anticolinérgico (LAMA) PODE ser introduzido?
GOLD B.
65
Em qual classe GOLD o Anticolinérgico (LAMA) DEVE ser introduzido?
GOLD D.
66
Em qual classe GOLD o Corticoide Inalatório PODE ser introduzido?
GOLD C (+LABA).
67
Quais as indicações para associação LABA+LAMA na DPOC?
(1) GOLD B e C persistente. | (2) GOLD D.
68
Quais sintomas indicam Exacerbação Aguda da DPOC? | 1 ou mais:
(1) Piora da dispneia. (2) Piora do escarro. (3) Piora da purulência.
69
Qual a principal causa de Exacerbação Aguda da DPOC?
Infecção pulmonar viral ou bacteriana.
70
Quais os três principais agentes etiológicos bacterianos implicados na Exacerbação Aguda da DPOC em ordem de prevalência?
(1) H. influenzae. (2) S. pneumoniae. (3) Moraxella.
71
No paciente com DPOC, uma exacerbação grave ou uso recente de antibiótico levanta a possibilidade para infecção por qual agente?
Pseudomonas.
72
Quais as duas principais indicações para uso de ATB no manejo da Exacerbação Aguda da DPOC?
(1) Secreção purulenta + piora da dispneia/escarro. | (2) Indicação de IOT ou VNI.
73
Quais as quatro medidas terapêuticas básicas para o tratamento da Exacerbação Aguda da DPOC?
``` "A-B-C-D" (A)ntibiótico. (B)roncodilatador de curta. (C)orticoide por 05 dias. (D)ar O2 em BAIXO fluxo. ```
74
Quais as quatro opções de antibióticos indicadas para manejo da Exacerbação Aguda da DPOC?
(1) Amoxicilina + Clavulanato. (2) Macrolídeo. (3) Cefalosporina de 2G-3G. (4) Quinolona respiratória.
75
Qual a opção de escolha de Broncodilatador de curta duração para manejo da Exacerbação Aguda da DPOC?
β2-agonista ± Anticolinérgico.
76
Quais as opções de Corticoides para manejo da Exacerbação Aguda da DPOC?
Prednisolona VO ou Metilprednisolona EV.
77
Qual o alvo de SpO2 indicado para o manejo da Exacerbação Aguda da DPOC?
SpO2 88-92%.
78
Qual os parâmetros clínicos e gasométricos que indicam o uso de VNI no manejo da Exacerbação Aguda da DPOC?
pH < 7,35 ± PaCO2 ≥ 45 | (+) Dispneia GRAVE.
79
No que consiste a Tríade de Virchow?
Hipercoagulabilidade + lesão endotelial + estase venosa.
80
Quais as três principais condições hereditárias que configuram fatores de risco para Tromboembolismo?
(1) Trombofilias. (2) Fator V de Leiden. (3) Mutante gene da protrombina.
81
Quais as três principais condições adquiridas que configuram fatores de risco para Tromboembolismo?
(1) Pós-operatório. (2) Complicações obstétricas. (3) Neoplasias malignas. (4) Imobilização.
82
O risco de TEP é maior quanto mais...
PROXIMAL ocorrer a TVP.
83
Quais os dois exames complementares indicados para diagnóstico de TVP? Quais seus achados? Qual o padrão-ouro?
(1) USG Doppler (perda da compressibilidade). | 2) Venografia (padrão-ouro
84
Qual o principal SINAL de TEP?
Taquipneia súbita.
85
Qual o principal SINTOMA de TEP?
Dispneia súbita.
86
Qual a principal característica da dor torácica da TEP?
Dor de início súbito, pleurítica (ventilatório-dependente).
87
Quais as duas principais manifestações sugestivas de TEP GRAVE?
(1) Hipotensão (choque obstrutivo). | 2) Cor pulmonale (IVD aguda
88
Quais os dois achados gasométricos sugestivos de TEP?
Hipoxemia e Hipocapnia.
89
Quais os dois achados eletrocardiográficos sugestivos de TEP?
(1) Padrão S1Q3T3 (olhar DI e DIII). | 2) Taquicardia sinusal (+ comum
90
Quais as três principais achados radiológicos sugestivos de TEP?
(1) Derrame pleural. (2) Atelectasia. (3) Sinais de Westermark/Hampton/Palla.
91
No que consiste o Sinal de Westermark?
Oligoemia localizada à radiografia de tórax.
92
No que consiste a Corcova de Hampton?
Opacidade triangular localizada em região basal.
93
No que consiste o Sinal de Palla?
Dilatação do ramo descendente da artéria pulmonar.
94
Qual o principal achado ecocardiográfico sugestivo de TEP? Qual seu significado?
Disfunção de VD. Implica pior prognóstico.
95
Quais os dois principais achados laboratoriais sugestivos de TEP?
(1) ↑BNP/Troponina. | (2) ↑D-Dímero.
96
Nos critérios de Wells, quais aqueles que somam 3 pontos?
(1) Clínica de TVP. | (2) Sem outra diagnóstico possível.
97
Nos critérios de Wells, quais aqueles que somam 1,5 pontos?
(1) FC > 100. (2) Imobilização ou cirurgia < 4 sem. (3) TVP/TEP prévia.
98
Nos critérios de Wells, quais aqueles que somam 1 ponto?
(1) Hemoptise. | (2) Malignidade.
99
Qual pontuação do escore de Wells configura BAIXA probabilidade de TEP?
≤ 4 pontos.
100
Qual pontuação do escore de Wells configura ALTA probabilidade de TEP?
> 4 pontos.
101
Qual a indicação de solicitação de D-Dímero no diagnóstico de TEP?
Baixa probabilidade (Wells ≤ 4 pontos).
102
Quais os quatro exames específicos que podem ser solicitados diante de paciente com ALTA probabilidade de TEP? Qual o padrão-ouro?
(1) AngioTC. (2) Cintilografia. (3) Doppler MMII. (4) Arteriografia (padrão-ouro).
103
Qual a indicação e recomendação básica de anticoagulação na terapêutica da TEP?
Anticoagular por 03 meses: Iniciar HPBM + Varfarina 5mg/dia. Suspender HPBM após 2 RNI-alvo entre 2-3.
104
Quais as duas terapêuticas alternativas para anticoagulação na terapêutica da TEP?
(1) HPBM 5d → Dabigatran 150 mg 2x/dia. | (2) Rivaroxabana 15 mg 2x/dia.
105
Qual a indicação e recomendação de trombólise na terapêutica da TEP?
Instabilidade ou IVD (TEP maciço). | Trombolisar até o 14º dia.
106
Qual a indicação de filtro de veia cava na terapêutica da TEP?
Contraindicação ou falha da anticoagulação.
107
Qual o único critério que classifica Risco Tromboembólico MUITO BAIXO?
Cirurgia ambulatorial.
108
Quais os três critérios que classificam Risco Tromboembólico BAIXO?
(1) Cirurgia > 45 min. (2) CVC. (3) Restrição leito > 72h.
109
Quais os três critérios que classificam Risco Tromboembólico MODERADO?
(1) 2 critérios de Risco Baixo (2) TEP/TVP anterior. (3) Cirurgia torácica.
110
Quais os dois critérios que classificam Risco Tromboembólico ALTO?
(1) Cirurgia ortopédica em quadril/joelho. | (2) Neoplasia em pelve/abdômen.
111
Qual a estratégia profilática para TVP/TEP proposta para pacientes de MUITO BAIXO risco tromboembólico?
Deambulação precoce.
112
Qual a estratégia profilática para TVP/TEP proposta para pacientes de BAIXO risco tromboembólico?
Compressão pneumática intermitente.
113
Qual a estratégia profilática para TVP/TEP proposta para pacientes de MODERADO risco tromboembólico?
Enoxaparina 40 mg SC 1x/dia OU HNF 5000U SC 12/12h ou 8/8h + medida não farmacológica.
114
Qual a estratégia profilática para TVP/TEP proposta para pacientes de ALTO risco tromboembólico?
Enoxaparina 40 mg SC 1x/dia OU HNF 5000U SC 12/12h ou 8/8h MANTER POR 04 SEMANAS.
115
Quais as três etapas fisiopatológicas da Primoinfecção pelo M. tuberculosis?
(1) Disseminação dos bacilos (3 sem). (2) Instalação da imunidade celular (3-8 sem). (3) Granuloma caseoso (n. de Ghon).
116
Após a primoinfecção, quais as três formas clínicas existentes de TB?
(1) Controle da infecção (90%). (2) TB primária. (3) TB pós-primária.
117
Qual o grupo populacional mais frequentemente acometido pela TB Primária?
Crianças.
118
Quais as características da TB Primária quanto aos aspectos de evolução clínica, radiológica e bacilífera?
(1) Pneumonia "arrastada". (2) Adenopatia hilar UNILATERAL. (3) Paucibacilífera.
119
Qual a complicação mais comum da TB Primária?
TB miliar.
120
Quais os três principais fatores de risco para desenvolvimento de TB Miliar?
(1) < 2 anos. (2) Imunodeprimidos. (3) Não-imunizados com BCG.
121
A TB Pós-Primária resulta de uma...
Reativação ou Reinfecção.
122
Qual o grupo populacional mais frequentemente acometido pela TB Pós-Primária?
Adultos entre 15 a 40 anos.
123
Quais as características da TB Pós-Primária quanto aos aspectos radiológicos e bacilíferos?
(1) Forma cavitária. | 2) Bacilífera (expele bacilos!
124
Quais os segmentos pulmonares mais frequentemente atingidos pela TB Pós-Primária?
Lobo superior: apical (1) e posterior (2) | Lobo inferior: superior (6).
125
Qual a principal complicação da TB Pós-Primária?
Bola fúngica de Aspergillus.
126
Quais as três principais manifestações clínicas sugestivas de TB?
(1) Tosse ≥ 3 sem. (2) Febre. (3) ↓Peso.
127
Qual o principal exame complementar solicitado para diagnóstico de TB?
Baciloscopia do Escarro (BAAR).
128
Qual a recomendação de coleta de escarro para diagnóstico de TB?
Coletar 2 amostras: 1ª amostra no mesmo dia. 2ª amostra na manhã seguinte.
129
Em qual situação há recomendação de iniciar a terapêutica mesmo sem a positivação do escarro?
Clínica e radiografia fortemente sugestiva.
130
Qual o exame complementar solicitado para diagnóstico de TB em crianças?
Lavado gástrico.
131
Qual a forma de TB extrapulmonar mais comum no Brasil? E no paciente HIV?
TB pleural. | HIV: TB ganglionar.
132
Quais os três principais achados do líquido pleural exsudativo na TB pleural?
(1) LMN após o 3º dia. (2) ADA > 40U. (3) ↓Glicose.
133
Quais os três principais métodos diagnósticos da TB pleural? Qual o padrão-ouro?
(1) Biópsia pleural (padrão-ouro). (2) Cultura. (3) Baciloscopia.
134
Quais os dois principais grupos suscetíveis à TB meníngea?
Crianças não vacinadas e Imunodeprimidos.
135
Quais pares cranianos podem ser acometidos pela TB meníngea?
NC II (óptico), NC III (oculomotor) e NC IV (troclear).
136
Quais os três principais achados do LCR na TB meníngea?
(1) LMN. (2) ↑Proteínas. (3) ↓Glicose.
137
A principal manifestação tomográfica na TB meníngea é...
Hidrocefalia.
138
Quais os dois principais métodos diagnósticos da TB meníngea?
(1) Cultura. | (2) Baciloscopia.
139
Qual o esquema básico padrão de tratamento para TB?
Esquema RIPE: | Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol.
140
No que consiste a estratégia DOTS para tratamento da TB?
Tratamento diretamente observado.
141
Qual a indicação e recomendação para o tratamento básico da TB no Brasil?
RIPE por 6 meses (2RIPE + 4RI).
142
O Etambutol não deve ser prescrito dentro do esquema RIPE para pacientes...
Menores de 10 anos.
143
Qual a indicação e recomendação para o tratamento da TB meníngea no Brasil?
RIPE por 12 meses (2RIPE + 10RI) + Corticoide por 3 meses.
144
Para o tratamento da TB meníngea, além do esquema RIPE por 12 meses, deve ser prescritos...
Corticoides nos primeiros 3 meses.
145
Qual o esquema proposto e a tempo recomendado para tratamento de TB diante de falência ou multirresistência?
Esquema CLEPT por 18 meses ou até sair cultura. | Capreomicina + Levofloxacino + Etambutol + Pirazinamida + Terizidona.
146
Qual a indicação de Baciloscopias durante o tratamento da TB?
Solicitação mensal durante todo o tratamento.
147
Quais os três critérios de falência terapêutica do tratamento da TB?
(1) BAAR+ ao final do tratamento. (2) BAAR 2+/3+ até o 4º mês. (3) BAAR que positiva e se mantém por 02 meses.
148
Qual o principal efeito adverso observado com os fármacos antituberculosos?
Intolerância gástrica.
149
A Hepatotoxicidade é um efeito adverso observado no uso de...
Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida.
150
O antituberculoso mais associado a Hepatotoxicidade é...
Pirazinamida.
151
Reações adversas "gripais", asma, plaquetopenia e suor laranja são observadas com o uso de...
Rifampicina.
152
A deficiência de piridoxina (B6) associada a neuropatia e síndrome Lúpus-like é uma reação adversa observada com o uso de...
Isoniazida.
153
A hiperuricemia é uma reação adversa observada com o uso de...
Pirazinamida.
154
A Neurite Óptica é uma reação adversa observada com o uso de...
Etambutol.
155
Lesões renais e auditivas são reações adversas observadas com o uso de...
Estreptomicina.
156
Diante de intolerância a Rifampicina ou Isoniazida, deve-se...
Substituir por Estreptomicina (S).
157
Ao suspender o uso de Rifampicina, deve-se...
Estender o tratamento até 12 meses.
158
Ao suspender o uso de Isoniazida, deve-se...
Estender o tratamento até 09 meses.
159
Qual o esquema de tratamento para TB empregado em gestantes?
RIPE + Piridoxina (B6).
160
Qual a recomendação de tratamento de TB no paciente com HIV?
Iniciar RIPE → 2-8 semanas depois → iniciar TARV.
161
Em pacientes sob tratamento com esquema RIPE, quais os três achados indicativos de Lesão Hepática?
(1) TGO/TGP > 5x + sem sintomas. (2) TGO/TGP > 3x + com sintomas. (3) Icterícia.
162
Qual a conduta proposta para paciente em uso de esquema RIPE que desenvolve Lesão Hepática?
Suspender e reintroduzir com esquema RE+I+P, com 3-7 dias de intervalo entre cada droga.
163
Diante de paciente sem melhora da Lesão Hepática após reintrodução com esquema RE+I+P ou desenvolvimento de Cirrose, qual o esquema terapêutico proposto?
Esquema SEO: | Estreptomicina + Etambutol + Ofloxacino.
164
Um paciente deixa de ser bacilífero após...
15 dias de tratamento.
165
Qual a recomendação para contactantes assintomáticos de pacientes com TB?
Investigar TB latente com PPD.
166
Qual o objetivo da Prova Tuberculínica?
Estimar RISCO de adoecimento.
167
Qual achado da Prova Tuberculínica indica paciente NÃO-REATOR? Qual a conduta proposta?
< 5mm. | Repetir em 8 semanas.
168
Qual achado da Prova Tuberculínica indica paciente REATOR? Qual a conduta proposta?
≥ 5mm ou ≥ 10mm se BCG há 2 anos. | Iniciar tratamento com Isoniazida.
169
Como é realizado o tratamento para TB latente (reator)?
Isoniazida 5-10 mg/kg por 9-12 meses ou 270 doses.
170
Quais as indicações de tratamento de TB latente para pacientes com PPD ≥ 5mm?
(1) Contactantes. | (2) Imunodeprimidos.
171
Quais as indicações de tratamento de TB latente para pacientes com PPD ≥ 10mm?
(1) Dç. debilitante (DRC, DM, silicose). (2) Viragem tuberculínica nos últimos 12 meses. (3) BCG há menos de 2 anos.
172
Quais as quatro principais indicações de tratamento de TB latente em pacientes com HIV?
(1) PPD ≥ 5mm. (2) PPD < 5mm + PPD+ prévio. (3) Contactantes de bacilíferos. (4) Cicatriz radiológica de TB não-tratada.
173
Qual a conduta diante de RN contactantes de bacilífero?
Iniciar Isoniazida por 3m → fazer PPD e avaliar reatividade.
174
Qual a conduta diante de um RN contactantes de bacilífero com PPD ≥ 5mm?
Manter Isoniazida por mais 6 meses.
175
Qual a conduta diante de um RN contactantes de bacilífero com PPD < 5mm?
Suspender Isoniazida e fazer BCG.
176
Pacientes com atividades agrícolas que desenvolvem sintomas semelhantes à TB levantam a suspeita de...
Paracoccidioidomicose.
177
Pacientes que frequentam cavernas ou galinheiros e desenvolvem sintomas semelhantes à TB levantam suspeita de...
Histoplasmose.
178
Quais as três manifestações mais comuns da forma AGUDA da Paracoccidioidomicose?
(1) Febre. (2) Adenomegalia. (3) Hepatoesplenomegalia.
179
Qual o grupo populacional mais acometido pela forma AGUDA da Paracoccidioidomicose?
< 30 anos.
180
Qual o grupo populacional mais acometido pela forma CRÔNICA da Paracoccidioidomicose?
> 30 anos.
181
Quais as principais manifestações clínicas, radiológicas e dermatológicas da forma CRÔNICA da Paracoccidioidomicose?
(1) Sintomas respiratórios arrastados. (2) Infiltrado pulmonar em "asa de morcego". (3) Lesões cutâneo-mucosas.
182
Qual o achado de escarro/biópsia clássico de Paracoccidioidomicose?
Estrutura birrefringente com célula central + gemulações ("roda de leme").
183
Qual a terapêutica proposta para Paracoccidioidomicose?
Itraconazol ou Anfotericina B (grave).
184
A forma crônica da Histoplasmose assemelha-se a quais condições clínicas?
DPOC, pneumopatias... | Sintomas e infiltrados = TB.
185
Quais os três principais métodos diagnósticos da Histoplasmose?
(1) Cultura. (2) Biópsia. (3) Sorologia.
186
Qual a terapêutica proposta para Histoplasmose?
Itraconazol ou Voriconazol. | Grave: Anfotericina B.