Neuroclínica Flashcards

1
Q

epilepsia

A

predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas recorrentes
o Definida pela ocorrência de 2 crises epilépticas não provocadas, separadas por intervalo de + de 24h
o Crise única associada a lesão estrutural, onde a chance de recorrência é 60%

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2
Q

crise epilética

A

ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas decorrentes da atividade neuronal síncrona ou excessiva no cérebro
o Fenômenos anormais súbitos e transitórios, como alterações da consciência ou eventos motores, sensitivos e/ou sensoriais, autonômicos ou psíquicos involuntários percebidos por um paciente ou observador

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3
Q

fisiopatologia da epilepsia

A

neuronios piramidais grandes (hipocampo e neocortex) tem mecanismos sinapticos próprios, além de canais de Calcio e potassio lentos que permitem uma despolarização mais longa, além do bloqueio da ação do GABA
- causa aumento de potássio no meio extracelulat, membrana não repolariza
- Ach reduz a condutancia de potassio, prolongando efieto excitatório

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4
Q

epidemiologia epilepsi

A

cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)

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5
Q

Sindrome epiletica

A

o Conjunto de sinais e sintomas que habitualmente ocorrem juntos
o Podem ser clínicos (história, tipos e modo de ocorrência das crises, achados neurológicos e psicológicos) ou alterações detectadas por exames complementares (EEC, TC e RM do encéfalo)
o Características juntas formam um padrão reconhecível

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6
Q

fatores que aumentam a excitabilidade epileptogenica

A
  • estímulo emocional forte
  • alcalose causada pelo aumento da FR
  • fármacos
  • febre
  • barulhos e luzes piscando
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7
Q

fármacos utilizados no tratamento da epilepsia

A
  • bloqueadores de canal de sódio: fenitoína e carbamazepina, oxi
  • inibidores de canal de cálcio: etossuximida, lamotrigina e levetiracetam
  • aumento da atividade do GABA: fenobarbital e benzo
  • inibidor de receptor de glutamato: perampanel
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8
Q

crise focal

A

originam-se em redes neuronais limitadas a 1 hemisfério cerebral, as quais podem ser restritas ou distribuídas de forma mais ampla
* Divididas em:
o Perceptivas: percepção de si próprio e do meio é preservada
o Disperceptivas ou com comprometimento da percepção
* Podem ser motoras (7 subtipos) ou não motoras (5 subtipos)  ambos podem evoluir para crises tônico-clônicas bilaterais

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9
Q

crise generalizada

A

se originam em algum ponto de uma rede neuronal e rapidamente envolvem e se distribuem em redes neuronais bilaterais
* Subdivididas em:
o Motoras: 8 tipos
o Não motoras (ausência): 4 tipos

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10
Q

crise provocada

A

é uma crise epiléptica decorrente de uma causa imediata identificada, como distúrbio metabólico, intoxicação aguda, abstinência de dro- gas sedativas ou insulto neurológico agudo. Deve existir uma relação temporalentre o desencadeante e a crise, geralmente, nos últimos 7 dias. Entre 1 e 10%
da população terá uma crise provocada na sua vida.

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11
Q

Epilepsias Generalizadas Idiopáticas

A

genéticas - poligenes
* Epilepsia Ausência da Infância;
* Epilepsia Ausência Juvenil;
* Epilepsia Mioclônica Juvenil;
* Epilepsia com Crises Tônico-clônicas

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12
Q

Síndromes focais idiopáticas

A
  • Benigna da INFANCIA
  • Com pontas occiptais
  • Epilepsia primária da leitura
  • Epilepsia do lobo temporal, frontal, parietal, occipital
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13
Q

epilepsia benigna da infancia

A

9-13 anos, predominio masculino
inicio somatossensorial. envolve cabeça, pescoço e é mais noturna

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14
Q

Epilepsia do lobo temporal

A

mais frequente (60%)
focal disperceptiva
mais anormalidades no EEg
auras: viscerais, autonomico, psiquicas
associada a esclerose mesial temporal
crises tonicas e mioclonicas
tratamento com carba e lamotrigina

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15
Q

sindrome de rassmussen

A

epilepsia focal familiar continua
hemiparesia
deficts cognitivo progressivo

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16
Q

epilepsia de ausencia juvenil

A

3 hz
mais frequente no feminino
comprometimento completo e abrupto da consciencia
trata com etossuximida

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17
Q

epilepsia mioclonica juvenil

A

privação de sono pre vestibular
ocorrem ao despertar
mioclonia: choquinhos
CTCG
tratamento: ac valproico e levetiracetam

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18
Q

encfealopatias epileticas

A
  • Dravet
  • Lennox-Gastaut
  • West
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19
Q

Síndrome de West

A

1o ano de vida
tríade:
- espasmo
- retardo mental
- hipsiarritmia no EEG
evolução desfavorável
tratamento com Acth e vigabatrina

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20
Q

Síndome de Lennox-Gastaut

A

raro
3-5 anos
crises: ausencia, tonica, atonica, mioclonia - DROP ATTACK
retardo mental com disturbio de personalidade - atraso DNPM
prognostico desfavoravel
EEG: 10hz
resistente a farmacos

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21
Q

EME - STATUTS EPILETICUS

A

crise > 5 min, ou crises repetitivas sem ganho de consciencia
mortalidade 85%
tratamento geral: manter VAS, guedel, decubito lateral, manter sinais vitais, manter veia calibosa, leito com grades
ver glicose - dar 40 a 60mL 50%
Colher exames laboratoriais

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22
Q

tratamento farmacológico EME

A

1- Diazepam 0,2mg/kg (no maximo 2x)
2- Fenitoína 20mg/kg diluido SF lenta
3 - repetir Fenitoína após 30 min
4 - Fenobarbital iv 20mg/kg
Se NÃO - REFRATÁRIO
- Midazolam: 0,1 a 0,3mg/kg
- Propofol: 2mg/kg
- Tiopental: 100 a 250mg

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23
Q

FENITOÍNA

A
  • Mecanismo: bloqueia canal de sódio
  • crise Focal e generalizada (piora mioclonias e ausencia)
  • dose: 100-500mg/dia
  • ef colaterais: hirsutismo, atrofia cerebelar
  • OBS: indução enzimática, CINÉTICA ZERO
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24
Q

CARBAMAZEPINA

A
  • mecanismo: bloqueia canal de sódio
  • crise FOCAL (piora mioclonia e ausencia)
  • dose: 200-1200mg/dia
  • ef colaterais: hiponatremia, ataxia cerebelar
  • OBS: indução enzimática; supressão medular e RASH cutaneo
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25
LAMOTRIGINA
mecanismo: bloqueia canal de sódio - Crise focal e generalizada, piora mioclonia - dose: 25-200mg/dia - ef colateral: Sd steven johnson - Não induz: bom para idose e gestante
26
ETOSSUXIMIDA
- mecanismo: bloq canal de Calcio - AUSENCIA e MIOCLONA - seguro para crianças - dose: 25-1500mg/dia
27
LEVETIRACETAM
- mecanismo: proteina SV2A - crise focal e generalizada - dose: 500-3000mg/dia - ef colaterais: psicose - não indutora e não teratogenica
28
ÁCIDO VALPROICO
- mecanismo: misto - na+, ca+ e GABA - crise GENERALIZADA, mioclonias e ausencia - dose: 200-3000mg/dia - ef colaterais: ganho ponderal, tremor, TERATOGENESE, alopecia - inibidor enzimático
29
TOPIRAMATO
- mecanismo: misto - receptor na, ca, AMPA (receptor de glutamato) - crise focal e generalizada - dose: 25-300mg/dia - ef colateral: nefrolitíase, glaucoma, etc - causa perda de peso
30
GABAPENTINA
- mecanismo: proteina no canal de Calcio - crise focal - dose: 300-3600mg/dia
31
VIGABATRINA
- mecanismo: anaogo GABA - inibe GABA-t - espasmos infantis e focais refratários - dose: 500-300mg/dia
32
FENOBARBITAL
- mecanismo: porção transmembranica do receptor GABA - crise GENERALIZADa e focal - dose: 50-300mg/dia - ef colaterais: sedação e alteração comportamental - INDUZ enzimas, e tem meia vida longa (bom para etilistas)
33
definição NIH crise convulsiva febril
evento na infância (3meses-5anos) associado a febre, mas sem evidencia de infecção intracranial ou outra causa definida para convulsão aguda - exclui crianças que tiverem convulsão sem febre
34
definição ILAE crise convulsiva febril
convulsão na infância depois de 1 mês de vida, associado a febre, mas sem infecção no SNC, sem convulsões neonatais ou uma convulsão não provocada prévia, que não preenchem critérios para outras convulsões sintomáticas agudas
35
crítica a classificação crise febril
- não excluem crianças com comprometimento neurológico previo - não define temperatura - nem define convulsão
36
idade crise convulsiva febril
maior parte entre 6 meses e 3 anos, com um pico com 18 meses - 4 anos: 6-15% ->6 anos: incomum excitabilidade neuronal aumentada durante a maturação (nessa fase)
37
febre na CCfebril
convulsão no inicio ou não da febre - temperatura <38,9 infere em RECORRÊNCIA - antipirético não interfere na convulsão - febre não é a causa em si, mas sim as interleucinas 1 que influenciam na excitabilidade neuronal (hipótese)
38
convulsão febril
- NIH: evento?- muito vago CLASSIFICAÇÃO - Simples: CTCG (sem focal); duração <10 min; sem recorrência em 24h; resolve espontaneamente - Complexa (9-35%): inicio ou caracteristica Focal; duração >10,15 min; recorrente na mesma doença febri
39
Incidencias CCfebril
em torno de 2-10% - 25% das EMEs em crianças são CCF complexas
40
Fatores de risco CCF
HFAM: primeiro grau - proporcional ao numero de parentes afetados - risco de irmãos: 10-45% DESORDEM CEREBRAL SUBJACENTE: parto prematuro, alta tardia da UTI, atraso DNPM EXPOSIÇÃO INFECÇÕES: herpes6virus, bacterias... No entanto, 50% das crianças com CCF não vão ter fator de risco identificável
41
Fatores de Risco para RECORRÊNCIA em CCF
- cerca de 1/3 tem recorrencia - IDADE (mais forte): + metade - primeiro ano; 90% em dois anos - HFAM (1 grau) de CCF - Temperatura mais baixa - Múltiplas convulsões iniciais a CCF recorrente tende a ser prolongada se a inicial foi prolongada
42
Fatores de risco para desenvolver EPILEPSIA na CCF
a CCF é o antecedente amis comum para epilepsia da infancia (13-19%) Após CCF, 2-4% das crianças vão ter ao menos 1 convulsão não provocada (4x mais que o normal) FATORES - HFAM de epilepsia - Anormalidade no desnvolvimento neurológico de início precoce - Características complexas ELTM parece ser associada com CCF complexa prolongada + genética
43
Genética das CCF
modo de herança não é claro HFAM +: 25-40% dos pacientes com CCF Frequencia entre irmãos: 9-22% Gemeos monozigóticos > dizigóticos risco 2x> quando ambos pais tiveram CCF - Linkage: 2q, 5q, 8q, 19q e 19p 2q (principal): subunidade alfa dos canais de sódio
44
estudos ELT e CCF
controverso - 40% dos adultos com ELT itratável tem histórico de CCF complexo e prolongado (esclerose hipocampal e atrofia em CCF) - 67% dos com atrofia hipocampal de ETM não tinham CCF (portanto, não comprova relação causal) - ELT refratária: 66% displasia cortical (início via fetal) e 73% com histórico CCF - contradições: esses estudos não seriam suficientes pois a atrofia do hipocampo pode não estar presente até o final da infancia ou pode estar presente antes da CCF - conclusão: há associação CCF com lesões LT, pode facilitar a atrofia hipocampal, multifatorial (pode envolver IL-1)
45
prognóstico de CCF
- Neurodesenvolvimento: não há associação com déficts neurológicos; dificuldades cognitivas e psicossociais: convulsões de início tardio e resistentes - Mortalidade: não há maior risco
46
Avaliação da criança com CCF
- Anamnese detalhada: HFAM de CCF, epilepsia - Buscar evidencia de meningite, deficit, neurológico subjacente, assimetria, perimetro cefálico - ter certeza que foi convulsão e não rigidez - ver se foi febre e onde está a convulsão
47
Como excluir meningite e encefalite
PL é necessária? incidencia delas é só 2-5%, isso é mais fácil na criança >2 anos Sinais meningeos: rigidez de nuca, abaulamento de fontanela, irritabilidade, sonolência - recomendado PL em crianças <12 meses
48
exames complementares e tratamento CCF
- não é recomendado EEG - TC só indicado em CCF complexa, que tem: micro/macrocefalia, sd neurocutanea, defict neurológico, défict neurologico pós-ictal, convulsoes recorrentes TRATAMENTO: Diazepam retal - crises recorrentes e prolongadas> sempre que febril ou quando começar convulsão - não há evidencia de uso epiléticos e profilaxia de epilepsia
49
mecanismo de automatismo ipsilateral na epilepsia temporal mesial
Durante uma crise epiléptica no lobo temporal mesial, a atividade elétrica anormal começa no hipocampo ou em outras estruturas subcorticais do circuito límbico. A partir daí, essa atividade elétrica anormal pode se espalhar para outras áreas do circuito límbico no mesmo lado do cérebro, o que pode levar a movimentos involuntários ou alterações sensoriais ipsilaterais.
50
quais vias descendentes não decussam?
Trato corticoespinhal anterior: também conhecido como trato corticobulbar, é responsável pelo controle dos músculos da face, língua e faringe. Não decussa e termina nos núcleos motores cranianos do mesmo lado do cérebro. Trato rubroespinhal: originado no núcleo rubro do mesencéfalo, é responsável pelo controle dos músculos da extremidade superior ipsilateral. Não decussa e termina na medula espinhal do mesmo lado do cérebro. Trato vestibuloespinhal: originado nos núcleos vestibulares do tronco cerebral, é responsável pelo controle do equilíbrio e postura corporal. Não decussa e termina na medula espinhal do mesmo lado do cérebro. Trato tectoespinhal: originado no colículo superior do mesencéfalo, é responsável pelo controle dos movimentos da cabeça e pescoço. Não decussa e termina na medula espinhal do mesmo lado do cérebro.
51
relação alcool epilepsia
Durante o consumo crônico do álcool, há aumento da transmissão GABAérgica e diminuição da atividade glutamatérgica com up regulation dos receptores NMDA. No período de abstinência, a diminuição do tônus GABAérgico e o aumento do tônus glutamatérgico por hiperestimulação de NMDA seriam os principais responsáveis pelo surgimento das CAbs
52
relação cafeína - crise epilética
Em doses moderadas, a cafeína pode aumentar a excitabilidade neuronal, estimulando a liberação de neurotransmissores excitatórios, como a noradrenalina e a dopamina. Isso pode aumentar a probabilidade de crises convulsivas em indivíduos que já são propensos a elas, como aqueles com epilepsia ou outras condições neurológicas. No entanto, em doses mais elevadas, a cafeína pode ter efeitos inibitórios no sistema nervoso central, reduzindo a excitabilidade neuronal e, portanto, reduzindo o risco de crises convulsivas. De fato, alguns medicamentos antiepilépticos contêm cafeína em sua formulação para ajudar a aumentar sua eficácia.
53
paroxismo
momento culminante de algum ataque ou crise, onde um sintoma se manifesta com mais força, causando disfunções em um determinado órgão ou sistema
54
epilepsia secundária
isoladamente associada a distúrbios metabólicos (ex.: uremia), eletrolíticos (sódio, glicose, cálcio), intoxicações exógenas, abstinência ao álcool, meningites, encefalites, hemorragia cerebral, AVC isquêmico (principalmente o embólico), tumores, vasculites
55
teste de apneia
- ventila-se o paciente com O2 a 100% por 10 min - coleta gaso arterial - desconecta o respirador - observa os movimentos respiratórios por 10 min - coleta segunda gaso ME: pco2>55mmHg
56
 Síndromes demênciais
Doenças que afetam a cognição com comprometimento da funcionalidade Afetam domínios cognitivos diferentes - 44 milhões de pessoas, acima dos 60 anos principalmente por conta da redução da plasticidade neural
57
Domínios cognitivos nas síndromes demenciais
- Atenção e nível de consciência, - memória (fatos recentes) - função executiva (realizar atos sequenciados) - linguagem, - praxia (ato motor sequenciado) - habilidades visoespacial e visu perceptiva
58
Quadro clínico demência
Queixa variada: nível de consciência, esquecimento, trocando palavras, confusão e desorientação, comportamento Crônico (sd Neuro degenerativa) ou agudo (AVC, encefalite)
59
Diagnósticos diferenciais demência
- Delírio: desatenção, agudo, síndrome tóxico metabólica (INfeccao) - Depressão: tristeza, desânimo, ideação suicida, sono e apetite - Comprometimento cognitivo leve: não altera funcionalidade
60
Exame cognitivo nas demência
- agudo: glasglow - ambulatório: Minimental (0-30 pontos, quanto menor pior) Mini mental: testa orientação, atenção, memória operacional, evocação verbal, compreensão, nominação e praxia
61
Exames complementares de rotina nas demências
- HIV: imunossupressão do HIV - tiroide: hipotireoidismo - B12: hipovitaminose - sífilis: neurosífilis - função renal - hemograma
62
Neuro imagem nos exames de demência
Para descartar lesões estruturais RM > TC Hematoma subdural, encefalite
63
Hidro cefalia de pressão normal
Reversível Tríade: alteração cognitiva, incontinência urinária, marcha apráxica magnética (pequenos passos) - Ressonância: dilatação ventricular - Licor: tap teste: retirada do LCR melhora a marcha - Tratamento: drenagem ventrículos
64
Doenças Neuro degenerativas que causam demência
Alzheimer: demência vascular, doença de biswanger, demência frontal temporal, doença dos corpos de Lewy, doença de Huntington
65
Alzheimer
Mais frequente Compromete memória e orientação espacial Acúmulo tóxico de beta amiloide no hipocampo lobo parietal e núcleos da base Neuro imagem: atrofia hipocampal (nem sempre) Diagnóstico: clínico, memória e orientação com exclusão de outras causas
66
Tratamento de Alzheimer
Sintomática Reabilitação cognitiva, mudança no estilo de vida Fármacos: Anticolinesterasicos (evitam degradação da Ach) - DONEPEZILA, GALANTAMINA, RIVASTIGMINA Antagonistas NMDA - MEMANTINA Antidepressivos e antipsicóticos
67
Demência vascular
15% das demências Isquemia, hemorragia Apresentação: em degraus, sintomas motores como hemiparesias Neuroimagem: microangiopatia (Substância branca extensa) Tratamento: fatores de risco e anticolinesterasicos Pode coexistir com alzheimer
68
Doença de Biswanger
Lesão isquemica difusa da substância branca (subcortical) - Leucoaraiose Amnésia anterograda, apatia, desorientação, disartria e disfagia
69
Demência frontotemporal
Variante comportamental (pick): apatia, agressividade, inapropriado, pacientes mais novas Variante de linguagem (afasia primária progressiva): Troca palavras, não consegue falar direito Neuro imagem: atrofia frontal e temporal Não tem tratamento
70
Doença dos corpos de Lewy
Segunda doença demencial mais comum Parkinsonismo atípico Quadro cognitivo precoce: um ano Alucinações visuais Flutuações da cognição Sensibilidade a Neurolépticos
71
Doença de Huntington
Demência genética mais frequente no mundo Movimentos coreicos, Distonia, mioclonia, bradicinesia, rigidez, atrofia Diagnóstico de certeza por teste genético
72
coma
estado de apercepção do qual o indivíduo é incapaz de responder a estímulos
73
níveis de consciência
vigília: olho aberto sonolência; olho fechado, abre olhos ao chamado obnulação: estímulo tátil torpor: estímulo doloroso coma: não tem resposta
74
alteração estrutural no coma
Formação Reticular Ativadora Ascendente - emaranhado neuronal no tronco encefálico e medula - papel da ativação córtex: ponte para cima
75
exame formação reticular ativadora ascendente
nervos da ponte e mesencéfalo lesão deve ser bilateral - ponte: V, VI VII VIII - mesencéfalo III IV
76
5 alterações no coma
- consciência comprometida - resposta pupilar - padrão ventilatorio - reflexo oculocefalico - resposta motora
77
avaliação pupila coma
pupila (SNA) - simpático midríase, parassimpático miose - pupila média: simpático e parassimpático lesados - MESENCÉFALO - pupila puntiforme: simpático lesado - PONTE - pupila miótica: simpático lesado- BULBO
78
avaliação padrão ventilatorio coma
BULBO: apneia CÓRTEX: padrão cheyne-stokes (articmonkeys) ou normal MESENCÉFALO: hiperventilação neurogênica ALTA PONTE: apneustica (quadrados) BAIXA PONTE: biot ou atáxica (desorganização)
79
reflexo oculocefalico no coma
paciente a 30° vira o paciente pra os lados - melhor forma: prova calórica incapacidade do olhar conjugado reflexo: N vestibular água gelada: inibe lado ipsilateral - olha para o mesmo lado Avalia mesencéfalo (NC III) e ponte (VI) nistagmo: córtex fazendo correção desse desvio (íntegro)
80
resposta motora no coma
usa a dor - leito ungueal, supraorbitário (comprimir na sobrancelha estimula ramo no trigemio) Rwsposta por liberação de estruturas do tronco encefálico - N vestibular lateral (ponte)- descerebração (postura tônica do quadrúpede) - N rubro (mesencéfalo) - decorticação (postura bípede)
81
meningite
inflamação da meninge etiologias: viral, bacteriana, micobacteria, fungos, medição, câncer
82
meningites bacteriana
Streptococcus pneumoniae: mais comum Neisseria meningitidis Listeria monocytogenes (idoso,imunossupressão) Haemophilus influenzae
83
meningite viral
mais comum: enterovirus(até mais comum que bactéria) - benignas HSV1 (Encefalite herpética) e 2 (herpes) dengue, HIV, varicela, caxumba… clínica inespecífica: febre, cefaleia, diarreia, vômito, sinais meníngeos
84
encefalite herpética
mais fatal febre, cefaleia, crise TC, cognição, consciência RM: alteração temporal diagnóstico: Pcr tratamento aciclovir
85
sinais clássicos de meningite
cefaleia, febre, meningismo (rigidez nuca, kerning e brudzink) e letargia
86
sinal de kerning
Knee: tenta estender o joelho e fica rígido
87
sinal de brudzinski
flete a cabeça -> paciente flete joelho
88
diferenças nos agentes bacterianos na meningite
pneumococo: Ivas, otite, trauma crânio meningococo: púrpura, petequiaa mi, contato listeria: romboencefalite (tronco encefálico )
89
diagnóstico meningite
liquor hemocultura - neuroimagem antes do liquor com suspeita de lesão de massa (sinal neurológico focal, edema de papila, alteração nível de consciência)
90
tratamento empírico meningite
ceftriaxona + aciclovir
91
liquor nas meningites virais e encefalites
células com leve aumento linfomono proteínas leve aumento glicose normal
92
liquor nas meningites bacterianas
células >100-1000 neutrofilos proteínas >100-300 glicose consumida (diminuída)
93
liquor na neurotuberculose
células aumentadas linfomono aumento proteínas diminuição glicose
94
sugestão cultura diplococo cocobacilo x + -
diplococo + : pneumococo diplococo - : meningococo cocobacilo - : hemofilos cocobacilo + : listeria
95
tratamento meningite
bacteriana: ceftriaxone listeria: amicilina HSV-1: aciclovir pneumococo resistente: + vancomicina
96
profilaxia meningite contactantes
apenas meningococo e h.influenza com rifampcina, ceftriaxone e ciprifloxacino
97
neurotuberculose
tuberculoma (centro hipodenso) exsudato precipita na base do crânio - hidrocefalia comunicante - vasculite - cerebrite - isquemia crônico
98
sd guillain barré
polineuropatia aguda imunomediada pós infecciosa desmielinizante inflamatória
99
guillain barré fisiopato
Infecção resp (princ. citomegalovírus e EBV) ou gastrintestinal (princ. campylobacter jejuni) – 1 a 3 semanas – fenômeno autoimune provavelmente humoral
100
quadro clínico SGB
paralisia flácida aguda ascendente hipo/areflexia simétrica, progressiva parestesias (principalmente profunda) pode acometer musculos da respiração, paralisia facial nadir em 4 semanas da infecção
101
sd miller fisher
variante guillain barré que pega musculatura ocular extrinseca anticorpo GQ1B - ataxia - arreflexia - oftalmoparesia
102
diagnóstico guillain barré
quadro clínico sugestivo dissociação proteina-citológica no líquor tempo-dependente - aumenta proteina >45 , celularidade normal 5 - reflete inflamação ENMG: padrão desmielinizante axonal
103
tratamento guillain barre
IGhumana: 0,4 g/kg por 5 dias - preferncial plasmaférese corticoide contraindicado prognóstico favorável - controvérsia de tratamento de crianças estáveis
104
PDIC
polineuropatia desmelinizante inflamatória cronica versão cronica da SGB compromete mais sensibilidade e menor simetria TTO: prednisona, imunoglobulina ou plasmaférese).
105
sindrome primeiro neuronio
fraqueza (distal>proximal) hipertonia elástica (espasticidade) reflexos exaltados babinski presente marcha ceifante
106
sindrome segundo neuronio
fraqueza (proximal>distal) reflexos hipoativos atrofia + hipotonia fasciculações (de língua)
107
mielopatia transversa
É a transecção medular completa. Abolição de toda a sensibilidade e motricidade voluntária abaixo do nível da lesão Fase subaguda – sinal de babinski, hiperreflexia de reflexos profundos. Se a transecção for acima de C4 – paralisia dos mov resp (diafragma é nervo frênico C3-C5
108
ELA
Degeneração progressiva de motoneurônios alfa, causando perda da motricidade voluntária. Não afeta sensibilidade. Sd de primeiro e segundo neurônio simultaneamente: Paresia, atrofia intensa e hiperreflexia Tratamento: rizulol
109
Esclerose múltipla
Doença desmielinizante inflamatória autoimune, caracterizada pela formação de placas que lesam a subst. branca do cérebro, o TE, o cerebelo, a ME e o nervo óptico. fator de risco - baixa vit d - tabagismo
110
miastenia gravis
doença autoimune que afeta junção neuromuscular (pós sináptico) anticorpos antirreceptor acetilcolina epidemio: padrão bimodal (jovens / idosos) associado ao timoma
111
miastenia gravis quadro clínico
fraqueza muscular flutuante! proximal fatigabilidade! musculos da fala, deglutção, visão pior no final do dia (após atv física) oftalmoparesia (50%) ptose e diplopia sintomas bulbares (15%): disartria, disfagia fraqueza de membros isolados(<5%)
112
crise miastenica
acomete musculatura respiratória - 15-30% miastenicos causas: infecção, cirurgia, gravidez, desmame medicamentoso, alta dose de corticoide pode ter dispneia e disfagia
113
diagnóstico miastenia gravis
anticorpo MUSK / LRP4 anticolinesterásico eletroneuromiografia: padrão decremental do potencial de ação tc tórax: timoma ou hiperplasia timo
114
tratamento miastenia gravis
inibidores de acetilcolinesterase: PIRIDOSTIGMINA (mestinon) imunossupressores: corticoide e aziotioprina timectomia (mesmo sem timoma) crise miastenica: IGhumana ou plasmaférese
115
formas clínicas da esclerose múltipla
- Remitente-recorrente (80%) -surtos geram incapacidades permanentes - Secundariamente progressiva - progressão da RRMS - Primariamente progressiva - menos frequente, incapacidade sem surto demarcado
116
diagnóstico de esclerose múltipla
clínico + radiológico RNM: lesões na substancia branca cerebro e medula (dedos de dawson) e black holes (gliose na bainha de mielina) LÍQUOR: bandas oligoclonais de IgG critério de disseminação: +1 mês, em +2 áreas
117
tratamento esclerose múltipla
- Surto: metilpredinisona EV 1G 3-5dias- pulsoterapia - Doença: 1a linha - imunossupressores (BEtainterfenrona 1a e 1b, Glatiramer, Teriflunamida) 2a linha- Dimetila, Natalizumabe, Fingolimide, Alentuzumabe
118
sintomas extrapiramidais
alteração do movimento semfraqueza glanglios da base
119
ganglios da base
caudado lentiforme: putamen e globo palido talamo
120
aferencias e eferencias do circuito do sistemaextrapiramidal
aferencia: lentiforme (caudado e putamen) por glutamato no cortex e dopamina na substancia negra compacta eferencia: globo palido interno e susbtancia negra reticulada -> inibição para talamo
121
parkinsonismo
disturbio hipocinetico sinais clássicos - bradicinesia * - rigidez muscular - tremor de repouso (1o) - instabilidade postural
122
doença de parkinson
neurodegerativa, >50 anos, mais comum depois de alzheimer FISIOPATO: morte dos neuronios dopaminergicos da substancia negra diagnóstico clínico parkinsonismo assimétrico, início unilateral, progressivo + sintomas não motores
123
disturbios nao motores da doença de parkinson
transtorno comportamental do sono REM hiposmia constipação hipomimia facial micrografia marcha em pequenos passos
124
tratamento parkinson
LEVODOPA (precursor da dopamina) - associado a BENSERAZIDA ou CARBIDOPA (inibidor da dopadescarboxilase) - meia vida curta: flutuação motora Agonista Dopaminérgico: PRAMIPEXOL/ ROTIGOTINA Imao B: SELEGILINA, RASAGILINA Inibidores da comt: ENTACAPONA Anticolinérgicos/ AntiNMDA ou tratamento cirúrgico
125
parkisonismo atípico/ parkinson plus
doenças mais graves, raras pouca ou nenhuma resposta tratamento: suporte multidisciplinar - Paralisia supranuclear progressiva - atrofia de multiplos sistemas - Degeneração corticobasal - Demência dos corpos de lewy
126
Paralisia supranuclear progressiva
paralisia do olhar vertical quedas recorrentes retrocolo demência disartria e disfagia imagem: sinal do beija flor
127
Atrofia de multiplos sistemas
parkinsonismo + disautonomia + ataxia cerebelar sinais piramidais estridor laríngeo, disfagia precoce distúrbio comportamental do sono REM sinal da cruz na ponte
128
degeneração corticobasal
parkinsonismo + apraxia unilateral + membro alienígena
129
demencia dos corpos de lewy
parkinsonismo + alucinações visuais+ flutuação cognitiva
130
disturbios hipercinéticos
tremores coreia atetose balismo distonia mioclonia tiques
131
tremores
ritmicos repouso x ação Ação: postural, intencional (cerebelo) ou cinético (cerebelo)
132
coreia
movimentos imprevisíveis - dança hipotonia - mais mole impersistência motora
133
atetose
mais distal, mais sinuosa, mais lenta "contorcionismo" geralmente acompanha coreia
134
balismo
AVC mais distal e mais brusco, amplo
135
doença de huntington
Coreia + sintoma psiquiátrico + demência autossomica dominante: filhos tem mais cedo
136
distonia
movimento de torsão contração involuntária + gesto antagonista
137
mioclonia
mov rápido - "choques" pioradas com ação várias origens: cortical, subcoertical, medular, ef colateral medicação
138
Tiques
conseguem ser suprimidos mas geram desconforto estereotipados criança pré escolar - melhora sozinho vocal, motor
139
parkinsonismo medicamentoso
2a causa mais frequente de parkinsonismo sintomas simétricos e não tem sintoma não motor tratamento: descontinuar e controle dos sintomas - aguda: Biperideno - cronica: Levodopa
140
fármacos que causam parkinsonismo medicamentoso
FÁRMACOS - neurolépticos: haloperidol, clorpromazina (típicos) risperidona e olanzapina (atípicos) - flunarizina (bloq canal ca+), - metoclopramida (antiemético), - amiodarona, lítio, ác valproico
141
PARALISIA DE TODD
-ocorre no período pós-ictal de crises parciais, com perda de função transitória da área responsável pela crise epiléptica.
142
manejo paciente em coma
Estabelecer via aérea e fornecer ventilação adequada Monitorar saturação Tratar hipotensão Avaliar glicemia na entrada Exame físico (nível de consciência, presença ou ausência de convulsões, verificar pupila, marcas na pele, mucosas, coloração e grau de umidade da pele) Exame toxicológico Timanina 100 mg Intubação oreotraqueal Monitorar sinais vitais (sinais de excitação fisiológica considerar alucinógenos/ sinais de depressão fisiológico pensar em álcool) e exposição do paciente (procurar por trauma) Acesso venoso Hidratação
143
neurossífilis
pacientes imunocomprometidos (HIV) Treponema palidum no SNC duas formas de manifestação: meningovascular e parenquimatosa (podem estar associadas)
144
forma meningovascular neurossifilis
assintomatica sintomatica: cefaleia, confusão mental, nausea, vomito, rigidez nuca, hipoacuidade visual (ites ópticas), neuropatias cranianas II, VII, VIII, otossifilis, hidrocefalia
145
forma parenquimatosa neurossifilis
tardia (20 anos) - TAbes dorsalis: ataxia locomotora Pupilas de argyll: acomodam mas não reagem Demencia paranoica, depressão paralítica
146
diagnóstico e tratamento neurossífilis
diagnóstico: VDRL tratamento: penicilina C benzatina
147
reflexo fotomotor - miose
n. óptico -> centro integrador mesencéfalo -> n. Edingar westphal -> N. oculomotor (parassimpatico) -> ganglio ciliar -> m. constritor pupila
148
dilatação pupila - midriase
SNsimpático HIPOTÁLAMO -> MESENCÉFALO-> PONTE -> BULBO -> MEDULA (corno lateral C8-T2) -> G NGLIO CERVICAL (C1-C3) -> CARÓTIDA -> G NGLIO CILIAR -> OLHO
149
pupila de marcos gunn
erro na aferencia não sustena estimulo EM
150
pupila de adie
patologia pós ganglio ciliar (responsavel pela miose) - MIDRIASE unilateral irregular trauma ou neuropatia
151
pupila de argyll robertson
miose bilateral sem fotomotor mas com acomodação neurossífilis
152
sindrome de horner
miose + ptose + anidrose + enofltalmia compromete sn simpatico (função de midriase) tumor de pancoast, dissecção carótida
153
Lesão hipotalamo/medula/ganglio cervical carótida via simpatica pupila
miose sindrome de horner (tumor)
154
lesão mesencefalo via simpatica pupila
pupilas médias e fixas se acometer via parassimpático também (Síndrome de Weber)
155
lesão ponte via simpatica pupila
pupila puntiforme (Síndrome de Millard-Gubler). Afeta o centro do olhar horizontal (formação reticular paramediana pontina)
156
lesão bulbo via simpatica pupila
pupilas em miose leve (Síndrome de Wallemberg)
157
AVC hemorrágico
hemorragia intraparenqumatosa 15-20% dos AVes alta mortalidade fatores de risco: HAS, uso de aticoagulantes, uso de droga, idade, etilismo
158
tipos AVC H
primario: hipertensivos, angiopatia amiloise secundarios: coagulopatia, MAV, trombose, neoplasia
159
AVC H hipertensivo
diferença de pressão entre vasos grandes e perfurates -> necrose fibrinosa lipohialina -> aneurismas de charcoy bouchard locais - nucleos da base - talamo - ponte - cerebelo (Não Tem Pressão Controlada)
160
angiopatia amilode AVC h
deposição de proteina beta amiloise na parede de vasos -> fragilidade
161
quadro clinico AVC h
avc i+ sintomas de HIC
162
escore ICH
AVALIA mortalidade de avc hemorragico - volume (>3ml) - idade (>80) - glasgow (3-4;5-12) - inundação ventricular - localização (supra/infratentorial) atribui-se 1 ponte a cada sim
163
tratamento AVC hemorragico
abcde corrigir discrasia sanguinea corrigir PA tratamento cirurgico
164
epidemiologia avc
maior em países subdesenvolvidos maior idade sexo masculino raça: asiático, latina e afrodescendente fatores de risco modificáveis: hipertensão, cardiopatias, tabagismo, imc, etilismo, diabetes, estresse, depressão, dieta inadequada, sedentarismo
165
definição avc isquemico
episódio d disfunção neurológica focal causada por infarto cerebral, medualr ou retiniano (trabalho >1 hora)
166
avc menor
sintomas mínimos (NIH <3) com +1 hora de duração, mas com lesão permanente na TC
167
AIT
sintomas <1h, mas sem lesão permanente na imagem escala ABCD2 Age - 60 anos Blood - PA >14/9 Clinical - hemiparesia/ fala isolada Duration -10min/1h Diabetes 0-7, sendo que a cima de 4 já interna
168
áreas do AVC e limiar de perfusão
núcleo isquemico (sequela permanente) penumbra isquêmica (reversível) - se torna isquemico depois oligoemia limiar de perfusão - <30ml/min: disfunção reversível - <10mkl/min: infarto
169
sintomas AVC
sinal neurológico focal SÚBITO hemiparesia, alteração da linguagem, motricidade, vertigem
170
etiologias AVC
- Cardioembólico (toast 1+2): ECG, aco transtoracico - Grandes vasos (toast 1+3): doppler, angio tc - Pequenos vasos (toast 0): doppler transcraniano, angiotc - outras causas (toast qualuer): sifilis, anemia, trombofilia, dissecção - indeterminado (toast 1) TOAST 1. isquemia na neuroimagem >1,5cm de diametro 2. Fonte embólica de alto risco 3. Estenose >50% territorio arterial
171
fisiopatologias do AVCi
Trombose Embolia Hipoperfusão (demanda >oferta) - infarto hemodinamico - infarto Watershed: hipotensão, parada cardiaca - homem no barril
172
isquemia na cerebral posterior
hemianopsia SRAA: coma/rebaixamento
173
oclusão da PICA
síndrome de wallemberg - bulbo: sd sensitiva cruzada - cerebelo: sd cerebelar ipsilateral - sd horner: SN simpatico ipsilateral - disfonia: laringeo recorrente (x)
174
Oclusao carótida
Sd do foville superior: hemiplegia + olhando para o lado da lesão por comprometimento da área 8 do lobo frontal Infarto maligno (edema cerebral) afasia e heminegligencia (a depender do hemisferio) mais rebaixado
175
oclusão cerebral anterior
hemiparesia com predominio crural (perna) defict sensitivo herniação subfalcina sinais de frontalização (abulia, mutismo) incontinencia urinária
176
oclusão cerebral média
mesmos sintomas da carotida, mas mais aocrdado hemiparesia braquiofacial afasia (esq) e heminegligencia (dir) foville superior: defict sensitivo contralateral + desvio olhar isilateral
177
infarto lacunar
perfurantes - menor q 1,5cm défict motor puro proporcionado - não acomete funçã superior
178
abordagem AVC
amnese: doenças, tempo do sintomas NIHSS neuroimagem glicosimetria, hemograma com coagulograma, função renal, lipidograma, TAP/RNI, ECG
179
manejo pressão AVC
- sem trombólise: 220/120 - trombólise: 180/100 - avc hemorrágico: 140/90
180
janela de trombólise e trombectomia
trombólise: 4,5h trombectomia: 6h
181
contraindicações trombólise
TCE ou avc nos ultimos 3 meses sangramento ativo alterações na coagulação não passar sonda (choque) comprometimento de>1/3 da cerebral media anticoagulantes com RNI >1,7 PA > 185/110
182
ASPECTS
escala que avalia a extensão da isquemia limitado para territorio da cerebral media só em sinais precoces 10, vai subtraindo - M1-6: regiões corticais - nucleo caudado - capsula interna - lentiforme - insula
183
trombectomia indicação
LVO 666 oclusão proximal até 6 horas aspects >6 NIH>6
184
prevenção secundária avc i
controlar fatores de risco: HAS, DM doença de grandes vasos - clinico: antiagregação + estatinas - cirurgico: cateter carótida Cardioembólico - anticoagulação oral Pequenos vasos - AAS + sinvastatina
185
sinais de alarme cefaleias
- mudança de padrão - súbita pior da vida imunossupressão anticoagulantes idoso >50 febre meningismo alteração nivel consciencia sinal neurologico focal após TCE vomitos papiledema sinais autonomicos induzida por tosse
186
migranea
incapacitante 14% da população fisiopatologia: genetica + neuronios do hipotalamo e tronco alteram equilibrio do SNA (parassimpatico) sobre vasos meningeos - diminui limiar nociceptivo
187
dor da migranea
unilateral pulsatil/pontadas moderada a intensa piora com exercicio foto e fonofobia nausea e vomito auar 25% dura 4-72h
188
fatores desencadeantes migranea
stress, odores, fome, alcool, queijo, chocolate, adoçante, carne em conserva, glutamato monossodico, contraceptivos orais, vasodilatadores, menstruação
189
tratamento crise migranea/abortivos
analgesicos AINES antimigranoso: triptanos (contraindicado em paciente CV) antiemeticos corticoides OPIOIDE CONTRAINDICADO
190
tratamento profilático migranea
não farmaco + antihipertensivo: PROPANOLOL antiepiletico: TOPIRAMATO. VALPROATO antidepressivo: AMITRIPTILINA, VENLAFAXINA anticorpos monoclonais: ENERUMAB, FRENEZUMAB
191
STATUS MIGRANOSO
>72 h trata com corticoide e clorpromazina
192
cefaleia tensional
mecanismo mifasciais pericranianos relação com stress, falta de sono, ma alimentação, alcool,menstruação
193
cefaleia tensional dor
bilateral leve-moderada melhora com atv fisica aperto/pressão sem nausea/vomito foto OU fonofobia dura 30min-dias
194
tratamento cefaleia tensional
analgesicos, AINE, relaxante muscular
195
profilaxia cefaleia tensional
AMITRIPTILINA
196
cefaleias trigemio autonomicas
excruciantes unilaterais periorbitaria sinais autonomicos: olho vermelho, ptose, rinorreia - em salvas, hemicraniana paroxística, neuralgia do trigemio
197
cefaleia em salvas
cluster/ suicida homem duração 15-180min poucos ataques por dia não melhora com analgesico tratamento agudo: O2 100% 10-15min, sumatriptano parenteral tratamento profilatico: verapamil
198
cefaleia hemicraniana paroxistica
mais curta 2-30min prevenida com indometacina relação 1;1 homem mulher
199
neuralgia do trigemio
geralmente ramo V3 mandibular choque, muito intensa, gatilhos (comer, sorrir) até 2 min tratamento|: antiepileticos - Carbamazepina
200
Quais medicamentos devem ser evitados num paciente com miastenia gravis?
Diazepam, dipirona, fluoxetina, ciclobenzaprina
201
tratamento meningite por tuberculose
RIPE: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol 2 meses de RHZE + 10 meses RH
202
Sindrome medular brown-sequard
hemisecção lateral medular IPSILATERAL: perda da sensibilidade profunda, sd do neuronio motor superior CONTRALATERAL: diminuição da sensibilidade termo-álgica e pressão
203
sindrome cordonal posterior
tabes dorsalis (neurssífilis), deficiencia de B12 perda da sensibilidade profunda ipsilateral - romberg + sinal de lhermitte - flexão cervical: choque
204
reflexo bicipital
raizes C5-C6 nervo musculo-cutaneo musculo biceps braquial
205
reflexo triciptal
raizes C7-C8 nervo radial musculo triceps
206
reflexo braquiorradial
raizes C5-C6-C7 nervo radial musculo braquiorradial
207
reflexo flexor de dedos
raizes C8-T1 nervo mediano e ulnar musculo flexor superficial dos dedos
208
reflexo patelar
raizes L2-L4 nervo femoral
209
reflexo aquileu
raizes S1-S2 nervo tibial
210
tratamento doença dos corpos de lewy
Donepezila> anticolinesterásicos'
211
como reverter anticoagulantes (rni 3)
Reversão com plasma fresco congelado e/ou complexos protombínicos, reposição de inibidores da vitamina K EV 5-10mg
212
exame neurológico miastenia gravis
- teste do gelo: fraqueza melhora após aplicação de gelo - forçar fatigabilidade ao olhar para cima - reflexos negativos
213
medicamentos precipitantes crise miastenica
- aminoglicosideos - sulfato de magnésio
214
epidemiologia esclerose múltiplas
relativamente rara mulheres brancas, jovens clima temperado (NORTE)
215
sinais e sintomas esclerose múltipla
Sintomas – déficit sensorial localizado, - neurite óptica (dor ocular + perda da acuidade visual) - mielite, paresia - Ataxia, - vertigens, disfunção vesical. - sindromes de tronco encefálico Sinal de Uthoff: aumento da temperatura/febre piora sintomas - simula surto Sinal de Lhermitte: choque a flexão cervical surto: quadro neurológico > 24h
216
neuromielite óptica
sindrome deDevic doença inflamatória caracterizada por desmielinização autoimune e dano axonal do nervo óptico e da medula espinhal - presença da anticorpo anti-aquaporina-4 (AQP4)b
217
botulismo
- Clostridium botulinum. - formas de Botulismo: Botulismo alimentar, Botulismo por ferimentos e Botulismo intestinal. - instalação súbita e progressiva. - náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal e - cefaleia, vertigem e tontura. - paralisia flácida motora descendente,+ comprometimento autonômico disseminado. - visão turva, ptose palpebral, diplopia, disfagia, disartria e boca seca. Eles começam no território dos nervos cranianos e evoluem no sentido descendente.