Medicina legal Flashcards

1
Q

Lesão por agentes químicos

A

Agente de ação externa: cáusticos, agentes de ação interna: veneno

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2
Q

Agente de ação externa: cáustica

A

Coagulantes: desidratam tecidos e casam escaras escurecidas (nitrato de prata,ácidos)
Liquefaciantes: produzem escaras úmidas amolecidas (soda, amônia)
Lesões cáusticas: não é fácil distinguir escaras produzidos em vida das produzidos pós morte

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3
Q

Agentes químicos de ação interna: veneno

A

Intoxicação mais na clínica, na medicina legal envenenamento
Pode ser acidental criminoso ou suicídio
Diagnóstico: clínico circunstancial e Anatomy patológico, toxicológico, experimental

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4
Q

Lesões de ordem bioquímica

A

Inanição, doenças carências, intoxicações alimentares, auto intoxicações, infecções

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5
Q

Lesões por agentes físicos

A

Lesões pelo calor: difuso ou direto
Lesões pelo frio

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6
Q

Lesões pelo calor difuso: ambiental

A

Insolação: excesso de calor em locais abertos
Intermação: excesso de calor em local fechada
Sintomas: pele quente vermelha e seca, pulso rápido e forte, dor de cabeça, tontura, confusão, náusea, convulsões, alucinação
Secreção espumosa e sanguinolenta de vias aéreas, precocidade da rigidez cadavérica, e putrefação, congestão e hemorragia das vísceras

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7
Q

Lesões pelo calor direto: queimadura

A

Maiores causas de Morbi mortalidade geralmente acidentais
Origem: térmica fogo, química, radioativo, elétrica
Classificação de Hoffmann
- Primeiro°: eritema, edema, dor
Segundo grau: bolha
Terceiro grau: por chamas diretas cicatrizes
Quarto grau: carbonização do plano óssea

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8
Q

Sinal de Montalti

A

Se havia vida antes da queimadura encontra-se na necropsia: co no sangue, fuligem nas vias respiratórias

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9
Q

Lesões pelo frio

A

Sistêmica as: hipotermia, temperatura corporal abaixo de 35° vaso constrição periférica
Lesões locais: lesões de pele e planos profundos em áreas expostas ao frio geralmente em extremidades

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10
Q

Lesões pela eletricidade natural

A

Raios: água grande quantidade de calor local, rupturas de vísceras e vaso Fulminação: letal e fulguração: parcial Sinal de litchenBerg: lesão de aspecto árvore

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11
Q

Lesão por eletricidade Artificial

A

Marca elétrica: porta de entrada da corrente elétrica
Marcar elétrica de Jelinek: bordas altas, leito deprimido, branco amarelado, sem sinais inflamatórios, pode ser único ou múltiplo
Mecanismo de morte: arritmia cardíaca, espasmo de músculos respiratório

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12
Q

Lesão por radio atividade

A

Rádiodermites: raio X
Geralmente acidentes de trabalho
Agudas: manchas e ulcerações
Crônicas: lesões ulcero- atrofiadas, neoplasias

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13
Q

Lesão por luz

A

Lesões agudas: laser.. pode levar a cegueira imediato
Lesões crônicas: exposição solar não protegida: danos a córnea cristalino e retina, perda gradual da visão

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14
Q

Lesões por som

A

Agudo: somos extremamente altos: lesão imediata do sistema auditivo
Crônicas: exposição demorada a ruídos altos mais de 85 dB, 40 horas por semana
- Danos as células ciliares da Cóclea 

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15
Q

simulação de gravidez

A

A mulher finge-se de grávida, ou no sentido de resguardar um direito, ou na intenção de fugir de uma responsabilidade

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16
Q

metassimulação

A

A mulher não nega estar grávida, mas, pelos mais diversos interesses, ela altera Propositalmente, para mais ou para menos, o tempo da gestação.

Alteração do tempo da gestação para imputar determinada paternidade ou obter vantagens de ordem social

17
Q

suposição de gravidez

A

A mulher pode-se convencer de sua gravidez e é tomada da convicção deste estado pela ânsia à maternidade. Os seios crescem, as regras desaparecem, os movimentos intestinais simulam os movimentos do feto, etc

18
Q

dissimulação de boa fé

A

A mulher acha-se fecundada e não sabe ou pensa ser uma perturbação patológica.
sobretudo após muitos anos sem ter filhos

19
Q

dissimulação de má fé

A

A conjectura, para adquirir determinados direitos de ordem civil ou para escapar ao ónus. no fórum penal. constante nos crimes de aborto. de infanticídio e de adultério, nega a gravidez

20
Q

elementos orificio de entrada projetil arma de fogo

A
  • zona de contusão
  • areola equimótica
  • orla de enxugo
  • zona de tatuagem
  • zona de esfumaçamento
  • zona de chamuscamento/queimadura
  • zona de compressão de gases
21
Q

diferença orificio de entrada e saída

A

ENTRADA: arredondado (regular), invaginados invertidos, orlas e zonas, proporcional ao projetil, sangramento ausente
SAÍDA: forma irregular, borda evertida, diametro desproporcional, sangramento

22
Q

fenomenos cadavéricos imediatos

A

Inconsciência
Insensibilidade
Imobilidade
Parada da Respiração
Parada da Circulação

23
Q

fenomenos cadavericos consecutivos

A

Algidez
Rigidez (1-2h)
Hipóstase ou Livor
- mancha de sommer larcher: azul na esclerótica (desidratação)
- opacidade da córnea

24
Q

fenomenos cadavericos tardios

A

destrutivos:
- Autólise
- Maceração (morte fetal asséptica)
- Putrefação
conservadores: Mumificação Saponificação

25
Q

NEGLIGÊNCIA

A

Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou
apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com
descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas
precauções.

26
Q

IMPRUDÊNCIA

A

A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação precipitada e
sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma
conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age,
mas toma uma atitude diversa da esperada.

27
Q

IMPERICIA

A

inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou
prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da
profissão. Um médico sem habilitação em cirurgia plástica que
realize uma operação e cause deformidade em alguém pode ser
acusado de imperícia.

28
Q

ASSÉDIO SEXUAL

A

O assédio sexual consiste numa manifestação sexual,
alheia à vontade da vítima, sem o seu consentimento, que lhe
cause algum constrangimento, humilhação ou medo. Assim, o
assédio sexual pode ser tipificado como crime ou contravenção
penal, dependendo da conduta do agente.

29
Q

VIOLÊNCIA SEXUAL

A

“tipo de violência
em que envolve relações sexuais não consentidas e pode ser
praticada tanto por conhecido ou familiar ou por um estranho”.

30
Q

declaração de óbito O que o médico deve fazer?

A
  1. Preencher os dados de identificação com base em
    um documento da pessoa falecida. Na ausência de documento,
    caberá, à autoridade policial, proceder o reconhecimento do
    cadáver.
  2. Registrar os dados na DO, sempre, com letra legível
    e sem abreviações ou rasuras.
  3. Registrar as causas da morte, obedecendo ao
    disposto nas regras internacionais, anotando, preferencialmente,
    apenas um diagnóstico por linha e o tempo aproximado entre o
    início da doença e a morte.
  4. Revisar se todos os campos estão preenchidos
    corretamente, antes de assinar.
31
Q

o que o medico nao deve fazer na DO

A
  1. Assinar DO em branco.
  2. Preencher a DO sem, pessoalmente, examinar o
    corpo e constatar a morte.
  3. Utilizar termos vagos para o registro das causas de
    morte como parada cardíaca, parada cardiorrespiratória ou
    falência de múltiplos órgãos.
  4. Cobrar pela emissão da DO.
32
Q

vias do atestado de óbito

A

1ª via (BRANCA) Secretaria Municipal de Saúde, na Vigilância Epidemiológica;
2ª via (AMARELA) representante/responsável da família do falecido, para ser utilizada na obtenção da Certidão de Óbito junto ao Cartório do Registro Civil, o qual reterá o documento;
3ª via (ROSA) Instituto Médico Legal - IML.

33
Q

Orifício de entrada do perfurocontundente

A
  • Zona de contusão: retirada da epiderme pelo movimento rotatório do projétil antes da sua penetração no corpo (ação inicialmente por pressão, mas ao chegar no corpo é contundente)
  • Auréola equimótica: hemorragia (ruptura de vasos próximos ao ferimento)
  • Orla de enxugo: local próximo do orifício de entrada (cor escura)
  • Zona de tatuagem: leve queimadura na pele (arredondada), resultado da impregnação das partículas de pólvora
  • Zona de esfumaçamento: depósito de fuligem da pólvora em torno do orifício de entrada
  • Zona de chamuscamento ou queimadura: ação super aquecida dos gases que alcançam o corpo
  • Zona de compressão de gases: visualizada na vítima com vida, instantes após o projétil atingi-la, representada pela depressão da pele pela coluna de gases que segue o projétil
34
Q

morte encefalica por harvard

A

a. Inconsciência total e falta de resposta aos estímulos externos;
b. Ausência de respiração ou parada dos movimentos respiratórios por três minutos;
c. Ausência de reflexos;
d. Eletroencefalograma plano.

35
Q

fenomenos cadavericos tardio- putrefação

A
  • Coloração 1 d(mancha verde abdomina- sulfohemoglobina),
  • Gasoso 2 sem (descolamento) ,
  • Coliquativo meses,
  • Esqueletização anos
36
Q

lesões leves

A

São aquelas que estão representadas por danos de pouquíssima repercussão orgânica ou por
perdas superficiais, de fácil recuperação individual.
São chamadas de lesões “insignificantes”, face a pouca significação que elas trazem à
normalidade física ou funcional, e por isso passam a ser hodiernamente vistas como de menor
importância jurídica

37
Q

lesões graves

A

Incapacidade para as Ocupações Habituais por mais de 30 Dias
- não se restringe apenas às situações em que a vitima fique impossibilitada de exercer
seu trabalho, mas em todas as oportunidades que alguém, fique privado de exercer suas ocupações triviais ou habituais, mesmo que não venha a ser de forma integral ou absoluta.

38
Q

lesões gravíssimas

A

Incapacidade Permanente para o Trabalho
Este tipo configura-se quando, em conseqüência do dano anatômico ou funcional, o ofendido
torna-se inválido de forma total e permanente para o exercício da atividade laborativa. Fala-se agora
de trabalho e não de ocupações habituais,