Ossos MS Flashcards

1
Q

Clavícula

A

A Fig. 1 8.2 mostra uma clavícula direita vista superiormente. A face superior do osso é lisa e suas extremidades diferem: a esternal, que se articula com o esterno,
é globosa, ao passo que a acromial é achatada, e se articula com a escápula. Os dois terços mediais mostram
convexidade anterior, pois a clavícula deve adaptar-se à curvatura anterior da caixa toráxica, ao passo que o
terço lateral é de convexidade posterior. A face inferior
(Fig. 1 8.3) apresenta medialmente uma superfície rugosa para a inserção do ligamento costoclavicular (impressão do ligamento costoclavicular), o sulco do m.
subclávio (que se situa lateralmente àquela superfície
rugosa) e o tubérculo conóide, junto à extremidade
acromial e em situação posterior. No tubérculo conóide
prende-se o ligamento conóide. A partir do tubérculo
conóide, estendendo-se lateral ou anteriormente, identifica-se uma área rugosa, a linha trapezóidea, onde se
fixa o ligamento trapezóide.

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2
Q

Escápula

A

3.1 - A escápula (Fig. 1 8.4) é um osso laminar que
apresenta um corpo triangular com duas formações
bem salientes, a espinha (que termina lateralmente no
acrômio) e o processo coracóide. A face anterior do corpo adapta-se à curvatura posterior da caixa toráxica
e por esta razão é côncava e denominada face costal,
por sua relação de proximidade com as costelas. A Fig.
18.5 permite reconhecer sem dificuldade as margens medial, lateral e superior, o acrômio (que se articula
com a clavícula), o processo coracóide, o ângulo superior e o ângulo inferior. Um 3º ângulo, o lateral,
corresponde na verdade ao ponto de junção das bordas lateral e superior. Neste ponto, ele se espessa para
formar a cabeça da escápula, a qual se acha unida ao
restante da escápula pelo colo. A Fig. 1 8.5 mostra que a
face lateral da cabeça forma a cavidade glenoidal, côncava e rasa, que recebe a cabeça do úmero (Fig. 1 8. 1). A
face costal, também conhecida como fossa subescapular, pode apresentar várias cristas não muito elevadas
que servem para a fixação do m. subescapular. Na vista
lateral da escápula (Fig. 1 8.6) os acidentes já descritos
são também identificáveis, bem como a presença dos
tubérculos supraglenoidal e in&aglenoidal, localizados, respectivamente, superior e inferiormente à cavidade glenoidal.
3.2 - Na face posterior da escápula (Fig. 18.7) , a espinba da escápula, facilmente reconhecível, divide a face
posterior em duas partes desiguais. A parte superior,
menor, juntamente com a face superior da espinha, forma a fossa supra-espinal que a Fig. 1 8.7 mostra com
clareza numa vista posterior da escápula.
A parte inferior, maior, juntamente com a face inferior da espinha, constitui a fossa infra-espinal (Fig.
18.7). As duas fossas comunicam-se, lateralmente, por
meio de uma incisura. A espinha da escápula se expande lateralmente para formar o acrômio (Fig. 1 8.8),
na verdade, uma lâmina que apresenta margens bem
proeminentes para a fixação de músculos. Na margem
superior da escápula, que é fina e cortante, apresentase a incisura da escápula, na junção com o processo
coracóide (Fig. 1 8.8).

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3
Q

Úmero

A

Trata-se de um osso longo que se articula superiormente com a cavidade glenoidal da escápula e, inferiormente, com os ossos do antebraço, do rádio e da ulna.
4.1 - Na extremidade proximal do úmero (Fig.
1 8.9) está a cabeça do úmero, superfície articular lisa e arredondada que se articula com a cavidade glenoidal
da escápula. A cabeça está voltada superior, medial e
posteriormente e se separa do restante da extremidade proximal por um sulco anular, o colo anatômico.
Lateralmente ao colo anatómico e em vista anterior,
duas projeções podem ser identificadas: o tubérculo
maior e o tubérculo menor do úmero. Este último
é anteromedial. Estas duas massas ósseas, destinadas à fixação de músculos, estão separadas pelo sulco intertubercular que se prolonga em direção ao corpo do
úmero. Imediatamente abaixo dos tubérculos está localizado o colo cirúrgico do úmero (Fig. 1 8. 10), local
onde são freqüentes as fraturas.
4.2 - O corpo do úmero (Fig. 18.10), logo abaixo
do colo cirúrgico, torna-se cilindróide, achatando-se no
sentido ântero-posterior à medida que se aproxima da
extremidade distal. O sulco intertubercular prolonga-se,
da extremidade proximal do úmero, onde se inicia, para
o corpo, estando aí delimitado pelas cristas do tubérculo maior e do tubérculo menor. No contorno lateral
do terço médio da diáfise umeral está a tuberosidade do
m. deltóide, destinada à inserção do m. deltóide, como
o nome indica. Numa vista posterior (Fig. 18. 1 1), vê-se
o sulco do nervo radial, com direção oblíqua, descendente e lateral. Nem sempre este sulco, que aloja o n.
radial, é muito evidente. No corpo do úmero é possível
distinguir as faces anteromedial, anterolateral e posterior, separadas pelas margens medial e lateral.
4.3 - A extremidade distal do úmero curva-se anteriormente (Fig. 18. 1 0). As margens medial e lateral do
corpo do úmero, ao se aproximarem da extremidade
distal do osso, divergem e passam a ser denominadas
cristas supra-epicondilares medial e lateral. Estas
terminam em expansões nodulares, os epicôndilos
medial e lateral, destinados à fixação de músculos e

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