Oclusão Arterial Aguda Flashcards
Qual a primeira alteração na isquemia de membros?
Sensibilidade
Qual a aplicação da classificação de Rutherford?
Viabilidade do membro
Classificação de Rutherford
Rutherford I – Membro mais frio, mais pálido, paciente pode referir dor, mas sem alteração sensitiva e motora. Os parâmetros clínicos da isquemia estão presentes, como ausência de pulso. Membro Viável.
o Rutherford IIA – Apresenta redução de sensibilidade, mas com motricidade preservada. Membro Viável.
o Rutherford IIB – Apresenta redução na sensibilidade e motricidade. Ameaça Iminente
o Rutherford III – Anestesia e Paralisia Membro Inviável
Avaliação Doppler de acordo com a classificação RTH
RTH 1: Arterial e Venoso presentes
RTH 2A: Arterial ausente / Venoso presente
RTH 2B: Arterial ausente / Venoso presente
RTH 3: Arterial e Venoso ausentes
Etiologia da OAA emboligênica
o Fibrilação atrial – mais comum
o Flutter
o Endocardite
o IAM prévio – hipocinesia
o Aneurisma ventricular
o Aneurisma de aorta ou periférico
Local de impactação de embolos por FA
70% vão pra membros inferiores: femoral, a poplítea, a ilíaca e a aorta.
35 a 50% Bifurcação aorto-ilíaca, artéria poplítea
20% atingem circulação cerebral
10% a visceral
Clínica de OAA
Dor na região acometida de início recente com piora progressiva
História prévia de acometimento ou procedimento cardíaco ou arterial
Sinais angiográficos de embolia vascular
Cálice invertido
Sem circulação colateral
Local: bifurcações
Sinais angiográficos de trombose vascular
Ponta lápis
Com circulação colateral
Local: óstio
O que é oclusão arterial aguda estática x dinâmica?
Estática: flap de íntima da aorta obstrui os ramos (restituir o fluxo)
Dinâmica: obstrução do lúmen verdadeiro pelo lúmen falso/dissecção (stent ou bypass) - melhora a clínica mesmo sem pulso
Conduta na OAA
1º Heparinização sistêmica plena 5000 UI EV
2º Cirurgia – Embolectomia com cateter de fogarty
Técnica de embolectomia
- Heparinização sistêmica
- Acesso a artéria ocluída
- Realizar arteriotomia – Transversa
- Passar o cateter de fogarty retrogradamente e anterogradamente
- Realizar heparinização local – devido ao dano causado pelo fogarty
- Fechamento primário da arteriotomia
O que é esperado de refluxo durante embolectomia?
Saída de trombos frescos proximal e distal
Proximal: fluxo em jato
Distal: refluxo bom
Qual a principal complicação relacionada a revascularização?
Síndrome compartimental: reperfusão > edema + expansão muscular
Mecanismo da síndrome compartimental após revascularização
Pressão arterial pós-capilar supera a pré-capilar
Aumento da pressão no compartimento diminui o gradiente de pressão arteriovenosa