Cardiologia Flashcards
ciclo cardíaco
2 bombas: DIR (pulmonar), ESQ (sistemico)
comandado pelo marca passo - nó sinusal
sístole: contração isovolumétrica, ejeção ventricular rápida, ejeção ventricular reduzida
diástole: relaxamento isovolumétrico, enchimento ventricular rápida, diástase, contração atrial
contração atrial
onda P
termina enchimento dos ventrículos (20-30% do volume do enchimento)
bulhas: 4a bulha pode existir - sangue está chegando num ventriculo pouco complacente (turbilhona)
contração isovolmétrica
complexo QRS
contração + fechamento da valva AV + fechamento da valva de saída = aumenta pressão
1a bulha (por fechamento da valva AV)
ejeção ventricular rápida
segmento ST
abertura da valva aórtica/pulmonar
decréscimo da pressão; 70 % DO SANGUE
ejeção ventricular reduzida
onda T
reduz pressão, volume (ejeção mais lenta)
enchimento do átrio
relaxamento isovolumétrico
fechamento das valvas aórtica/pulmonar + fechamento AV + relaxamento
= diminuição da pressão ventricular
2a bulha
enchimento ventricular rápido
abertura valva mitral
pressão átrio > ventriculo - enche cerca de 70% do ventriculo
relaxamento
B3 (disfunção sistólica ou pouca complacencia pulmonar)
diástase
enchimento mínimo após enchimento rápido (10% do volume)
aumentada na bradicardia
diminuida na taquicardia
débito sistolico
fração de ejeção = SV (volume de foi ejetado)/ VDF (volume diastólico final)
normal >50% (exceto em def valva q é >60%)
levemente reduzida 40-50%
reduzida <40%
sistema de condução cardíaco
- gerar impulsos elétricos ritmicos (marcapasso)
- conduzir impulsos (his-purkinje)
- contração muscular (céls musculares)
marca passos fisiológicos
- nó sinusal: 50-100 bpm - AD desembocadura VCS
- Nó AV: 40-60
- fibras purkinje: 15-40
o que tiver maior frequencia é oq vai comandar
potenciais de ação
- Resposta lenta: fase 4 inclinada -> atinge limiar -> despolariza, gerando automatismos (nó sinusal)
- Resposta rápida: miócitos e fibras de purkinje
derivações
FRONTAIS/bipolar: triangulo de einthoren - D1 (braço D->E) ,D2 (braço d -> perna E) , D3 (braço E -> perna E)
UNIPOLARES AUMENTADAS: aVR (braço direito), aVL (braço esquerdo) e aVF (perna esquerda)
HORIZONTAIS/UNIPOLARES:
V1 está localizado no 4º espaço intercostal, imediatamente a direita do esterno;
V2 está localizado no 4º espaço intercostal, imediatamente a esquerda do esterno;
V3 é colocado entre V2 e V4;
V4 é colocado no 5º espaço intercostal, na linha-hemiclavicular esquerda;
V5 é colocado também no 5º espaço intercostal na linha axilar anterior;
V6 é colocado também no 5º espaço intercostal na linha axilar média.
representações vetor no ECG
- aproxima: positiva
- afasta: negativo
- perpendicular: isodifásico ou isoelétrico
padronização do eletro
25 mm/seg (1 quadradão/5mm = 0,2sg)
N : 1 mV= 10mm altura
o que temos que avaliar no eletro?
- ritmo sinusal
- frequencia
- eixos
- onda P
- complexo QRS
- segmento ST
- onda T
- intervalo QT
ritmo sinusal
P positiva em D1, D2 e aVF e negativa em aVR
P mesma morfologia
P seguida por QRS
Frequencia cardiaca no eletro
entre 2 QRS:
1500/ n de quadradinhos
300/ n de quadradões
eixo normal no ECG
ATRIAL 0 a 90+
- no ritmo sinusal
VENTRICULAR -30 a +90
- olhar DI e aVF e determinar quadrante
- ou procurar derivação isoelétrica/isodifásica
ONDA P
Despolarização dos átrios
Normal
- eixo 0 a +90
- amplitude até 0,25 mV (2,5mm)
- duração <120ms (3 quadradinhos)
INTERVALO PR
representa o começo da P até antes do começo do QRS
3-5quadradinhos
segmento PR
deve ser nivelado
complexo QRS
corresponde a despolarização do VE
AMPLITUDE
- frontal 5-20mm e horizontal 10-30mm
- aumento progressivo de onda R até V5 e redução para V6
- aumento de onda S de V1 para V2 e redução progressiva até V6
DURAÇÃO: 2 a 3 quadradinhos
Orientação: eixo -30 a +90
segmento ST
se inicia no final do QRS (ponto J) e começo da T
deve ser nivelado - linha isoelétrica
Onda T
final da repolarização ventricular
deve corresponder de 10-30% da altura do intervalo QRS
é positiva e assimétrica (descendente mais lenta)
negativa geralmente em aVR
intervalo QT
complexo QRS +T
tem que terminar antes da metade
a medida de QT é frequencia-dependente
sobrecarga atrial direita
aumento da amplitide >2,5mm
P apiculada (D2,D3 e aVF)
duração mantida
desvio do eixo da onda P para direita
sobrecarga atrial esquerda
aumento da duração da onda P >3 quadradinhos (120ms)
forma bífido (distancia entre 2 picos de 1 quadradinho)
Índice de morris: fase negativa de P em V1 >1x1mm2
desvio do eixo para a esquerda
sobrecarga biatrial
sinais das 2 alterações
- amplitude >2,5mm
- duração > 3quadradinhos
índice de morris
sobrecarga ventricular esquerda
aumento da amplitude do QRS
tempo de ativação ventricular
inversão da onda T - strain V5-V6
critérios: Sokolow-lyon e Cornell, Romhit-Estes
criterios de sokolow-lyon
R de V5/V6 + S de V1>35mm ou
R de aVL >11mm
criterios de cornell
homens: R de aVL + S de V3 >28mm
mulheres: >20mm
sobrecarga ventricular direita
infrequente
desvio do eixo para a direita > +110
onda R ampla em V1
onda S aumentada em V5 e V6
strain em V1 V2 V3
sobrecarga biventricular
eixos desviados para a direita
criterios de voltagem de SVE
complexo QRS isodifasico
bloqueio de ramo x bloqueio divisional
bloqueio de ramo: QRS alargamento, altera a morfologia e altera a repolarização
bloqueio divisional: marcante desvio de eixo
sem alargamento do QRS
bloqueio de ramo direito
duração QRS> 3 quadradinhos
QRS positivo em V1
V1: rSR’ - Sinal da orelha do coelho
V6: qRs, S empastado/alargado
IMPORTANT: cardiopatia chagásica, pós infarto (desfavoravel)
bloqueio de ramo esquerdo
QRS > 3 quadradinhos
onda S empastada em V1-v2
onda R empastada em D1, aVL, V5 V6
onda r com crescimento lento de V1-v3 (pode ocorrer QS)
ausencia de q em D1, aVL, V5 V6
regra da seta do carro
em V1
positivo: BRD
negativo: BRE
síndrome coronariana aguda
conjunto de sinais e sintomas secundários a obstrução completa ou parcial de uma ou mais artérias coronárias
IAM
presença de lesão miocárdica aguda em um contexto clínico de isquemia miocárdica: sintomas, ecg, exame de imagem, trombo
- lesão miocárdica: tn >99
divisão SCA
eletro com supra: IAM com supra
eletro sem supra: IAMSSST, angina instável a depender da troponina
epidemiologia SCA
2a causa de óbito
BRA: 300-400 mil óbitos/ano
10% das internações segundo dataSUS
SCA sem supra vem aumentando devido a utilização de troponina
fatores de risco SCA
HAS, DM, dislipidemia, tabagismo, HFAM, obesidade, sedentarismo
aterosclerose e SCA
- fatores de risco -> endotelio inflamado
-> atraem monócitos
-> macrófagos fagocitam LDL -> céls espumosas
-> + capa fibrótica (pode calcificar) - diminui luz
Erosão da capa fibrótica (SCA): gera agregação plaquetária (trombo branco) -trombina-> cels vermelhas -> trombose/ trombo vermelho
tipos de placa aterosclerótica
- placa estável: + capa fibrótica
- placa instável:+ core lipídico
Isquemia por aterosclerose
(fluxo de sangue normal: epicárdio -> endocárdio)
isquemia: endocárdio-> epicárdio
- obstrução não total/ subendocárdio/ ECG: infra ou inversão de onda T
- obstrução total/ transmural/ inversão de onda T
circulação colateral influencia
tipos de infarto
1: por DAC gerando trombo
2: desequilibrio entre oferta e consumo de O2: vasoespasmo, anemia, dissecção coronariana, cocaína, taquiarritmia sustentada, vasculite
3: morte súbita - autópsia
4: secundária a intervenção miocárdica
5: após a revascularização miocárdica com bypass
quadro clínico SCA
angina pectoris
- em aperto/opressão/desconforto (sinal de levine)
- retroesternal/precordial/epigastrica
irradiação
- braçõs, pescoço, mandibula
sintomas associados
- sudorese, náusea, dispneia
fatores de melhora: repouso, nitratos
fatores de piora: esforço físico, stress emocional
ou equivalente angionos
tipos de dor torácica
A: definitivamente anginosa
B: provavelmente angionosa
C: provavelmente não anginosa
D: definitivamente não anginosa
angina instável
dor prolongada - não cessa ao repouso (>20min)
inicio recente em CCS III ou IV
- III: dor em pequenos esforços
- IV: dor em repouso
equivalente anginoso
sintoma súbito: dispneia, náusea, sudorese fria, palidez, mal estar (por ativação simpática)
mais comum em mulheres, idosos e diabeticos
exames complementares SCA
ECG
marcadores de necrose miocárdica
exame físico não é muito relevante
eletrocardiograma SCASSST
não tem supra
pode ter infra ou inversão de onda T
deve ser repetido em recorrencia dos sintomas
fazer V3R,V4R,V7,V8,V9 em eletro não diagnóstico
marcadores de necrose miocárdica
TROPONINA
- US preferencialmente
- acima do percentil 99, (3X)
- faz curva: inicio 3 horas, pico 18-24h, pode ficar até 14 dias
- US repetida em 1-2h, normal repetida em 3-6h
CKMB - não usa, só em reinfarto
MIOGLOBINA - não usa mais
causas de troponina elevada
IC, DRC, taquiarritmias, miocardite, TEP, choque séptioc, dissecçõa aorta
quanto mais proximo de 3x o percentil melhor (0,6)
diagnóstico de IAM
lesão miocárdica (Tn>99) + isquemia miocárdica aguda
- sintomas de isquemia
- ECG: st, q, T
- imagem: alteração de mobilidade
- cateterismo: trombo
estratificação de risco IAM
HEART: risco para dor torácica
TIMI: risco de evento adverso cardiovascular
GRACE: mortalidade hospitalar
KILLIP: grau de disfunção ventricular pós isqumia
CRUSADE: risco de sangramento
ADAPT
EDACS
TIMI RISK
Troponina
Idade >65
Mais de um ep de angina nas ultimas 24h
Infra ST>0,5mm
Fatores de risco (3 ou mais)
Aas nos ultimos 7 dias
Coronaria obstruida > 50%
I
L
- baixo risco: 0-2
- risco intermediario: 3-4
- alto risco: 5-7
GRACE
idade
FC
PAS
creatinina
killip
PCR na admissão
desvio de ST
troponina
kiliip classificação
I - sem congestão / 6%
II - estertores pulmonares em base, B3, pressão jugular elevada/ 17%
III - edema agudo de pulmão/ 38%
IV - choque cardiogenico / 81%
Score HEART
História: meio suspeito, altamente suspeito
Ecg: inespecifico, ST
Anos: 45-65, >65
Risco (fatores): 1-2, >3
Troponina: 1-3x, >3x
- baixo risco: <=3
- risco intermediario: 4-6
- alto risco >=7
tratamento SCASSST
MONABCHR
Monitorização
Oxigenio
Nitratos
Aas
Betabloq
Clopidogrel
Heparina
Reperfusão
antiagregação plaquetária
dupla: inibidor cox+ inibidor P2Y12
AAS: 200-300mg mastigado
Inibidor receptor P2Y12
- clopidogrel>
- ticagrelor - 1a linha
- prasuugrel - 1a linha
agonistas IIbIIIa
só hemodinamicista
Abciximab e Tirofiban
só em alto riso isquemico/trombotico
anticoagulantes
ENOXAPARINA/CLEXANE: preferencial, sem difunção renal
- 1mg/kg até angio/alta
- idoso: 0,75mg/kg
HNF: paciente renal e obesos
FONDAPARINUX: para risco de sangramento
suplementação de O2 em SCA
só quando sat <90% ou PaO2 <60mmHg
antianginosos
NITRATOS - preferencial
- isordil 5mg, tridil 10mcg/min
- sublingual
- contraindicações: hipotensão, infarto de VD, sidenafil e tadafila
MORFINA (só quando nitrato não funcionar)
- 2-8mg EV, repetir 5-15min
- contraindicações: hipotensão, infarto de VD
conduta segundo riscos em SCASSST
risco baixo: tratamento conservador, teste não invasivo: eco, cintilo, TE
risco intermediário: interna UCO
risco alto: interna UCO
risco muito alto: coronarigrafia urgencia
- dor refrataria, instabilidade hemodinamica e elétrica, complicações mecanicas do infarto, IC aguda…
diagnóstico IAM CSST
angina + ECG
- supra ST >1mm em 2 derivações contiguas, exceto em V2V3 que deve ser >1,5 em mulheres e >2 em homens
- BRE novo
evolução eletrica do infarto
- minutos: onda T apiculada
- 30 min: elevação do ponto J
- 6 horas: onda Q (necrose)/ área eletricamente inativa
- 24h: queda ST + inversão onda t
- > 1 sem: onda Q + inversão da onda T
localização parede conforme eletro
INFERIOR: DII, DIII e aVF
LATERAL ALTA: DI, aVL
LATERAL BAIXA: V5,V6
ANTERIOR: V3-V4
SEPTAL: V1-V2
suspeita de VD: derivações V3R,V4R
suspeita de posterior: derivações V7-V9
tratamento IAM CSST
(até 12h) terapia de reperfusão: angioplastia primaria ou trombolise/fibrinólise
antiagregação
anticoagulação
antianginosos
02, beta, ica/bra, estatina
Angioplastia primária
preferivelmente
quando tempo porta-balão for <90 ou <120 no transito
acesso pela A.radial
instabilidade hemodinamica
trombólise/fibrinólise
quando tempo porta balão >90min
- alteplase (t-PA), tenectplase preferivel, estreptoquinase
CONTRAINDICAÇÕES
- AVE
- aneurisma/ neoplasia
- sangramento ativo
- dissecção aorta
critérios de reperfusão
ECG: redução do supra <50%
melhora da dor
ritmo de reperfusão: QRS largo, FC acelerada
antiagregação plaquetaria quando IAM CSST
FIBRINÓLISE: AAS + clopidogrel
ANGIOPLASTIA: ticagrelor ou prazugrel
classificação HAS quanto ao controle
- HAS controlada: <14/9 com 1-3 farmacos
- HAS resistente controlada: <14/9 com >4 farmacos
- HAS não controlada: >14/9 com 1-2 farmacos
- HAS resistente não controlada: >14/9 3-4 farmacos
- HAS refrataria: >14/9 >5farmacos
fisiopatologia HAS
desequilibrio entre DC e RVP
3 mecanismos principais
- hormonal
- simpático
- renal
mecanismo hormonal HAS
queda de Na ou pressão glomerular -> ativa renina-> transforma angiotensinogenio em AgI -> ECA transforma em Ag II -> age no receptor AT1
Ag II
- SN: simpatico
- endotelio vascular: disfunção (endotelina)
- musculo liso: inflamação
- céls miocárdicas: crescimento/ fibrose
- rins: retem H20 e Na+
- adrenal: aumenta aldosterona (retenção de h2o e na)
mecanismo renal HAS
setpoint de consumo de h2o e sódio x PA é maior nos hipertensos
para o mesmo consumo de H2o - maior PA
existem pessoas Sal-sensível, curva mais inclinada
mecanismo simpático HAS
estimulação renina cels justaglomerulares
aumenta reabsorção de Na+ e h2o no tubulo renal
vasoconstrição (alfa 1)
epidemiologia HAS
doença cronica mais prevalente
50% das mortes cardiovasculares indiretamente
aumenta com idade, sexo masculino
30% dos adultos no brasil (36 milhões)
70% dos individuos acima de 70 anos
fatores de risco HAS
idade (>65 anos)
etnia (afrodescendente)
obesidade
ingesta de sal (5g NaCl)
sedentarismo
excesso de álcool
genética
quadro clínico HAS
maioria assintomático
pode ter nucalgia,epistaxe, zumbido, escotomas, precordialgia (PAS>180)
sintomas de LOA
- dor torácica (SCA)
- afasia, paresia (AVE)
- oligúria, anasarca (DRC)
exame físico HAS
aferir PA nos 2 MMSS, 3 vezes na consulta
- corretamente: braço na altura no coração; manguito adequado; bexiga vazia; exercicio <60 min, fumou <30 min; café; alcool
- assimetria > 15 mmHg: maior risco CV
Índice tornozelo braquial (ITB)
- relação <0,9 - rigidez
Ausculta
- cardíaca: sopros, b3, b4
- pulmonar: crepto
- abdominal: sopro (renovascular)
diagnóstico no consultório HAS
->140/90 com baixo risco: 2 consultas
- >140/90 com alto risco: 1a consulta
- >180/110: 1a consulta
diagnóstico em casa HAS
- suspeita de HAS. HM, grande variação de PA a consulta, baixo/médio risco CV, pré hipertensos
MRPA - residencial, pelo paciente
- 3 medidas de manha e 3 a noite por 5 dias
- dx: >130x80mmHg
MAPA - ambulatorial, constante
- a cada 15-30 min ao longo de 24 h
- dx: 24h >130x80mmHg
vigilia> 135x85
sono> 120x70
descenso noturno PA
naturalmente a PA cai 10-20% durante a noite
se não houve queda, maior gravidade
hipotensão postural
queda de >20mmHg na PAS ou >10mmHg na PAD quando fica em pé
aumenta mortalidade
classificação HAS consultório x casa
- PA alta consultorio, baixa casa: HAS do jaleco branco (20%)
- PA alta consultorio, alta em casa: HAS
- PA baixa no consultorio e em casa: normotenso
- PA baixa no consultorio e alta em casa: HAS mascarada
- efeito do jaleco branco: diferença de PA >20mmHg no consultorio
classificação estágios da hipertensão
PAS PAD
pré hipertenso: 130-139/ 85-89
HAS estagio 1: >=140/ >=90
HAS estágio 2: >=160/ >=100
HAS estagio 3: >=180/ >=110
HA sistolica isolada: >=140/ <90
caso haja divergencia, considere o pior estagio
exames complementares HAS
todos
- creatinina
- potassio
- glicemia
- hemoglobina glicada
- perfil lipídico
- urina tipo 1/ EAS
outros
- ECG
- Rx torax
- ecocardiograma
- USG carotida
- fundoscopia
- VOP aortica
estadiamento has - fatores de risco
Resistencia a insulina
Idade (H>55; M>65)
Social (HFAM)
Colesterol
Obesidade
Tabagismo
estadiamento has - LOA
us carótida > 0,9 mm
ITB <0.9
albuminúria (30-300mg)
DRC estágio III (clearence creat baixo)
hipertrofia VE (SOKOLOW)
DCV estabelecida - estadiamento
aterosclerose (DAC, carotida, periferica)
ceebrovascular
retinopatia: grau III (exsudato) ou IV (papiledema)
DRC estagio IV, V: RFG <30
IC
DM
estratificação risco HAS
- baixo: HAS 1 (sem fator risco), pré HAS (1-2 fatores de risco)
- moderado: HAS 2 (sem fator de risco), HAS 1(1-2 FR), pré HAS (3 mais FR)
- alto: HAS 3, HAS 2 (>1 FR), HAS 1 (>3 FR), pré HAS (presença de LOA, DCV, DM)
metas terapeuticas HAS
risco baixo/moderado: <140x90
risco alto: <130x80
idoso hígido: <140x80
idoso fragil: <150x80
Tratamento HAS não farmacologico
proteger LOA, DCV
- perda de peso (IMC <25)
- alimentação: dieta DASH, mediterraneo
- reduzir Na - 2g (5g NaCl)
- reduzir alcool (1 dose mulheres, 2 homens)
- atividade fisica regular - 150 min cardio /semana
tratamento HAS estagio 1 baixo risco
tentar nao farmacológico por 3-6 meses
se não atingir meta:
monoterapia com 1a linha(tiazídico, IECA/BRA, BCC)
tratamento HAS II, III ou alto risco
MEV + combinações de primeira linha
não respondeu: segunda linha
diuréticos tiazídicos
HIDROCLOROTIAZIDA
- mec ação: inibe bomba Na Cl no tubo distal
ef adversos:
- hiponatremia; hipocalemia; hipovolemia
- hipercalcemia; aumento glicemia ecolesterol
- aumento do ácido úrico (gota)
- aumento do CA de pele (não melanoma)
BCC tratamento HAS
vasodilatador - bloqueia a vasoconstrição
diidropiridinas
- NIFEDIPINO: antiangionos
- ANLODIPINO: ef colateral edema maleolar
não diidropiridinas
- VERAPAMIL: causa bradicardia
- DILTIAZEM: bradicardia, IC
IECA
inibe ECA e AgII (diminui pressão de filtração)
CAPTOPRIL/ ENALAPRIL/ LISINOPRIL
indicações: ICFER, pós-IAM, HVE, DM
contraindicações: gravidez (teratogenico), RFG <30, K>55
ef colaterais: tosse seca, angioedema, hiperssensibilidade