Paracentese Flashcards

1
Q

O que é a paracentese?

A

É a remoção do acúmulo de líquido da cavidade peritoneal através de uma punção percutânea ou uma pequena incisão cirúrgica através da parede abdominal sob condições estéreis

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2
Q

Quais são os dois tipos de paracentese?

A

Diagnóstica- etologia da ascite
Terapêutica- evacuadora

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3
Q

Indicações da paracentese (7)

A

Diagnóstico de ascite
Hemoperitôneo
colepertôneo
Peritonite
Quiloperitôneo
Pancreatite
Perfuração de vísceras ocas

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4
Q

Motivos de ascite (2)

A

hipertensão portal (insuficiências cardíacas congestivas e renais)
Cirrose hepática (diminui as albuminas intravascular)

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5
Q

Qual é a quantidade normal de liq peritoneal?

A

50 ml

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6
Q

Como supeitar de ascite?

A

histórico clínico do paciente e pelos achados no exame físico

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7
Q

Como diagnósticas ascite

A

O diagnóstico definitivo, entretanto, deve ser feito com USG abdominal (padrão ouro), o qual detecta o mínimo de até 100ml.

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8
Q

Contraindicações- absolutas

A

Coagulação intravascular disseminada (CID)
Fibrinólise

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9
Q

Contraindicações relativas

A

Feita as cegas (sem auxilio do USG)
* Grávidas;
* Distensão abdominal grave;
* Extensa cirurgia abdominal ou pélvica anteriores

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10
Q

** PARACENTESE**

Complicações e riscos (4)

A
  • Risco de hemorragia (hip portal- circulação colateral)
  • Risco de perfuração (perfuração da bexiga e do estômago) com evolução de peritonite
  • Risco de infecção local
  • Vazamento persistente no local na punção (fazer trajeto em Z)
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11
Q

Qual o outro nome para cabeça de medusa

A

sinal/síndrome Cruveiller-Baumgarten

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12
Q

O que fazer para evitar a perfuração da bexiga e do estomago

A

cateteres vesicais e naso-gástricos.

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13
Q

Técnica usada para evitar sair líquido pelo lugar que foi retirado o líquido

A

técnica do trajeto em Z- realização do procedimento com a pele e subcutâneo do paciente tracionado, pois, quando liberada essa tração, o trajeto de punção do subcutâneo desencontra-se da fáscia e músculos abominas.

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14
Q

Onde fazer a paracentese

A

2cm abaixo da cicatriz umbilical
OU
linha imaginária que passa na crista ilíaca superior a cicatriz umbilical e longe dos vasos hipogástricos inferiores, no quadrante inferior esquerdo ou direito.

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15
Q

Quais são as camadas da parede abd plano mediano

A
  • Pele;
  • Subcutâneo;
  • Aponeurose;
  • Peritônio parietal
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16
Q

Quais são as camadas da parede abd plano sagital

A
  • Pele;
  • Subcutâneo;
  • Músculos abdominais
  • Aa. Epigástricas Inferiores;
  • Peritônio pariteal.
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17
Q

Qual o trajeto das Aa. epigástricas

A

As artérias epigástricas inferiores se originam da artéria ilíaca externa na parte cranial do ligamento inguinal. Na altura da cicatriz umbilical, essa artéria vai perfurar o músculo reto abdominal e se tornar mais superficial. Após a cicatriz umbilical, ela se divide em diversos ramos e anastomoses com a artéria epigástrica superior.

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18
Q

Qual a preferência: Linha mediana ou linha + lateral no abdome para fazer a inserção?

A

A mediana
-> maior risco de lesar aa. epigástricas inferiores

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19
Q

Qual o ângulo usado para a paracentese

A

ângulo de 90º

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20
Q

Quanto se tira na paracentes

A

de 20 a 50 ml

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21
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- macoscopico: Amarelo cítrico (transudato)

A

cirrose hepático com hipertensão portal sem complicações, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, etc;

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22
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- macoscopico
Turvo

A

presença de pus devido a infecções;

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23
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- macoscopico
Sanguinolento

A

presença de hemorragia (hemoperitônio) ou alguma ascite complicada;

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24
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- macoscopico
Quiloso ou leitoso

A

presença de linfa (quiloperitônio), geralmente associado a neoplasias;

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25
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- macoscopico
Cor escura não sanguinolenta (amarronzado)

A

pela presença de bile (coleperitônio), geralmente associado a
síndrome ictérica, perfuração de vesícula biliar ou ulcera duodenal.

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26
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos:
Células polimorfonucleadas (PMN) > 250 célula/mm3

A

diagnóstico de infecção (peritonite) ou ascite neutrocítica/ leucocítica;

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27
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Glóbulos vermelhos > 50.000 células/mm3

A
  • diagnóstico de ascite hemorrágica;
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28
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Critério de GASA (Gradiente de Albumina Sérica e Ascítica):

A

A dosagem do GASA é crucial no diagnóstico da etiologia da ascite, principalmente relacionada à hipertensão portal.
O GASA é a diferença entre a albumina do soro e a albumina da ascite, por isso, deve ser colhido simultaneamente.

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29
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Proteínas totais: PT ≥ 2,5 g/dl (ascite exudativa/ transudativa?) e PT < 2,5 g/dl (transudativa/ exsudativa?)

A

Ascite exudstiva
Ascite transudativa

30
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Glicose

A
  • baixas concentrações de glicose são indicativa de infecção;
31
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: LDH

A
  • altas contrações de LDH são indicativo de inflamação, o que pode ser um infecção ou um neoplasia;
32
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Amilase

A
  • aumento da concentração de amilase são indicativo de vazamento de enzimas pancreáticas para a cavidade peritoneal, sugerindo pancreatite
33
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Triglicerídeos > 200 mg/dl são diagnóstico de:

A

ascite quilosa ou quiloperitônio, portanto, é a presença de líquido linfático na cavidade peritoneal.

34
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Bilirrubina

A
  • a concentração de bilirrubina na ascite bilirrubínica corresponde a 40% do nível sérico. Entretanto, no coleperitônio (bile na cavidade peritoneal) é caracterizado por bilirrubina ascítica > 6 mg/dl.
35
Q

Interpretação da paracentese diagnóstica- parâmetros citológicos: Citologia

A
  • é solicitado quando há suspeita de neoplasia.
  • Consiste na detecção direta de células neoplásicas no próprio líquido ascítico.
36
Q

O que o peritônio Parietal reveste?

A

que reveste a face interna da parede abdominopélvica.

37
Q

O que o peritônio visceral reveste?

A

que reveste as vísceras, como, por exemplo, baço e estômago

38
Q

Quais são as formações peritoneais

A
  • Mesentério
  • Ligamento peritoneal
  • Omento
39
Q

Mesentério
O que é?

A

lâmina dupla de peritônio que resulta da invaginação do peritônio por um órgão e constitui uma continuidade do peritônio parietal e visceral (p. ex., mesentério do intestino delgado e mesocolo transverso).

40
Q

Mesenterio
O que é propicia?
Qual o cerne dela (qual tec e o que mais?)

A

-comunicação neurovascular entre o órgão e a parede do corpo
- cerne de tecido conjuntivo
contendo vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, gordura e linfonodos

41
Q

Qual a diferença entre mesentério e ligamento?

A

O Mesentério tem vasos…
O lig compõe o omento

42
Q

Lig. peritoneal
O que é?

A

lâmina dupla de peritônio que liga um órgão com outro órgão ou com a parede abdominal

43
Q

Exemplo de de lig. peritoneal

A

Lig. falciforme

44
Q

Omento
- O que é?

A

é uma extensão de peritônio de duas camadas que passa do estômago e da parte proximal do duodeno para órgãos adjacentes.

45
Q

O omento MAIOR é formado por que ligamentos? (3)

A

O ligamento gastrofrênico
O ligamento gastroesplênico
O ligamento gastrocólico

46
Q

O que define o omento ser maior ou menor?

A

Se está inserido na curvatura menor ou maior do estômago

47
Q

Onde está o ligamento gastrofrênico?

A

entre a curvatura maior do estômago e o diafragma.

48
Q

Onde está o ligamento gastroesplênico?

A

entre a curvatura maior do estômago e o baço.

49
Q

Onde está o ligamento gastrocólico?

A

proveniente da parte inferior da curvatura maior do estômago colo transverso (peritônio visceral) e a lâmina superior de seu mesentério
+ avental omental

50
Q

Qual o caminho do ligamento gastrocólico

A

É a maior parte, desce anterior e inferiormente até além do colo transverso e, em seguida, sobe mais uma vez posteriormente, fundindo-se com o peritônio visceral do colo transverso e a lâmina superior de seu mesentério. As partes ascendente e descendente do segmento gastrocólico do omento maior habitualmente se fundem formando um “avental omental” adiposo com quatro camadas.

51
Q

Omento menor- quais os ligamentos? o que difere eles?

A
  • Ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal
  • são partes contínuas do omento menor e separadas apenas para conveniência descritiva
52
Q

Qual é a parte membranácea do omento menor?

A

O estômago é conectado ao fígado por meio do ligamento hepatogástrico, a parte membranácea do omento menor.

53
Q

Qual é , a margem livre espessa do omento menor e qual a sua função?

A

O ligamento hepatoduodenal, a margem livre espessa do omento menor, conduz a tríade
portal

54
Q

Qual a tríade portal

A

a veia porta do fígado, a artéria hepática e o ducto colédoco.

55
Q

Quais são as subdivisões das cavidade peritoneal

A

cavidade propriamente dita e na bolsa omental

56
Q

O que é a cavidade peritoneal propriamente dita
Qual incisão chego nela?

A

é a parte principal e maior da cavidade peritoneal.
Uma incisão cirúrgica através da parede abdominal anterolateral penetra nele.

57
Q

O que é a bolsa omental

A

a parte menor da cavidade peritoneal, situa-se posteriormente ao
estômago, omento menor e estruturas adjacentes

58
Q

O que a bolsa omental permite?

A

Ela permite o movimento livre do estômago sobre as estruturas adjacentes, porque suas paredes anterior e posterior deslizam suavemente uma sobre a outra

59
Q

Qual são os dois recessos da bolsa omental

A

O superior e o inferior

60
Q

Recesso superior- o que o delimita?

A

é limitado superiormente pelo diafragma e pelas lâminas posteriores do ligamento coronário do fígado.

61
Q

Recesso inferior- o que o delimita/ onde fica?

A
  • entre as lâminas da parte superior do omento maior.
  • A maior parte do recesso inferior da bolsa omental é um espaço virtual isolado da parte principal da bolsa, posteriormente ao estômago, após a adesão das lâminas anterior e posterior do omento maior
62
Q

Por onde a cavidade peritoneal se comunica com a bolsa omental? (nome da estrutura e onde ela está)

A

o forame omental (ou epiploico ou forame de Winslow), uma abertura situada posteriormente à margem livre do omento menor que forma o ligamento hepatoduodenal.

63
Q

Quais são os limites do forame omental? Anteriormente

A

Anteriormente — o ligamento hepatoduodenal (margem livre do omento menor) contendo a
veia porta do fígado, a artéria hepática e o ducto colédoco.

64
Q

Quais são os limites do forame omental? Posteriormente

A
  • Posteriormente — veia cava inferior e pilar direito do diafragma cobertos pelo peritônio
    parietal (são retroperitoneais).
65
Q

Quais são os limites do forame omental? Superiormente

A
  • Superiormente — o fígado, coberto pelo peritônio visceral.
66
Q

Quais são os limites do forame omental? Inferiormente

A
  • Inferiormente — a parte superior ou primeira parte do duodeno.
67
Q

O que divide o compartimento supra e infracólico

A

O mesocolo transverso (mesentério do colo transverso)

68
Q

O que tem no compartimento supracólico?

A

estômago, fígado e baço

69
Q

O que tem no compartimento infracólico? E qual a sua outra divisão?

A
  • Intestino delgado e os colos ascendente e descendente.
  • O compartimento infracólico situa-se posteriormente ao omento maior e é dividido em espaços infracólicos direito e esquerdo pelo mesentério do intestino delgado.
70
Q

Por onde acontece a comunicação entre os compartimentos supra e infracólicos?

A

por meio dos sulcos paracólicos, entre a face lateral dos colos ascendente e descendente e a parede abdominal pos terolateral.