Neurocirurgia Flashcards

1
Q

morte encefálica

A

perda intergral e irreversível das funções do encéfalo
- principais causas: AVC e TCE, tumores, anóxia cerebral (PCR), intoxicação
- herniação: PIC>PAM
- hipóxia e destruição do tecido

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2
Q

protocolo 1 de morte encefálica

A

excluir condições que podem interferir no exame (corrigir)
- distúrbios hidroeletrolíticos, hormonais, hipotensão, sedativos

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3
Q

protocolo ME - 2

A

Avaliação dos critérios para abertura de protocolo
- conhecer causas da coma
- glasgow 3
- coma arreativo e aperceptivo
- ventilação mecânica
- excluir drogas SNC
- ausencia hipotermia, hipotensão, distúrbios
- mínimo 6 horas de tratamento

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4
Q

reflexos para teste de morte encefálica

A
  • Fotomotor (II e III): diametro da pupila em resposta a luz
  • Corneopalpebral (V): estimulo à córnea com piscamento
  • Oculoencefálico (VIII, III, IV, VI): olhos de boneca - não realizar em casos de lesão cervical
  • Vestibulococlear (VIII, III, IV, VI): SF gelado no canal auditivo, olho em direção
  • Reflexo tosse (IX,X): estimulo faringe com tubo, reação como tosse, nausea. deglutição
  • Teste de apneia: hiperoxigenação por 10 min e tirar da ventilação, observar gasometria pco2>55mmHg
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5
Q

Sinal de lázaro

A

O Sinal de Lázaro (ou reflexo de Lázaro) é um movimento reflexo em pacientes com morte encefálica ou falência cerebral, que faz com que estes levantem brevemente os braços e os deixem cair cruzados em seus peitos
Não indiva vida

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6
Q

quem pode diagnosticar morte encefálica?

A

Um dos médicos deve ser especializado, sendo intensivista, intensivista pediátrico, neurologista, neurocirurgião, neuropediatra ou emergencista. Nenhum pode fazer parte da equipe de transplante.
Precisam ter no mínimo, 1 ano de experiencia em coma.
Intervalo entre as avalições: 12 horas

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7
Q

exames complementares comprovatórios de morte encefálica

A
  • EEG: ausencia de atividade bioelétrica cerebral
  • Doppler transcraniano: parada circulatória cerebral
  • Arteriografia: ausencia de fluxo sanguineo
  • SPECT, PET, PESS
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8
Q

fluoxograma diagnóstico de morte encefálica

A

1- identificação de ME
2- glasgow
3- exame clínico: 5 reflexos
4- teste de apneia
5- exame complementar confirmando
6- segundo exame neurologico e reflexos (feito por outro especialista)

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9
Q

glasgow

A

3-15
- abertura ocular (4)
- resposta verbal (5)
- resposta motora (6)
se for com pupila, tira 1 ponto a cada pupila não reagente

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10
Q

glasgow abertura ocular

A
  • espontanea 4
  • ao chamar 3
  • a dor 2
  • nenhum 1
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11
Q

glasgow resposta verbal

A
  • orientado 5
  • confuso 4
  • palavras 3
  • sons 2
  • nenhum 1
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12
Q

glasgow resposta motora

A
  • obedece a comandos 6
  • localiza a dor 5
  • movimento de retirada 4
  • flexão anormal 3
  • extensão anormal 2
  • nenhum 1
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13
Q

quando intubar? - glasgow

A

glasgow <ou igual a 8

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14
Q

hipertensão craniana

A

PIC > 15mmHg
etiologia: hemorragia ou edeam inflamatório

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15
Q

sinais e sintomas HIC

A
  • cefaleia
  • vômitos em jato
  • edema papilar
  • alteração de personalidade e consciência
  • crises convulsivas
  • tonturas
  • NC comprometidos: abducente (diplopia), oculomotor, troclear
  • tríade de cushing: aumento PA, bradicardia, respiração irregular
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16
Q

tratamento hipertensão intracraniana

A

1a linha: decúbito, derivação ventricular externa (DVE), osmoterapia (manitol)
2a linha: hiperventilar, barbitúricos, hipotermia, craniectomia descompressiva

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17
Q

sinais de irritação meningea

A

rigidez de nuca
brudzinski: flexão de ambas as pernas e coxas em resposta a flexão passiva do pescoço
kerning: flexão involuntária do joelho quando o examinador realizava a flexão passiva de 90° graus do quadril com o joelho estendido

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18
Q

hematoma epidural

A

sangue arterial (meníngea média) no espaço epidural (entre osso e meninge)
imagem biconvexa
mais localizafo na região temporal ou temporoparietal
intervalos lúcidos

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19
Q

hematoma sudural

A

entre dura-máter e aracnoide
sangue venoso ou vasos superficiais pequenos
agudo (ate 3 dias), subagudo (3dias-3semanas), cronico (>3semanas)
+ grave do que nos hematomas epidurais devido a presença de lesão parenquimatosa concomitante
mais comuns: 30% TCEs graves
formato de lua crescente

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20
Q

hidrocefalia

A

líquor aumentado no encefalo (ventrículos)
etiologia:
- congenitas
- adquiridas
tipos:
- comunicante
- não comunicante

21
Q

trajeto liquor

A

plexo coroide ventriculos laterais -foramemonroe-> 30 ventriculo -aquedutosylvius-> 4o ventriculo ->forame de luschka ou magendie -> cisterna magna -> espaçõssubaracnoideos

22
Q

tratamento hidrocefalia

A

derivações (shunts)
- DVP
- DAV
- DVE
- ventriculo pleural
podem ter varias complicações cirurgicas

23
Q

clinica hidrocefali

A

fontanela abaulada, dilação veias scalpe, cabeça em moringa
sinal de macewen, sinal do sol poente
sinais de HIC em crianças: sonolenta, irritada

24
Q

diagnostico hidrocefalia

A

imagem
- alargamento ventriculos
- edema transependimário
- corpo caloso afilado
- corno temporal >2mm
- Índice de evans > 0,3

25
Q

tríade de cushing

A

hipertensão
bradicardia
alteração ritmo respiratório

26
Q

classificação de marshall

A

avalia se
- cisternas presentes
- desvio de LM 0,5cm
- lesões hiperdensas =25ml
categorizar imagem na TC cranio

27
Q

indicação cirúrgica hemorragia parenquimal

A

Piora neurológica progressiva com HIC refratária
volume >50cm
glasgow<9 com volume >20 cm
DLM >5mm ou cisternas comprimidas

28
Q

indicação cirúrgica hematoma epidural

A
  • volume > 30cm independente de glasgow
  • glasgow <9
  • anisocoria
29
Q

indicação cirurgica hematoma sudural agudo

A

espessura > 10mm
HSDA com espessura <10mm e DLM <5 se
- glasgow reduzir >2 pontos na admissão
- pupilas assimétricas
- PIC >20mmHg

30
Q

regra dos 3 dias 3 semanas

A

hematoma subdural
até 3 dias: agudo
3 d - 3s : subagudo
>3 semanas: cronico

31
Q

nos casos de traumatismo craniano, quando está indicada a realização da tomografia de crânio?

A

glasgow < 15;
Sinais de fratura de base de crânio
3 ou mais episódios de vômitos;
> 65 anos.
Perda da consciência por mais do que 5 minutos;
Amnésia retrógrada
Mecanismo perigoso de trauma .

32
Q

herniação uncal

A

compressão do III NC ipsilateral> midríase
hemiparesia contralateral

33
Q

herniação tonsilar

A

atraves do forame magno
tríade de cushing: hipertensão, bradicardia, alteração respiratória

34
Q

o papiledema persiste por mais de 2 semanas?

A

nao

35
Q

HIC é contraindicação absoluta para punção lombar?

A

não
não existem contraindicações absoljutas

36
Q

LAD

A

cisalhamento devido as diferentes densidades
perda de consciencia >6h
pequenos focos hemorrágicos na transição branco cinzenta

37
Q

edema citotóxico

A

substancia branca e cinzenta
avc
intracelular: parada da bimba Na/K

38
Q

edema vasogenico

A

substancia branca
extracelular / inflamatorio
responde a corticoide / manitol

39
Q

edema hipertensivo

A

transependimario
periventricular: hidorcefali

40
Q

Exames a serem solicitados em suspeita de hemorragia intracraniana

A

Tomografia de crânio sem contraste
Angiotomografia de crânio (capaz de fornecer o diagnóstico da etiologia do AVCH)
Angiografia cerebral digital
Caso o paciente apresente uma forte suspeita clínica de HSA, com tomografia normal, pode ser necessário colher o Líquido cefalorraquidiano (LCR) lombar.

41
Q

intervalos de avaliação clínica da morte encefálica

A

24h - 7dias a 2 meses
12h - 2 meses a 2 anos
1h ->2 anos

42
Q

tratamento hipertensão intracraniana

A

1a linha: decúbito, derivação ventricular externa (DVE), osmoterapia (manitol)
2a : hiperventilar, barbitúricos, hipotermia, craniectomia descompressiva

43
Q

desvio linha média

A

relação septo pelúcido <-> linha que liga crista frontal e protuberancia occipital interna

44
Q

CLASSIFICAÇÃO tce

A

Leve: glasgow 14-15
- cuidado com alta cinética
Moderado: 9-13
Grave <9

45
Q

Hemorragia subaracnoidea

A

sangramento a baixo da aracnoide
mais comum: TCE, ruptura aneurismática

46
Q

clínica da HSA

A

cefaleia progressiva, pior da vida, em trovoada
agrava com tosse e valsalva
alteração no nível de consciencia
sinais meningeos (rigidez de nuca, brudzinsk, kerning)
alterações neurologicas focais

47
Q

classificação HSA

A

fisher
grau 1: normal
grau 2: <1 mm nas cisternas
grau 3: > 1mm nas cisternas
grau 4: hematoma intraventricular

48
Q

tratamento HSA

A
  • cirúrgico, sendo realizado clipagem ou embolização
  • uso de nimodipino 60mg VO 4 em 4 horas por 21 dias