PED 3 - Síndromes urinárias na infância Flashcards
Epidemiologia das infecções do trato urinário na infância
Até 1 ano: mais comum nos meninos
> 1 ano: Mais comum nas meninas
Marcador clínico de pielonefrite na criança com ITU
Febre
Agente etiológico responsável pela cistite hemorrágica
Adenovírus
Principais agentes etiológicos das ITUs na infância
Bactérias colônicas: E. coli + comum
Meninos > 1 ano: Proteus tão comum quanto E. coli
Outras: Pseudomonas, S. saprophyticus, enterococos, Klebsiella
Principais fatores de risco de ITU na infância (6)
- Sexo feminino
- Ausência de circuncisão em meninos
- Obstrução urinária (válvula de uretra posterior, mielomeningocele, etc)
- Disfunção miccional
- Constipação
- Refluxo vesicoureteral
Causa mais comum de uropatia obstrutiva grave em meninos. Quando suspeitar na gestação?
Válvula de uretra posterior.
Suspeita na gestação: hidronefrose, distensão vesical e oligodramnia
Sintomas urinários + massas intravesicais constituídas por infiltrados inflamatórios com eosinófilos
Cistite eosinofílica
Sintomas urinários + cistoscopia evidenciando ulcerações na mucosa vesical
Cistite intersticial (idiopática)
ITU na infância: diagnóstico definitivo
Urinocultura:
Jato médio >= 100.000 UFC/mL
Saco coletor só tem valor quando negativa
Punção suprapúbica: qualquer número de colônias de bactérias gram negativas
Cateterismo suprapúbico >= 10.000 UFC/mL (SBP)
TTO cistite
Ambulatorial por 3-5 dias
ATB: amoxicilina, nitrofurantoína ou bactrim
TTO ambulatorial da pielonefrite
7-14 dias
ATB: Cefixima, amoxicilina + clavulanato, ciprofloxacino (se infecção potencialmete grave) ou bactrim
TTO hospitalar da pielonefrite e indicações
Ceftriaxona OU ampicilina + aminoglicosídeo
Indicado se < 3 meses, séptico ou vômitos
Quando indicar exames de imagem na ITU?
Nelson - 1º episódio de pielonefrite (2-24 meses): USG, se alterada, UCM. 2º episódio: UCM sempre
SBP - ITU confirmada em < 2 anos: USG e UCM; > 2 anos: USG
Exame padrão-ouro para Dx de pielonefrite na infância
Cintilografia com DMSA
Tipos de refluxo vesico ureteral
Primário (congênito): inserção vesico-ureteral anômala; duplicação ureteral; ureterocele; ectopia ureteral; divertículo paraureteral
Secundário: causas de aumento da pressão intravesical (bexiga neurogênica, disfunção não neuropática, obstrução vesical), processos inflamatórios, cirurgia envolvendo a junção vesicoureteral