Nutrição em UTI Flashcards

1
Q

Quanto tempo dura nossa reserva de glicogênio?

A

12 a 24 horas

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2
Q

O que é gliconeogênese?

A

Produção de glicogênio de fontes não-calóricas (como proteínas e lipídios)

Organismo prefere: proteólise

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3
Q

Porque paciente crítico desnutrido pode ter hipertrigliceridemia?

A

Porque o triglicérides é um metabólito da lipólise que quando acontece em excesso pode acumular-se;

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4
Q

Quais são as fases nutricionais no paciente crítico?

A

Fase EBB: fase de instabilidade, devendo manter dieta zero

Fase FLOW: após 48-72hrs de estabilização, fase de iniciar terapia nutricional.

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5
Q

O que são as fases:
EBB e FLOW?

A

Fase EBB: fase de instabilidade, devendo manter dieta zero

Fase FLOW: após 48-72hrs de estabilização, fase de iniciar terapia nutricional.

IDADE | INTERVALO ENTRE AVALIAÇÕES |

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6
Q

Qual escore mais utilizado para avaliar risco nutricional e quais valores de corte?

A

NRS 2002

< 3: sem risco
≥ 3: com risco

OBS:
A ESBEN adiciona que ≥5 tem MUITO ALTO RISCO!

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7
Q

Valores de corte para risco nutricional de acordo com NRS 2002?

A

NRS 2002

< 3: sem risco
≥ 3: com risco

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8
Q

Exame padrão ouro para avaliar meta calórica do doente?

A

Calorimetria indireta.

Se indisponível, podemos usar a fórmula de Harris-Benedict

Ou…
VET Pleno (25 a 30 kcal/kg)

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9
Q

Como calcula-se o VET pleno de um doente?

A

25 a 30 kcal/kg/dia

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10
Q

Exame padrão ouro para avaliar meta proteica do doente?

A

Cálculo do balanço nitrogenado!

Na prática: 1.2 a 2 g/kg/dia

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11
Q

Como deve ser a dieta no cirrótico?

A

Hipercalórica
Hiperproteica

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12
Q

Contraindicações a início de terapia nutricional? (3)

A

1 - Instabilidade hemodinâmica (má-perfusão)

2 - DHE graves

3 - Hiperglicemia grave (alvo 140 a 180)

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13
Q

Preciso esperar retorno de RHA para iniciar dieta?

A

Não.

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14
Q

Como nutrir paciente a partir da calorimetria indireta?

A

Iniciar 50% - 70% do GE aferido

No 4º dia progredir para 100%

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15
Q

Como nutrir o paciente a partir do VET pleno?

A

Iniciar a 15-20 kcal/dia
e
no
4º dia progredir para 100%

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16
Q

Regra prática do 1/3 para nutrir paciente com base no VET pleno.

A

1/3 - no primeiro dia

2/3 - no segundo dia

3/3 - no terceiro dia

17
Q

Quais indicações de sonda pós-pilórica? (5)

A
  1. TCE com HIC
  2. VM com sedação profunda, BNM ou pronação
  3. Contraindicação a elevar cabeceira
  4. Gastroparesia acentuada
  5. Pancreatite aguda grave
18
Q

Quais os três tipos de dieta enteral?

A
  1. Polimérica (proteínas inteiras) - mais gorduras, menos triglicérides de cadeia médica (TCM)
  2. Oligomérica: proteinas pacialmente hidrolisadas
  3. Semi-elementar/Elementar: tudo digeridinho e portanto menos gorduras e mais TCM
19
Q

Dieta enteral pode ser feita em bolus? Deve ser feita o dia todo?

A

Sim.

Não deve, ideal de 18 a 22hrs e descanso;

20
Q

Medicação de escolha para tratar gastroparesia após dieta enteral?

A

ERITROMICINA !!!

(metoclopramida é segunda opção)

21
Q

Qual dieta enteral tem mais TCM e qual tem menos??

A

Mais TCM: elementar

Menos TCM: polimérica

22
Q

Contraindicações a dieta enteral (5)?

A
  1. TGI não funcionante ou intolerante grave
  2. Oclusão (ou sub) intestinal
  3. Íleo paralítico prolongado
  4. HDA grave
  5. Fístulas gastrointestinais de alto débito
23
Q

O que é NPT e NPS?

A

Nutrição Parenteral Total.

Nutrição Parenteral Suplementar.

24
Q

Quando iniciar NPT e quando iniciar NPS?

A

NPT: se impossibilidade de usar o TGI por mais de sete dias (ou, se alto risco, assim que estável)

NPS: paciente que não atinge >60% do VET após 7 a 10 dias

25
Q

Posso fazer NPS em veia periférica?

A

Sim!
Curto período!

26
Q

Posso fazer NPT em veia periférica?

A

Não!
Sempre em veia profunda (central)

Obrigatório:
- Via exclusiva!

Preferencial:
- Catéter monolúmen

27
Q

Posso usar PICC para NPT?

A

Sim, idealmente por até 30 dias!

Se mais de 30 dias de NPT, preferir catéteres tunelizados

28
Q

Qual a composição da dieta parenteral? (3)

A
  1. Dextrose
  2. Aminoácidos
  3. Lipídios (evitar as composições com óleo de soja apenas)
29
Q

Epônimo da síndrome de realimentação?

A

Síndrome de Stalingrado.

30
Q

Fisiopatologia da síndrome de realimentação?

A

> Com pouca insulina no paciente desnutrido, íons do IC saem da célula e são eliminados pelo RIM (ou seja: pool corporal diminui)

> Quando o paciente alimenta, aumenta a insulina e o pouco pool de íons IC é jogado pra dentro da célula, deixando níveis séricos baixíssimos

> Hipofosfatemia + Hipocalemia + Hipomagnesemia

31
Q

Quais íons caem na síndrome de realimentação? Algum sobe?

A

Fósforo
Potássio
Magnésio

(íons do IC)

32
Q

Como tratar Sd. de realimentação?

A

Prevenir é melhor: início gradual

Depois é tratar DHE e interromper progressão da dieta

Importante: fornecer TIAMINA para evitar Wernicke!

33
Q

Qual vitamina devo fornecer para o paciente desnutrido?

A

Vitamina B1 (Tiamina) para evitar Wernicke.

34
Q

Quais são as vitaminas B1, B6 e B12?

A

B1: tiamina

B6: piridoxina

B12: cobalamina

35
Q

Manejo do Quilotórax e da Ascite Quilosa na nutrição entereal?

A

> A gordura não é absorvida diretamente por enterócitos mas por quilomícrons - vv. linfáticos

> Exceto o TCM (trig. cadeia média) que é absorvido diretamente por enterócitos

> Portanto: usar dietas RICAS EM TCM e POBRES EM GORDUNA

> Qual dieta: ELEMENTAR !

36
Q

O que fazer em caso de hipertrigliceridemia na nutrição enteral / NPT?

A

Mais relacionada com NPT!

≤ 400: nada a fazer
≥ 1000: suspender

Entre isso: reduzir!

37
Q

Dieta cetogenica é capaz de tratar qual doença?

A

Epilepsia independente do tipo de crise!

38
Q

Quais doenças se beneficiam de Dieta Cetogenica? (5)

A
  • Epilepsias!
    > Síndrome de Doose (epilepsia mioclonica asiática)
    > Síndrome de Dravet (epilepsia mioclonica grave da infância)
  • Deficiência do transportador de glicose tipo 1 (GLUT1)
  • Esclerose tuberosa
39
Q

Doença que contraindica dieta cetogenica?

A

Deficiência Primária de Carnitina (doença genética marcada por hipoglicemia hipocetogenica)

TTO: Carboidratos!