Patologias do Esôfago Flashcards

1
Q

Localização do esôfago

A

Entre a faringe e o estômago, começando na região cervical onde termina a faringe, transpassa todo o tórax, no mediastino posterior passando atrás dos coração, e passando pelo diafragma e indo ao estômago. C7-T12

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2
Q

Qual a esqueletopia do esôfago?

A

C7-T12

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3
Q

Qual o comprimento do esôfago?

A

25-30cm

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4
Q

Qual a desvantagem da adventícia quando o esôfago perpassa o diafragma?

A

Mais externa há a adventícia que é tecido conjuntivo com vasos e linfonodos, ela só NÃO está presente quando o esôfago passa pelo diafragma indo ao peritônio, o que é uma desvantagem nessa zona, pois quando os tumores passam a mucosa e chegam na adventícia é muito fácil se espalhar pelo resto do corpo.

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5
Q

Há quantas camadas musculares?

A

Há duas camadas musculares, uma externa longitudinal e uma interna circular, entre elas há um musculo liso (majoritariamente, pois no 1/3 superior há músculo estriado esquelético).

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6
Q

O que é o plexo de Allenbar?

A

É um plexo nervoso de fibras autonômicas responsável por induzir a formação de ondas peristálticas.

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7
Q

Qual a função da camada longitudinal?

A

Quando contrai ela diminui o comprimento do esôfago favorecendo a passagem do bolo
alimentar.

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8
Q

Qual a função da camada circular?

A

Com movimentos peristálticos conduz o conteúdo alimentar em direção ao estômago.

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9
Q

O que é o plexo de Auerbach?

A

O plexo de Auerbach, regido principalmente pelo parassimpático, vago, que vai gerar as contrações rítmicas e várias ondas peristálticas em até três níveis que vão empurrar o alimento em direção ao estômago. Além disso ele está entre o longitudinal e o circular.

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10
Q

O que é o plexo de Meissnen?

A

Submucosa que apresenta o plexo nervoso de Meissnen, que é responsável por regular a secreção da mucosa

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11
Q

Caracterize a mucosa:

A

Mucosa é constituída pelo epitélio escamoso estratificado não queratinizado, revestindo a luz esofágica (que é colapsada, destacando que o tubo digestório não é um tubo aberto, visto que as paredes são próximas e a mucosa é pregueada longitudinalmente, de uma forma estelar, para assim acompanhar a distensão necessária para a passagem dos alimentos). Isso importa, pois é onde é mais frequente as patologias da parte tumoral e inflamatória, visto que essa região devido a constante passagem de alimento está se renovando o tempo todo.

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12
Q

O que é agenesia?

A

Agenesia é quando ocorre a NÃO formação do esôfago ou de uma parte dele

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13
Q

O que é atresia?

A

Atresia é quando se trata de um órgão esofágico tubular

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14
Q

O que seria a formação de fístulas?

A

É a comunicação anormal entre duas cavidades distintas, ou entre uma cavidade e o meio externo, e pode ocorrer a fistula esôfago-traqueal, visto que
embriologicamente começam como uma cavidade só e depois vão se separando mas se isso não ocorrer e houver ‘buracos’ estão formadas as fistulas.

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15
Q

Especificações sobre anomalias congênitas:

A
  1. Quando ocorre, geralmente é a fístula e a agenesia juntos.
  2. São raras e incompatíveis com a vida
  3. Há solução cirúrgica quando diagnosticado precocemente, tanto que uma das primeiras
    coisas que se faz com o bebe é passa uma sonda nasal.
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16
Q

Caracterize a Síndrome de Vacterl (Klippel-Feil)

A

Associa várias anomalias: vertebral, anal, cardiocirculatória, fístulas e atresias traqueo-esofágicas (mais frequente nessa síndrome), alterações de radio ou renais, encurtamento de membros (L)

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17
Q

O que é um divertículo?

A

Divertículo é uma extrusão de um órgão cavitário formando uma proeminência/excrecência saculiforme, COM TODAS AS SUAS CAMADAS, pois se não haver todas as camadas será um pseudo-divertículo.

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18
Q

O que é o divertículo de Zenker?

A

Zenker/Faringoesofágico: 1/3 superior do esôfago, na região cérvico-torácica, ele se forma devido ao aumento da pressão intraluminal/ PULSÃO, se apresentando na transição dos músculos faríngeo superior e cricofaríngeo, é os mais frequente. A formação do divertículo se dá
também pelo fato da presença de uma frouxidão entre os músculos supracitados.

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19
Q

Tração epibronquial ou divertículo de Rokitanski

A

Epibrônquico ou de Rokitanski: ocorre geralmente acima da bifurcação dos brônquios principais, se dá por TRAÇÃO, há uma tração da parede esofágica devido a aderência extrínseca do gânglio para-esofágico, geralmente ocorre quando há tuberculose ou
sarcoidose, por exemplo, na junção dos brônquios há muitos linfonodos, e há formação de um processo primário em um desses linfonodos, esse inflama, e secreta fibrina, se grudando no esôfago, com o tempo ele retrai devido a ação das fibras (se formam a partir do
fibroblasto), ai ele puxa o esôfago e forma o divertículo.

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20
Q

Divertículo epinefrênico

A

No 1/3 inferior chamado de epifrênico. Mecanismo misto há um aumento de pressão e tração (por linfonodite). MUITO RARO.

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21
Q

Como se dá o diagnóstico de diverticulo?

A

O diagnóstico se dá via endoscopia, ou com contraste, usando-se um material metálico (bário), o líquido reveste as paredes e fica visível.

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22
Q

Cite as complicações do diverticulo:

A
  • Pode haver resíduo alimentar dentro da saculação, levando a halitose;
  • Regurgitação do alimento (pois há uma peristalse inversa);
  • Estimulação da salivação (sialorréia), pois há presença de alimento no tubo digestório;
  • Pode haver uma inflamação da mucosa, levando a uma diverticulite, e por fim levar a uma perfuração do esôfago (cirurgia urgente, é um quadro que se não for corrigido é letal);
  • Com mucosa que sempre inflamada (diverticulite – processo inflamatório crônico), ela pode gerar alterações no seu DNA, formar uma displasia e depois de alguns anos formar um carcinoma, pois estamos nos referindo a epitélio, dentro do divertículo pode ter uma frequência maior de neoplasia maligna esofágica.
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23
Q

Conceito de hérnia

A

Protrusão de uma víscera através de uma parede, no caso de uma hérnia abdominal, por exemplo, há musculo abdominal, dentro da cavidade peritoneal tem
intestino e se o intestino atravessar a parede têm-se a hérnia. No esôfago a hérnia ocorre em relação ao diafragma. Pois lembrando: se o esôfago transcorre ao longo do tórax e penetra na cavidade peritoneal, através do músculo diafragma, qualquer transição nesse nível será hérnia, logo, a parte torácica do esôfago não pode ir para a abdominal e nem vice-versa.

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24
Q

Conceitue hérnia de esôfago por deslizamento

A

Mais comum, relembrando o esôfago pré diafragma
está com epitélio escamoso estratificado, passou o diafragma o epitélio muda e passa a ser chamado de glandular pois já é o estômago, essa região é chamada de linha Z, sendo ela toda pregada. Quando há uma passagem do estômago para dentro da tórax, pois o hiato
esofágico está mais frágil, há uma hérnia, e isso pode ser percebido pela posição da linha Z, ficando acima do diafragma, e isso levar a perda do esfíncter fisiológico, tornando o refluxo mais frequente, pois haverá uma maior passagem alimentar e produção de ácido gástrico
(visto que estará com epitélio glandular na região do esôfago), o que levará a pirose. – recapitulando há pirose pois as células estão sendo lesadas pelo ác. Gástrico.

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25
Q

Conceitue hérnia de esôfago para-esôfágica/hiatal/rolamento

A

O estomago tem uma área chamada de fundo gástrico, e as vezes só o fundo passa pelo hiato esofágico, assim a linha z permanece no mesmo local, porém também leva a lesão celular pela presença de ácido gástrico.

26
Q

Quais as implicações e diferenças de ambas as hérnias?

A

As implicações de ambas as hérnias são as mesmas o que modifica é o procedimento cirúrgico a ser realizado.

27
Q

Epidemiologia da hérnia

A

Muito frequente apresentando uma prevalência de 20% na população, principalmente
mulheres (inclusive na gestação). Muitas vezes é assintomático, e o problema é está
ocorrendo um processo patológico e não estamos sabendo.

28
Q

Consequências principais da hérnia:

A

REFLUXO É MUITAS VEZES DEVIDO A HÉRNIA (porém tem outras causas como gestação e obesidade).

29
Q

Por que o esôfago é pico de perturbações circulatórias?

A

Como é um órgão tubular a circulação do esôfago é majoritariamente tubular, ou seja, por onde ela está passando ela está recebendo ramos, ou seja, as tireóideas inferiores, as artérias bronquiais, ramos esôfagicos da aorta, ramos da gástrica (esquerda
principalmente), por exemplo, vascularizam o esôfago. Esses vasos vão se anastomosando ao longo do esôfago.

30
Q

Caracterize a Síndrome de Mallary-Weiss

A
  • Indivíduos que tem muitos vômitos sob pressão repetidamente, acabando levando o conteúdo gástrico sob pressão, conteúdo ácido, da região do estômago para o esôfago havendo um grande impacto na região da cárdia, e do esôfago distal.
  • O esôfago acaba sendo lesado e forma LESÕES LONGITUDINAIS, e essas acabam lesando os vasos mais superficiais, e se os vasos somem, começam a sangrar.
  • É uma síndrome que costuma ser secundário a vômitos por repetição, os vômitos passam a ter um conteúdo hemático (células hematológicas), pois o epitélio rasga.
  • Caso se consiga conter os vômitos, o epitélio se regenera e os vômitos param.
  • Frequente em pessoas com bulimia, alcoólatras e pacientes que fazem tratamento quimioterápico
  • Principal manifestação: hematêmese pós vômito, além de erosões longitudinais da mucosa no terço distal do esôfago, caso seja realizado uma endoscopia, se verá as
    erosões, a área que foi lacerada e onde sangra.
31
Q

O que é uma variz esofágica?

A

Dilatação tortuosa anormal de vasos (principalmente veias), no esôfago costuma ocorrer no plexo venoso da submucosa.

32
Q

Causas de varizes de esôfago:

A

Há as anastomoses que ocorrem desde a camada muscular até a submucosa, os vasos gástricos esquerdos (veias) drenam para o sistema porta, podendo
ocorrer uma obstrução desse sistema, como devido a uma cirrose (causa mais frequente) ou um trombo na veia porta ou supra-hepáticas, hepatopatias crônicas, infecção por parasitas como a esquistossomose, e a síndrome de Budd-Chari (condição rara que ativa os coágulos sanguíneos do sistema hepático), por exemplo.

33
Q

Patologia das varizes esofágicas:

A

Como o sangue não conseguira passar, e ele vai ter que buscar outro vaso para utilizar, e o escolhido é a gástrica esquerda, que se comunica com o plexo supra-esofágico, que se comunica com o sistema ázigo que cai na cava superior, logo um grande vaso (cava), vai refluir para um vaso pequeno (gástrica esquerda).
Desse modo a gástrica esquerda começa a ficar tortuosa e anormal, forçando a mucosa do esôfago internamente, e essa flutuação de vascularização tende a aumentar, essa pressão do vaso sobre a mucosa tende a deixa-la atrófica e pode ser fatal, pois pode romper, saindo um alto volume, variando a pressão vascular, e um vaso desse tipo rompido em um paciente com fígado cirrótico que não produz os fatores de coagulação, leva a morte, sendo a causa mais frequente de morte em paciente cirrótico, pois leva a um choque hipovolêmico.

34
Q

Técnicas para reversão de varizes de esôfago:

A
  • Realizar a endoscopia, observar o local do sangramento,
    e jogar um elástico, amarrando essa parte que estava sangrando, porém não resolve o problema.
  • O que resolve é ou transplante ou uma anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular.
35
Q

Qual o efeito de perturbações circulatórias sobre as varizes?

A

Perturbações circulatórias como variações da pressão, levam as varizes e pode levar a morte.

36
Q

Causas da síndrome de BOERHAAVE

A

Algumas situações, que levam a um aumento muito grande e abrupto da pressão intra-esofágica, isso ocorre quando há vômitos muito intensos, que leva a rompimento da parede, a outra situação é uma hiperalimentação em um curto espaço de tempo, muito
alimento pode pressionar a parede e rompê-la e ocorre de modo iatrogênico, realização errada de uma sondagem por exemplo.

37
Q

Diagnóstico da síndrome de BOERHAAVE

A

O diagnóstico deve ser feito rápido e o cirurgião torácico chamado as pressas para haver alguma chance de vida.

38
Q

O que é a esofagite?

A

Inflamação da mucosa da parede esofágica;

39
Q

Caracterize a esofagite aguda:

A

Agudo: tomou uma bebida alcoólica com um teor de álcool elevado, e irrita a mucosa, dá uma inflamação aguda; Apresenta um infiltrado inflamatório neutrofílico caso seja realizada uma biópsia, também pode estar presente a espongiose (mucosa edemaciada), pode haver
erosão - rarefação (células do epitélio que foram removidas, que foram lesadas, mas que não chegam a camada da submucosa, mas se chegar haverá uma ULCERA, levando mais tempo para recuperar.

40
Q

Caracterize a esofagite crônica:

A

Crônico: se persiste com a causa inflamatória da mucosa e o organismo responde diferente, e a inflamação será crônica. Infiltrado inflamatório mononuclear (plasmócitos, eosinófilo, macrófago), ocorre uma hiperplasia epitelial como uma forma reativa (a biópsia distingue a
aguda da crônica), e a parede pode evoluir para uma fibrose, ou seja, o processo inflamatório se estende para a submucosa, ela lesa, mata algumas células, o fibroblasto deposita colágeno, isso pode se organizar e fazer uma estenose no esôfago. Esse processo pode evoluir para uma metaplasia, displasia e até mesmo câncer;

41
Q

Causas da esofagite:

A
  • Esofagite de refluxo: principal causa pois é um problema bem comum, e a principal causa da esofagite de refluxo é a hérnia hiatal, porém pode ser causado por gravidez por
    exemplo, visto que o crescimento do útero pressiona-se o sistema gástrico e esse tende a refluir, também pode ocorrer em pessoas com estenose de piloro, constipados
    crônicos, obesidade (EPIDÊMICA, CRESCE A CADA DIA MAIS COMO CAUSA DE REFLUXO), ascite, tudo isso pode cursar com refluxo.
  • Uremia (compostos nitrogenados irritam os epitélios, pacientes com insuficiência renal crônica e outras doenças renais)
  • Trauma como intubação
  • Irradiação (radioterapia)
  • Irritantes: álcool, substâncias cáusticas, térmicos (chás, chimarrão…), fármacos ácidos (comum em idosos).
  • Agentes infecciosos: principalmente fungos, e quando há candidíase pode ser aids. Outros microorganismos que podem causar são: herpes, HPV (citomegalovírus)
42
Q

Cite a ordem crescente de gravidade da esofagite

A

Edemacia a mucosa -> perde-se células e pode erodir ® pode fazer fibrose e uma estenose -> pode haver substituição da mucosa do 1/3 inferior, passando de uma
mucosa para uma glandular, sendo uma metaplasia, chamada de METAPLASIA DE BARRET (aumentando em 40x as chances de haver um adenocarcinoma) ->
Displasias adenocarcinoma (GENOMA ALTERADO, mutação, lesão pré-cancerosa)

43
Q

Caracteriza a esofagite edematosa

A

Há uma grande quantidade de eosinófilos entre as células epiteliais;

44
Q

Caracteriza a esofagite erosiva

A

Há a perca de células, que pode chegar até ao prolongamento das papilas do coreo, e se essas erosões começarem a se juntar elas ficam cada vez maiores e profundas e se passarem a camada muscular da mucosa leva a ÚLCERA PÉPTICA, é chamada assim pois é induzida por ácido.

45
Q

Como se comprova o Barret?

A

Biópsia comprova Barret, na histologia, se faz o corte, epitélio escamoso estratificado é o normal a ser encontrado no esôfago e a partir da linha Z se encontra o epitélio glandular, visto que estamos no cardio do estômago, porém no caso do Barret, se encontra uma
sobreposição, com epitélio glandular sobreposto ao escasso, para ser normal ambos devem estar bem divididos.

46
Q

Quais são os corantes para Barret?

A

ALCIAN BLUE, PAS, MUSCICANIM; corantes específicos, e
comprova achando muco ali.

47
Q

Influência da esofagite de refluxo:

A

ESOFAGITE DE REFLUXO É UM CAMINHO PARA TUMOR!

48
Q

Neoplasias (Benignas = RARAS)

A
  • Tecido Mesenquimal:
    § Tecido Muscular liso: LEIOMIOMA;
    § Fibroblasto: fibroma’
    § Tecido Adiposo: lipoma
    § Vasos: hemangioma
  • Tecido Epitelial:
    § Papilomas
49
Q

Neoplasias (não RARO, muito letais)

A
  • Carcinoma Epidermóide (Carcinoma de células escamosas)
  • Adenocarcinoma do Cárdia
50
Q

Fatores de risco para Carcinoma Epidemóide:

A
  • Fumo, álcool (homens mais velhos)
  • Bebidas e líquidos quentes
  • Acalasias (mobilidade alterada do esôfago)
  • Presença de dieta com muita glicosamina e nitratos (enlatados por exemplo)
  • Tilose palmar/ plantar (hiperceratose da palma das mãos e dos pés, doença genética, ocorre pois o paciente apresentará alteração nos epitélios, inclusive no do esôfago);
  • Baixa ingestão das vitaminas C, A, E (possui função de proteção celular);
  • Fatores Geográficos
51
Q

Caracterize macroscopicamente o carcinoma epidermoide

A
  • Macroscopicamente geralmente é localizado no 1/3 médio (50%), no 1/3 distal representa 30% dos casos e no proximal 20%.
  • Apresenta múltiplas formas:
    1. vegetante (parece uma couve-flor),
    2. poder ir furando (ulcerado)
    3. infiltra a parede e faz uma estenose local (anelar) ou infiltrativo, depende da mutação!
52
Q

Caracterize microscopicamente o carcinoma epidermoide

A

Microscopia: carcinoma epidermoide, células escamosas, com grau de diferenciação:
* Grau I: bem diferenciado;
* Grau II: diferenciação média;
* Grau III: não consegue identificar nem que tipo de célula é aquela -> PIOR, quanto mais indiferenciado mais agressivo é o tumor;

53
Q

Caracterize o carcinoma In situ:

A

Quando In Situ (localizado apenas no epitélio), é o melhor dos casos, pois ainda não infiltrou em nenhum vaso, então com uma excisão há a cura do paciente;

54
Q

Caracterize quando o carcinoma epidermóide passa para a lâmina própria

A

Passou para a lâmina própria, já pode atingir vasos linfáticos e chegar a um linfonodo assim sistematizando a doença.

55
Q

Descreva o sistema TNM

A

Sistema TNM:
* T: o que está invadindo (quanto maior 0-4, pior);
* N: linfonodos com metástases (1 linfonodos já é ruim, porém quanto mais pior);
* M: metástases a distância;
* Essa combinação diz o prognóstico e como vai ser tratado o paciente.

56
Q

Caracterize as metastases do carcinoma epidermoide

A

Metástases: quanto aos órgãos são 3 principais: pulmão, adventícia e adrenais. Já quanto aos linfonodos, depende do 1/3 do esôfago:
* Proximal: região peri-cervial;
* Médio: epi-brônquicos
* Distal: região abdominal

57
Q

Cite a expectativa de vida do carcinoma epidermoide

A

Após diagnóstico a expectativa de vida é de 6 meses, 5-10% dos pacientes chegam aos 5 anos;

58
Q

Onde está localizado o adenocarcinoma do cárdia

A

1/3 inferior

59
Q

Qual o principal fator de risco do adenocarcinoma do cárdia?

A

Refluxo

60
Q

Causas do adenocarcinoma do cárdia

A

De células glandulares, devido ao BARRETT (quase sempre), pode ser devido a invasão de um carcinoma gástrico (mais raro), ou pode ser também devido a células
mucosas e glandulares de forma rara gerar um carcinoma (MUITO RARO)

61
Q

História natural do adenocarcinoma do cardia

A

Edemacia a mucosa -> perde-se células e pode erodir ® pode fazer fibrose e uma estenose -> pode haver substituição da mucosa do 1/3 inferior, passando de uma mucosa para uma glandular, sendo uma metaplasia, chamada de METAPLASIA DE BARRET (aumentando em 40x as chances de haver um adenocarcinoma) ->Displasias -> adenocarcinoma (GENOMA ALTERADO, mutação, lesão pré-cancerosa), começa a invadir.