PED 4 - Neonatologia: distúrbios respiratórios Flashcards
Doença associada a redução da concentração de surfactante pulmonar na superfície do alvéolo
Síndrome do desconforto respiratório agudo (doença da membrana hialina)
Fatores de risco para doença da membrana hialina
Prematuridade
Diabetes materno
Sexo masculino
Asfixia
Aspecto radiográfico da doença da membrana hialina
Infiltrado reticulogranular difuso/vidro moído (aerobroncograma); volume pulmonar reduzido
Tratamento da doença da membrana hialina
- CPAP nasal (hood); objetivo: PaO2 50-70 mmHg
- Ventilação mecânica se: acidose respiratória, hipoxemia com CPAP; apneia persistente
- Surfactante exógeno: via traqueal (IOT ou INSURE)
- ATB: ampicilina + gentamicina
Mecanismo de sepse neonatal precoce (até 48h de vida)
Ascendente e intraparto
Agentes mais comuns da sepse neonatal precoce
Estreptococo beta-hemolítico do grupo B (GBS - S. agalactiae); gram negativos entéricos (E. coli)
Agentes mais comuns da sepse neonatal tardia
Estafilococos (aureus e coagulase-negativos); bactérias gram negativas e fungos (não é comum)
Fatores de risco para desenvolvimento de pneumonia fúngica neonatal
Peso de nascimento < 1000g
Uso de NPT
Uso prévio de ATB
Fatores de risco para sepse neonatal
Ruptura prolongada de bolsa (> 18h)
Corioamnionite
Colonização materna por GBS
Prematuridade
Exames complementares na sepse neonatal
RX de tórax: infiltrado reticulo-granular
Hemograma: relação I/T >= 0,2
PCR
Identificação do agente: hemoculturas, cultura do líquor, urocultura
ATB de escolha na sepse precoce
Ampi + Genta
Prevenção de sepse por GBS (RN >= 35 assintomático)
Se corioamnionite materna: ATB + culturas
Se profilaxia intraparto indicada porém realizada inadequadamente: observar por 36-48h
Se realizada de maneira adequada: cuidados de rotina
Fatores de risco para sd. da aspiração meconial
RNs termo e pós-termo
História de sofrimento fetal
Líquido amniótico meconial
Aspecto radiográfico na síndrome de aspiração meconial
Infiltrado alveolar grosseiro
Pneumotórax
Volume pulmonar aumentado
Tratamento da síndrome de aspiração meconial
Suporte ventilatório
ATB
Surfactante
Principal complicação da síndrome de aspiração meconial e tratamento
Hipertensão pulmonar persistente
TTO: óxido nítrico inalatório
Principal fator de risco para taquipneia transitória do RN
Cesariana
Aspecto radiográfico na taquipneia transitória do RN
Pulmão edemaciado Congestão hilar Aumento da trama vascular Líquido cisural, derrame Cardiomegalia Hiperinsuflação
TTO da taquipneia transitória do RN e o que NÃO fazer
Oxigenoterapia com cateter/CPAP (até 40% de FiO2)
Suporte (sonda orográstrica, etc)
NÃO FAZER DIURÉTICOS
Doenças rastreadas pelo teste do pezinho (triagem metabólica) e quando deve ser realizado?
3 H's, 3 F's + T Hemoglobinopatias Hipotireoidismo congênito Hiperplasia adrenal congênita Fenilcetonúria Fibrose cística deFiciência de biotinidase Toxoplasmose
Deve ser realizado entre o 3º e 5º dias de vida
Teste da oximetria: o que investiga e como é realizado?
Teste do coraçãozinho: rastreio de cardiopatias congênitas canal-dependentes
Realizado entre 24-48h de vida
Avaliar a SatO2 no MSD e MI:
Normal satO2 >= 95% e diferença entre os membros < 3%
Se alterado, repetir em 1 hora
Se mantiver a alteração: realizar ECO em 24h
Conduta se rastreio positivo para fibrose cística na triagem neonatal (Teste do Pezinho)
Se teste alterado (IRT > 70 ng/mL); repetir após 2 semanas, até no máximo 30 dias de vida.
Se permanecer alterado, realizar o teste do cloreto no suor (positivo se > 60 mEq/L)
Diagnóstico confirmado de fibrose cística no RN: exames complementares subsequentes
- Pesquisa de mutações para terapia genética
- Avaliar função pancreática: quantificação da atividade da elastase fecal e dosagem da gordura fecal
- Função pulmonar: espirometria a partir dos 5 anos de idade e RX de tórax e TC, de forma individualizada
Valores normais de saturação do RN após o nascimento
Até 5 minutos: 70-80%
De 5 a 10 minutos: 80-90%
A partir de 10 minutos: 85-95%