Pneumologia Flashcards

1
Q

exames complementares em pneumologia

A

espirometria
pletismografia de corpo inteiro
vacuomanometro
broncoprovocação - asma
broncoscopia
polissonografia
teste de exercício cardio pulmonar TECP
RX
gaso

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2
Q

espirometria

A

ver qualidade: tem que ter plato, durar minimo 6s
indicações:
- investigação dispneia
- exposiçaõ poluentes
- cirurgia de ressecção pulmonar
- acompanhamento de doenças
normal:
- CVF: >80%
- VEF1: >80%
- VF1/CVF >70%

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3
Q

laudos espirometria

A
  • obstrutivo: VEF1/CVF <70%
  • restritivo: CVF <80% + VEF1/CVF>70%
  • misto: VEF1/CVF < 70% + CVF <80%
    Quando varia:
  • normal varia 12% (+)
  • não normal: varia 10% (+)
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4
Q

asma

A

inflamação cronica das vias aéreas
hiperresponsividade bronquica - heterogeneo
sintomas variáveis
- limitação variável do fluxo expiratório
- bronquio constrito na expiração
- reversibilidade: expontaneo ou medicação

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5
Q

epidemio asma

A
  • 10-25% da população
  • 20 mil mortes/ano
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6
Q

fisiopatologia asma

A

mecanismo alérgeno
alérgeno - APC - linfocito TH2 - eosinófilos + linf B - IgE - degranula mastócito - broncoespasmo -

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7
Q

fenótipos de asma

A

Alérgica
- rinite, dermatites, ites
- HFAM desde infancia
- eosinofilia
Não alérgico
- adultos
- via neutrofilica
Inicio tardio
Limitação fixa ao fluxo aéreo
Obesidade

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8
Q

diagnóstico de asma

A

sintomas:
- tosse seca
- dispneia (aos esforços)
- dor torácica (opressão)
- sibilancia
variação e limitação ao fluxo aéreo nos exames funcionais
- espirometria: disturbio obstrutivo + reage 12% do valor pré BD
- broncoprovocação: queda VEF1 >20% - bom valor preditivo negativo
- pico de fluxo expiratório(matinal e vespertino por 2 semanas)
- prick test

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9
Q

diagnósticos diferenciais de asma

A

DPOC - paciente + velho, alta carga tabágica
DRGE - tosse cronica
rinite, sinusite
bronquiectasia
corpo estranho

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10
Q

controle da asma

A

quadro
- DIA - >2 eps/sem
- NOITE - qualquer
- LIMITAÇÃO - qualquer
- RESGATE - >2x/sem
(cada 1 pontua 1)
- controlado: 0
- parcialmente controla: 1,2
- não controlado >3

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11
Q

gravidade da asma

A

asma leve: etapa 1-2
asma moderada: etapa 3-4
asma grave: 3,7% dos q estão na etapa 5

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12
Q

tratamento preferencial de asma

A

formoterol + corticoide inalatório
- ETAPA 1-2: // em baixa dose conforme necessário
- ETAPA 3: // em baixa dose de manutenção
- ETAPA 4: // dose moderada de manutenção
- ETAPA 5: // dose alta + LAMA (antimuscarinico) + anti-IgE, avaliação fenotípica

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13
Q

tratamento alternativo de asma

A

SABA - B2 de curta ação
- ETAPA 1: CI baixa dose, sempre q SABA de alívio
- ETAPA 2: CI baixa dose, manutenção / crise: CI baixa dose+ SABA de alívio
- ETAPA 3: LABA + CI baixa dose manutenção
- ETAPA 4: LABA + CI doses moderadas
- ETAPA 5: formoterol + CI alta dose + LAMA + azitromicina

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14
Q

início do tratamento de asma

A

sintomas < 4 dias da semana: etapa 1-2
sintomas > 4 dias da semana/desperta: etapa 3
// + função pulmonar reduzida: etapa 4

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15
Q

pneumonia adquirida na comunidade

A

PAC
processo inflamatório agudo relacionado a infecção do parenquima pulmonar no máximo até 48h da admissão hospitalar
microscopicamente: alveolos preenchidos por exsudato inflamatório, desacoplamento ventilação perfusã

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16
Q

epidemiologia PAC

A

extremos de idade, sexo masculino
taxa de mortalidade 8%
>600.000 internações por ano (muitos falsamente diagnosticados)
alto custo

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17
Q

etiologia AMBULATORIAL de PAC

A

1- Streptoccus pneumoniae
2- Mycoplasma pneumoniae*
3- Clamydia pneumoniae*
4- Vírus respiratórios - influenza
5- Haemophilos influenzae

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18
Q

etiologia ENFERMARIA de PAC

A

1- Streptoccus pneumoniae
2- Mycoplasma pneumoniae*
3- Clamydia pneumoniae*
4- Vírus respiratórios - influenza
5- Haemophilos influenzae
6- Legionella (idosos)*

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19
Q

bacterias atípicas na PAC

A

MiChaeL
Mycoplasma pneumoniae
Clamydia pneumoniae
Legionella spp
tratar com macrolídeo

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20
Q

etiologia UTI em PAC

A

1- Streptococcus pneumoniae
2 - Bacilos gram negativos
3 - Hemophilos influenzae
4 - Legionella spp
5 - Streptococus aureus

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21
Q

quando fazer investigação da etiologia em PAC?

A

PAC grave
não resposta ao tratamento
internados na UTI

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22
Q

Fisiopatologia PAC

A
  • Colonização da orofaringe - microaspiração de secreções - atinge parenquima pulmonar - desbiose
  • Macroaspiração - falhas no reflexo da glote/tosse
    Mecanismos de defesa:
  • divisão dicotomica
  • aparelho mucociliar
  • mecanismos imunológicos (macrófagos alveolares)
  • reflexo da tosse e espirro
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23
Q

quadro clínico Pneumonia Adquirida na comunidade

A
  • Tosse
    Dispneia (preenchimento alveolar)
    Febre (pode ser ausente em idosos)/ outras manifestações sistemicas
    Alteração do nivel de consciencia
    Dor torácica (derrame pleural)
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24
Q

exame físico PAC

A
  • palpação: FTV aumentado (consolidação/sólido) ou diminuido em derrame pleural
  • percussão: maciço, submaciço
  • ausculta: MV diminuido (derrame pleural), creptações, sopro tubário (som de VA central na periferia), broncofonia, egofonia e pectorilóquia afonica
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25
Q

diagnóstico PAC

A

clínico + radiológico
- Quadro clínico: tosse + 1 sinal VAI, achado sistemico
- ALteração radiológica: consolidação, pneumonia lobar (determinar lobo), broncograma aéreo
tomo: obesos, casos não respondendo, imnossuprimidos
ultrassom: bom para ver consolidação, padrão intersticial e lesões subpleural

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26
Q

exames complementares PAC

A

só em internados, PAC grave, não responsivos a tratamento
- Escarro
- Hemocultura
- Aspirado e lavado broncoalveolar
- Testes sorológicos (para perfil epidemiológico)
- Métodos moleculares (bom pra virus)
- Antígeno urinário (S. pneumoniae e Legionella)
- Toracocentese diagnóstica em caso de derrame pleural

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27
Q

estratificação de risco PAC

A

CURB65- preve mortalidade em 30 dias
Confusão
Ureia >50mg/dL
Respiração >30irpm
Baixa pressão (PAS<90, PAD<60)
65 anos

PSI - 20 variáveis
fatores demográficos, achados laboratoriais e radiológicos, comorbidades, exame físico

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28
Q

conduta em relação ao CURB65

A

0-1: ambulatório
2: considerar internação
>=3: tratamento hospitalar como PAC grave
- 3: enfermaria
- 4e5: UTI
UTI pode ser indicado caso: sat<90%, tenha choque séptico, necessidade de ventilação mecanica

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29
Q

tratamento ambulatorial da PAC

A

Sem comorbidades:
- Beta lactamico (amoxicilina) + ac clavulonico OU
- OU Macrolideo: azitromicina/claritromicina
Com comorbidades:
- Beta lactamico + macrolídeo
Alérgicos
- Quinolonas (floxacinos)

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30
Q

tratamento enfermaria de PAC

A
  • Beta lactamico (cefalosporina de 3a geração, ampicilina ou amoxicilina) + Macrolídeo
  • OU Quinolona (floxacinos) em monoterapia
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31
Q

tratamento UTI de PAC

A
  • Beta lactamico (ceftriaxona) + macrolídeo
  • Beta lactamico (ceftriaxona) + quinolona (*pseudomonas)
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32
Q

tratamento PAC com etiologia definida

A
  • pneumococo resitente: Beta lactamico(ceftriaxone) + macrolideo
  • S. aureus resistente a meticilina: Clindamicina
  • Enterobacterias com betalactamase: ertapenem
  • Pseudomonas:quinolonas, piperacilina, meropenem, polimixina B
  • Pneumonia aspirativa: quinolona ou cefalosporina de 3a geração
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33
Q

biomarcadores da PAC

A

avaliam risco de bacteremia e choque séptico
- PCR (céls hepaticas em resposta a IL): bom para ver evolução
- Procalcitonina (resposta a toxinas bacterianas): ajuda a distingur viral de bacteriano
Evolução clínica > radiológica (só precisa repetir imagem em 6 semanas)

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34
Q

prevenção pneumonia

A
  • parar tabagismo
  • diminuir alcool
  • corrigir defict nutricional
  • nao ter contato com criança
  • higiene oral
  • vacinação
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35
Q

zonas de west

A

1: apice v>q
2: media v=q
3: base v<q

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36
Q

shunt

A

“mistura”
alveolos que não ventilam
ex: pneumonia
- alveolos consolidados + alveolos normais = baixa oxigenação
NÃO responde a O2

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37
Q

efeito shunt

A

redução regional da ventilação alveolar
ex: DPOC (bronquite cronica)
Hipoventilação alveolar + alveolo normal: baixo o2
responde bem ao oxigenio

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38
Q

espaço morto

A

alveolos ventilados, mas não perfundidos
ex: enfisema, embolia pulmonar
diminui o surfactante - colabamento
- equilibra a relação V/Q
- não altera a gasometria

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39
Q

efeito espaço morto

A

redução regional da perfusão alveolar
ex: choque, IC

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40
Q

acidose metabólica

A

ph < 7,35
HCO3- <22

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41
Q

acidose respiratoria

A

ph < 7,35
pCO2 >45

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42
Q

alcalose metabolica

A

ph >7,45
HCO3- >26

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43
Q

alcalose respiratória

A

ph > 7,45
pCO2 <35

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44
Q

dpoc

A

qlteração pulmonar cronica caracterizada por bronquite cronica e enfisema, que gera obstrução ao fluxo aereo
onde a relação VEF1/CVF <,7

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45
Q

bronquite cronica

A

tosse produtiva com duração >3 meses por 2 anos
-hiperplasia de gl secretoras e cels caliciformes + inflamação
padrão BLUE BLOATER
índice de reid

46
Q

enfisema

A

destruição dos septos alveolares + aumento do volume aereoo distal
corpo estranho -> desequilibrio entre proteases e antiproteases
gera distensã por perda de elasticidade devido a inflamação
hiperinsuflação

47
Q

tipos de enfisema

A

centroacinar: 95%, areas proximais, aumento numero de macrofagos, relacionado ao fumo
pan-acinar: mais uniforme, deficiencia de alfa1antitripsina
parasseptal/acinar distal: adjacente a pleura, causa pneumotorax espontaneo
irregular: cicatrização de doença inflamatória antiga; assintomático

48
Q

epidemiologia DPOC

A

3a causa de morte no mundo
fator de risco cardiovascular
15,8% dos brasileiros
impacto economico

49
Q

fatores de risco DPOC

A

Ambientais
- tabagismo, poluição, metalúrgicas, infecção recorrente, nivelsocioeconomico, queima de biomassa
Genéticos
- deficiencia de alfa-1-antitripsina, mulher, idoso, prematuridade, asma e hiperreatividade bronquica

50
Q

quadro clínico DPOC

A

assintomáticos ou
- tosse
- expectoração matinal
- dispneia (progressiva)
- redução das atividades

51
Q

exame físico DPOC

A

torax em tonel: aumento AP
MV e cardiacos reduzidos
roncos e sibilos
sinais de esforço respiratório
sinais de cor pulmonale
expiração prolongada
dessaturação

52
Q

exames complementares DPOC

A

RX torax
- aumento do espaço intercostal, retificação das costelas e diafragma
- mediastino afilado, coração em gota
- redução da vascularização pulmonar
TC torax
- sinal da seta: bronquios espessados
- enfisema em campos superiores
Hemograma
Gasometrial arterial
Dosagem de alfa-1-antitripsina
Ecocardiogarma
PADRÃO OURO: Espirometria VEF1/CVF <0,7

53
Q

classificação de gravidade GOLD DPOC

A

VEF1 pós BD / classificação
1 >=80% / leve
2 50-79 / moderado
3 30-49 / grave
4 <30 / muito grave
maior risco de progressão e mortalidade

54
Q

classificação de dispneia mMRC

A

0 - aos exercícios intensos
1 - quando apressa os passos/ ladeiras
2 - anda mais devagar que os outros
3 - precisa parar a cada 100 metros
4 - mínimos esforços (tomar banho)

55
Q

classificações de sintomas e exacerbações DPOC ABE

A

A: MRC 0-1, CAT <10, sem exacerbação
B: MRC >=2, CAT >10, sem exacerbação (maioria)
E: exacerbador

56
Q

tratamento não farmacológico da DPOC

A

atividade física leve
reabilitação pulmonar
vacinação contra influeza, pneumococo, covid
cessar tabagismo + educação sobre a doença
oxigenoterapia se*
*paO2 <55mmHg ou Sat <88%
ou paO2 entre 56-59 + cor pulmonale ou policitemia
alvo: SpO2 88-2%

57
Q

tratamento farmacológico DPOC

A

grupo A: broncodilatador
grupo B: LABA ou LAMA
grupo E: LABA + LAMA; CI (se eosinofilo >300 ou asma prévia)

58
Q

tratamento farmacologico DPOC se eosinofilo <100

A

Roflumilaste (inibidor da fosfodiesterase 4)
- FEV1 <50% e bronquite cronica
Azitromicina
- em ex tabagismo

59
Q

dpoc exacerbada

A

piora que dura > 48 horas que necessita de acrescimo medicamentoso
Geralmente precipitada por infecções virais/bacterianas ou por exposição ambiental

60
Q

gatilhos DPOC exacerbada

A

80% por infecções respiratórias
mudanças climáticas
exposição a fumaças
má aderencia ao tratamento

61
Q

Fatores preditores de exacerbação no DPOC

A

exacerbação previa
arteria pulmonar > aorta
enfisema extenso ou espessamento da via aerea
bronquite cronica
vitamina D baixa (<10)

62
Q

sinais de gravidade e classificação exacerbação DPOC

A

SEM FALENCIA RESPIRATORIA
- FR <30, FiO2 24-35%, paCO2 normal
FALENCIA RESPIRATORIA SEM RISCO DE VIDA
- FR> 30, com esforço respiratorio, FiO2 24-25%, paCo2 50-60mmHg
FALENCIA RESPIRATORIA COM RISCO DE VIDA
- FR>30, com esforço respiratorio, com alteração nivel de consciencia, FiO2 >40%, pCO2 >60mmHg

63
Q

quando hospitalizar em exacerbação de DPOC

A

falencia respiratória
falencia ao tratamento inicial
comorbidades relevantes
condições socioeconomicas
cor pulmonale

64
Q

tratamento exacerbação DPOC

A

X-BACON
raio X
Broncodilatador
Antibiotico (evidencia de infecção bacteriana)
Corticoide sistemico: 5 dias
Oxigenio (se spo2 <88%, não ultrapassar 92%)
Nicotina: cessação tabagismo

65
Q

fisiopatologia do enfisema

A

particula agressora -> inflamação -> desequilibri entre (aumento) proteases e antiproteases (diminuido)
distensão por perda da elasticidade
hiperinsuflação

66
Q

tipos de enfisema

A

centroacinar: 95%, proximal, fumo
pan-acinar: uniforme, def alfa1antitripsina
parasseptal/distal: pleura,causa pneumotorax
irregular: assintomatico, cicatrização

67
Q

fisiopatologia da bronquite cronica

A

estimulo-> hiperplasia das glandulas secretoras de muco e caliciformes -> inflamação
vias aereas perifericas
mucosas hiperemiadas e turgidas, recoberta por secreção mucosa

68
Q

exame físico DPOC

A

torax em tonel: aumento AP
MV e cardiacos reduzidos
roncos e sibilos
sinais de esforço respiratório
sinais de coulmonale
expiração prolongada
dessaturação

69
Q

cor pulmonale

A

patologia do VD secundario a pneumopatia
(dos capilares pra tras)
aumento do ventrículo direito secundário à pneumopatia, o qual provoca hipertensão arterial pulmonar, sucedida por insuficiência ventricular direita

70
Q

fisiopatologia cor pulmonale

A

A hipoxemia crônica -> vasoconstrição crônica + produz proliferação de músculo liso em pequenas artérias pulmonares
- elevação da resistência vascular pulmonar
- hipertensão pulmonar
- disfunção do VD7
interdependencia ventricular: desloca septo interventricular e acomete VE

71
Q

clínica cor pulmonale

A

dispneia aos esforços
dor abdominal: ascite, distensão hepatica
sintomas de baixo DC: sonolencia
estase venosa: turgencia jugular, edema MMII, ascite, hepatomegalia, hiperfonde B2

72
Q

exames complementares cor pulmonale

A

ECO transtoracico: VD>VE, AD VD aumentados
Rx torax: aumento VD, aumento tronco AP
ECG: sobrecarga camara direita, flutter atrial
Cateterismo cardiaco direito(PADRÃO OURO)

73
Q

tromboembolismo pulmonar

A

oclusão do tronco/ ramos arteriais pulmonares em diferentes graus, geralmente ocorre quando um trombo venoso emboliza de outro local

74
Q

fisiopatologia TEP

A

TVP
hipercoagulabilidade: terapia estrogenica, trombofilia, gestação, cancer
estase venosa: queimadura, cancer, obesidade, gravidez, cirurgia, fraturas
lesão endotelial: trauma, cirurgia, fratura

75
Q

consequencias TEP

A

coagulo rico em fibrina -> obstrução mecanica
plaquetas ativadas -> TXA2/ serotonina/ endotelina
+ reflexo neuronal
- diminuição da pré carga
- hipertensão pulmonar
- dilatação camaras direitas
- deslocamento do septo interventricular -> VE
- infarto pulmonar
- desequilibrio V/Q
- Resposta inflamatória

76
Q

clínica TEP

A

dor pleurítica
hemoptise
dispneia
- isolada, súbita/subaguda
síncope (pacientes cardiopatas)
Sinais: turgencia jugular, hiperfonese B2 em foco aortico, taquicardia, taquipneia, sibilos, MV diminuido

77
Q

fatores de risco TEP

A
  • maiores: fratura MMII, FA/flutter, cirurgias quadril/joelho, IAM, trauma
  • moderados: artroscopia joelho, cancer, doença autoimune, trombolitico, ACO, cateter, IC, infecção
  • baixo: imobilização, DM, HAS, idade, laparoscopia, gravidez, obesidade, varizes
78
Q

Escore de wells - TEP

A

probabilidade diagnóstica
- TVP prévia (1,5)
- FC >100 (1,5)
- cirurgias recentes (1,5)
- hemoptise (1)
- cancer ativo (1)
- sinais clinicos TVP (3)
- sem outro diagnostico que explique (3)
0-4 improvável
>5 provável

79
Q

exames complementares TEP

A

gasometria arterial: hipoxemia
dímero D: >500 (tambem elevado em cirurgua, gestação, cancer)
rX torax: sinal de westernmark (areas de hipoperfusão), corcova de hampton , sinal de palla (dilatação da arteria pulmonar contralateral)
ECG: taqui, S1Q3T3
eco: dilatação VD, hipocinesia vd
cintilografia pulmonar
angiografia
*ANGIO TC

80
Q

escore PESI TEP

A

pulmonar embolism severity index - avalia gravidade
- idade - sexomasculino - cancer - DPOC - IC - FC>100 - PAS<100 - FR>30 - tEMP<36 - Confuso - sat<90%
classe I: até 65 pontos - muito baixo risco
classe II: 65-88 - baixo risco
classe III: 86-105 - moderado
classe IV: 106-125 - alto risco
classe V: >125 - muito alto risco

81
Q

avaliação risco TEP

A
  • baixo: pesi <III
  • intermediaria baixo: pesi III-IV, com disfunção do VD ou aumento da troponina
  • intermediaria alto: pesi III-IV, com disfunção do VD E aumento da troponina
  • alto: choque/hipotensão, pesi III-IV, com disfunção do VD E aumento da troponina
82
Q

conduta/tratamento TEP

A

alto risco: trombólise (HNF ou embolectomia cirurgica ou cateterismo ou trombolise sistemica)
intermediario alto: anticoagulação + UTI (trombólise?)
intermediario baixo: anticoagulção + enfermaria
baixo risco: anticoagulação, considerar alta precoce

83
Q

antagonista da vitamina K - cumarínicos

A

varfarina - marevan
fatores II, VII, IX, X
tem que fazer INR semanal (alvo 2-3)
ef adverso: necrose cutanea, sangramento

84
Q

novos anticoagulantes orais

A

DABIGATRANA (IIa)
Xa: rivaroxabana, apixabana, edoxabana
excreção renal: cuidado com DRC
antagonistas: idarucimab, andaxanet

85
Q

Heparinas

A

heparina não fracionada (hnf)
- catalisador da reação antitrombina
heparina de baixo peso molecular (hbpm)
fondaparinux

86
Q

tuberculose

A

infecção pelo Mycobacyterium tuberculosis - bacilo de koch
países africanas, subdesenvolvidos prevalencia alta
maior risco: associado ao HIV, privados de liberdade, pobreza
2 milhões de mortes
maior prevalencia em imunocompetentes
5% das pessoas infectadas vão adoecer

87
Q

fisiopatologia tuberculose

A

primoinfecção -> complexo primário - 95% se resolve:
- infecção latente
- reativação endógena
- TB pós primária/de reativação
5% TBprimária progressiva

88
Q

transmissaõ tb

A

aerossol
(200h em contato)
mascara n95, filtro de HEPA, pressão negativa

89
Q

sintomas TB

A

insindioso/cronico
- febre mediana, fim de tarde
- sudorese noturna
- tosse produtiva ou seca (>3 sem)
- Hemoptise
- emagrecimento
- artralgia
- TVp

90
Q

exame físico TB

A

tiragem intercostal
roncos, sibilos nos ápices
macicez e submacicez em ápice (percussão clavicula)
expansibilidade diminuida
atelectasia
CV: desvio do ictus, sopros, pericardite
fundoscopia: pontinhos da retina

91
Q

diagnóstico TB

A

padrão ouro: cultura do escarro
PBARR
TRM-Tb: resistencia a medicamentos

92
Q

drenagem linfatica TB

A

ganglios paratraqueais, subtraqueal, bronquico
- lado dir + LIE= linfonodos direitos
- LSE = linfonodos esquerdos
sinal do Halter: infecção (s linfatico)-> linfangite

93
Q

diagnótiscos diferenciais Tb

A
  • neoplasia pulmonar
  • pneumonia (aguda)
  • linfoma (sudorese noturna)
  • paracococidiodomicose
  • granuloma hialinizante pulmonar
    a grande imitadora
    leucemia
    IC
    pericardite
    fibrose pulmonar
    artrite reumatoide
94
Q

aspectos radiológicos tuberculose

A

lesão fibroatelectasica - perda de volume
- cisura média deslocada p/cima
- diafragma alto
- desvio de mediastino
pneumatocele - cavidade
cavidade preenchida (não tem nivel hidroareo)
granuloma tuberculoso (nodulo >3 cm)
derrame pleural
apresentação em espelho: base de um lado, ápice de outro
TB miliar (pontinhos)

95
Q

tb pleural

A

tb extrapulmonar mais comum
derrame pleural, tosse seca, dor pleurítica
biópsia/punção pleura: exsudato linfomono, ADA aumentado

96
Q

tratamento tuberculose

A

esquema RIPE (rifampcina, isoniazida, pirazinamida, etambutol)
tempo prolongado: 6 meses
- fase intensiva: RIPE 2 meses
- fase de manutenção: RI 4-10 meses
quando não possivel: levofloxacino

97
Q

efeito adverso das drogas RIPE

A

todas: hepatotoxicidade
RIFAMPCINA: urina alaranjada, colestase/autoimunes, citp450 (hepatotoxicidade)
PIRAZINAMIDA: hiperuricemia, hepatotoxicidade, irritação gástrica
ISONIAZIDA: neuropatia periféria (vitB6), alteração comportamento
ETAMBUTOL: neurite óptica

98
Q

Em um paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica descompensada e cianose, qual gasometria arterial é compátivel, considerando o paciente não tem distúrbio misto ácido-básico?

A

b) pH=7,26 ;PaO2=49 mmHg ; PaCO2=62; BIC= 28Meq/L

99
Q

derrame pleural

A

desequilíbrio entre produção e reabsorção de líquido pleural
causas:
IC, pneumonia, cancer (idoso), tuberculose (jovem)

100
Q

fisiopatologia derrame pleural

A

aumento da pressão hidrostática (IC)
diminuição da pressão coloidosmótica (desnutrição, hipoalbu)
transudato: desequilíbrio entre pressões
exsudato: aumento da porosidade -> saída de proteínas

101
Q

quadro clínico derrame pleural

A

dor pleurítica
tosse
dispneia
sinal de lemos torres: abaulamento expiratório
fremito diminuido
egofonia
macicez a percussão
MV diminuidos

102
Q

diagnóstico derrame pleural

A

Rx tórax, US, TC: sinal do menisco, opacidade em base, curva de damoiseau
incidencia laurell
toracocentese : avaliar coloração, critérios de light

103
Q

criterios de light derrame pleural

A

(relação proteína pleural/sérica; relação DHLpleural/sérico >0,6; DHL pleural> 2/3 do limite superior)
TRANSUDATO (ic, hipoalbuminemia, sd nefrótica), EXSUDATO

104
Q

exsudato derrame pleural

A
  • polimorfo: parapneumonico/ bacteria (aumento lactato, diminui pH e glicose)
  • linfomono: TB, cancer - ADA (alto em TB)
105
Q

tratamento derrame parapneumonico

A

simples: inflamação pleura - AB
complicado: infecção pleura - dreno
empiema : pus - dreno

106
Q

tosse

A

aguda < 3 semanas
- resfriado, ICC, sinusite, pneumonia
cronica > 3 semanas
- DPOC, neoplasia, tuberculose
- IECA, asma, DRGE

107
Q

expectoração

A
  • mucoide: asma, tumor, TB, dpoc, pneumonia
  • purulenta: bronquiectasia, bronquite cronica
  • ferruginoso: pneumonia pneumococica
  • serosa: edema pulmonar
  • sanguinolenta: TEP. TB, bronquiectasia, abcesso
108
Q

dispneia classifcação

A

aguda (min - horas)
- EAP, ETP, broncoespasmo, IAM
subaguda (dias - semanas)
- tuberculose, asma
cronica (meses - anos)
- DPOC, asma, neoplasia, hipertensão pulmonar

109
Q

sopros pneumo

A

tubário: pneumonia bacteriana/ consolidações
cavitário: grandes cavernas
anfórico: pneumotórax hipertensivo

110
Q

ausculta da voz

A

broncofonia(aumento da voz): condensação pulmonar
pectorilóquia fonica (nítida)
pectorilóquia afonica (cochichado)
broncofonia (sem nitidez)
egofonia (cabra): condensação, derrame pleural