Ornintorrinco P1 Flashcards
O que compreende o ouvido externo?
Conduto auditivo até membrana do tímpano.
Qual a nomenclatura correta hoje para o ouvido?
ORELHA.
Qual o tamanho e formato do conduto auditivo externo?
26 mm de comprimento por 7 mm de diâmetro, com formato de tubo curvo.
Quais as principais funções da orelha externa?
Captação de som, localização do som, proteção e ganho auditivo de 5dB.
O que reveste o conduto auditivo externo?
Glândulas ceruminosas no terço externo.
Como a ressonância acústica aumenta a pressão sonora?
Proporciona ganho auditivo de 10dB.
O que a membrana timpânica faz ao bater a onda sonora?
Vibra como um tambor e movimenta a cadeia ossicular.
Quais os ossos da cadeia ossicular no ouvido médio?
Martelo (A), Bigorna (B) e Estribo (C).
Qual o efeito da cadeia tímpano-ossicular na onda sonora?
Amplificação da onda sonora, ganho auditivo de 30 dB.
Qual a função da tuba auditiva (de Eustáquio)?
Conecta o ouvido médio à rinofaringe e equilibra a pressão aérea.
O que ocorre ao passar pelo pavilhão da orelha, conduto auditivo e cadeia tímpano ossicular?
Ganho auditivo de 45dB, a onda sonora vira estímulo elétrico na cóclea.
Quais os músculos que protegem o ouvido interno de movimentos excessivos?
Músculo Estapédio e Músculo Tensor do Tímpano.
Quais os nervos responsáveis pela inervação desses músculos?
Músculo Estapédio: Nervo facial (VII PAR); Músculo Tensor do Tímpano: Nervo trigêmeo (V PAR).
Onde está localizada a mastoide?
Atrás do ouvido médio.
O que ocorre no ouvido interno?
Transforma a onda sonora mecânica em impulsos elétricos para o cérebro.
Quais os canais que compõem a cóclea?
Escala vestibular (perilinfa), escala timpânica (perilinfa) e escala média (endolinfa).
Qual o papel das células ciliadas na cóclea?
Movimentam e transformam a onda sonora em estímulo elétrico, responsáveis pela audição.
O que causa dano nos sons agudos na cóclea?
Exposição intensa a barulhos intensos.
Qual a função do sistema vestibular?
Responsável pelo equilíbrio.
Quais as estruturas do labirinto envolvidas no equilíbrio?
Canais semicirculares, sáculo e utrículo.
O que o nervo coclear (VIII PAR) faz?
Conduz estímulos da cóclea para o córtex auditivo no lobo temporal.
Como ocorre a transmissão da onda sonora para a cóclea?
A onda sonora entra no conduto auditivo, bate na membrana timpânica e movimenta a cadeia tímpano-ossicular.
O que é condução óssea?
Transmissão direta do som através da calota craniana (escuta menos 45dB).
O que é condução aérea?
Amplificação do som em 45dB, objetivo do ouvido.
O que é hipoacusia de condução?
Problemas na janela oval para fora, som não chega até a cóclea.
O que é hipoacusia sensorineural?
Problemas na janela oval para dentro, lesão na cóclea ou no nervo coclear.
Quais as principais causas de hipoacusia de condução?
Obstrução ou disfunção na transmissão do som do ouvido médio à cóclea.
Quais as principais causas de hipoacusia sensorineural?
Lesão na cóclea ou no nervo coclear.
Como é o termo “sensorineural” frequentemente usado?
Para indicar problemas de percepção auditiva, sem distinção entre lesão na cóclea ou no nervo coclear.
O que pode ocorrer se as cavidades aéreas não se comunicam com o ouvido médio?
Acúmulo de secreções e quadros de otites ou osteomastoidites.
Quais os órgãos e estruturas responsáveis pela audição na cóclea?
Órgão de Corti com células ciliadas, internas e externas.
O que são as escalas vestibular, timpânica e média na cóclea?
Diferentes compartimentos preenchidos por líquidos (perilinfa e endolinfa).
O que ocorre no órgão de Corti na cóclea durante a audição?
Células ciliadas movimentam e transformam onda sonora em estímulo elétrico.
O que é o teste de Rinne e qual o resultado normal?
Teste para comparar condução aérea (CA) e condução óssea (CO). Resultado normal: Rinne positivo (CA > CO).
Quais as possíveis causas para um teste de Rinne negativo?
Rinne negativo indica hipoacusia de condução. Possíveis causas: rolha de cera, perfuração timpânica, ouvido médio com secreção.
Como diferenciar hipoacusia unilateral condutiva de sensorineural usando o teste de Weber?
O som é lateralizado no lado afetado em hipoacusia condutiva e lateralizado no ouvido normal em hipoacusia sensorineural.
O que é o teste de Schwabach e o que ele avalia?
Teste que compara a condução óssea (CO) entre os dois ouvidos. Avalia a duração do tempo em que o som é ouvido em ambos.
Quais os resultados possíveis no teste de audição simples?
Escuta voz cochichada: audição normal. Escuta voz normal: hipoacusia leve a moderada. Escuta voz alta: hipoacusia moderada a severa. Não escuta voz alta: hipoacusia profunda.
O que é avaliado na audiometria tonal?
A audiometria tonal avalia o limiar audiométrico, a audição no ouvido interno e a participação da cadeia aérea na amplificação do som.
O que indica uma hipoacusia condutiva na audiometria?
Hipoacusia condutiva é indicada quando a condução óssea (CO) é menor que a condução aérea (CA).
O que indica uma hipoacusia sensorineural na audiometria?
Hipoacusia sensorineural é indicada quando CA e CO apresentam perdas idênticas.
O que é hipoacusia mista na audiometria?
Hipoacusia mista é quando há perdas tanto na condução aérea quanto na condução óssea.
Quais as limitações da audiometria tonal?
Audiometria tonal é subjetiva, dependendo das respostas do paciente, e testa frequências entre 250 e 8000Hz.
O que é imitanciometria (tímpanometria) e o que mede?
É um teste objetivo que mede a mobilidade da cadeia tímpano-ossicular e o reflexo do músculo estapédio.
O que indica o resultado Jerger tipo A na imitanciometria?
Jerger tipo A indica normalidade, com pico em odPa e melhor mobilidade do tímpano sem pressão extra.
O que indica o resultado Jerger tipo B na imitanciometria?
Jerger tipo B indica ausência de pico, que pode ser causado por secreção no ouvido médio, perfuração ou artefato.
O que indica o resultado Jerger tipo C na imitanciometria?
Jerger tipo C indica pico em < odPa e melhor movimento timpânico com pressão negativa no CAE, indicando retração timpânica.
Como é possível realizar a imitanciometria em crianças?
A imitanciometria não depende da colaboração do paciente, tornando-a ótima para realizar em crianças.
Qual a conclusão sobre a confiabilidade dos testes audiológicos?
Nenhum dos testes é infalível, por isso devem ser analisados em conjunto para obter um diagnóstico mais preciso.
O que é otite externa?
Inflamação da pele que reveste o conduto auditivo, causando sintomas como otalgia, prurido, hipoacusia e otorreia (secreção no ouvido).
Como deve ser realizada a otoscopia para otite externa?
Iniciar pelo ouvido não afetado, tracionar o pavilhão da orelha para trás, para cima e para fora, e utilizar otoscópio com otocone na entrada do conduto auditivo para melhor exposição.
Quais são as causas da otite externa?
Trauma, uso de cotonetes, dedos, exposição à água (piscina, praia), eczema e conduto auditivo externo (CAE) estreito.
Quais os principais agentes patogênicos da otite externa bacteriana?
Pseudomonas e Staphylococcus aureus.
Quais os principais agentes patogênicos da otite externa fúngica?
Aspergillus niger (90%) e Candida albicans.
Quais são os sintomas da otite externa aguda leve a moderada?
Otalgia e prurido.
Quais são os sintomas da otite externa aguda severa?
Piora com movimentos da orelha e pode apresentar obliteração do lúmen (meato auditivo), otorreia purulenta e comprometimento de tecidos adjacentes.
Qual o tratamento medicamentoso para otite externa bacteriana leve a moderada?
- Gotas antibióticas: ciprofloxacino (3 gotas, a cada 12 horas, por 7 a 10 dias).<br></br>- Analgesia: paracetamol 750mg, a cada 4 horas, enquanto houver dor.<br></br>- Antibiótico oral: azitromicina 500mg, por 5 dias (associado ou não com as gotas).
Qual o tratamento medicamentoso para otite externa bacteriana severa?
- Antibiótico oral: amoxicilina 875mg + clavulanato 125mg, a cada 12 horas, por 10 dias (associado com ciprofloxacino em gotas).<br></br>- ATB IV se extensão para tecidos adjacentes (diabetes, imunodeprimidos).
Qual o tratamento para otite externa fúngica aguda?
Limpeza e gotas antifúngicas tópicas: oxiconazol (3 gotas, a cada 8 horas, por 14 dias).
O que é otite externa crônica?
Processo inflamatório crônico com sintomas persistentes por mais de 2 meses, podendo ser causada por bactérias, fungos ou eczema.
Quais são os sintomas da otite externa crônica leve a moderada?
Prurido, dolorimento e descamação.
Quais são os sintomas da otite externa crônica severa?
Edema no canal auditivo, podendo deixá-lo entumecido.
Qual o tratamento medicamentoso para otite externa crônica?
Antibiótico associado com esteroides tópicos:<br></br>1. Betametasona – 4 gotas, a cada 6 horas.<br></br>2. Fludroxicortida – a cada 12 horas, por 7 a 10 dias.
O que é furunculose no contexto da otite externa?
Infecção aguda localizada na lateral do 1/3 do conduto auditivo, causada por obstrução de uma unidade pilosebácea, comum na região.
Quais são os sintomas da furunculose?
Otalgia localizada e prurido.
Como tratar a furunculose?
- Calor local.<br></br>- Analgésicos (paracetamol).<br></br>- Antibiótico oral: amoxicilina 875mg + clavulanato 125mg, a cada 12 horas, por 10 dias.<br></br>- Incisão e drenagem para abscessos.<br></br>- ATB IV se extensão para tecidos adjacentes (diabetes, imunodeprimidos).
O que é otite externa maligna?
Infecção agressiva do conduto auditivo externo, observada em indivíduos imunodeprimidos e diabéticos de difícil controle, podendo levar à paralisia de nervos cranianos e extensão para a base do crânio.
Quais são os patógenos comuns da otite externa maligna?
Pseudomonas aeruginosa.
Quais são os sinais e sintomas da otite externa maligna?
Otalgia profunda, otorreia purulenta, inflamação e granulação, obstrução do canal auditivo, paralisia de nervos cranianos.
Qual o tratamento para a otite externa maligna?
- Antibiótico intravenoso (ATB IV) por 4 semanas.<br></br>- Debridamento local.<br></br>- Analgesia.
O que é pericondrite no contexto da otite externa?
Infecção do pericôndrio auricular (cartilagem da orelha) causada por trauma ou espontaneamente em diabéticos.
Quais são os sintomas da pericondrite?
Dor na orelha e prurido, podendo apresentar intumescimento auricular e edema.
Como é o tratamento para a pericondrite?
Tratamento com corticoterapia oral.
O que é otomicose no contexto da otite externa?
Infecção fúngica da orelha externa, caracterizada por otalgia e prurido, com eritema no canal, edema leve, descamações e presença de fungos.
Quais são os agentes comuns causadores de otomicose?
Aspergillus niger (90%) e Candida albicans.
Qual o tratamento para a otomicose?
Limpeza, gotas antifúngicas tópicas: oxiconazol (3 gotas, a cada 8 horas, por 14 dias) e analgésicos (paracetamol 750mg).
O que é erisipela no contexto da otite externa?
Infecção superficial aguda causada pelo Streptococcus betahemolítico grupo A, que resulta em eritema na orelha, inchaço e dor.
Qual o tratamento para a erisipela na orelha?
Antibióticos orais ou intravenosos, se necessário.
O que é o Herpes Zoster Oticus?
Infecção viral causada pelo herpes simplex varicela vírus (HSV), que apresenta sintomas iniciais como queimação, otalgia, cefaleia, astenia e febre, seguidos pelo desenvolvimento de vesículas e, em alguns casos, paralisia facial.
Qual o tratamento para o Herpes Zoster Oticus?
- Proteger o olho para evitar ceratite de exposição.<br></br>- Corticoides (prednisona 1mg/kg até 80mg por 2 semanas) para reduzir o edema inflamatório.<br></br>- Antivirais como aciclovir 800mg, a cada 6 horas, por 5 dias, tomado nas primeiras 72 horas para prevenir a replicação viral.
O que é otite média?
Inflamação da orelha média entre o tímpano e a cóclea, com a cavidade aérea que conecta a tuba auditiva ao rinofaringeo.
Qual é a causa mais frequente de consultas em crianças?
Otite Média.
Quais cirurgias são comuns para otite média?
Timpanocentese + Tuba de Ventilação (TV) e Adenoamigdalectomia.
Quais fatores contribuem para a otite média?
Disfunção da tuba auditiva, infecção viral ou bacteriana do ouvido médio e inflamação nasal (IVARS, rinite alérgica, exposição a poluição).
Em qual estação do ano a otite média é mais frequente?
Meses frios.
Qual é a faixa etária com maior incidência de otite média?
Crianças menores de 2 anos, especialmente antes dos 2 anos (6-12 meses).
Quais são os fatores de risco para otite média?
IVARS, rinite alérgica, anormalidades craniofaciais (palato fendido), Síndrome de Down, fumo passivo, frio/inverno e baixo nível socioeconômico.
Quais são as classificações da otite média?
OMA (Otite Média Aguda), OMS (Otite Média Secretora/Serosa), OMC (Otite Média Crônica) e Otite Média Colesteatomatosa.
O que acontece na otite média AGUDA?
Tímpano completamente VERMELHO, ABAULADO, SEM O TRIÂNGULO LUMINOSO.
Quais são as bactérias mais prevalentes na otite média aguda?
Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis (algumas produtoras de betalactamase, inativando a penicilina).
Qual o tratamento medicamentoso para otite média aguda?
- Amoxicilina: 875mg, 2 vezes ao dia, por 10 a 14 dias (ou Amoxicilina + Clavulanato ou Ciprofloxacino em casos específicos).<br></br>- Nimesulida: 100mg, 2 vezes ao dia, por 10 dias.<br></br>- Paracetamol: 750mg, a cada 6 horas, em caso de dor.
Quais são as possíveis complicações da otite média aguda?
Mastoidite, paralisia do nervo facial, labirintite supurativa, hipoacusia sensorineural e meningite.
O que é a otite média secretora ou serosa?
Secreção dentro do ouvido médio, causando hipoacusia, mas sem dor ou febre.
Qual o tratamento medicamentoso para otite média secretora?
- Amoxicilina: 875mg, a cada 12 horas, por 10 dias.<br></br>- Prednisona: 20 mg, 1 vez ao dia, por 10 a 14 dias (redução gradual).<br></br>- Corticoide spray nasal (Budesonide): a cada 12 horas, por 3 semanas.
Qual o tratamento cirúrgico para otite média secretora?
Timpanotomia e tubos de ventilação (considerar adenoidectomia, se necessário).
Quais as possíveis complicações dos tubos de ventilação?
Timpanosclerose (mancha esbranquiçada como cicatriz do procedimento, sem perda auditiva), otorreia, atrofia ou retração timpânica e perfuração timpânica persistente (mais grave, pode requerer novo tratamento cirúrgico), granuloma.
O que é otite média crônica?
Perfuração da membrana timpânica após inflamações de repetição, podendo ser ativa (com otorreia) ou inativa (sequela de episódios anteriores).
Qual o tratamento medicamentoso para otite média crônica?
- Ciprofloxacino: 500mg, a cada 12 horas, por 14 dias.<br></br>- Ciprofloxacino otológico: 4 gotas, a cada 8 ou 12 horas, de 14 a 20 dias.<br></br>- Em casos mais severos: Ceftriaxona: 1g, IM, por 3 dias.
Quais exames são indicados para otite média crônica?
Otoscopia, audiometria e TC de ouvidos para avaliar o resultado do tratamento.
O que é otite média colesteatomatosa?
É uma forma mais grave, em que o epitélio escamoso queratinizado do conduto auditivo cresce para dentro do ouvido médio, podendo destruir os ossículos auditivos e causar complicações.
Qual o tratamento conservador para colesteatoma pequeno?
Micro sucção e limpezas.
Qual o tratamento medicamentoso para colesteatoma grave?
- Ceftriaxona: em casos graves.<br></br>- Amoxicilina + Clavulanato e Ciprofloxacino otológico: na fase aguda.
Qual o tratamento cirúrgico para colesteatoma grave?
Timpanomastoidectomia é o procedimento padrão ouro.
Quais as possíveis complicações da otite média colesteatomatosa?
Destruição dos ossículos auditivos, exposição do nervo facial, erosão do canal semicircular lateral, meningite e outras complicações semelhantes às da otite média aguda e mastoidite.
O que é otosclerose?
É uma enfermidade do ouvido médio caracterizada pela fixação do estribo, causando hipoacusia condutiva.
A otosclerose tem alguma relação com esclerose cerebral ou arteriosclerose?
Não, a otosclerose não está relacionada com essas condições.
Qual a importância clínica da otosclerose?
Torna-se clinicamente relevante quando prende a platina do estribo na janela oval e interfere na condução do som e amplificação pela cadeia tímpano-ossicular.
Quais são as duas fases clínicas da otosclerose?
- Ativa (otospongiose): reabsorção óssea, osso da cápsula ótica é corroído e vascularizado, prendendo o estribo.<br></br>2. Inativa (otosclerótica): neoformação óssea, tecidos vascularizados substituídos por ossos densos que prendem a platina do estribo.
O que é otoesclerose coclear?
É uma forma de otosclerose que pode causar hipoacusia neurossensorial quando a lesão atinge a escala média da cóclea, danificando o órgão de Corti.
Como é a epidemiologia da otosclerose?
É hereditária em cerca de 70% dos casos, sendo transmitida de forma autossômica dominante com penetração incompleta (avós podem ter, filhos não, netos sim). Afecta cerca de 1% da população caucasiana com sintomas, porém autópsias mostram uma taxa maior de casos assintomáticos.
Quais são as manifestações clínicas da otosclerose?
- Hipoacusia de condução lentamente progressiva, uni ou bilateral.<br></br>- Início dos 15 aos 45 anos (paciente nessa faixa etária que apresenta hipoacusia condutiva, mas sem histórico de otite média de repetição, pode ser otosclerose).<br></br>- Tinitus (chiado no ouvido).<br></br>- Vertigens (sensação de movimento rotatório).
Como é realizado o exame físico para otosclerose?
- Otoscopia ou otomicroscopia: geralmente normal, mas pode apresentar o sinal de Schwartze (parte hiperemiada com foco vascularizado na mucosa do ouvido médio, típico da otospongiose).<br></br>- Testes com diapasão (256Hz ou 512Hz): Rinne e Weber, úteis para diferenciar hipoacusia condutiva (otosclerose) de neurossensorial.
Quais são os testes audiológicos para otosclerose?
- Audiometria tonal: exame subjetivo para verificar a audição do paciente.<br></br>- Imitanciometria (impedanciometria ou timpanometria): mede a mobilidade da cadeia tímpano-ossicular e o reflexo do músculo do estribo (músculo estapédio).
Como é o diagnóstico diferencial de otosclerose?
Deve-se diferenciar da presença de fluido no ouvido médio (OM), fixação incudo-maleolar, e desarticulação ossicular por traumatismo. A otosclerose também pode ser diferenciada de doenças sistêmicas como osteogenesis imperfeita e doença de Paget.
Quais são as opções de tratamento para otosclerose?
- Próteses auditivas são muito eficazes.<br></br>- Tratamento medicamentoso com fluoreto de sódio (40mg/dia por 1 a 2 anos) para favorecer a maturação da otospongiose em otosclerose ativa.<br></br>- Acompanhamento com audiometrias periódicas.<br></br>- Cirurgia para substituição do estribo por uma prótese (estapedectomia ou estapedotomia) quando necessário.
Quais são as complicações da cirurgia para otosclerose?
Risco de perda de audição em 3% dos casos e paralisia facial transitória (raro). Pode haver também fístula perilinfática, causando tontura e agravamento da hipoacusia sensorineural.
O que é o exame de Jerger na otosclerose?
O exame de Jerger é um tipo de imitanciometria que mostra um pico em 0dPa, mas com amplitude muito baixa, característico da otosclerose.
A otosclerose pode afetar apenas um dos ouvidos?
Sim, a otosclerose pode ser uni ou bilateral, podendo afetar apenas um dos ouvidos.
Quais as duas fases clínicas da otosclerose?
Ativa (otospongiose) e inativa (otosclerótica).
Quais os fatores desencadeantes da otosclerose?
Os fatores desencadeantes da otosclerose são desconhecidos, mas podem incluir hereditariedade, autoimunidade, fatores hormonais, vasculares, infecções, endócrinos e metabólicos.
Qual o exame mais útil para diferenciar hipoacusia condutiva de neurossensorial na otosclerose?
Testes com diapasão, como o teste de Rinne e Weber, são úteis para diferenciar a hipoacusia condutiva (otosclerose) da hipoacusia neurossensorial.
O que é o sinal de Schwartze?
O sinal de Schwartze é uma parte hiperemiada com foco vascularizado na mucosa do ouvido médio, típico da otospongiose (fase ativa da otosclerose).
Quais as opções de tratamento medicamentoso para otosclerose?
O tratamento medicamentoso pode incluir fluoreto de sódio (40mg/dia por 1 a 2 anos), vitamina D, carbonato de cálcio e alendronato de sódio (10mg/dia por 6 a 12 meses).
Quais os benefícios do tratamento medicamentoso para otosclerose?
O tratamento medicamentoso pode favorecer a maturação da otospongiose em otosclerose ativa, reduzir tinnitus, reverter o sinal de Schwartze, e evitar hipoacusia sensorial progressiva.
Qual é o tratamento cirúrgico da otosclerose?
O tratamento cirúrgico da otosclerose envolve a realização de uma estapedectomia ou estapedotomia.
O que é estapedectomia?
A estapedectomia é um procedimento cirúrgico em que todo o estribo e toda a platina são removidos e substituídos por uma prótese, reestabelecendo o mecanismo de condução do som.
O que é estapedotomia?
A estapedotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma pequena abertura no centro da platina do paciente, sendo colocada uma prótese no local para reestabelecer a condução do som.
Como são os resultados auditivos da cirurgia?
A cirurgia tem resultados auditivos excelentes, proporcionando melhora na hipoacusia condutiva.
Quais são as complicações da cirurgia?
As complicações podem incluir perda de audição em aproximadamente 3% dos casos e paralisia facial transitória (rara). Também pode haver o risco de fístula perilinfática, causando tontura e agravamento da hipoacusia sensorineural.
Quais as indicações para o tratamento cirúrgico?
O tratamento cirúrgico é indicado quando não há possibilidade de tratamento com próteses auditivas ou quando a otosclerose causa significativa perda auditiva condutiva, comprometendo a qualidade de vida do paciente.
Quais os cuidados após a cirurgia?
Após a cirurgia, é importante seguir as orientações médicas, evitar esforços físicos intensos, manter repouso e realizar os retornos de acompanhamento para avaliação da evolução da audição e possíveis complicações.
Como é realizada a estapedectomia?
Na estapedectomia, é feita a remoção total do estribo e toda a platina. Posteriormente, é inserida uma prótese que irá substituir a estrutura removida, permitindo a condução adequada do som através do ouvido médio.
Quais os resultados esperados após a cirurgia?
Espera-se uma significativa melhora na hipoacusia condutiva, restaurando a capacidade auditiva do paciente. No entanto, os resultados podem variar de pessoa para pessoa.
Quando a estapedectomia é indicada?
A estapedectomia é indicada quando há necessidade de remover todo o estribo e toda a platina e substituí-los por uma prótese, sendo uma opção válida para tratar a otosclerose em casos específicos.
O que é a fístula perilinfática após a cirurgia?
A fístula perilinfática é uma complicação pós-cirúrgica que pode ocorrer quando há uma comunicação anormal entre a perilinfa (líquido do ouvido interno) e o ouvido médio, causando tontura e agravamento da hipoacusia sensorineural.
Quais os cuidados pré-operatórios da cirurgia?
Antes da cirurgia, o paciente deve realizar exames pré-operatórios, seguir orientações médicas sobre o jejum, suspender o uso de medicamentos que possam interferir na cirurgia e informar sobre qualquer condição de saúde relevante.
Quais os benefícios da estapedotomia?
A estapedotomia é menos invasiva que a estapedectomia e tem resultados igualmente eficazes, proporcionando melhora na hipoacusia condutiva e restaurando a audição do paciente.
Em que consiste a estapedotomia?
Na estapedotomia, é realizada uma pequena abertura no centro da platina do paciente, e uma prótese é colocada no local para restabelecer a condução adequada do som.
Como é a recuperação após a cirurgia?
A recuperação após a cirurgia pode levar algumas semanas, durante as quais o paciente deve evitar esforços físicos intensos e seguir as orientações médicas para garantir uma recuperação adequada.
Quais as chances de perda de audição após a cirurgia?
A chance de perda de audição após a cirurgia é de aproximadamente 3%, sendo um risco presente em um pequeno número de casos.
A paralisia facial após a cirurgia é permanente?
A paralisia facial após a cirurgia geralmente é transitória e rara, pois as fibras nervosas costumam se recuperar com o tempo.
A cirurgia é a única opção de tratamento para otosclerose?
Não, além da cirurgia, existem outras opções de tratamento, como o uso de próteses auditivas e tratamento medicamentoso com fluoreto de sódio, vitamina D, carbonato de cálcio e alendronato de sódio, que podem ser indicados dependendo do caso.
Quando é recomendado o uso de próteses auditivas?
O uso de próteses auditivas é recomendado quando a cirurgia não é viável ou quando não é indicada para o paciente. As próteses auditivas são uma opção eficaz para melhorar a audição em casos de otosclerose.
Quais os dois tipos de lesão da paralisia facial?
Os dois tipos de lesão da paralisia facial são periférica, relacionada ao 2º neurônio motor, e central, relacionada ao 1º neurônio motor.
O que caracteriza a paralisia facial periférica?
Na paralisia facial periférica, ocorre uma paralisia na hemiface ipsilateral, no mesmo lado do nervo facial acometido, e pode afetar toda a hemiface ou apenas o quadrante inferior.
O que caracteriza a paralisia facial central?
Na paralisia facial central, ocorre uma paralisia no quadrante maxilar inferior contralateral ao córtex cerebral acometido, ou seja, no lado oposto ao córtex cerebral afetado.
Quais as principais funções do nervo facial?
O nervo facial é responsável por fornecer inervação motora para a hemiface, controlando movimentos como franzir a testa, fechar os olhos, abrir a boca e rir. Também possui fibras parassimpáticas para a produção de lágrima e saliva, além de fibras gustativas e sensoriais.
Onde as fibras do nervo facial transitam?
As fibras do nervo facial transitam dentro do osso temporal, através do Aqueduto de Falópio, uma estrutura óssea densa com trajeto de aproximadamente 3,5 cm e 0,5 cm de diâmetro, começando no conduto auditivo interno e saindo no forame mastoideo.
Quais os segmentos do nervo facial?
O nervo facial é composto por segmentos intracranianos (meatal, labiríntico, timpânico e mastoideo) e segmento extracraniano.
Como é feita a avaliação do paciente com paralisia facial?
A avaliação inclui anamnese para determinar a duração do quadro, exame físico para verificar os movimentos da hemiface, reflexos cócleo-palpebral e córneo-palpebral, além de testes como a avaliação da lacrimejamento, reflexo estapédico e sensibilidade gustativa da língua.
O que o teste de Schirmer avalia na paralisia facial?
O teste de Schirmer avalia o lacrimejamento do paciente, e sua assimetria pode indicar o nível de lesão dentro do aqueduto de Falópio nas paralisias faciais periféricas.
Como é avaliado o reflexo estapédico?
O reflexo estapédico é avaliado por meio da impendanciometria, e seu resultado pode indicar o nível de lesão do nervo facial dentro do aqueduto de Falópio em paralisias faciais periféricas.
O que pode ser avaliado para determinar o nível de lesão em paralisias faciais periféricas?
No topodiagnóstico, é possível avaliar o lacrimejamento, o reflexo estapédico e a sensibilidade gustativa para determinar o nível de lesão do nervo facial dentro do aqueduto de Falópio em paralisias faciais periféricas.
Quais são as causas da paralisia facial periférica?
As causas da paralisia facial periférica podem ser idiopáticas (Paralisia de Bell), infecciosas (como otite média ou síndrome de Ramsey-Hunt), traumáticas (fraturas ou parto com uso de fórceps), tumores (glomus jugular, colesteatoma, neurinomas) e outras como a síndrome de Melkersson-Rosenthal.
O que caracteriza a paralisia de Bell?
A paralisia de Bell é uma forma idiopática de paralisia facial periférica, geralmente de início súbito, que afeta a hemiface ipsilateral, apresentando o Sinal de Bell, onde ao tentar fechar a pálpebra, o olho desvia para cima e para fora.
Qual o tratamento geral para a paralisia facial?
O tratamento geral para a paralisia facial inclui corticoesteroides para reduzir o edema inflamatório, cuidados locais para proteger o olho do paciente e, em casos mais graves ou sem melhora em algumas semanas, pode ser indicada a cirurgia de descompressão.
Quais os testes eletrofisiológicos usados para estimar o prognóstico da paralisia de Bell?
Hilger, ENoG e EMG são testes eletrofisiológicos usados para estimar o prognóstico da paralisia de Bell, avaliando o grau de dano neural distal à lesão do nervo facial e a degeneração Walleriana das fibras.
Quais os achados eletrofisiológicos avaliados nos testes para paralisia de Bell?
Os testes eletrofisiológicos avaliam a latência de condução, o limiar de excitabilidade e as amplitudes das respostas musculares para determinar a extensão do dano neural distal à lesão do nervo facial e a gravidade da degeneração Walleriana das fibras.
O que é neuropraxia na paralisia facial?
Neuropraxia é uma lesão nervosa em que os axônios permanecem íntegros, ocorrendo apenas um bloqueio fisiológico temporário, com o retorno da função nervosa normalmente em 2 a 4 semanas.
O que é axoniotmesis na paralisia facial?
Axoniotmesis é uma lesão nervosa que envolve degeneração Walleriana distal à lesão, com perda parcial dos axônios, mas com neurilema preservado, podendo resultar em sincinesias.
O que é neurotmesis na paralisia facial?
Neurotmesis é uma lesão nervosa que envolve interrupção completa dos axônios e do neurilema, levando a sequelas funcionais graves e raramente é observada na paralisia de Bell.
Qual o tratamento medicamentoso para a paralisia de Bell?
O tratamento medicamentoso para a paralisia de Bell inclui corticosteroides, como prednisona 1mg/kg, até 80mg por dia, por 20 dias, com redução gradual, para reduzir o edema inflamatório e melhorar a recuperação.
Qual o tratamento cirúrgico para a paralisia facial?
Em casos mais graves ou sem melhora após algumas semanas, pode ser indicada a cirurgia de descompressão do nervo facial para aliviar a pressão e favorecer a recuperação.
Quais são os tipos de acusia?
Condutiva (HC) e Sensorineural (HSN)
O que caracteriza a perda auditiva condutiva (HC)?
Bloqueia a condução da onda sonora da janela oval para fora do ouvido. Causas: cerume, otite média e sequelas, otoesclerose.
O que caracteriza a perda auditiva sensorineural (HSN)?
Lesão da janela oval para dentro do ouvido. Pode ser de origem coclear (sensorial) ou do nervo auditivo (neural). Cerca de 10% da população tem algum grau de perda sensorineural, sendo quase 90% em pessoas acima de 70 anos.
Quais são as causas congênitas da hipoacusia sensorineural (HSN)?
Genéticas (não sindrômicas e sindrômicas, como displasia de Mondini e Sind. De Down), Rubeola materna, Hipóxia perinatal e Citomegalovírus.
Quais são as causas tardias da hipoacusia sensorineural (HSN)?
Genéticas (hipoacusia sensorineural progressiva na adolescência) e adquiridas (presbiacusia, surdez súbita, trauma acústico, otites médias, otoesclerose coclear, doença de Ménière, ototoxicidade, neurinoma do acústico).
O que é presbiacusia?
É a perda auditiva relacionada ao envelhecimento, que ocorre de forma progressiva nas altas frequências (agudos) após os 40 anos. Pode causar dificuldade de discriminação do som em ambientes ruidosos.
O que é PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruídos)?
É a perda auditiva causada pela exposição a sons intensos, como tiro, motores, foguetes e música alta. Pode resultar em tinnitus (zumbido contínuo) e hipoacusia sensorineural em altas frequências (agudos).
O que é surdez súbita?
É a hipoacusia sensorineural súbita com perda auditiva maior que 30dB. Geralmente, é idiopática, mas pode estar relacionada a fatores circulatórios, autoimunes, virais, traumáticos, metabólicos e neoplásicos.
Quais são os sintomas da surdez súbita?
Hipoacusia unilateral, tinnitus (zumbido), vertigem e cefaleia.
Como é realizado o diagnóstico de distúrbios do equilíbrio?
O diagnóstico é realizado por meio de anamnese (descrição dos sintomas), exame clínico (coordenação cerebelar, reflexos tendinosos profundos, avaliação dos pares cranianos e mais), além de exames complementares como eletronistagmografia, videonistagmoscopia e posturografia dinâmica.
O que é o reflexo vestibulo-ocular?
É o reflexo que faz com que os olhos se movam para o lado oposto à direção da cabeça, permitindo que o indivíduo mantenha a fixação visual em uma imagem enquanto move a cabeça.
O que são provas de provocação em distúrbios do equilíbrio?
São testes utilizados para desencadear os sintomas de vertigem em pacientes com distúrbios vestibulares, como a prova calórica (estimulação do canal semicircular com água ou ar em diferentes temperaturas) e o teste de Dix-Hallpike (manobra para avaliar a Vertigem Posicional Paroxística Benigna).
O que são os exames de eletronistagmografia (ENG) e videonistagmoscopia (VNC)?
São exames eletrofisiológicos que avaliam os reflexos vestibulo-oculares para detectar alterações de função no sistema vestibular.
O que é posturografia dinâmica?
É um teste que avalia os reflexos vestibuloespinhais para auxiliar no diagnóstico de distúrbios do equilíbrio.
O que é a Labirintite?
Labirintite não é um termo adequado, pois existem mais de 50 tipos de labirintopatias, sendo a labirintite aguda apenas uma delas.
Quais são os tipos comuns de Labirintopatias?
Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), Doença de Ménière, Neuronite Vestibular, cinetose, Síndromes cervicais, Síndrome multissensorial do idoso e enxaqueca vestibular são alguns exemplos.
O que é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)?
É uma vertigem fugaz (minutos) que ocorre em resposta a movimentos da cabeça, podendo apresentar náuseas, vômitos e nistagmo, mas sem sintomas auditivos associados. É causada pelo deslocamento de otólitos utriculares para o canal semicircular posterior.
Como é feito o diagnóstico da VPPB?
O diagnóstico é realizado com a anamnese, questionando qual lado é pior quando o paciente vira a cabeça, normalmente relacionado ao lado com cupulolitiase. A Manobra de Dix-Hallpike também é utilizada para confirmar o diagnóstico.
Qual o tratamento para a VPPB?
O quadro é autolimitado, com duração de algumas semanas. O tratamento pode incluir o uso de depressores vestibulares, como a cinarizina (25 mg) ou flunarizina (10 mg), por até 2 meses e meio. A Manobra de Epley pode ser realizada com 90% de sucesso na resolução dos sintomas.
O que é a Neurite Vestibular?
A Neurite Vestibular, também conhecida como Labirintite Aguda, é caracterizada por vertigem súbita e intensa (horas), geralmente acompanhada de nistagmo. Não apresenta sintomas audiológicos e é causada por uma inflamação do nervo ou núcleo vestibular, muitas vezes relacionada a uma infecção viral prévia.
Quais são os princípios gerais de tratamento das Labirintopatias?
Não há medicação para restaurar a função normal do labirinto, mas é possível buscar a simetria de resposta dos dois lados. O tratamento envolve equilibrar os estímulos de ambos os labirintos e utilizar depressores vestibulares, como a cinarizina (25 mg) ou flunarizina (10 mg), por até 2 meses e meio na fase aguda. Exercícios de recuperação labiríntica podem acelerar a compensação cerebelar central.
O que é a Doença de Ménière?
A Doença de Ménière é uma labirintopatia caracterizada pela tríade sintomática: hipoacusia flutuante, vertigem recorrente (horas ou dias) e zumbido (tinnitus). Pode haver também a sensação de pressão no ouvido. Afeta predominantemente indivíduos brancos, com uma prevalência de 1 em 1000 na população.
Quais são as etiologias da Doença de Ménière?
A Doença de Ménière pode ser causada por fatores anatômicos (redução de pneumatização do mastoide e hipoplasia do aqueduto vestibular), fatores genéticos (7.7% hereditário), fatores imunológicos (deposição de imunocomplexos no saco endolinfático), fatores virais e fatores metabólicos.
Como é feito o diagnóstico da Doença de Ménière?
O diagnóstico é baseado na anamnese, audiometria, eletrococleografia, eletronistagmografia e TC de ouvido. O quadro clínico inclui hipoacusia, vertigem e zumbido.