Neuroclínica Flashcards
epilepsia
predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas recorrentes
o Definida pela ocorrência de 2 crises epilépticas não provocadas, separadas por intervalo de + de 24h
o Crise única associada a lesão estrutural, onde a chance de recorrência é 60%
crise epilética
ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas decorrentes da atividade neuronal síncrona ou excessiva no cérebro
o Fenômenos anormais súbitos e transitórios, como alterações da consciência ou eventos motores, sensitivos e/ou sensoriais, autonômicos ou psíquicos involuntários percebidos por um paciente ou observador
fisiopatologia da epilepsia
neuronios piramidais grandes (hipocampo e neocortex) tem mecanismos sinapticos próprios, além de canais de Calcio e potassio lentos que permitem uma despolarização mais longa, além do bloqueio da ação do GABA
- causa aumento de potássio no meio extracelulat, membrana não repolariza
- Ach reduz a condutancia de potassio, prolongando efieto excitatório
epidemiologia epilepsi
cerca de 2% da população brasileira e cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)
Sindrome epiletica
o Conjunto de sinais e sintomas que habitualmente ocorrem juntos
o Podem ser clínicos (história, tipos e modo de ocorrência das crises, achados neurológicos e psicológicos) ou alterações detectadas por exames complementares (EEC, TC e RM do encéfalo)
o Características juntas formam um padrão reconhecível
fatores que aumentam a excitabilidade epileptogenica
- estímulo emocional forte
- alcalose causada pelo aumento da FR
- fármacos
- febre
- barulhos e luzes piscando
fármacos utilizados no tratamento da epilepsia
- bloqueadores de canal de sódio: fenitoína e carbamazepina, oxi
- inibidores de canal de cálcio: etossuximida, lamotrigina e levetiracetam
- aumento da atividade do GABA: fenobarbital e benzo
- inibidor de receptor de glutamato: perampanel
crise focal
originam-se em redes neuronais limitadas a 1 hemisfério cerebral, as quais podem ser restritas ou distribuídas de forma mais ampla
* Divididas em:
o Perceptivas: percepção de si próprio e do meio é preservada
o Disperceptivas ou com comprometimento da percepção
* Podem ser motoras (7 subtipos) ou não motoras (5 subtipos) ambos podem evoluir para crises tônico-clônicas bilaterais
crise generalizada
se originam em algum ponto de uma rede neuronal e rapidamente envolvem e se distribuem em redes neuronais bilaterais
* Subdivididas em:
o Motoras: 8 tipos
o Não motoras (ausência): 4 tipos
crise provocada
é uma crise epiléptica decorrente de uma causa imediata identificada, como distúrbio metabólico, intoxicação aguda, abstinência de dro- gas sedativas ou insulto neurológico agudo. Deve existir uma relação temporalentre o desencadeante e a crise, geralmente, nos últimos 7 dias. Entre 1 e 10%
da população terá uma crise provocada na sua vida.
Epilepsias Generalizadas Idiopáticas
genéticas - poligenes
* Epilepsia Ausência da Infância;
* Epilepsia Ausência Juvenil;
* Epilepsia Mioclônica Juvenil;
* Epilepsia com Crises Tônico-clônicas
Síndromes focais idiopáticas
- Benigna da INFANCIA
- Com pontas occiptais
- Epilepsia primária da leitura
- Epilepsia do lobo temporal, frontal, parietal, occipital
epilepsia benigna da infancia
9-13 anos, predominio masculino
inicio somatossensorial. envolve cabeça, pescoço e é mais noturna
Epilepsia do lobo temporal
mais frequente (60%)
focal disperceptiva
mais anormalidades no EEg
auras: viscerais, autonomico, psiquicas
associada a esclerose mesial temporal
crises tonicas e mioclonicas
tratamento com carba e lamotrigina
sindrome de rassmussen
epilepsia focal familiar continua
hemiparesia
deficts cognitivo progressivo
epilepsia de ausencia juvenil
3 hz
mais frequente no feminino
comprometimento completo e abrupto da consciencia
trata com etossuximida
epilepsia mioclonica juvenil
privação de sono pre vestibular
ocorrem ao despertar
mioclonia: choquinhos
CTCG
tratamento: ac valproico e levetiracetam
encfealopatias epileticas
- Dravet
- Lennox-Gastaut
- West
Síndrome de West
1o ano de vida
tríade:
- espasmo
- retardo mental
- hipsiarritmia no EEG
evolução desfavorável
tratamento com Acth e vigabatrina
Síndome de Lennox-Gastaut
raro
3-5 anos
crises: ausencia, tonica, atonica, mioclonia - DROP ATTACK
retardo mental com disturbio de personalidade - atraso DNPM
prognostico desfavoravel
EEG: 10hz
resistente a farmacos
EME - STATUTS EPILETICUS
crise > 5 min, ou crises repetitivas sem ganho de consciencia
mortalidade 85%
tratamento geral: manter VAS, guedel, decubito lateral, manter sinais vitais, manter veia calibosa, leito com grades
ver glicose - dar 40 a 60mL 50%
Colher exames laboratoriais
tratamento farmacológico EME
1- Diazepam 0,2mg/kg (no maximo 2x)
2- Fenitoína 20mg/kg diluido SF lenta
3 - repetir Fenitoína após 30 min
4 - Fenobarbital iv 20mg/kg
Se NÃO - REFRATÁRIO
- Midazolam: 0,1 a 0,3mg/kg
- Propofol: 2mg/kg
- Tiopental: 100 a 250mg
FENITOÍNA
- Mecanismo: bloqueia canal de sódio
- crise Focal e generalizada (piora mioclonias e ausencia)
- dose: 100-500mg/dia
- ef colaterais: hirsutismo, atrofia cerebelar
- OBS: indução enzimática, CINÉTICA ZERO
CARBAMAZEPINA
- mecanismo: bloqueia canal de sódio
- crise FOCAL (piora mioclonia e ausencia)
- dose: 200-1200mg/dia
- ef colaterais: hiponatremia, ataxia cerebelar
- OBS: indução enzimática; supressão medular e RASH cutaneo
LAMOTRIGINA
mecanismo: bloqueia canal de sódio
- Crise focal e generalizada, piora mioclonia
- dose: 25-200mg/dia
- ef colateral: Sd steven johnson
- Não induz: bom para idose e gestante
ETOSSUXIMIDA
- mecanismo: bloq canal de Calcio
- AUSENCIA e MIOCLONA
- seguro para crianças
- dose: 25-1500mg/dia
LEVETIRACETAM
- mecanismo: proteina SV2A
- crise focal e generalizada
- dose: 500-3000mg/dia
- ef colaterais: psicose
- não indutora e não teratogenica
ÁCIDO VALPROICO
- mecanismo: misto - na+, ca+ e GABA
- crise GENERALIZADA, mioclonias e ausencia
- dose: 200-3000mg/dia
- ef colaterais: ganho ponderal, tremor, TERATOGENESE, alopecia
- inibidor enzimático
TOPIRAMATO
- mecanismo: misto - receptor na, ca, AMPA (receptor de glutamato)
- crise focal e generalizada
- dose: 25-300mg/dia
- ef colateral: nefrolitíase, glaucoma, etc
- causa perda de peso
GABAPENTINA
- mecanismo: proteina no canal de Calcio
- crise focal
- dose: 300-3600mg/dia
VIGABATRINA
- mecanismo: anaogo GABA - inibe GABA-t
- espasmos infantis e focais refratários
- dose: 500-300mg/dia
FENOBARBITAL
- mecanismo: porção transmembranica do receptor GABA
- crise GENERALIZADa e focal
- dose: 50-300mg/dia
- ef colaterais: sedação e alteração comportamental
- INDUZ enzimas, e tem meia vida longa (bom para etilistas)
definição NIH crise convulsiva febril
evento na infância (3meses-5anos) associado a febre, mas sem evidencia de infecção intracranial ou outra causa definida para convulsão aguda
- exclui crianças que tiverem convulsão sem febre
definição ILAE crise convulsiva febril
convulsão na infância depois de 1 mês de vida, associado a febre, mas sem infecção no SNC, sem convulsões neonatais ou uma convulsão não provocada prévia, que não preenchem critérios para outras convulsões sintomáticas agudas
crítica a classificação crise febril
- não excluem crianças com comprometimento neurológico previo
- não define temperatura
- nem define convulsão
idade crise convulsiva febril
maior parte entre 6 meses e 3 anos, com um pico com 18 meses
- 4 anos: 6-15%
->6 anos: incomum
excitabilidade neuronal aumentada durante a maturação (nessa fase)
febre na CCfebril
convulsão no inicio ou não da febre
- temperatura <38,9 infere em RECORRÊNCIA
- antipirético não interfere na convulsão - febre não é a causa em si, mas sim as interleucinas 1 que influenciam na excitabilidade neuronal (hipótese)
convulsão febril
- NIH: evento?- muito vago
CLASSIFICAÇÃO - Simples: CTCG (sem focal); duração <10 min; sem recorrência em 24h; resolve espontaneamente
- Complexa (9-35%): inicio ou caracteristica Focal; duração >10,15 min; recorrente na mesma doença febri
Incidencias CCfebril
em torno de 2-10%
- 25% das EMEs em crianças são CCF complexas
Fatores de risco CCF
HFAM: primeiro grau - proporcional ao numero de parentes afetados
- risco de irmãos: 10-45%
DESORDEM CEREBRAL SUBJACENTE: parto prematuro, alta tardia da UTI, atraso DNPM
EXPOSIÇÃO INFECÇÕES: herpes6virus, bacterias…
No entanto, 50% das crianças com CCF não vão ter fator de risco identificável
Fatores de Risco para RECORRÊNCIA em CCF
- cerca de 1/3 tem recorrencia
- IDADE (mais forte): + metade - primeiro ano; 90% em dois anos
- HFAM (1 grau) de CCF
- Temperatura mais baixa
- Múltiplas convulsões iniciais
a CCF recorrente tende a ser prolongada se a inicial foi prolongada
Fatores de risco para desenvolver EPILEPSIA na CCF
a CCF é o antecedente amis comum para epilepsia da infancia (13-19%)
Após CCF, 2-4% das crianças vão ter ao menos 1 convulsão não provocada (4x mais que o normal)
FATORES
- HFAM de epilepsia
- Anormalidade no desnvolvimento neurológico de início precoce
- Características complexas
ELTM parece ser associada com CCF complexa prolongada + genética
Genética das CCF
modo de herança não é claro
HFAM +: 25-40% dos pacientes com CCF
Frequencia entre irmãos: 9-22%
Gemeos monozigóticos > dizigóticos
risco 2x> quando ambos pais tiveram CCF
- Linkage: 2q, 5q, 8q, 19q e 19p
2q (principal): subunidade alfa dos canais de sódio
estudos ELT e CCF
controverso
- 40% dos adultos com ELT itratável tem histórico de CCF complexo e prolongado (esclerose hipocampal e atrofia em CCF)
- 67% dos com atrofia hipocampal de ETM não tinham CCF (portanto, não comprova relação causal)
- ELT refratária: 66% displasia cortical (início via fetal) e 73% com histórico CCF
- contradições: esses estudos não seriam suficientes pois a atrofia do hipocampo pode não estar presente até o final da infancia ou pode estar presente antes da CCF
- conclusão: há associação CCF com lesões LT, pode facilitar a atrofia hipocampal, multifatorial (pode envolver IL-1)
prognóstico de CCF
- Neurodesenvolvimento: não há associação com déficts neurológicos; dificuldades cognitivas e psicossociais: convulsões de início tardio e resistentes
- Mortalidade: não há maior risco
Avaliação da criança com CCF
- Anamnese detalhada: HFAM de CCF, epilepsia
- Buscar evidencia de meningite, deficit, neurológico subjacente, assimetria, perimetro cefálico
- ter certeza que foi convulsão e não rigidez
- ver se foi febre e onde está a convulsão
Como excluir meningite e encefalite
PL é necessária? incidencia delas é só 2-5%, isso é mais fácil na criança >2 anos
Sinais meningeos: rigidez de nuca, abaulamento de fontanela, irritabilidade, sonolência
- recomendado PL em crianças <12 meses
exames complementares e tratamento CCF
- não é recomendado EEG
- TC só indicado em CCF complexa, que tem: micro/macrocefalia, sd neurocutanea, defict neurológico, défict neurologico pós-ictal, convulsoes recorrentes
TRATAMENTO: Diazepam retal - crises recorrentes e prolongadas> sempre que febril ou quando começar convulsão - não há evidencia de uso epiléticos e profilaxia de epilepsia
mecanismo de automatismo ipsilateral na epilepsia temporal mesial
Durante uma crise epiléptica no lobo temporal mesial, a atividade elétrica anormal começa no hipocampo ou em outras estruturas subcorticais do circuito límbico. A partir daí, essa atividade elétrica anormal pode se espalhar para outras áreas do circuito límbico no mesmo lado do cérebro, o que pode levar a movimentos involuntários ou alterações sensoriais ipsilaterais.
quais vias descendentes não decussam?
Trato corticoespinhal anterior: também conhecido como trato corticobulbar, é responsável pelo controle dos músculos da face, língua e faringe. Não decussa e termina nos núcleos motores cranianos do mesmo lado do cérebro.
Trato rubroespinhal: originado no núcleo rubro do mesencéfalo, é responsável pelo controle dos músculos da extremidade superior ipsilateral. Não decussa e termina na medula espinhal do mesmo lado do cérebro.
Trato vestibuloespinhal: originado nos núcleos vestibulares do tronco cerebral, é responsável pelo controle do equilíbrio e postura corporal. Não decussa e termina na medula espinhal do mesmo lado do cérebro.
Trato tectoespinhal: originado no colículo superior do mesencéfalo, é responsável pelo controle dos movimentos da cabeça e pescoço. Não decussa e termina na medula espinhal do mesmo lado do cérebro.
relação alcool epilepsia
Durante o consumo crônico do álcool, há aumento da transmissão GABAérgica e diminuição da atividade glutamatérgica com up regulation dos receptores NMDA.
No período de abstinência, a diminuição do tônus GABAérgico e o aumento do tônus glutamatérgico por hiperestimulação de NMDA seriam os principais responsáveis pelo surgimento das CAbs
relação cafeína - crise epilética
Em doses moderadas, a cafeína pode aumentar a excitabilidade neuronal, estimulando a liberação de neurotransmissores excitatórios, como a noradrenalina e a dopamina. Isso pode aumentar a probabilidade de crises convulsivas em indivíduos que já são propensos a elas, como aqueles com epilepsia ou outras condições neurológicas.
No entanto, em doses mais elevadas, a cafeína pode ter efeitos inibitórios no sistema nervoso central, reduzindo a excitabilidade neuronal e, portanto, reduzindo o risco de crises convulsivas. De fato, alguns medicamentos antiepilépticos contêm cafeína em sua formulação para ajudar a aumentar sua eficácia.
paroxismo
momento culminante de algum ataque ou crise, onde um sintoma se manifesta com mais força, causando disfunções em um determinado órgão ou sistema
epilepsia secundária
isoladamente associada a distúrbios metabólicos (ex.: uremia), eletrolíticos (sódio, glicose, cálcio), intoxicações exógenas,
abstinência ao álcool, meningites, encefalites, hemorragia cerebral, AVC isquêmico
(principalmente o embólico), tumores, vasculites
teste de apneia
- ventila-se o paciente com O2 a 100% por 10 min
- coleta gaso arterial
- desconecta o respirador
- observa os movimentos respiratórios por 10 min
- coleta segunda gaso
ME: pco2>55mmHg
 Síndromes demênciais
Doenças que afetam a cognição com comprometimento da funcionalidade
Afetam domínios cognitivos diferentes - 44 milhões de pessoas, acima dos 60 anos principalmente por conta da redução da plasticidade neural
Domínios cognitivos nas síndromes demenciais
- Atenção e nível de consciência,
- memória (fatos recentes)
- função executiva (realizar atos sequenciados)
- linguagem,
- praxia (ato motor sequenciado)
- habilidades visoespacial e visu perceptiva
Quadro clínico demência
Queixa variada: nível de consciência, esquecimento, trocando palavras, confusão e desorientação, comportamento
Crônico (sd Neuro degenerativa) ou agudo (AVC, encefalite)
Diagnósticos diferenciais demência
- Delírio: desatenção, agudo, síndrome tóxico metabólica (INfeccao)
- Depressão: tristeza, desânimo, ideação suicida, sono e apetite
- Comprometimento cognitivo leve: não altera funcionalidade
Exame cognitivo nas demência
- agudo: glasglow
- ambulatório: Minimental (0-30 pontos, quanto menor pior)
Mini mental: testa orientação, atenção, memória operacional, evocação verbal, compreensão, nominação e praxia
Exames complementares de rotina nas demências
- HIV: imunossupressão do HIV
- tiroide: hipotireoidismo
- B12: hipovitaminose
- sífilis: neurosífilis
- função renal
- hemograma
Neuro imagem nos exames de demência
Para descartar lesões estruturais
RM > TC
Hematoma subdural, encefalite
Hidro cefalia de pressão normal
Reversível
Tríade: alteração cognitiva, incontinência urinária, marcha apráxica magnética (pequenos passos)
- Ressonância: dilatação ventricular
- Licor: tap teste: retirada do LCR melhora a marcha
- Tratamento: drenagem ventrículos
Doenças Neuro degenerativas que causam demência
Alzheimer: demência vascular, doença de biswanger, demência frontal temporal, doença dos corpos de Lewy, doença de Huntington
Alzheimer
Mais frequente
Compromete memória e orientação espacial
Acúmulo tóxico de beta amiloide no hipocampo lobo parietal e núcleos da base
Neuro imagem: atrofia hipocampal (nem sempre)
Diagnóstico: clínico, memória e orientação com exclusão de outras causas
Tratamento de Alzheimer
Sintomática
Reabilitação cognitiva, mudança no estilo de vida
Fármacos: Anticolinesterasicos (evitam degradação da Ach)
- DONEPEZILA, GALANTAMINA, RIVASTIGMINA
Antagonistas NMDA
- MEMANTINA
Antidepressivos e antipsicóticos
Demência vascular
15% das demências
Isquemia, hemorragia
Apresentação: em degraus, sintomas motores como hemiparesias
Neuroimagem: microangiopatia (Substância branca extensa)
Tratamento: fatores de risco e anticolinesterasicos
Pode coexistir com alzheimer
Doença de Biswanger
Lesão isquemica difusa da substância branca (subcortical) - Leucoaraiose
Amnésia anterograda, apatia, desorientação, disartria e disfagia
Demência frontotemporal
Variante comportamental (pick): apatia, agressividade, inapropriado, pacientes mais novas
Variante de linguagem (afasia primária progressiva): Troca palavras, não consegue falar direito
Neuro imagem: atrofia frontal e temporal
Não tem tratamento
Doença dos corpos de Lewy
Segunda doença demencial mais comum
Parkinsonismo atípico
Quadro cognitivo precoce: um ano
Alucinações visuais
Flutuações da cognição
Sensibilidade a Neurolépticos
Doença de Huntington
Demência genética mais frequente no mundo
Movimentos coreicos, Distonia, mioclonia, bradicinesia, rigidez, atrofia
Diagnóstico de certeza por teste genético
coma
estado de apercepção do qual o indivíduo é incapaz de responder a estímulos
níveis de consciência
vigília: olho aberto
sonolência; olho fechado, abre olhos ao chamado
obnulação: estímulo tátil
torpor: estímulo doloroso
coma: não tem resposta
alteração estrutural no coma
Formação Reticular Ativadora Ascendente
- emaranhado neuronal no tronco encefálico e medula
- papel da ativação córtex: ponte para cima
exame formação reticular ativadora ascendente
nervos da ponte e mesencéfalo
lesão deve ser bilateral
- ponte: V, VI VII VIII
- mesencéfalo III IV
5 alterações no coma
- consciência comprometida
- resposta pupilar
- padrão ventilatorio
- reflexo oculocefalico
- resposta motora
avaliação pupila coma
pupila (SNA) - simpático midríase, parassimpático miose
- pupila média: simpático e parassimpático lesados - MESENCÉFALO
- pupila puntiforme: simpático lesado - PONTE
- pupila miótica: simpático lesado- BULBO
avaliação padrão ventilatorio coma
BULBO: apneia
CÓRTEX: padrão cheyne-stokes (articmonkeys) ou normal
MESENCÉFALO: hiperventilação neurogênica
ALTA PONTE: apneustica (quadrados)
BAIXA PONTE: biot ou atáxica (desorganização)
reflexo oculocefalico no coma
paciente a 30° vira o paciente pra os lados
- melhor forma: prova calórica
incapacidade do olhar conjugado reflexo: N vestibular
água gelada: inibe lado ipsilateral - olha para o mesmo lado
Avalia mesencéfalo (NC III) e ponte (VI)
nistagmo: córtex fazendo correção desse desvio (íntegro)
resposta motora no coma
usa a dor - leito ungueal, supraorbitário (comprimir na sobrancelha estimula ramo no trigemio)
Rwsposta por liberação de estruturas do tronco encefálico
- N vestibular lateral (ponte)- descerebração (postura tônica do quadrúpede)
- N rubro (mesencéfalo) - decorticação (postura bípede)
meningite
inflamação da meninge
etiologias: viral, bacteriana, micobacteria, fungos, medição, câncer
meningites bacteriana
Streptococcus pneumoniae: mais comum
Neisseria meningitidis
Listeria monocytogenes (idoso,imunossupressão)
Haemophilus influenzae
meningite viral
mais comum: enterovirus(até mais comum que bactéria) - benignas
HSV1 (Encefalite herpética) e 2 (herpes)
dengue, HIV, varicela, caxumba…
clínica inespecífica: febre, cefaleia, diarreia, vômito, sinais meníngeos
encefalite herpética
mais fatal
febre, cefaleia, crise TC, cognição, consciência
RM: alteração temporal
diagnóstico: Pcr
tratamento aciclovir