Perturbações da Sexualidade Flashcards
Perturbação de desejo sexual hipoativo
- mais comum em mulheres Causa possíveis: - stress - menopausa/idade avançada - Estimulação sexual inadequada - Problemas relacionais Terapêutica: - Sexual skills training - TCC - Testosterona em homens com hipogonadismo
Falta de excitação na mulher
(incluída da Perturbação de desejo sexual hipoativo , no DSM-V)
- Reduzida lubrificação
Causas:
- Preliminares inadequados
- Falta de interesse sexual (p.e. na depressão)
- Ansiedade
- Baixo nível de estrogénios
Disfunção erétil
- incapacidade de atingir a erecção ou mantê-la durante um período de tempo satisfatório
- Mais comum em idosos
Causas primárias: - Baixo desejo sexual
- Ansiedade sobre performance sexual
Causas secundárias: - Diminuição do desejo sexual nos idosos
- Perda do interesse sexual pelo parceiro
- Ansiedade
- Perturbação depressiva
- Doença orgânica e o seu tratamento
- Anormalidades na vasculatura peniana (p.e. diabeter e DVP)
Tratamento: inibidores 5-PDE (eficaz em 70%)
Disfunção orgasmica feminina
- Mulheres não conseguem atingir o orgasmo
Terapêutica: Sexual Skills Training
Disfunção orgasmica masculina
- Atraso ou ausência de ejaculação
Causas: - Inibição sobre relações sexuais
- Fármacos: SSRIs, antipsicóticos, inibidores MAOs
Ejaculação precoce
- Ejaculação antes ou até 1min da penetração
- mais comum em jovens, especialmente durante as suas primeiras relações sexuais
Tratamento: - Aconselhamento sexual
- Squeeze technique
- SSRIs que provocam atraso na ejaculação (uso por período de tempo suficiente até o doente ganhar confiança)
Dispareunia
- Dor à penetração
- mais associada a mulheres, mas pode acontecer em homens
Causas: - baixa lubrificação
- Cicatrizes
- vaginismo
(no caso de penetração profunda): - endometriose
- quistos ovários ou tumores
- infeção pélvica
(homens): - prostatite
- gonorreia
- infeções herpéticas
Vaginismo
- Espasmos involuntários que provocam dor
- Pode ocorrer mesmo com o próprio dedo
- importante esclarecer em que situações ocorre o espasmo, com que objetos, a técnica do parceiro e história traumática sexual
tratamento: proibição de penetração inicialmente. introdução do dedo, e depois dilatadores de aumento progressivo de tamanho
Critérios de diagnóstico de disforia de género em adultos ou adolescentes?
Diferença entre a identificação de género e o género atribuído à nascença, que provoca sofrimento significativo. Durante pelo menos 6 meses e com pelo menos 2 das seguintes:
- Incongruência marcada entre a identificação de género e as suas características sexuais secundárias ou primárias
- Desejo forte em não ter determinadas características sexuais
- Desejo forte de ter as características sexuais do outro género
- Desejo forte de ser do outro género
- Desejo forte de ser tratado como o outro género
- Convição forte de que tem os sentimentos e reações tipicas do outro género
Critérios de diagnóstico de disforia de género em crianças?
Pelo menos 6 das seguintes características, durante pelo menos 6 meses:
- Desejo forte de ser do outro género, ou insiste que é do outro género
- Preferência forte por usar roupas do outro género
- Preferência forte por desempenhar o outro género em teatros
- Preferência forte por brinquedos do outro género
- Preferência forte por brincar com crianças do outro género
- Rejecção forte dos brinquedos do seu género
- Não gosta fortemente de alguma característica anatomica sexual
- Desejo forte em ter as características sexuais do outro género
Voyeurismo
- início precoce (< 15 anos), tende para cronicidade
- dificuldades no estabelecimento de relações afetivo-sexuais
- Não procura atividade sexual com a vítima
- sensação de intrusividade e vulnerabilidade intensa pela vítima
- recordação posterior em atos masturbatórios
- Maioria não são violentos
- Aumento do potencial de violência, quando em associação com outras perturbações parafílicas
Exibicionismo
- impulso para exibição inicia-se 13-16 anos
- comportamento parafílico inicia-se mais tarde, 18 anos
- frequentemente diminui após 40 anos
- não tenta ou procura outro tipo de contacto sexual com a vítima
- podem masturbar-se antes, durante ou após
- alguns podem cometer agressões mais graves
- 20-25% expõe-se a crianças
Frotteurismo
- muitos não reportam fantasias, impulsos ou interesse sexual no ato
- comportamento frotteurista recorrente: tocar ou esfregar-se em 3 ou mais indivíduos que não consentem, em ocasiões separadas, constitui suporte para diagnóstico
- início na adolescência (15-25 anos), em locais com muitas pessoas e fechados
- Associam-se ao toucherismo: apalpar indivíduos sem o seu consentimento
- Fantasia aquando do toque de relação sexual com a vítima
- incorporam imagens durante o ato masturbatório
sadismo sexual
excitação sexual em inflingir sofrimento
Sadismo criminoso
violência sexual sádica desde ataque sexual/violação ao assassino sádico de índole sexual