PED 4 - Neonatologia: infecções congênitas Flashcards
Fases clínicas da sífilis em que é possível a transmissão vertical
TODAS
Lesões cutâneas e mucosas na sífilis precoce (4)
- Rinite sifilítica
- Placas mucosas
- Condiloma plano
- Pênfigo palmo-plantar
CONTAGIOSAS!
Lesões ósseas na sífilis precoce (2)
- Periostite: imagem de duplo contorno no RX
2. Osteocondrite: pseudoparalisia de Parrot
Sequelas da sífilis tardia (> 2 anos)
- Fronte olímpica
- Nariz em sela
- Rágades
- Tíbia em sabre
- Alterações dentárias (Hutchinson e amora)
Exames complementares do RN com VDRL + ou suspeita clínica de sífilis congênita
Avaliação clínica VDRL (sangue periférico) Hemograma Análise do LCR RX de ossos longos Avaliação hepática e eletrólitos Avaliação auditiva e visual RX de tórax
Alteração esperada no LCR de RN com sífilis congênita
VDRL reagente
Céls > 25
Proteinas > 150
Tratamento adequado de gestante com sífilis
Penicilina Benzatina Adequado para a fase (doses e intervalos) Iniciado até 30 dias antes do parto Avaliado risco de reinfecção Queda do VDRL
Descreva a conduta em RNs de mães NÃO tratadas ou inadequadamente tratadas
- Realizar TODOS os exames e tratar TODOS os casos
- LCR alterado? Penicilina cristalina IV por 10 dias
- LCR normal mas outra alteração? Penicilina cristalina IV por 10 dias OU Penicilina procaína IM dose única
- RN assintomático e TODOS os exames normais (incluindo VDRL negativo): P. Benzatina dose única
Descreva a conduta em RNs de mãe adequadamente tratadas
- VDRL do RN >= VDRL materno em 2 diluições? SIM: realizar demais exames e 10 dias de Penicilina cristalina ou procaína // NÃO: exame físico
- Exame físico normal? SIM: Acompanhamento // NÃO: VDRL reagente? SIM: sífilis (tto por 10 dias com penicilina) // NÃO: outras infecções
Descreva o acompanhamento pós-tratamento do RN com sífilis
- VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses
- Declinar aos 3 meses
- Não reagente aos 6 meses
- LCR de 6/6 meses (se havia alteração)
- Avaliação auditiva, visual, neurológica: 6/6 meses
Quando pode ocorrer transmissão vertical de toxoplasmose?
Na infecção aguda ou reativação na imunodeprimida
Conduta na gestante IgG+ e IgM+ para toxoplasmose
Realizar teste de avidez de IgG: avidez aumentada se infecção há mais de 3-4 meses
Conduta na gestante com toxoplasmose
Tratamento no momento do diagnóstico: Espiramicina + avaliação de infecção fetal por USG e PCR de líquido amniótico
Se infecção fetal: Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico (apenas após o primeiro trimestre)
Tríade de Sabin
Coriorretinite
Hidrocefalia
Calcificações difusas no SNC
Investigação do RN com suspeita de toxoplasmose congênita
Sorologia
Neuroimagem + LCR
Fundoscopia
Tratamento do RN com toxoplasmose congênita
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico por 1 ano (reduzir a parasitemia)
Corticoide se coriorretinite grave e/ou proteína no LCR > 1g/dL
Clínica do RN com CMV congênita
Calcificações periventriculares
Microcefalia
Rash petequial/purpúrico
Tratamento da CMV congênita
Ganciclovir IV por 6 semanas Valganciclovir VO (custo muito alto)
Principal sequela da CMV congênita
Surdez neurossensorial não-hereditária
Clínica da síndrome da varicela congênita
Lesões cicatriciais
Hipoplasia dos membros
Doença neurológica
Clínica da síndrome da rubéola congênita
Surdez
Catarata (reflexo vermelho ausente)
Cardiopatia congênita (PCA/estenose de artéria pulmonar)
Coriorretinite em sal e pimentas
Classificação do RN quanto a IG
Pré-termo precoce: até 28 semanas
Pré-termo tardio: entre 28 e 36 semanas e 6 dias
A termo: entre 37 e 41 sem e 6 dias
Pós-termo: 42 semanas ou mais
Classificação do RN quanto a peso de nascimento
Baixo peso ao nascer: < 2500 g
Muito baixo peso ao nascer: < 1500 g
Extremo baixo peso ao nascer: < 1000 g
Teste da orelhinha: qual exame utilizado e o que avalia?
Emissões otoacústicas evocadas (EOA) e avalia surdez pré-neural. Deve ser realizado antes dos três meses de vida.
RN com abdome escavado e MV presentes em apenas um HTX: suspeita clínica
Hérnia diafragmática
RN prematuro com quadro de distensão abdominal, resíduo gástrico bilioso, presença de muco e/ou sangue nas fezes e piora clínica progressiva com letargia, apneia e acidose: suspeita clínica e achado de imagem que confirma a suspeita diagnóstica
Enterocolite necrosante
RX de abdome com pneumatose intestinal
Achado na enterocolite necrosante que indica urgência cirúrgica
Pneumoperitônio
TTO da enterocolite necrosante
ATB: ampi + genta
Suspensão da nutrição enteral
Sonda orogástrica para descompressão
Cirurgia: ressecção do segmento necrosado