Pneumologia Flashcards
exames complementares em pneumologia
espirometria
pletismografia de corpo inteiro
vacuomanometro
broncoprovocação - asma
broncoscopia
polissonografia
teste de exercício cardio pulmonar TECP
RX
gaso
espirometria
ver qualidade: tem que ter plato, durar minimo 6s
indicações:
- investigação dispneia
- exposiçaõ poluentes
- cirurgia de ressecção pulmonar
- acompanhamento de doenças
normal:
- CVF: >80%
- VEF1: >80%
- VF1/CVF >70%
laudos espirometria
- obstrutivo: VEF1/CVF <70%
- restritivo: CVF <80% + VEF1/CVF>70%
- misto: VEF1/CVF < 70% + CVF <80%
Quando varia: - normal varia 12% (+)
- não normal: varia 10% (+)
asma
inflamação cronica das vias aéreas
hiperresponsividade bronquica - heterogeneo
sintomas variáveis
- limitação variável do fluxo expiratório
- bronquio constrito na expiração
- reversibilidade: expontaneo ou medicação
epidemio asma
- 10-25% da população
- 20 mil mortes/ano
fisiopatologia asma
mecanismo alérgeno
alérgeno - APC - linfocito TH2 - eosinófilos + linf B - IgE - degranula mastócito - broncoespasmo -
fenótipos de asma
Alérgica
- rinite, dermatites, ites
- HFAM desde infancia
- eosinofilia
Não alérgico
- adultos
- via neutrofilica
Inicio tardio
Limitação fixa ao fluxo aéreo
Obesidade
diagnóstico de asma
sintomas:
- tosse seca
- dispneia (aos esforços)
- dor torácica (opressão)
- sibilancia
variação e limitação ao fluxo aéreo nos exames funcionais
- espirometria: disturbio obstrutivo + reage 12% do valor pré BD
- broncoprovocação: queda VEF1 >20% - bom valor preditivo negativo
- pico de fluxo expiratório(matinal e vespertino por 2 semanas)
- prick test
diagnósticos diferenciais de asma
DPOC - paciente + velho, alta carga tabágica
DRGE - tosse cronica
rinite, sinusite
bronquiectasia
corpo estranho
controle da asma
quadro
- DIA - >2 eps/sem
- NOITE - qualquer
- LIMITAÇÃO - qualquer
- RESGATE - >2x/sem
(cada 1 pontua 1)
- controlado: 0
- parcialmente controla: 1,2
- não controlado >3
gravidade da asma
asma leve: etapa 1-2
asma moderada: etapa 3-4
asma grave: 3,7% dos q estão na etapa 5
tratamento preferencial de asma
formoterol + corticoide inalatório
- ETAPA 1-2: // em baixa dose conforme necessário
- ETAPA 3: // em baixa dose de manutenção
- ETAPA 4: // dose moderada de manutenção
- ETAPA 5: // dose alta + LAMA (antimuscarinico) + anti-IgE, avaliação fenotípica
tratamento alternativo de asma
SABA - B2 de curta ação
- ETAPA 1: CI baixa dose, sempre q SABA de alívio
- ETAPA 2: CI baixa dose, manutenção / crise: CI baixa dose+ SABA de alívio
- ETAPA 3: LABA + CI baixa dose manutenção
- ETAPA 4: LABA + CI doses moderadas
- ETAPA 5: formoterol + CI alta dose + LAMA + azitromicina
início do tratamento de asma
sintomas < 4 dias da semana: etapa 1-2
sintomas > 4 dias da semana/desperta: etapa 3
// + função pulmonar reduzida: etapa 4
pneumonia adquirida na comunidade
PAC
processo inflamatório agudo relacionado a infecção do parenquima pulmonar no máximo até 48h da admissão hospitalar
microscopicamente: alveolos preenchidos por exsudato inflamatório, desacoplamento ventilação perfusã
epidemiologia PAC
extremos de idade, sexo masculino
taxa de mortalidade 8%
>600.000 internações por ano (muitos falsamente diagnosticados)
alto custo
etiologia AMBULATORIAL de PAC
1- Streptoccus pneumoniae
2- Mycoplasma pneumoniae*
3- Clamydia pneumoniae*
4- Vírus respiratórios - influenza
5- Haemophilos influenzae
etiologia ENFERMARIA de PAC
1- Streptoccus pneumoniae
2- Mycoplasma pneumoniae*
3- Clamydia pneumoniae*
4- Vírus respiratórios - influenza
5- Haemophilos influenzae
6- Legionella (idosos)*
bacterias atípicas na PAC
MiChaeL
Mycoplasma pneumoniae
Clamydia pneumoniae
Legionella spp
tratar com macrolídeo
etiologia UTI em PAC
1- Streptococcus pneumoniae
2 - Bacilos gram negativos
3 - Hemophilos influenzae
4 - Legionella spp
5 - Streptococus aureus
quando fazer investigação da etiologia em PAC?
PAC grave
não resposta ao tratamento
internados na UTI
Fisiopatologia PAC
- Colonização da orofaringe - microaspiração de secreções - atinge parenquima pulmonar - desbiose
- Macroaspiração - falhas no reflexo da glote/tosse
Mecanismos de defesa: - divisão dicotomica
- aparelho mucociliar
- mecanismos imunológicos (macrófagos alveolares)
- reflexo da tosse e espirro
quadro clínico Pneumonia Adquirida na comunidade
- Tosse
Dispneia (preenchimento alveolar)
Febre (pode ser ausente em idosos)/ outras manifestações sistemicas
Alteração do nivel de consciencia
Dor torácica (derrame pleural)
exame físico PAC
- palpação: FTV aumentado (consolidação/sólido) ou diminuido em derrame pleural
- percussão: maciço, submaciço
- ausculta: MV diminuido (derrame pleural), creptações, sopro tubário (som de VA central na periferia), broncofonia, egofonia e pectorilóquia afonica
diagnóstico PAC
clínico + radiológico
- Quadro clínico: tosse + 1 sinal VAI, achado sistemico
- ALteração radiológica: consolidação, pneumonia lobar (determinar lobo), broncograma aéreo
tomo: obesos, casos não respondendo, imnossuprimidos
ultrassom: bom para ver consolidação, padrão intersticial e lesões subpleural
exames complementares PAC
só em internados, PAC grave, não responsivos a tratamento
- Escarro
- Hemocultura
- Aspirado e lavado broncoalveolar
- Testes sorológicos (para perfil epidemiológico)
- Métodos moleculares (bom pra virus)
- Antígeno urinário (S. pneumoniae e Legionella)
- Toracocentese diagnóstica em caso de derrame pleural
estratificação de risco PAC
CURB65- preve mortalidade em 30 dias
Confusão
Ureia >50mg/dL
Respiração >30irpm
Baixa pressão (PAS<90, PAD<60)
65 anos
PSI - 20 variáveis
fatores demográficos, achados laboratoriais e radiológicos, comorbidades, exame físico
conduta em relação ao CURB65
0-1: ambulatório
2: considerar internação
>=3: tratamento hospitalar como PAC grave
- 3: enfermaria
- 4e5: UTI
UTI pode ser indicado caso: sat<90%, tenha choque séptico, necessidade de ventilação mecanica
tratamento ambulatorial da PAC
Sem comorbidades:
- Beta lactamico (amoxicilina) + ac clavulonico OU
- OU Macrolideo: azitromicina/claritromicina
Com comorbidades:
- Beta lactamico + macrolídeo
Alérgicos
- Quinolonas (floxacinos)
tratamento enfermaria de PAC
- Beta lactamico (cefalosporina de 3a geração, ampicilina ou amoxicilina) + Macrolídeo
- OU Quinolona (floxacinos) em monoterapia
tratamento UTI de PAC
- Beta lactamico (ceftriaxona) + macrolídeo
- Beta lactamico (ceftriaxona) + quinolona (*pseudomonas)
tratamento PAC com etiologia definida
- pneumococo resitente: Beta lactamico(ceftriaxone) + macrolideo
- S. aureus resistente a meticilina: Clindamicina
- Enterobacterias com betalactamase: ertapenem
- Pseudomonas:quinolonas, piperacilina, meropenem, polimixina B
- Pneumonia aspirativa: quinolona ou cefalosporina de 3a geração
biomarcadores da PAC
avaliam risco de bacteremia e choque séptico
- PCR (céls hepaticas em resposta a IL): bom para ver evolução
- Procalcitonina (resposta a toxinas bacterianas): ajuda a distingur viral de bacteriano
Evolução clínica > radiológica (só precisa repetir imagem em 6 semanas)
prevenção pneumonia
- parar tabagismo
- diminuir alcool
- corrigir defict nutricional
- nao ter contato com criança
- higiene oral
- vacinação
zonas de west
1: apice v>q
2: media v=q
3: base v<q
shunt
“mistura”
alveolos que não ventilam
ex: pneumonia
- alveolos consolidados + alveolos normais = baixa oxigenação
NÃO responde a O2
efeito shunt
redução regional da ventilação alveolar
ex: DPOC (bronquite cronica)
Hipoventilação alveolar + alveolo normal: baixo o2
responde bem ao oxigenio
espaço morto
alveolos ventilados, mas não perfundidos
ex: enfisema, embolia pulmonar
diminui o surfactante - colabamento
- equilibra a relação V/Q
- não altera a gasometria
efeito espaço morto
redução regional da perfusão alveolar
ex: choque, IC
acidose metabólica
ph < 7,35
HCO3- <22
acidose respiratoria
ph < 7,35
pCO2 >45
alcalose metabolica
ph >7,45
HCO3- >26
alcalose respiratória
ph > 7,45
pCO2 <35
dpoc
qlteração pulmonar cronica caracterizada por bronquite cronica e enfisema, que gera obstrução ao fluxo aereo
onde a relação VEF1/CVF <,7