Oclusão Arteiral Aguda Flashcards
A oclusão arterial aguda deve ser sempre lembrada como um diagnóstico diferencial da crônica.
Na maioria das vezes, não dá dúvida, mas quando existe dúvida, fazemos ______ para ajudar na diferenciação, porque o tratamento das duas é bem diferente
A oclusão arterial aguda deve ser sempre lembrada como um diagnóstico diferencial da crônica.
Na maioria das vezes, não dá dúvida, mas quando existe dúvida, fazemos arteriografia para ajudar na diferenciação, porque o tratamento das duas é bem diferente
Uma das principais causas de oclusão aguda é a _____________, e, nesses casos, deve ser feita a _________ o mais rápido possível (diferente da crônica, na qual a principal causa é a placa de ateroma e o tratamento é diferente).
Nas oclusões agudas menores, o tratamento pode ser a colocação do stent, que é basicamente uma malha de aço que se abre dentro do vaso e permite o retorno da circulação sanguínea (da mesma forma que se faz nas coronárias).
Uma das principais causas de oclusão aguda é a embolia arterial, e, nesses casos, deve ser feita a embolectomia o mais rápido possível (diferente da crônica, na qual a principal causa é a placa de ateroma e o tratamento é diferente).
Nas oclusões agudas menores, o tratamento pode ser a colocação do stent, que é basicamente uma malha de aço que se abre dentro do vaso e permite o retorno da circulação sanguínea (da mesma forma que se faz nas coronárias).
Uma das principais causas de oclusão aguda é a embolia arterial, e, nesses casos, deve ser feita a embolectomia o mais rápido possível (diferente da crônica, na qual a principal causa é a placa de ateroma e o tratamento é diferente).
Nas oclusões agudas menores, o tratamento pode ser a_____________, que é basicamente uma malha de aço que se abre dentro do vaso e permite o retorno da circulação sanguínea (da mesma forma que se faz nas coronárias).
Uma das principais causas de oclusão aguda é a embolia arterial, e, nesses casos, deve ser feita a embolectomia o mais rápido possível (diferente da crônica, na qual a principal causa é a placa de ateroma e o tratamento é diferente).
Nas oclusões agudas menores, o tratamento pode ser a colocação do stent, que é basicamente uma malha de aço que se abre dentro do vaso e permite o retorno da circulação sanguínea (da mesma forma que se faz nas coronárias).
Cianose e palidez
Um sinal muito importante a ser observado na vigência da oclusão aguda é a cianose.
Se for cianose não fixa (que ao pressionar com o dedo desaparece temporariamente) indica que ainda há viabilidade do tecido.
Por outro lado, a cianose fixa indica morte tecidual, e esse tecido irá evoluir para mumificação.
Além da cianose, pode aparecer a palidez, que indica que o vaso foi completamente ocluído e que não há nenhuma irrigação no território dele, portanto, se não intervir, o tecido morre.
Livedo Reticular e flictenas
Por último, pode aparecer ainda o livedo reticular, e os flictenas – esses indicam que até a pele já morreu, portanto, nenhuma estrutura mais é viável.
Dependendo do tempo de surgimento desses sinais, não é mais possível revascularizar e o paciente perde o membro, até porque, quanto mais tempo existe de evolução de um trombo, maior a chance de ele aumentar de tamanho, e até mesmo embolizar e atingir novos territórios.
O livedo reticular é um achado cutâneo, caracterizado pelo surgimento de “linhas” avermelhadas ou azuladas na pele, de contornos irregulares que seguem com exatidão a disposição das veias. Esta alteração pode apresentar-se somente como algumas “linhas” ou como muitas, originando uma “rede de linhas” interligadas.
Esta alteração surge em consequência do fechamento das microartérias terminais localizados na pele, causado tanto pelo frio quanto por afecções orgânicas, levando à interrupção do fluxo de sangue e, consequentemente, de oxigênio para os tecidos locais. Como resposta, as microartérias distendem-se e ficam abertas, não recolhendo o sangue que deveriam recolher, deixando-o irrigando e oxigenando os tecidos. É este acúmulo sanguíneo que confere a cor vermelha ou azul à condição em questão.
Flictena é uma elevação revestida por epitélio contendo líquido e com mais de 1 cm. É sinônimo de bolha.
melhor momento de intervir
Além disso, como o processo é agudo, pode não existir nenhuma circulação colateral, tornando o quadro mais grave. Portanto, o melhor momento de intervir é no princípio do quadro, onde na maioria das vezes só o tratamento clínico com heparinização resolve.
Se o quadro evoluir, opta-se pela amputação, que quando bem indicada, salva a vida do paciente.
Disória muscular
Uma complicação muito frequente da oclusão arterial aguda é a disória muscular.
O que ocorre é que o músculo fica muito tempo sem suprimento sanguíneo, deixa extravasar líquido para o interstício, e acaba gerando como consequência a síndrome compartimental – é formado um edema pelo extravasamento, porém a fáscia muscular não deixa o edema expandir, e ele começa a comprimir toda a estrutura muscular.
Nesses casos, tem que ser feita a fasciotomia para deixar que o edema expanda.
Além das consequências locais da síndrome compartimental, o músculo pode também sofrer rabdomiólise, e com isso gerar insuficiência renal, portanto, é um quadro bem grave.
DD de OAA com síndrome compartimental
Um diagnóstico diferencial da oclusão arterial aguda, quando há presença de síndrome compartimental, é a chamada síndrome da pedrada, em que há rompimento da musculatura da panturrilha por exercício físico intenso, e forma-se edema por coleção sanguínea.
O tratamento é o mesmo, que é a fasciotomia, porém, o que não pode ser feito aqui, ao contrário da oclusão arterial, é a revascularização, porque vai sangrar mais e piorar o edema. Por isso é importante fazer o diagnóstico diferencial entre elas.
principais causas de oclusão arterial
As principais causas de oclusão arterial aguda são a embolia e a trombose arterial (serão as abordadas na aula), o trauma e a dissecção arterial (abordada na aula de aneurisma).
A gravidade da oclusão varia de acordo com
Causa
Local de oclusão
Território que perdeu irrigação
Presença ou não de circulação colateral
Principalmente, com o tempo de isquemia (quanto mais rápido intervir, melhor).
EA: causas cardíacas
A principal causa é a fibrilação atrial
Também pode ser gerada pelo IAM (coração diminui a contração em uma área favorecendo a parada de circulação e formação de coágulo)
Cardiomiopatia
Aneurisma de VE
Doença valvar (reumática ou protética)
Endocardite bacteriana
MIXOMA ATRIAL
EA: causas extra-caríacas
Aneurismas
Doenças ateromatosas
Próteses vasculares
Iatrogênica (por exemplo na colocação de um cateter)
Embolia paradoxal (condição rara em que o paciente tem uma trombose venosa que emboliza, vai para o coração direito, e através de uma CIA ou CIV, esse êmbolo passa para o coração esquerdo, sai na circulação do VE e se torna um êmbolo arterial).
ÊMBOLO BALÍSTICO
EA: principal local de acometimento
O principal local de acometimento de uma embolia arterial é bifurcação de artéria, sendo a mais acometida a artéria femoral.
Ela é também a mais fácil de ser diagnosticada e tratada com o cateter de Fogarty (que é o mais usado para embolectomia arterial).
EA: Fpat e conduta
Ao ocorrer a embolia, ou seja, quando o êmbolo se fixa, há um espasmo da artéria acometida e das colaterais para evitar o trombo secundário e piorar o quadro; e ao passar o tempo evolui com resposta inflamatória intensa.
(A lesão endotelial ocorre entre 5 e 10h)
Se passar de 10h, em geral, não tem como mais intervir com embolectomia, e há risco de amputação.
A embolia arterial é uma urgência, a conduta correta é fazer 1 mL de heparina e encaminhar o mais rápido possível ao hospital para realização da embolectomia.
TA: diferença da EA
Não é um processo agudo como a embolia, e sim uma doença crônica agudizada.
Por isso, difere da embolia principalmente por já existir circulação colateral, tornando o quadro menos grave.
Pulsos arteriais no membro contralateral: Geralmente presente(EA); Geralmente ausentes (TA)