PED 1 - Doenças exantemáticas Flashcards
Agente etiológico do Sarampo
Paramixovírus
Pródromos no Sarampo
Febre Tosse Coriza Conjuntivite (fotofobia) Manchas de Koplik (patognomônico)
Complicação mais comum do sarampo
OMA
Complicação mais grave do sarampo
Encefalite viral
Principal causa de óbito no sarampo
Pneumonia
Exantema do sarampo
Morbiliforme (com tendência a confluência)
Craniocaudal
Retroauricular
Descamação furfurácea
Profilaxia pós-contato no sarampo
- Vacina de bloqueio até o 3º dia após a exposição
- Imunoglobulina até o 6º dia após a exposição para crianças < 6 meses, gestantes e imunodeprimidos
Agente etiológico da rubéola
Togavírus
Pródromos da rubéola
Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical
Sinal de Forschheimer (lesões petequiais no palato)
Manchas de Nagayama (úlceras entre a úvula e o palato)
Exantema da rubéola
Rubeoliforme
Craniocaudal
Descamação ausente
Complicações da rubéola
Artrite, encefalopatia e trombocitopenia
Agente etiológico do eritema infeccioso
Parvovírus B19
Exantema do eritema infeccioso
Exantema trifásico:
1ª fase: “Face esbofeteada” (eritema em região malar)
2ª fase: exantema reticulado principalmente na superfície extensora dos membros
3ª fase: Recidiva após exposição a sol, calor, exercícios, etc
Craniocaudal
Descamação ausente
Outras doenças causadas pelo Parvovírus B19 (6)
1- Crise aplásica transitória em portadores de anemia hemolítica crônica 2- Artropatia 3- Miocardite 4- Anemia persistente em imunodeprimidos 5- Infecção fetal com hidropsia fetal 6- Sd de luvas e meias
Agente etiológico do exantema súbito (roséola infantil)
Herpes vírus humano tipo 6
Faixa etária mais acometida pelo exantema súbito
6 a 24 meses (lactentes)
Exantema da roséola infantil
Maculo-papular
Início no tronco
Descamação ausente
Agente etiológico da varicela
Vírus varicela-zóster
Exantema da varicela
Vesicular Polimorfismos (lesões em diferentes estágios evolutivos) Pruriginoso Pode acometer mucosas Progressão centrífuga Descamação ausente
Quais grupos de pacientes devem ser tratados na varicela? Qual a medicação utilizada?
Uso de aciclovir oral para pacientes com maior chance de evoluir para forma grave:
1- > 12 anos
2- Uso de corticoide em dose não imunosupressora
3- Uso crônico de AAS (Sd de Reye)
4- Portadores de doenças pulmonares ou cutâneas
5- 2º caso no domicílio
Complicações neurológicas da varicela (2)
1- Encefalite
2- Ataxia cerebelar aguda (cerebelite)
Indicações para aciclovir venoso na varicela
Imunodeprimidos
RN
Varicela progressiva
Profilaxia pós-contato na varicela
Vacina de bloqueio (a partir dos 9 meses de idade): até o 5º dia após a exposição OU imunoglobulina específica até o 4º dia após a exposição
Indicações de imunoglobulina (IGHAVZ) como profilaxia pós-contato na varicela (5)
1- Imunodeprimidos
2- Gestantes
3- RN pré-termo < 28 sem = sempre; >= 28 sem = só se a mãe nunca teve varicela
4- RN de mãe com varicela (5 dias antes e até 2 dias após o parto)
5- Controle de surto hospitalar em < 9 meses
Agente etiológico da síndrome mão-pé-boca
Coxsackie A16 (enterovírus)
Manifestações clínicas da síndrome mão-pé-boca
- Vesículas nas mãos e nos pés
- Pápulas na região glútea
- Vesículas na cavidade oral
Características clínicas da mononucleose infecciosa (4)
1- Faringite
2- Linfadenopatia generalizada
3- Esplenomegalia e hepatomegalia
4- Exantema após uso de amoxicilina
Dado laboratorial de interesse na mononucleose infecciosa
Atipia linfocitária no hemograma
Presença de anticorpos hererófilos em > 4 anos
Sd de Alice no País das Maravilhas
Síndrome neurológica caracterizada por sintomas de distorção visual de formas e tamanhos (metamorfopsia) que pode estar presente na mononucleose infecciosa
Complicações neurológicas da mononucleose infecciosa (3)
1- Sd de Guillain-Barré
2- Sd de Reye
3- Sd de Alice no país das maravilhas
Cite três condições neoplásicas associadas à infecção pelo EBV.
1- Linfoma de Hodgkin
2- Linfoma de Burkitt
3- Carcinoma nasofaríngeo
Agente etiológico da escarlatina
Streptococcus pyogenes ou estreptococo beta-hemolítico do grupo A produtor de exotoxina pirogênica
Faixa etária comumente acometida pela escarlatina
> 5 anos
Pródromos da escarlatina
Faringite (doença estreptocócica)
Enantema (língua em morangos)
Exantema e sinais clássicos da escarlatina
Exantema micropapular (em lixa) com progressão centrífuga e descamação lamelar
Sinal de pastia: + evidente nas pregas
Sinal de Filatov: palidez perioral
Critérios diagnósticos da Doença de Kawasaki
Febre há pelo menos 5 dias + pelo menos 4 dos 5 critérios abaixo:
1- Conjuntivite bilateral não exudativa
2- Alteração em lábios e cavidade oral
3- Linfadenopatia cervical
4- Exantema polimórfico (mais exuberante na região inguinal)
5- Alteração nas extremidades
Faixa etária mais acometida pela Doença de Kawasaki
< 5 anos
Tratamento da Doença de Kawasaki
Imunoglobulina precoce + AAS