Acessos vasculares Flashcards
Indicações de cateter de curto prazo
Politrauma, cirurgias de grande porte, UTIs e temporário para hemodiálise .
Indicações de cateter de longo prazo
Quimioterapia, hemodiálise e transplante de medula óssea.
Indicações de cateter semi-implantáveis
nutrição parenteral
tratamento de leucemias agudas e outras doenças hematológicas
transplante de medula óssea
transplantes
hemodiálise crônica
administração de antibióticos
suporte a pacientes graves
Indicações de cateteres implantáveis
quimioterapia ambulatorial
tratamento do mieloma múltiplo e linfomas administração de drogas
nutrição parenteral em crianças
Melhor local de implantação dos cateteres totalmente implantáveis
Adulto: infraclavicular ou peitoral medial
Crianças: região lateral do tórax, no espaço natural delimitado pela borda lateral do músculo peitoral maior, pela borda anterior do músculo grande dorsal e pela fossa axilar
Uso de cateter de Hickmann
NPP
Semi-implantável longo
Uso de cateter permcaath
Transplante de medula
HD
Semi inplantável
Uso de cateter portocath
QT
Implantável
Contraindicações de cateter portocath
Medicações várias vezes ao dia
Indicação de PICC
Falência de acesso periférico
ATB
Principais veias usadas na PICC
Cefálica e Basílica
Contraindicação de PICC
DRC ou IRA (risco de trombose e impossilitar FAV
Conduta em trombose na presença de cateter
Se o cateter funcionar, manter
Anticoagulação com HEPARINA
Conduta em suspeita de infecção de cateter de longa permanência
Coleta de hemocultura pareada do cateter e periférica:
Crescimento do mesmo germe nas duas culturas
+
Crescimento mais rápido no cateter do que na hemocultura periférica
Manter cateter e tratar
Tempo máximo para trocar CVC
Não existe
Quando retirar cateter de longa permanência com infecção?
Choque séptico
S. aureus
Fungos
Germe multi R
Recorrência de infecção pelo mesmo germ (biofilme)
Tunelite
Como avaliar qualidade do acesso para diálise?
URR: ureia reduction ratio
- Ureia antes – ureia apos dialise X 100%/ Ureia antes
- Mínimo média 65%
Kt/V - medida de fluxo
- Volume sangue que passa pelo dialisador/ • Volume de água no corpo do paciente
- Ideal: acima de 12
O que é outflow na diálise?
A máquina de diálise puxa sangue do paciente
O que é inflow na diálise?
A máquina puxa de novo o sangue que acabou de devolver para o paciente quando o cateter tem baixo fluxo
§ Dialisa duas vezes o “mesmo sangue”
§ Ureia do paciente continua alta
Causas de inflow
Duas vias são próximas
Como funciona a diálise peritoneal?
Infusão de solução de diálise na cavidade peritoneal através de cateter de tenckhoff > trocas a noite > aspiração do liquido
Clínica de síndrome da veia cava superior por tromboses por uso de cateter
Insidiosa
Circulação colateral
- Proeminência da ázigos (paralela a aorta)
Consequência da síndrome da veia cava superior nos próximos acessos
Falência de acesso cervical e em MMSS
Tratamento da síndrome da veia cava superior
Angioplastia da cava superior com stent
Derivação jugulo atrial (melhora sintomas
mas não resolve via de acesso)
Mecanismo da FAV
Anastomose entre uma artéria e uma veia > sangue vai preferencialmente pela veia por se tratar de um território de baixa resistência > aumento do fluxo na veia promove dilatação e arterialização da parede
Manobra pra testar a dominância da artéria ulnar?
Allen
Vasos mais usados na confecção de FAV
Artéria: principalmente radial (se não for dominante no arco palmar)
Veia: veia superficial 5 a o 6mm da superfície, diâmetro mínimo de 25 mm em toda extensão, sem trombos e sem flebite
Extensão ideal entre vias aferente e eferente da FAV
8 - 10 cm
Técnica da FAV
Anastomose término-lateral
Funcionamento da FAV
Punciona em dois pontos a veia:
- Aferente: proximal
- Eferente: distal
Causa de trombose precoce de FAV
Falha técnica na anastomose ou escolha ruim da veia
Causa de trombose tardia de FAV
Estenose central ou instabilidade hemodinâmica ou compressão direta da fistula
Sinal de parada de funcionamento da FAV
Parada do frêmito
Conduta em trombose/estenose de FAV
Flebografia + correção de urgencia
Angioplastia da fístula
Angioplastia de cava
Stent?
Tratamento de aneurisma de FAV
Se infecção ou rompimento = ligadura da fístula + explante da veia
Confecção de nova FAV no outro braço
Alternativas se não há veia apta nos membros
superiores
FAV com prótese (geralmente arterial braquial e veia axilar)
Acompanhamento após confecção da FAV
USG - avaliar fluxo
Aproximadamente 8 semanas para o uso
Sinais de trombose de FAV
Edema
Dor
Congestao venosa
Sinais de estenose de FAV
Fremito alterado ou novo
Pulso resistente
Colapso da veia
Cianose
FAV preferencial em pacientes diabéticos
Braquiocefalica - radiocefalica tem altos indices de falha
Tratamento da síndrome do roubo arterial
Sintomas leves (cianose, dor ao exercício, ausência de pulso): observação
Sintomas graves (dor em repouso, ulcera, necrose): cirurgia
Conduta na suspeita de trombose de FAV
Venografia + trombectomia +/- angioplastia
Principal causa de trombose de FAV
Estase venosa (estanose/obstrução da via de saída)
Critérios do vaso para FAV
Diâmetro mínimo de 25mm
Paredes finas
Sem sinais de flebites
Mais distal